Perturbador. Capturando um clima apreensivo, de início sem motivos, vai te corroendo de angústia ao longo da trama em que você vai descobrindo quais as intenções dos dois jovens e como vai se desenrolar o resto do filme. Atuações impecáveis, até do Georgie, o qual eu não tinha botado muita fé. Naomi Watts, motivo de eu ter assistido o filme, simplesmente impecável e fiel, simplesmente Naomi. As cores que remetem ao filme Laranja Mecânica e a reconstrução do cenário original do filme de 98 merecem aplausos, a falta de contrastes torna-o bucolicamente belo. Os codinomes utilizados pelos psicopatas e a indiscutível proposta do diretor de manter um contato direto com o espectador através da conversação descarada do personagem Paul para com a platéia fortificaram ainda mais o clima doentio e sádico do filme, tornando o espectador um cúmplice, que nada fará e apenas contemplará essa obra de tortura psicológica. Reparáveis cenas sem cortes tornam o filme mais envolvente, e as posições de câmera que não focalizam na ação ou personagem instigam o espectador tão envolvido a descobrir o que está acontecendo no cenário em volta a partir de poucas pistas mostradas no enquadramento. Um final contraditório à tradição Hollywoodiana, pegando você com um choque de injustiça, fecha o filme com chave de ouro. E se desse pra resumir o filme todo numa única cena, seria o close final, tão perturbador, aterrorizador e sádicamente belo em um só segundo, o qual será o começo de toda uma nova trama. Um ciclo sem fim de diversão particular para a dupla Tom e Jerry.
Filme delicado, divertido e bonito. Me conquistou na fotografia, nas atuações e nas cenas de nudez que não apelam pro erótico sexual, mas pro artístico. Me identifiquei com as características do desenhista, personagem principal, e sua procura do belo em todo e qualquer detalhe, tendo até a capacidade de "pausa-lo", conquistando um sensitivo mais aguçado e um olhar mais detalhista. Mas é previsível e conta de um jeito inglês as já manjadas historinhas românticas Hollywoodianas...Vale a pena, é interessantíssimo e de uma direção fotográfica aceitável, mas não é novidade.
Assisti ao filme sem nenhuma expectativa positiva devido à péssima sinopse citada aqui no Filmow. Sinceramente até achei que ia ser algo como "The Time Machine"...Mas com o passar do filme, surpreendentemente à cada segundo e evolução dessas três perspectivas em busca de uma (mesma) "salvação" fui sendo envolvida de uma tal inexplicável e sutil forma, que me entreguei mesmo e derrubei as mais merecidas lágrimas. Mas não é uma história triste, ao contrário, narra de um jeito sublime a procura de um auxílio para um assunto muito temido e desprovido de sentimentos programados que é a morte. As referências Gnosticas que reparei logo de início prenderam ainda mais minha atenção, pois em nenhum filme que vi até agora um diretor se aventurou a explorar esse assunto, tirando de lado o objetivo comercial de qualquer filme para algo mais espiritualmente envolvente e de resultados particulares. E ao final uma questão curiosa, pois não vi a ficha técnica de princípio, e para toda essa indagação a respeito de quem seria o diretor talentoso e de uma sensibilidade tão bela, me aparece como resposta nos créditos finais o nome Aranofsky, e eu digo "claro, sem dúvida!".
Simplesmente uma obra, não falarei de arte, porque essa película transcende do tocável, do compreensível, previsível e ordinário. Agora, depois de uma hora que terminei de assistir, fico ainda sem palavras para descrevê-lo. Acreditei, pela prepotência natural do ser humano, numa outra história com outro fim desde o começo. E graças à genialidade de Iñárritu minhas previsões estavam erradas. É simplesmente sensível, assim como é o destino ou a vida, como queiram chamar. Um filme imprevisível tratando de um assunto imprevisível.
O que dizer de concreto sobre esse filme que é caótico do começo ao fim? Não sei se foi intenção do diretor inserir tantas dúvidas ao longo do filme, mas as questões inexplicáveis são os temperos desse filme que tinha tudo para ser ruim, só que não é. Explora o condicionamento psicológico num ambiente pós-apocaliptico, onde tirando todos os clichês hollywoodianos insere um tormento psíquico que nos atinge a cada segundo(lembrou Ensaio Sobre a Cegueira até) tornando o ambiente claustrofóbico meio onírico, com comportamento humano surreal diante de tanta catástrofe...a qual não é mostrada por completo, sem justificativa e sem desfecho, e é aí que ganhou mais um ponto, pois poucos filmes se concentraram tanto na sobrevivência e a degradação mental de pessoas em meio ao Apocalipce. Um filme que não precisou mostrar a cidade, zumbis ou possuídos, outros grupos de aliados ou inimigos e uma quarentena de sobrevivência para ser bom...é simplesmente cru, brutal e sem explicação, coisa que mais falta nos filmes sobre apocalipce(assunto tão na moda).
Achei que não houvesse mais capacidade criativa para desenvolver habilmente um filme tão magestosamente sublime e impecavelmente sensitivo. Sentimento inefável para quem termina o filme, mente trabalhando incansavelmente à procura de uma resposta do porquê do vazio, silêncio, escuridão que sobra enquanto passam os créditos, e vem as indagações, pensamentos e promessas . Inexplicavelmente lindo.
Pior filme que vi em tempos, me senti mal por ter deixado meu globo ocular exposto a tanto clichê romântico, sensacionalismo americano e cabaré cinematográfico de quinta.
Ter a sorte de ver o engraçadíssimo Steve Carrel, o charmoso Gosling, a encantadora Emma Stone e claro, a talentosa Juliane Moore em um filme só, tinha que ser claro em uma historia linda, cheia de reviravoltas e surpresas e alegrias e conselhos, num filme longo para o normal de comédias românticas, mas que vale a pena assistir cada minuto sem perder um detalhe de toda essa trama que te desperta prum mundo que compartilhamos a cada dia, mostrando que na selvageria e mistério que é o mundo do amor, o que importa não são apenas detalhes superficiais, e que cair em paixão não tem um momento muito certo pra acontecer. Adorei, lindo lindo!
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraNaomi Watts e Evan McGregor juntos(e separados) nunca desapontam, e ainda por cima esse tema? Vai ser estonteante!
Violência Gratuita
3.4 1,3KPerturbador. Capturando um clima apreensivo, de início sem motivos, vai te corroendo de angústia ao longo da trama em que você vai descobrindo quais as intenções dos dois jovens e como vai se desenrolar o resto do filme. Atuações impecáveis, até do Georgie, o qual eu não tinha botado muita fé. Naomi Watts, motivo de eu ter assistido o filme, simplesmente impecável e fiel, simplesmente Naomi. As cores que remetem ao filme Laranja Mecânica e a reconstrução do cenário original do filme de 98 merecem aplausos, a falta de contrastes torna-o bucolicamente belo. Os codinomes utilizados pelos psicopatas e a indiscutível proposta do diretor de manter um contato direto com o espectador através da conversação descarada do personagem Paul para com a platéia fortificaram ainda mais o clima doentio e sádico do filme, tornando o espectador um cúmplice, que nada fará e apenas contemplará essa obra de tortura psicológica. Reparáveis cenas sem cortes tornam o filme mais envolvente, e as posições de câmera que não focalizam na ação ou personagem instigam o espectador tão envolvido a descobrir o que está acontecendo no cenário em volta a partir de poucas pistas mostradas no enquadramento. Um final contraditório à tradição Hollywoodiana, pegando você com um choque de injustiça, fecha o filme com chave de ouro. E se desse pra resumir o filme todo numa única cena, seria o close final, tão perturbador, aterrorizador e sádicamente belo em um só segundo, o qual será o começo de toda uma nova trama. Um ciclo sem fim de diversão particular para a dupla Tom e Jerry.
Cashback, Bem-vindo ao Turno da Noite
3.7 522Filme delicado, divertido e bonito. Me conquistou na fotografia, nas atuações e nas cenas de nudez que não apelam pro erótico sexual, mas pro artístico. Me identifiquei com as características do desenhista, personagem principal, e sua procura do belo em todo e qualquer detalhe, tendo até a capacidade de "pausa-lo", conquistando um sensitivo mais aguçado e um olhar mais detalhista. Mas é previsível e conta de um jeito inglês as já manjadas historinhas românticas Hollywoodianas...Vale a pena, é interessantíssimo e de uma direção fotográfica aceitável, mas não é novidade.
Fonte da Vida
3.7 779 Assista AgoraAssisti ao filme sem nenhuma expectativa positiva devido à péssima sinopse citada aqui no Filmow. Sinceramente até achei que ia ser algo como "The Time Machine"...Mas com o passar do filme, surpreendentemente à cada segundo e evolução dessas três perspectivas em busca de uma (mesma) "salvação" fui sendo envolvida de uma tal inexplicável e sutil forma, que me entreguei mesmo e derrubei as mais merecidas lágrimas. Mas não é uma história triste, ao contrário, narra de um jeito sublime a procura de um auxílio para um assunto muito temido e desprovido de sentimentos programados que é a morte. As referências Gnosticas que reparei logo de início prenderam ainda mais minha atenção, pois em nenhum filme que vi até agora um diretor se aventurou a explorar esse assunto, tirando de lado o objetivo comercial de qualquer filme para algo mais espiritualmente envolvente e de resultados particulares. E ao final uma questão curiosa, pois não vi a ficha técnica de princípio, e para toda essa indagação a respeito de quem seria o diretor talentoso e de uma sensibilidade tão bela, me aparece como resposta nos créditos finais o nome Aranofsky, e eu digo "claro, sem dúvida!".
21 Gramas
4.0 888 Assista AgoraSimplesmente uma obra, não falarei de arte, porque essa película transcende do tocável, do compreensível, previsível e ordinário. Agora, depois de uma hora que terminei de assistir, fico ainda sem palavras para descrevê-lo. Acreditei, pela prepotência natural do ser humano, numa outra história com outro fim desde o começo. E graças à genialidade de Iñárritu minhas previsões estavam erradas. É simplesmente sensível, assim como é o destino ou a vida, como queiram chamar. Um filme imprevisível tratando de um assunto imprevisível.
O Abrigo
3.0 415O que dizer de concreto sobre esse filme que é caótico do começo ao fim? Não sei se foi intenção do diretor inserir tantas dúvidas ao longo do filme, mas as questões inexplicáveis são os temperos desse filme que tinha tudo para ser ruim, só que não é. Explora o condicionamento psicológico num ambiente pós-apocaliptico, onde tirando todos os clichês hollywoodianos insere um tormento psíquico que nos atinge a cada segundo(lembrou Ensaio Sobre a Cegueira até) tornando o ambiente claustrofóbico meio onírico, com comportamento humano surreal diante de tanta catástrofe...a qual não é mostrada por completo, sem justificativa e sem desfecho, e é aí que ganhou mais um ponto, pois poucos filmes se concentraram tanto na sobrevivência e a degradação mental de pessoas em meio ao Apocalipce. Um filme que não precisou mostrar a cidade, zumbis ou possuídos, outros grupos de aliados ou inimigos e uma quarentena de sobrevivência para ser bom...é simplesmente cru, brutal e sem explicação, coisa que mais falta nos filmes sobre apocalipce(assunto tão na moda).
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAchei que não houvesse mais capacidade criativa para desenvolver habilmente um filme tão magestosamente sublime e impecavelmente sensitivo. Sentimento inefável para quem termina o filme, mente trabalhando incansavelmente à procura de uma resposta do porquê do vazio, silêncio, escuridão que sobra enquanto passam os créditos, e vem as indagações, pensamentos e promessas . Inexplicavelmente lindo.
John Carter: Entre Dois Mundos
3.2 1,6K Assista AgoraPior filme que vi em tempos, me senti mal por ter deixado meu globo ocular exposto a tanto clichê romântico, sensacionalismo americano e cabaré cinematográfico de quinta.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraTer a sorte de ver o engraçadíssimo Steve Carrel, o charmoso Gosling, a encantadora Emma Stone e claro, a talentosa Juliane Moore em um filme só, tinha que ser claro em uma historia linda, cheia de reviravoltas e surpresas e alegrias e conselhos, num filme longo para o normal de comédias românticas, mas que vale a pena assistir cada minuto sem perder um detalhe de toda essa trama que te desperta prum mundo que compartilhamos a cada dia, mostrando que na selvageria e mistério que é o mundo do amor, o que importa não são apenas detalhes superficiais, e que cair em paixão não tem um momento muito certo pra acontecer. Adorei, lindo lindo!