Poucos autores conseguem ter a sensibilidade para lidar com a ausência e suas consequências como Tom Perrotta em The Leftovers (lançado inicialmente no Brasil pela Intrínseca como "Os Deixados Para Trás"). E associando isso ao peso sobrenatural provavelmente trazido por Damon Lindelof, de Lost, a HBO pôde nos presentear com uma das melhores séries que já tive a oportunidade de ver e talvez a melhor do ano. Um presente aos fãs do livro, por não fugir da trama ali exposta (ao contrário do que aconteceu com Under The Dome), e a qualquer telespectador que se permita atrair pelo desconhecido e pela dor provocada pela perda de um ente querido, direta ou indiretamente. Admito que, em alguns momentos, senti uma grande proximidade entre a abordagem utilizada na versão televisiva de The Leftovers com a experimentada em algumas obras de Stephen King, do qual Damon é fã declarado. Não é à toa que ele mesmo foi sondado para adaptar a saga A Torre Negra (do King). Acabou desistindo, mas... Enfim, ambos, Perrotta e Lindelof, conseguiram ampliar dignamente a ideia original do livro sincronizando-a perfeitamente com outras mais facilmente digeríveis em dramas televisivos e assim criar uma trama instigante, com começo, meio e fim. Vai haver segunda temporada, já sabemos disso, mas fica aqui uma questão: quais os rumos que a série vai tomar sendo que quase todos os arcos da primeira temporada foram devidamente concluídos? Damon e Perrotta não costumam nos decepcionar. Menos ainda a HBO.
A partir do momento em que um projeto inicialmente idealizado para ser uma minissérie vira algo comercial e provavelmente sem fim previsto (já que se baseiam na audiência), temos que manter em consciência que a possibilidade de tudo se tornar nada é bem alta. E é isso que tem acontecido com Under The Dome. Enquanto o livro do mestre King é, apesar de tudo, bem pé no chão quanto as consequências do isolamento pela redoma, a série peca e muito feio por focar no longo-prazo. Daí temos personagens insossos criados exclusivamente para "ganhar tempo" e enrolar a droga toda, tramas paralelas de péssimo gosto e desenvolvimento pífio, alterações medonhas e por vezes desnecessárias quanto à obra original e por aí vai. E o elenco, fraco de dar dó (só o Mike Vogel como Barbie é que "encaixa"), só piora as coisas. Enfim, não tem jeito. Parece que adaptações das obras do Stephen King só funcionam no cinema mesmo. E com ressalvas.
Algumas falhas aqui, ali e acolá... Mas, como um todo, parece ser uma boa série. Se bem que acabei de ver apenas primeiro episódio. Espero que a atuação de Rachel Nichols (Kiera Cameron), como heroína de ação, melhore. Ele parece um robô! Enfim, a ideia é boa, também não dá a possibilidade primária de ser uma daquelas séries pseudo-infinitas com "trocentras" temporadas e cativa o bastante para que queiramos ver outros episódios. =D.
Kurozuka
3.6 2E conversando com um amigo:
- Tu gostasse daquela merda?
- Se gostei? Não... Na verdade, adorei.
Elfen Lied
4.2 315 Assista AgoraIntenso, tocante, triste, desesperador... Apaixonante.
Black Lagoon
4.1 29Mesmo com algumas alterações na ordem dos acontecimentos, temos aqui uma verdadeira obra-prima da Madhouse em matéria de adaptação. Simples assim.
Black Lagoon: The Second Barrage
4.2 5Outra temporada fodástica, haha.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraPoucos autores conseguem ter a sensibilidade para lidar com a ausência e suas consequências como Tom Perrotta em The Leftovers (lançado inicialmente no Brasil pela Intrínseca como "Os Deixados Para Trás"). E associando isso ao peso sobrenatural provavelmente trazido por Damon Lindelof, de Lost, a HBO pôde nos presentear com uma das melhores séries que já tive a oportunidade de ver e talvez a melhor do ano. Um presente aos fãs do livro, por não fugir da trama ali exposta (ao contrário do que aconteceu com Under The Dome), e a qualquer telespectador que se permita atrair pelo desconhecido e pela dor provocada pela perda de um ente querido, direta ou indiretamente. Admito que, em alguns momentos, senti uma grande proximidade entre a abordagem utilizada na versão televisiva de The Leftovers com a experimentada em algumas obras de Stephen King, do qual Damon é fã declarado. Não é à toa que ele mesmo foi sondado para adaptar a saga A Torre Negra (do King). Acabou desistindo, mas... Enfim, ambos, Perrotta e Lindelof, conseguiram ampliar dignamente a ideia original do livro sincronizando-a perfeitamente com outras mais facilmente digeríveis em dramas televisivos e assim criar uma trama instigante, com começo, meio e fim. Vai haver segunda temporada, já sabemos disso, mas fica aqui uma questão: quais os rumos que a série vai tomar sendo que quase todos os arcos da primeira temporada foram devidamente concluídos? Damon e Perrotta não costumam nos decepcionar. Menos ainda a HBO.
Under the Dome: Prisão Invisível (1ª Temporada)
3.7 674A partir do momento em que um projeto inicialmente idealizado para ser uma minissérie vira algo comercial e provavelmente sem fim previsto (já que se baseiam na audiência), temos que manter em consciência que a possibilidade de tudo se tornar nada é bem alta. E é isso que tem acontecido com Under The Dome. Enquanto o livro do mestre King é, apesar de tudo, bem pé no chão quanto as consequências do isolamento pela redoma, a série peca e muito feio por focar no longo-prazo. Daí temos personagens insossos criados exclusivamente para "ganhar tempo" e enrolar a droga toda, tramas paralelas de péssimo gosto e desenvolvimento pífio, alterações medonhas e por vezes desnecessárias quanto à obra original e por aí vai. E o elenco, fraco de dar dó (só o Mike Vogel como Barbie é que "encaixa"), só piora as coisas. Enfim, não tem jeito. Parece que adaptações das obras do Stephen King só funcionam no cinema mesmo. E com ressalvas.
Continuum (1ª Temporada)
4.0 96Algumas falhas aqui, ali e acolá... Mas, como um todo, parece ser uma boa série. Se bem que acabei de ver apenas primeiro episódio. Espero que a atuação de Rachel Nichols (Kiera Cameron), como heroína de ação, melhore. Ele parece um robô! Enfim, a ideia é boa, também não dá a possibilidade primária de ser uma daquelas séries pseudo-infinitas com "trocentras" temporadas e cativa o bastante para que queiramos ver outros episódios. =D.