Explicando algumas coisas deste final, senta que lá vem textão: . . . .
1) Cena do limbo: Ao longo da série nos é apresentado que a interferência do futuro no passado aconteceu milhares de vezes de uma mesma forma. No entanto, nesta cena é a primeira vez que estamos vendo uma interferência do futuro afetar o passado. Quando o tempo não é linear, o passado também se modifica pelo futuro, que é toda a premissa da série. Jonas e a Martha "nunca foram" para aquele lugar antes, mas, a partir do momento em que eles, no presente, interagem com eles mesmos no passado PELA PRIMEIRA VEZ, aquilo passa a fazer parte da vida deles, ao mesmo tempo, no presente e no passado, por isso a Martha tem aquelas memórias e consequentemente um novo ciclo é criado. Portanto, a Martha não tem as lembranças daquilo até antes daquele momento porque ele nunca existiu, mas a partir do momento em que ele existe, no presente, ele também existe no passado simultaneamente. A gente nunca estranhou isso antes porque nunca tínhamos visto a interferência ocorrer pela primeira vez, mas agora vemos. Os ciclos se repetem infinitamente e mesmo em sua última rotação, que é esta apresentada, e diferente de todas as outras, o final passa a ser a matéria prima para o próprio começo, repetindo uma frase que tem na série várias vezes: O fim é também o começo e neste, a variável é que este será o início de uma realidade sem a morte do filho do Tanhaus, entretanto, isso continua sendo o começo de um ciclo que está condenado a se repetir para sempre. Quando Jonas e Martha estão dentro do limbo e enxergam suas versões crianças, descobrimos depois que a Martha se lembra de já ter visto aquilo antes, como dito acima. Ou seja, aquele momento faz parte do ciclo dos dois, pois aquele momento sempre aconteceu. Eles SEMPRE conseguiram "quebrar" o ciclo! Contudo, esta quebra ainda está dentro de um loop, porque no fim das contas, esse ciclo não pode ser parado. Apenas "resetado". E ambos estavam no último dos 33 ciclos. Criando a triqueta do Entrelaçamento Quântico - onde é possível separar um objeto em dois - dando brecha para um terceiro mundo. Ainda acerca da cena em que eles pequenos se veem adolescentes: Por que os pais não podem ver? Porque o vortex não é deles, a realidade sim, mas o vortex, não. Vemos a mesma coisa no filme Interestelar, onde o pai entra no buraco de minhoca e vê a filha pequena, tenta interagir com ela e acaba gerando os "fantasmas" que a garota via quando pequena. Aquilo acontece porque existiu uma interação física em um momento onde o tempo e o espaço são apenas medidas. Por isso Jonas e Martha se lembram desse momento, contudo, devido a um evento onde existiu uma interferência inteiramente do "limbo" onde é possível estar no centro do passado, presente e futuro. Esse "fenômeno" chama-se temporal glimpse ou vislumbre temporal.
2) Como a Claudia descobriu tudo:
A versão mais velha da Claudia, antes de morrer, sempre passava as informações para a versão mais nova. Ou seja, o ciclos se repetiam por várias vezes, mas, a cada ciclo, a Cláudia ia se tornando mais "inteligente" que a anterior.
O fato dela ter se passado pela Claudia da Terra 2, a ajudou a se aproximar da Eva (que era a pessoa que sabia que existia um momento o qual o tempo parava e que nele, também, poderia haver bifurcações temporais) e mostrou uma pequena quebra no ciclo. Se aproximar da Eva e poder ir ao mundo dela fez com que ela descobrisse essa "brecha", em que existia bifurcações, onde poderia resolver tudo. Ela só tinha todo o cuidado pra não tirar nada do lugar, e sempre passar mais informações para EU dela mais jovem.
Claudia foi a única personagem da série que evoluiu a cada ciclo, não deixando o seu "eu" mais jovem agir sem seu próprio auxílio (como era o caso dos Jonas, no qual nenhum auxiliava o outro, só pensava em si próprio, sempre querendo que o eu mais jovem seguisse o mesmo caminho, deixando-o sem informações). A Claudia sabia que a única pessoa que ela podia confiar era ela mesma e sua motivação era a mesma desde o começo de suas viagens temporais: salvar a Regina. Essa integralização dos vários "eus" dela permitiu que houvesse uma solução por conta da confiança que ela construiu durante seus ciclos ao longo de 33 loops. Como dito, os outros arcos eram sempre cheios de manipulação entre os "eus" mais velhos e mais novos. Tem um momento, logo no inicio da segunda temporada, quando ela ta conversando com o Tanhaus e diz pra ele que ela não pode explicar a máquina do tempo porque outra pessoa iria, em outro momento, fazer isso e, em seguida, ela fala "os acontecimentos têm que se manter iguais ate o momento certo de agir". Outro ponto que não foi abordado na série mas é possível deduzir: A Claudia visitou o Tanhaus diversas vezes e, muito provavelmente, em uma dessas conversas, viagens no tempo e análise da árvore genealógica de diversos personagens,ela descobriu sobre o acidente do seu filho (que é mostrado que aconteceu em todas as realidades) e ao saber da sua intenção de criar uma máquina do tempo, deduziu, após anos de estudos, que todas aquelas realidades eram aberrações e bifurcações de uma original. Além de ter sido a única (não sei se o Helge chegou a ler) que leu o livro dele, então ela conhecia suas ideias. Logo, sua conclusão foi meticulosamente planejada.
Como eu disse: A Claudia quebrou e não quebrou o ciclo. Existem duas realidades que a personagem criou pela interferência, onde em uma ela consegue "quebrar" o ciclo (a que ela encontra e conversa com o Adam no final depois de ele matar a Martha grávida) e em outra não (a que o Noah mata ela)... Ambas as realidades coexistem, ao mesmo tempo, sobrepostas!
3) Famílias que sobreviveram na realidade original:
Ao analisar a árvore genealógica é possível ver que todo mundo que desapareceu na realidade original pertencia a alguma ramificação da família Nielsen por conta da junção do cara com o lábio leporino com a Agnes (ou seja Ulrich, Mads, Jonas, Mikkel, Magnus, Martha, etc). Além disso, como o Ulrich não existe, a Regina não sofre bullying na escola e não conhece o Boris. Logo, ela não tem o Bartosz e como nessa realidade não tem viagem no tempo, a Silja não nasce, assim como a Elizabeth Franziska e Charlotte, Noah, Agnes. As famílias que restam não tem ligação com os Nilsen. (Hannah - Kahnwald, Katharina - Albers, Peter - Doppler, Regina - Tiedmann e Torben e Bernadette Wöller)
Eu gostei muito desse final, penso que se tivesse apenas um único episódio a mais para explicar detalhadamente estes pontos teríamos uma narrativa mais explicativa para alguns espectadores. Mas eu amei que deixaram algumas coisas em aberto porque as teorias que a gente cria disso são maravilhosas.
Obs: A Hannah adora um policial né? kfkdkdksksk Obs 2: Claudia, EU TE DOU O MUNDO, VOCÊ É A MELHOR PERSONAGEM, ENTENDA! Obs 3: Finalmente encontrei uma série para ficar par a par com Game of Thrones no meu coração.
É uma minissérie incrível e que causa bastante reflexões. Diferente de algumas séries distópicas, em Years and Years existe uma linha bastante tênue entre ficção e um provável futuro — E isso é assustador!
Apesar de achar que a qualidade do 5° e no 6° episódio é um pouco abaixo do esperado, os 4 primeiros capítulos são muito bem executados.
Somos apresentados, de forma magistral, a uma análise aprofundada a respeito das crises políticas e sociais que a década de 2020, muito provavelmente, terá de enfrentar.
Além disso, Vivienne Rook é a personificação de que extremos sempre foram perigosos, principalmente na política. E, caramba, que atuação maravilhosa da Emma Thompson!
Para finalizar, queria dizer que ainda tô tentando digerir o 4° episódio. Foi um soco no meu coração e me deixou muito mal.
Eu só tô praticando exercícios físicos, comendo salada e olhando pros dois lados ao atravessar a rua porque quero ficar vivo até 2019 e descobrir o final da minha novela.
2. Sinceramente, esse filme foi uma montanha-russa de emoções para mim. Eu o terminei há 5 dias e ainda me pego em pensamentos, de estômago embrulhado, refletindo toda história e admirando tudo aquilo que presenciei. Não sei descrever exatamente o sentimento que me foi passado, é algo que vai entre felicidade, tristeza e amargura — e foi justamente isso que me fez amá-lo mais ainda. Toda a delicadeza, amor e sensibilidade apresentada na história de Elio e Oliver criou um carinho e uma empatia grande por eles que eu me senti como estivesse lá, me senti na pele deles e vivenciei tudo o que eles viveram. Armie e Timothée, que dupla incrível. Todas aquelas incríveis paisagens italianas, a trilha sonora...Pra mim, foi algo lindo. Foi tudo tão leve, simples. O amor é algo leve e simples. Definitivamente, o melhor filme que eu assisti esse ano.
"Nós tiramos tanto de nós mesmos pra nos curarmos das coisas mais rápido que vamos à falência aos 30 anos. E temos menos a oferecer cada vez que recomeçamos com uma nova pessoa. Mas forçar a si mesmo a não sentir nada para não sentir alguma coisa... que desperdício!"
"Como você vive a sua vida é da sua conta. Só lembre-se: nossos corações e nossos corpos nos são dados uma única vez. E antes que você perceba, seu coração está desgastado. E quanto ao seu corpo, chega uma hora que ninguém olha pra ele... e muito menos quer chegar perto dele. Neste momento há tristeza. Dor. Não a mate...e, ao fazer isso, também a alegria que você sentiu".
Quando Elio e seu pai tiveram esse diálogo, confesso que foi uma das partes que mais me impactaram. Forçar a si mesmo a eliminar um sentimento por algo ou por alguém é se matar, lentamente, todos os dias. Além disso, a cena final em que Elio chora no telefone com o recebimento da notícia do casamento de Oliver foi como se tivessem estilhaçado meu coração em milhares de pedaços. É uma dor tão real, que com todo sentimento criado pelos personagens, você também sofre. Confesso que demorarei a esquecer tudo isso e, sinceramente, espero que não consiga. Certamente, eu não queria esse final, ao menos aqui queria que eles pudessem ter terminado juntos, mas depois de relutar aceitei a condição que me foi dada.
Lindo, lindo e lindo. 5 estrelas não são suficiente, esse filme merece todas as estrelas do céu.
A temporada em um saldo geral foi inferior às outras — "teletransporte", cenas atropeladas, roteiro um pouco mal elaborado e desconexo. Concordo. ENTRETANTO, o último episódio deu a todos um baita gostinho de Game of Thrones das antigas. Então, vem 8° temporada.
Além de que, tinha uma certa pessoa que já tava fazendo hora extra. Tinha mais é que morrer mesmo.
O típico filme que conclui com sucesso a função de te deixar triste depois que ele acaba. Eu sei que muita gente gostou das cenas finais, mas pra mim infelizmente o conjunto não desceu, que indignação. Não a desmerecendo porque ela é linda demais, porém,
ele deveria ter terminado junto com a filha do Billy Stoke, o filme já tem um teor melancólico alto, para no fim eles matarem o homem e fazerem isso comigo?
Este é um excelente filme argentino e que possui um teor de beleza delicado, é preciso aguçar um pouco mais a sensibilidade pra entender o dilema de Angel e Nene. Além de gostar muito da sutileza misturada com ótimas cenas de ação, eu, inicialmente, confundia quem era quem. Ademais, existem alguns pontos importantes que acho que podem ser frisados:
Achei que a relação de Nene e de Angel poderia ter sido mais profunda, melhor trabalhada, neste aspecto tudo ficou um pouco raso. Também, a história do crime em si poderia ter sido mais desenvolvida, umas cenas a mais de ação não matariam ninguém, além disso cenas explicativas sobre o passado dos personagens, dilemas e visão mais aprofundada sobre o futuro, deixaria o filme mais interessante é melhor trabalhado.
Findando, é uma película muito bonita eu recomendaria facilmente.
Alisa é uma personagem maravilhosa, fico feliz que o filme pôde extrair as melhores características dela. A história do filme é tão legal, simples e bem excêntrica. As cores e a trilha sonora também são demais.
Um ótimo filme, a relação entre Philip e Alice é melancólica, mas divertida. Já passou no Cine Conhecimento, do canal Futura, uns 5 anos atrás e mostraram que Walter Salles teve como referência esta película para filmar "Central do Brasil", que inclusive é meu filme brasileiro favorito. As referências são meio claras, um homem carrancudo/mulher carrancuda, porém de bom coração, segue numa jornada com crianças de humor ácido, entretanto, inocentes, em busca de algo. Os dois filmes são bem diferentes, mas se interligam nesses e alguns pequenos pontos. Ambos são maravilhosos. =]
Dilacerante. Que filme doloroso. Cada cena que prosseguia era um soco no estômago. E pensar que no mundo real milhares de crianças e adolescentes passam por isso, através do abandono e do tráfico de humanos, te deixa em estado de desespero. O que me traz um pouco de felicidade é que em meio disso tudo, ela pode encontrar ao menos um pouco de esperança em Volodya. E enfim, eles puderam jogar basquete juntos. :(
Eu terminei de assistir esse filme com um sorriso que ia de uma orelha a outra. Que filme brilhante, quantos personagens amorosos e cativantes é impossível não se apaixonar. Cada um tem que ter orgulho do que é no mais íntimo do seu coração, da sua religião ou abstenção dela, das suas habilidades, ter orgulho das suas origens, dos seus sonhos. Faça algo que te faça se sentir orgulhoso pelo o que você seja e vá a luta. Ame o teu próximo como a ti mesmo e encha o mundo de amor e respeito. Foi louvável a atitude deles pelos mineiros, por mais que houvesse tanta humilhação e ódio, a amizade que acabou surgindo foi belíssima. O que mais me impressionou, é que tudo isso foi baseado em história real, e eu me senti maravilhado pelo que aconteceu na vida real de alguns personagens ao mostrar no término do filme. Enfim, esse filme foi a dose de amor semanal que eu precisava.
Você sabe aquele tipo de filme que te dá um afago na alma? Aquele tipo de filme onde os personagens são tão cativantes que você quer levá-los pra casa, a fotografia é de cair o queixo, as cores são tão vibrantes e mágicas, e o roteiro e a narrativa são riquíssimos na história e em detalhes? Então, é esse filme. Aquele tipo de filme que te deixa com um sorrisinho bobo após o término depois de uma grandiosa história passada. Apaixonante! Jean-Pierre Jeunet sabe como dirigir um filme. Amélie Poulain, Delicatessen, Eterno Amor, Uma Viagem Extraordinária. Filmes de afagar os olhos e encher a alma.
Esse filme me fez sentir algo que eu não sentia já fazia muito tempo. Talvez falta de uma história que me prendesse tanto e me comovesse, e personagens com personalidades memoravelmente inesquecíveis. Além de tratar de temas delicados como homossexualidade e inserção da mulher no antigo mercado de trabalho, ele quebra o tabu de uma maneira grandiosa e até o final, nos ensina o sentido da palavra "humanismo". Lembro-me quando li diretamente a notícia na BBC em 2013 a respeito da rainha Elisabeth que havia concedido o perdão à Alan Turing, 56 anos depois. E pra mim, foi um choque me deparar que tudo aquilo foi verdade;
a castração química, a sentença por ser homossexual, o medo do personagem em colocar pra fora o que ele realmente era e sentia pelo fato de na época ser uma aberração total. E o mais revoltante é que mesmo tendo criado um dos primeiros computadores e ter ajudado o governo britânico a decifrar os códigos nazistas, um triste fim foi esperado ao personagem.
Tudo aquilo foi real, tudo o que ele passou, toda dor e injustiça. E o filme teve a capacidade de me comover e sentir um pouco de toda aquela dor, através de uma empatia momentânea, até os últimos segundos. Através de uma maneira grandiosa foi capaz de levar ao telespectador uma mensagem poderosa e de tocar a alma. Além da narrativa, a trilha sonora, também, foi construída de uma maneira primorosa. Por último e não menos importante, todas as palmas para Benedict e Keira que destruíram nas atuações e brilharam com louvor, porque atuações como as deles precisam ser reconhecidas. "A simplicidade é o último grau de sofisticação" Audrey Hepburn
Talvez a simplicidade com que o filme tenha passado toda essas mensagens, foi o que fez dele mais belo.
" Do you know, this morning I was on a train that went through a city that wouldn't exist if it wasn't for you. I bought a ticket from a man who would likely be dead if it wasn't for you. I read up, on my work, a whole field of scientific inquiry that only exists because of you. Now, if you wish you could have been normal... I can promise you I do not. The world is an infinitely better place precisely because you weren't."
Particularmente, o considero uma brilhante obra de arte, valeu a pena ter assistido cada segundo.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista Agoradefinitivamente o melhor ghostface
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KExplicando algumas coisas deste final, senta que lá vem textão:
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1) Cena do limbo: Ao longo da série nos é apresentado que a interferência do futuro no passado aconteceu milhares de vezes de uma mesma forma. No entanto, nesta cena é a primeira vez que estamos vendo uma interferência do futuro afetar o passado. Quando o tempo não é linear, o passado também se modifica pelo futuro, que é toda a premissa da série.
Jonas e a Martha "nunca foram" para aquele lugar antes, mas, a partir do momento em que eles, no presente, interagem com eles mesmos no passado PELA PRIMEIRA VEZ, aquilo passa a fazer parte da vida deles, ao mesmo tempo, no presente e no passado, por isso a Martha tem aquelas memórias e consequentemente um novo ciclo é criado. Portanto, a Martha não tem as lembranças daquilo até antes daquele momento porque ele nunca existiu, mas a partir do momento em que ele existe, no presente, ele também existe no passado simultaneamente. A gente nunca estranhou isso antes porque nunca tínhamos visto a interferência ocorrer pela primeira vez, mas agora vemos.
Os ciclos se repetem infinitamente e mesmo em sua última rotação, que é esta apresentada, e diferente de todas as outras, o final passa a ser a matéria prima para o próprio começo, repetindo uma frase que tem na série várias vezes: O fim é também o começo e neste, a variável é que este será o início de uma realidade sem a morte do filho do Tanhaus, entretanto, isso continua sendo o começo de um ciclo que está condenado a se repetir para sempre.
Quando Jonas e Martha estão dentro do limbo e enxergam suas versões crianças, descobrimos depois que a Martha se lembra de já ter visto aquilo antes, como dito acima. Ou seja, aquele momento faz parte do ciclo dos dois, pois aquele momento sempre aconteceu. Eles SEMPRE conseguiram "quebrar" o ciclo! Contudo, esta quebra ainda está dentro de um loop, porque no fim das contas, esse ciclo não pode ser parado. Apenas "resetado". E ambos estavam no último dos 33 ciclos. Criando a triqueta do Entrelaçamento Quântico - onde é possível separar um objeto em dois - dando brecha para um terceiro mundo.
Ainda acerca da cena em que eles pequenos se veem adolescentes: Por que os pais não podem ver? Porque o vortex não é deles, a realidade sim, mas o vortex, não.
Vemos a mesma coisa no filme Interestelar, onde o pai entra no buraco de minhoca e vê a filha pequena, tenta interagir com ela e acaba gerando os "fantasmas" que a garota via quando pequena. Aquilo acontece porque existiu uma interação física em um momento onde o tempo e o espaço são apenas medidas. Por isso Jonas e Martha se lembram desse momento, contudo, devido a um evento onde existiu uma interferência inteiramente do "limbo" onde é possível estar no centro do passado, presente e futuro. Esse "fenômeno" chama-se temporal glimpse ou vislumbre temporal.
2) Como a Claudia descobriu tudo:
A versão mais velha da Claudia, antes de morrer, sempre passava as informações para a versão mais nova. Ou seja, o ciclos se repetiam por várias vezes, mas, a cada ciclo, a Cláudia ia se tornando mais "inteligente" que a anterior.
O fato dela ter se passado pela Claudia da Terra 2, a ajudou a se aproximar da Eva (que era a pessoa que sabia que existia um momento o qual o tempo parava e que nele, também, poderia haver bifurcações temporais) e mostrou uma pequena quebra no ciclo. Se aproximar da Eva e poder ir ao mundo dela fez com que ela descobrisse essa "brecha", em que existia bifurcações, onde poderia resolver tudo.
Ela só tinha todo o cuidado pra não tirar nada do lugar, e sempre passar mais informações para EU dela mais jovem.
Claudia foi a única personagem da série que evoluiu a cada ciclo, não deixando o seu "eu" mais jovem agir sem seu próprio auxílio (como era o caso dos Jonas, no qual nenhum auxiliava o outro, só pensava em si próprio, sempre querendo que o eu mais jovem seguisse o mesmo caminho, deixando-o sem informações).
A Claudia sabia que a única pessoa que ela podia confiar era ela mesma e sua motivação era a mesma desde o começo de suas viagens temporais: salvar a Regina. Essa integralização dos vários "eus" dela permitiu que houvesse uma solução por conta da confiança que ela construiu durante seus ciclos ao longo de 33 loops. Como dito, os outros arcos eram sempre cheios de manipulação entre os "eus" mais velhos e mais novos. Tem um momento, logo no inicio da segunda temporada, quando ela ta conversando com o Tanhaus e diz pra ele que ela não pode explicar a máquina do tempo porque outra pessoa iria, em outro momento, fazer isso e, em seguida, ela fala "os acontecimentos têm que se manter iguais ate o momento certo de agir".
Outro ponto que não foi abordado na série mas é possível deduzir: A Claudia visitou o Tanhaus diversas vezes e, muito provavelmente, em uma dessas conversas, viagens no tempo e análise da árvore genealógica de diversos personagens,ela descobriu sobre o acidente do seu filho (que é mostrado que aconteceu em todas as realidades) e ao saber da sua intenção de criar uma máquina do tempo, deduziu, após anos de estudos, que todas aquelas realidades eram aberrações e bifurcações de uma original. Além de ter sido a única (não sei se o Helge chegou a ler) que leu o livro dele, então ela conhecia suas ideias.
Logo, sua conclusão foi meticulosamente planejada.
Como eu disse: A Claudia quebrou e não quebrou o ciclo. Existem duas realidades que a personagem criou pela interferência, onde em uma ela consegue "quebrar" o ciclo (a que ela encontra e conversa com o Adam no final depois de ele matar a Martha grávida) e em outra não (a que o Noah mata ela)... Ambas as realidades coexistem, ao mesmo tempo, sobrepostas!
3) Famílias que sobreviveram na realidade original:
Ao analisar a árvore genealógica é possível ver que todo mundo que desapareceu na realidade original pertencia a alguma ramificação da família Nielsen por conta da junção do cara com o lábio leporino com a Agnes (ou seja Ulrich, Mads, Jonas, Mikkel, Magnus, Martha, etc). Além disso, como o Ulrich não existe, a Regina não sofre bullying na escola e não conhece o Boris. Logo, ela não tem o Bartosz e como nessa realidade não tem viagem no tempo, a Silja não nasce, assim como a Elizabeth Franziska e Charlotte, Noah, Agnes.
As famílias que restam não tem ligação com os Nilsen. (Hannah - Kahnwald, Katharina - Albers, Peter - Doppler, Regina - Tiedmann e Torben e Bernadette Wöller)
Eu gostei muito desse final, penso que se tivesse apenas um único episódio a mais para explicar detalhadamente estes pontos teríamos uma narrativa mais explicativa para alguns espectadores. Mas eu amei que deixaram algumas coisas em aberto porque as teorias que a gente cria disso são maravilhosas.
Obs: A Hannah adora um policial né? kfkdkdksksk
Obs 2: Claudia, EU TE DOU O MUNDO, VOCÊ É A MELHOR PERSONAGEM, ENTENDA!
Obs 3: Finalmente encontrei uma série para ficar par a par com Game of Thrones no meu coração.
Years and Years
4.5 270É uma minissérie incrível e que causa bastante reflexões. Diferente de algumas séries distópicas, em Years and Years existe uma linha bastante tênue entre ficção e um provável futuro — E isso é assustador!
Apesar de achar que a qualidade do 5° e no 6° episódio é um pouco abaixo do esperado, os 4 primeiros capítulos são muito bem executados.
Somos apresentados, de forma magistral, a uma análise aprofundada a respeito das crises políticas e sociais que a década de 2020, muito provavelmente, terá de enfrentar.
Além disso, Vivienne Rook é a personificação de que extremos sempre foram perigosos, principalmente na política. E, caramba, que atuação maravilhosa da Emma Thompson!
Para finalizar, queria dizer que ainda tô tentando digerir o 4° episódio. Foi um soco no meu coração e me deixou muito mal.
Poxa Danny :'(((((
Já estou com saudades da família Lyons.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraEu só tô praticando exercícios físicos, comendo salada e olhando pros dois lados ao atravessar a rua porque quero ficar vivo até 2019 e descobrir o final da minha novela.
Scenes from the Suburbs
4.3 245Arcade Fire: "Sometimes I can't believe it, I'm moving past the feeling"
Eu: Oxente, meu jesus, mas que coisa linda, que coisa bem feita, espetacular demais. Você quer o mundo? Eu te dou.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista Agora1. Sufjan Stevens <3
2. Sinceramente, esse filme foi uma montanha-russa de emoções para mim. Eu o terminei há 5 dias e ainda me pego em pensamentos, de estômago embrulhado, refletindo toda história e admirando tudo aquilo que presenciei. Não sei descrever exatamente o sentimento que me foi passado, é algo que vai entre felicidade, tristeza e amargura — e foi justamente isso que me fez amá-lo mais ainda. Toda a delicadeza, amor e sensibilidade apresentada na história de Elio e Oliver criou um carinho e uma empatia grande por eles que eu me senti como estivesse lá, me senti na pele deles e vivenciei tudo o que eles viveram. Armie e Timothée, que dupla incrível. Todas aquelas incríveis paisagens italianas, a trilha sonora...Pra mim, foi algo lindo. Foi tudo tão leve, simples. O amor é algo leve e simples.
Definitivamente, o melhor filme que eu assisti esse ano.
"Nós tiramos tanto de nós mesmos pra nos curarmos das coisas mais rápido que vamos à falência aos 30 anos. E temos menos a oferecer cada vez que recomeçamos com uma nova pessoa. Mas forçar a si mesmo a não sentir nada para não sentir alguma coisa... que desperdício!"
"Como você vive a sua vida é da sua conta. Só lembre-se: nossos corações e nossos corpos nos são dados uma única vez. E antes que você perceba, seu coração está desgastado. E quanto ao seu corpo, chega uma hora que ninguém olha pra ele... e muito menos quer chegar perto dele. Neste momento há tristeza. Dor. Não a mate...e, ao fazer isso, também a alegria que você sentiu".
Quando Elio e seu pai tiveram esse diálogo, confesso que foi uma das partes que mais me impactaram. Forçar a si mesmo a eliminar um sentimento por algo ou por alguém é se matar, lentamente, todos os dias.
Além disso, a cena final em que Elio chora no telefone com o recebimento da notícia do casamento de Oliver foi como se tivessem estilhaçado meu coração em milhares de pedaços. É uma dor tão real, que com todo sentimento criado pelos personagens,
você também sofre. Confesso que demorarei a esquecer tudo isso e, sinceramente, espero que não consiga.
Certamente, eu não queria esse final, ao menos aqui queria que eles pudessem ter terminado juntos, mas depois de relutar aceitei a condição que me foi dada.
Lindo, lindo e lindo. 5 estrelas não são suficiente, esse filme merece todas as estrelas do céu.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraA temporada em um saldo geral foi inferior às outras — "teletransporte", cenas atropeladas, roteiro um pouco mal elaborado e desconexo. Concordo. ENTRETANTO, o último episódio deu a todos um baita gostinho de Game of Thrones das antigas.
Então, vem 8° temporada.
Além de que, tinha uma certa pessoa que já tava fazendo hora extra. Tinha mais é que morrer mesmo.
Friends (1ª Temporada)
4.6 829-Alguém viu meu anel?
-Eu vi, ele é lindo!
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraCADÊ O SEU CABELO? VOCÊ TEM CÂNCER?
Uma Vida Comum
4.0 88O típico filme que conclui com sucesso a função de te deixar triste depois que ele acaba.
Eu sei que muita gente gostou das cenas finais, mas pra mim infelizmente o conjunto não desceu, que indignação. Não a desmerecendo porque ela é linda demais, porém,
ele deveria ter terminado junto com a filha do Billy Stoke, o filme já tem um teor melancólico alto, para no fim eles matarem o homem e fazerem isso comigo?
Que droga!
Filhos da Natureza
4.0 22Um retrato amável e sensível sobre a terceira idade.
E realmente, acho que não existem árvores na Islândia.
Plata Quemada
3.9 147Este é um excelente filme argentino e que possui um teor de beleza delicado, é preciso aguçar um pouco mais a sensibilidade pra entender o dilema de Angel e Nene.
Além de gostar muito da sutileza misturada com ótimas cenas de ação, eu, inicialmente, confundia quem era quem. Ademais, existem alguns pontos importantes que acho que podem ser frisados:
Achei que a relação de Nene e de Angel poderia ter sido mais profunda, melhor trabalhada, neste aspecto tudo ficou um pouco raso. Também, a história do crime em si poderia ter sido mais desenvolvida, umas cenas a mais de ação não matariam ninguém, além disso cenas explicativas sobre o passado dos personagens, dilemas e visão mais aprofundada sobre o futuro, deixaria o filme mais interessante é melhor trabalhado.
Findando, é uma película muito bonita eu recomendaria facilmente.
Belle & Sebastian: Fans Only
4.8 6Coisa mar bunita do mundo.
Sereia
4.0 57Alisa é uma personagem maravilhosa, fico feliz que o filme pôde extrair as melhores características dela.
A história do filme é tão legal, simples e bem excêntrica. As cores e a trilha sonora também são demais.
Alice nas Cidades
4.3 96 Assista AgoraUm ótimo filme, a relação entre Philip e Alice é melancólica, mas divertida. Já passou no Cine Conhecimento, do canal Futura, uns 5 anos atrás e mostraram que Walter Salles teve como referência esta película para filmar "Central do Brasil", que inclusive é meu filme brasileiro favorito.
As referências são meio claras, um homem carrancudo/mulher carrancuda, porém de bom coração, segue numa jornada com crianças de humor ácido, entretanto, inocentes, em busca de algo.
Os dois filmes são bem diferentes, mas se interligam nesses e alguns pequenos pontos.
Ambos são maravilhosos. =]
Para Sempre Lilya
4.2 868Dilacerante. Que filme doloroso. Cada cena que prosseguia era um soco no estômago.
E pensar que no mundo real milhares de crianças e adolescentes passam por isso, através do abandono e do tráfico de humanos, te deixa em estado de desespero.
O que me traz um pouco de felicidade é que em meio disso tudo, ela pode encontrar ao menos um pouco de esperança em Volodya. E enfim, eles puderam jogar basquete juntos. :(
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAdele catarrenta.
Só vive de boca aberta...
Orgulho e Esperança
4.3 291 Assista AgoraEu terminei de assistir esse filme com um sorriso que ia de uma orelha a outra.
Que filme brilhante, quantos personagens amorosos e cativantes é impossível não se apaixonar.
Cada um tem que ter orgulho do que é no mais íntimo do seu coração, da sua religião ou abstenção dela, das suas habilidades, ter orgulho das suas origens, dos seus sonhos.
Faça algo que te faça se sentir orgulhoso pelo o que você seja e vá a luta.
Ame o teu próximo como a ti mesmo e encha o mundo de amor e respeito.
Foi louvável a atitude deles pelos mineiros, por mais que houvesse tanta humilhação e ódio, a amizade que acabou surgindo foi belíssima.
O que mais me impressionou, é que tudo isso foi baseado em história real, e eu me senti maravilhado pelo que aconteceu na vida real de alguns personagens ao mostrar no término do filme.
Enfim, esse filme foi a dose de amor semanal que eu precisava.
Miss Simpatia
3.3 950 Assista AgoraEu tô é pouco me lixando pra esses pseudo-cinéfilos...Eu choro de rir com esse filme.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraPesquisas revelam: A opção "quero ver" nunca foi tão bem marcada. <3
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista AgoraVocê sabe aquele tipo de filme que te dá um afago na alma? Aquele tipo de filme onde os personagens são tão cativantes que você quer levá-los pra casa, a fotografia é de cair o queixo, as cores são tão vibrantes e mágicas, e o roteiro e a narrativa são riquíssimos na história e em detalhes?
Então, é esse filme. Aquele tipo de filme que te deixa com um sorrisinho bobo após o término depois de uma grandiosa história passada.
Apaixonante!
Jean-Pierre Jeunet sabe como dirigir um filme. Amélie Poulain, Delicatessen, Eterno Amor, Uma Viagem Extraordinária. Filmes de afagar os olhos e encher a alma.
Quem Está Cantando Aí?
4.2 15Existe algumas coisas que Hollywood nunca vai fazer por você!
Quantos personagens cativantes pra um filme só, um filme adorável.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraSem condições, Jesse e Celine são o melhor casal do cinema, e com absoluta certeza de também terem os melhores diálogos do cinema.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraEsse filme me fez sentir algo que eu não sentia já fazia muito tempo. Talvez falta de uma história que me prendesse tanto e me comovesse, e personagens com personalidades memoravelmente inesquecíveis.
Além de tratar de temas delicados como homossexualidade e inserção da mulher no antigo mercado de trabalho, ele quebra o tabu de uma maneira grandiosa e até o final, nos ensina o sentido da palavra "humanismo".
Lembro-me quando li diretamente a notícia na BBC em 2013 a respeito da rainha Elisabeth que havia concedido o perdão à Alan Turing, 56 anos depois. E pra mim, foi um choque me deparar que tudo aquilo foi verdade;
a castração química, a sentença por ser homossexual, o medo do personagem em colocar pra fora o que ele realmente era e sentia pelo fato de na época ser uma aberração total. E o mais revoltante é que mesmo tendo criado um dos primeiros computadores e ter ajudado o governo britânico a decifrar os códigos nazistas, um triste fim foi esperado ao personagem.
Tudo aquilo foi real, tudo o que ele passou, toda dor e injustiça. E o filme teve a capacidade de me comover e sentir um pouco de toda aquela dor, através de uma empatia momentânea, até os últimos segundos.
Através de uma maneira grandiosa foi capaz de levar ao telespectador uma mensagem poderosa e de tocar a alma.
Além da narrativa, a trilha sonora, também, foi construída de uma maneira primorosa. Por último e não menos importante, todas as palmas para Benedict e Keira que destruíram nas atuações e brilharam com louvor, porque atuações como as deles precisam ser reconhecidas.
"A simplicidade é o último grau de sofisticação"
Audrey Hepburn
Talvez a simplicidade com que o filme tenha passado toda essas mensagens, foi o que fez dele mais belo.
" Do you know, this morning I was on a train that went through a city that wouldn't exist if it wasn't for you. I bought a ticket from a man who would likely be dead if it wasn't for you. I read up, on my work, a whole field of scientific inquiry that only exists because of you. Now, if you wish you could have been normal... I can promise you I do not. The world is an infinitely better place precisely because you weren't."
Particularmente, o considero uma brilhante obra de arte, valeu a pena ter assistido cada segundo.