Vi esse filme por acaso, quando criança, no antigo Telecine Classic. Apesar de não lembrar praticamente nada do filme, nunca esqueci o verso da música, "I'm Hans Christian Andersen"! Finalmente consegui rever, depois de tantos anos, e estou mais encantado do que eu esperava. O filme é lindo em todos os sentidos, e tem uma produção e tanto! As sequências de dança são do mesmo nível de "Cantando na Chuva", do mesmo ano! É estranho que este aparentemente seja tão desconhecido… Vale muito a pena assistir! <3
O filme se baseia em cenas de ação e humor, como o primeiro, mas achei que ficou bem aquém. Pode ser uma falha do filme ou por conta da dublagem; o primeiro eu assisti no áudio original e a dublagem, em especial a voz do coelho, é sensacional!
Mas funciona bem para as crianças; ao menos distrai e garante umas risadas.
A quem se interessar, fiz uma review completa no meu blog!
Viva a temporada de férias! E viva o cinema nacional!
Acaba de entrar em cartaz o aguardado Turma da Mônica – Laços, o primeiro filme em live-action da Turma da Mônica, inspirado na graphic novel de mesmo nome, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi.
Em primeiro lugar, é preciso comentar o timing perfeito desta estreia! Em meio à onda de remakes em live-actions da Disney, feitos sob medida para fisgar o público pela nostalgia, ganhamos ainda a primeiríssima versão em carne e osso destes que são, talvez, os mais icônicos personagens brasileiros! São personagens tão presentes no imaginário e na cultura dos brasileiros quanto os personagens de Monteiro Lobato. E talvez até mais, já que Maurício de Sousa continua entre nós, e o seu trabalho acompanha a evolução dos tempos, com um elenco cada vez mais representativo e um grande tato para as demandas sociais de hoje. Diante de tudo isso, não era de se admirar que esse filme surgisse… E ele chegou em boa hora, e não decepcionou!
A história gira em torno do desaparecimento de Floquinho (Floq), o cãozinho peludo e verde do Cebolinha (Kevin Vecchiato). Arrasado com o acontecido, e vendo que os esforços dos adultos pra encontrá-lo não estão dando resultados, Cebolinha, com o apoio de Cascão (Gabriel Moreira), Mônica (Giulia Benite) e Magali (Laura Rauseo), bola mais um de seus planos infalíveis para encontrar seu cachorro. E assim, os quatro amigos embarcam nessa aventura, encontrando personagens inusitados e muitos obstáculos, que só podem superar combinando suas habilidades e deixando de lado as suas diferenças.
É uma premissa simples, e o próprio desenvolvimento da história também é. Mas a beleza está, não só na recriação desses personagens queridos e nas referências a personagens e elementos do universo de Maurício de Sousa (e são muitas referências!), mas também na sensibilidade e na poesia com que tudo é conduzido. A HQ já chama a atenção por isso. O traço é muito diferente do tradicional com o qual estamos acostumados, e a própria linguagem é muito diferente da usual nos gibis clássicos; a história é repleta de cenas puramente contemplativas, cheias de detalhes que emocionam. Ao mesmo tempo, a essência dos personagens continua ali, e o humor característico da turminha não se perde de forma nenhuma!
E foi isso que o filme, sob a direção de Daniel Rezende, também conseguiu fazer ao seu modo! Alguns detalhes foram adicionados à história, a fim de se ter mais material para um longa-metragem, e criou-se uma adaptação perfeita dos elementos caricatos dos quadrinhos a um visual mais realista. E, por mais surpreendente que possa parecer, nada parece fora do lugar. O filme tem a graça e a leveza que se espera da Turma da Mônica, mas também sabe se levar a sério nos momentos certos. Sim, é possível se emocionar com este filme!
Turma da Mônica – Laços é mais do que um apelo à nostalgia, num momento em que isso está tão na moda. Conversa diretamente com as crianças que fomos, além, é claro, das crianças que ainda são. Quase como uma celebração da infância na sua forma mais pura! É um toque de frescor no cinema nacional, frequentemente criticado por só produzir dramas sobre a realidade violenta, ou as comédias pastelonas protagonizadas por comediantes famosos. É um filme que, em sua relativa simplicidade, não deve nada em entretenimento e emoção aos remakes que a Disney tem feito. E não tem como não se sentir minimamente tocado com o relacionamento de amizade entre as crianças e o amor entre Cebolinha e Floquinho!
Por último, gostaria de deixar o meu apelo a quem estiver lendo esta review: priorize Turma da Mônica – Laços, e tente assisti-lo ainda nesta primeira semana! Desta forma, o filme poderá ficar em cartaz por mais tempo, e mais pessoas poderão assistir. Existe a intenção de produzir uma sequência, continuando a adaptação da trilogia dos irmãos Cafaggi, mas se tratando de uma produção nacional, este incentivo é fundamental! Não deixe de conferir este filme o mais rápido possível! O cinema brasileiro agradece, e você não vai se arrepender desta adorável visita à sua criança interior! <3
A quem se interessar, esta review completa está no meu blog!
Talvez a primeira palavra que venha à nossa mente assistindo este quarto filme de Toy Story seja “evolução”. Evolução em todos os sentidos! Uma é a evolução da computação gráfica, que se aperfeiçoou enormemente desde o primeiro filme; isso se observa principalmente no realismo dos cenários e na expressividade dos personagens humanos (os brinquedos também conseguem nos emocionar profundamente, mesmo quando estão imóveis, mas eles sempre puderam ter um visual diferenciado por serem brinquedos). Andy, o primeiro dono da turma de Woody, aparece em flashback, e acredito poder dizer que ele está bem mais bonito do que antes, ainda que algumas pessoas tenham estranhado ele estar tão diferente. O universo construído ao longo dos filmes se tornou cada vez mais imersivo.
E também temos a evolução da história e dos personagens em si, o que é o mais importante. Em especial Woody, que sempre foi o protagonista, e este filme, mais do que nunca, é sobre a jornada pessoal dele. Quem se lembra do primeiro filme com o mínimo de clareza sabe que o ponto de partida da história era o ciúme e a revolta que ele sentia com a chegada de Buzz Lightyear, um brinquedo mais moderno que imediatamente assumia o posto de queridinho do Andy. Ao final, os dois se tornaram amigos, e Woody compreendeu que sua missão era estar ao lado da sua criança para tudo, independente de participar das brincadeiras ou não.
Agora, depois da separação de Andy, ele prontamente transfere suas responsabilidades para Bonnie, colocando-a sempre em primeiro lugar, mesmo que não seja mais o seu brinquedo preferido. É isso que o torna tão determinado a manter o Garfinho por perto e ensiná-lo a sua importância como brinquedo. Mas as suas convicções são novamente abaladas e desconstruídas quando ele percebe que não necessariamente a sua presença será sempre necessária; que as crianças são diferentes, e têm diferentes necessidades e diferentes relações com seus brinquedos, e que existe um mundo de crianças e de possibilidades para os brinquedos.
Podemos dizer que Toy Story 4 segue a mesma fórmula dos três filmes anteriores: um brinquedo se perde ou se separa do grupo de alguma forma e os outros vão ao seu resgate, ou vice-versa. Mas, incrivelmente, mesmo assim, cada um desses filmes é único, e este também é. As interações entre os personagens são tão bem construídas e tão verdadeiras, que fica impossível não se conectar de alguma forma. Sem a menor dúvida, este é mais um filme pra encantar pessoas de todas as idades, mas certamente vai bater forte no coração dos que cresceram assistindo Toy Story.
Digo, sem nenhum exagero, que o filme emociona do começo ao fim; eu já estava choroso nos primeiros minutos! Algumas pessoas podem não gostar do final, que é bastante agridoce, embora não tenha exatamente me surpreendido, por conta do que o trailer já havia mostrado e do que já se vinha comentando sobre o filme… Mesmo assim, eu fiquei melancólico o resto do dia depois de assistir, e fico me perguntando como é possível gostar tanto de algo que me deixa assim. xD E eu juro que estou ansioso para assistir o filme novamente! É inegável a diversão que o roteiro proporciona, a emoção que essa história provoca e o amor que esses personagens despertam. E o quanto é possível se identificar e se apaixonar pelas mensagens de amor, amizade, amadurecimento e aprendizado que ficam conosco depois de assistir. Só consigo me sentir grato pela existência de cada um desses quatro filmes, e recomendá-los a qualquer pessoa que ainda não os tenha assistido! Toy Story 4 definitivamente valeu a pena! <3
A quem se interessar, esta review está completa no meu blog!
Eu adorei o filme! Como disseram, é um blockbuster, quarto de uma franquia, o que se esperava? Dá pra rir bastante, as cenas de ação são empolgantes e os dinossauros são muito bem feitos (e realmente, os dos filmes anteriores não ficam devendo em nada!). E também gostei dos personagens. Nem senti as duas horas passarem!
Tão perfeito quanto "Procurando Nemo"! Super divertido, com momentos extremamente engraçados, e outros extremamente emocionantes, além da mensagem positiva que a Disney sempre traz. Os personagens novos são ótimos, e o desenvolvimento dos antigos também. E vale a pena ver a cena pós-créditos.
Não posso deixar de comentar que o título brasileiro é péssimo, pipocão demais! xD Ainda não conheço outros filmes do Wes Craven, então não posso comparar. Acho que, ao contrário da maioria, não me decepcionei porque não esperava nenhum zumbi no estilo "The Walking Dead". Procurei o filme justamente pela abordagem das práticas obscuras do vodou haitiano, e essa parte foi bem interessante, apesar das limitações gráficas da época. O fator realmente sinistro do filme, é o fato dele ser baseado em fatos reais. O cenário e a trilha sonora contribuíram bastante, e a parte histórica sobre a ditadura no Haiti, e a analogia com os "zumbis" também foi muito bem trabalhada. As atuações também são muito boas. Pra mim, só as cenas finais de ação pareceram um pouco demais a princípio, mas o filme precisava de um ápice, afinal. Com certeza lerei o livro que inspirou o filme assim que possível.
Eu assisti esse filme pela primeira vez anos atrás, e agora, depois de rever, tive que dar uma classificação ainda maior, porque realmente é incrível. Mesmo com os efeitos limitados da época, o filme tem um clima de mistério, que depois se torna empolgante. Não há cenas sangrentas e perturbadoras (o que pra mim é ótimo), mas toda a simplicidade (considerando os padrões atuais) é compensada com uma história muito instigante e envolvente. Ainda que alguns pontos fiquem em aberto, pra mim tudo funcionou perfeitamente bem. (E não estou puxando saco de Hitchcock, porque esse foi o primeiro e único filme dele que eu assisti até agora.) Resenha completa em http://goo.gl/YHG2Fo
Não é um dos grandes filmes da minha vida, que eu assistia milhares de vezes na infância, mas com certeza é um filme muito bonito sobre identificação, amizade, família, e até mesmo respeito à natureza, no caso do cativeiro de orcas. Resenha completa em http://goo.gl/I7oDmh
Filme encantador, muito sensível e muito bem feito. Foi o meu primeiro contato com Bollywood e foi um ótimo começo! Mesmo muito distante do Brasil em vários sentidos, as lições do filme são totalmente aplicáveis aqui em qualquer lugar. Emociona, traz lágrimas aos olhos e aborda questões como a dislexia e a individualidade de uma forma muito bonita. Mais um lindo filme sobre o ofício do professor. Resenha completa em http://goo.gl/Ui35v6
Eu amo orcas, e pretendia assistir a este filme. Acabei assistindo "Tubarão" antes, por ter vindo primeiro e possivelmente ter influenciado "Orca", mas no final das contas achei este filme bem melhor. Apesar das limitações da época, é bem impactante (a cena da caça às orcas com certeza é a mais perturbadora do filme) e não cai na monotonia em nenhum momento.
O filme é muito bem feito pra época, e com certeza é um clássico; todo mundo conhece a música do tubarão, mesmo sem ter visto o filme. Tem um bom clima de suspense, e dá uns sustos, mas é um pouco arrastado, a partir do momento em que os três saem pra caçar o tubarão, demorei um pouco pra entrar no ritmo. Não é ruim, mas também não entrou na minha lista de melhores.
Hans Christian Andersen
3.9 4Vi esse filme por acaso, quando criança, no antigo Telecine Classic. Apesar de não lembrar praticamente nada do filme, nunca esqueci o verso da música, "I'm Hans Christian Andersen"! Finalmente consegui rever, depois de tantos anos, e estou mais encantado do que eu esperava. O filme é lindo em todos os sentidos, e tem uma produção e tanto! As sequências de dança são do mesmo nível de "Cantando na Chuva", do mesmo ano! É estranho que este aparentemente seja tão desconhecido… Vale muito a pena assistir! <3
Pets - A Vida Secreta dos Bichos 2
3.5 262O filme se baseia em cenas de ação e humor, como o primeiro, mas achei que ficou bem aquém. Pode ser uma falha do filme ou por conta da dublagem; o primeiro eu assisti no áudio original e a dublagem, em especial a voz do coelho, é sensacional!
Mas funciona bem para as crianças; ao menos distrai e garante umas risadas.
A quem se interessar, fiz uma review completa no meu blog!
Turma da Mônica: Laços
3.6 607 Assista AgoraViva a temporada de férias! E viva o cinema nacional!
Acaba de entrar em cartaz o aguardado Turma da Mônica – Laços, o primeiro filme em live-action da Turma da Mônica, inspirado na graphic novel de mesmo nome, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi.
Em primeiro lugar, é preciso comentar o timing perfeito desta estreia! Em meio à onda de remakes em live-actions da Disney, feitos sob medida para fisgar o público pela nostalgia, ganhamos ainda a primeiríssima versão em carne e osso destes que são, talvez, os mais icônicos personagens brasileiros! São personagens tão presentes no imaginário e na cultura dos brasileiros quanto os personagens de Monteiro Lobato. E talvez até mais, já que Maurício de Sousa continua entre nós, e o seu trabalho acompanha a evolução dos tempos, com um elenco cada vez mais representativo e um grande tato para as demandas sociais de hoje. Diante de tudo isso, não era de se admirar que esse filme surgisse… E ele chegou em boa hora, e não decepcionou!
A história gira em torno do desaparecimento de Floquinho (Floq), o cãozinho peludo e verde do Cebolinha (Kevin Vecchiato). Arrasado com o acontecido, e vendo que os esforços dos adultos pra encontrá-lo não estão dando resultados, Cebolinha, com o apoio de Cascão (Gabriel Moreira), Mônica (Giulia Benite) e Magali (Laura Rauseo), bola mais um de seus planos infalíveis para encontrar seu cachorro. E assim, os quatro amigos embarcam nessa aventura, encontrando personagens inusitados e muitos obstáculos, que só podem superar combinando suas habilidades e deixando de lado as suas diferenças.
É uma premissa simples, e o próprio desenvolvimento da história também é. Mas a beleza está, não só na recriação desses personagens queridos e nas referências a personagens e elementos do universo de Maurício de Sousa (e são muitas referências!), mas também na sensibilidade e na poesia com que tudo é conduzido. A HQ já chama a atenção por isso. O traço é muito diferente do tradicional com o qual estamos acostumados, e a própria linguagem é muito diferente da usual nos gibis clássicos; a história é repleta de cenas puramente contemplativas, cheias de detalhes que emocionam. Ao mesmo tempo, a essência dos personagens continua ali, e o humor característico da turminha não se perde de forma nenhuma!
E foi isso que o filme, sob a direção de Daniel Rezende, também conseguiu fazer ao seu modo! Alguns detalhes foram adicionados à história, a fim de se ter mais material para um longa-metragem, e criou-se uma adaptação perfeita dos elementos caricatos dos quadrinhos a um visual mais realista. E, por mais surpreendente que possa parecer, nada parece fora do lugar. O filme tem a graça e a leveza que se espera da Turma da Mônica, mas também sabe se levar a sério nos momentos certos. Sim, é possível se emocionar com este filme!
Turma da Mônica – Laços é mais do que um apelo à nostalgia, num momento em que isso está tão na moda. Conversa diretamente com as crianças que fomos, além, é claro, das crianças que ainda são. Quase como uma celebração da infância na sua forma mais pura! É um toque de frescor no cinema nacional, frequentemente criticado por só produzir dramas sobre a realidade violenta, ou as comédias pastelonas protagonizadas por comediantes famosos. É um filme que, em sua relativa simplicidade, não deve nada em entretenimento e emoção aos remakes que a Disney tem feito. E não tem como não se sentir minimamente tocado com o relacionamento de amizade entre as crianças e o amor entre Cebolinha e Floquinho!
Por último, gostaria de deixar o meu apelo a quem estiver lendo esta review: priorize Turma da Mônica – Laços, e tente assisti-lo ainda nesta primeira semana! Desta forma, o filme poderá ficar em cartaz por mais tempo, e mais pessoas poderão assistir. Existe a intenção de produzir uma sequência, continuando a adaptação da trilogia dos irmãos Cafaggi, mas se tratando de uma produção nacional, este incentivo é fundamental! Não deixe de conferir este filme o mais rápido possível! O cinema brasileiro agradece, e você não vai se arrepender desta adorável visita à sua criança interior! <3
A quem se interessar, esta review completa está no meu blog!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraTalvez a primeira palavra que venha à nossa mente assistindo este quarto filme de Toy Story seja “evolução”. Evolução em todos os sentidos! Uma é a evolução da computação gráfica, que se aperfeiçoou enormemente desde o primeiro filme; isso se observa principalmente no realismo dos cenários e na expressividade dos personagens humanos (os brinquedos também conseguem nos emocionar profundamente, mesmo quando estão imóveis, mas eles sempre puderam ter um visual diferenciado por serem brinquedos). Andy, o primeiro dono da turma de Woody, aparece em flashback, e acredito poder dizer que ele está bem mais bonito do que antes, ainda que algumas pessoas tenham estranhado ele estar tão diferente. O universo construído ao longo dos filmes se tornou cada vez mais imersivo.
E também temos a evolução da história e dos personagens em si, o que é o mais importante. Em especial Woody, que sempre foi o protagonista, e este filme, mais do que nunca, é sobre a jornada pessoal dele. Quem se lembra do primeiro filme com o mínimo de clareza sabe que o ponto de partida da história era o ciúme e a revolta que ele sentia com a chegada de Buzz Lightyear, um brinquedo mais moderno que imediatamente assumia o posto de queridinho do Andy. Ao final, os dois se tornaram amigos, e Woody compreendeu que sua missão era estar ao lado da sua criança para tudo, independente de participar das brincadeiras ou não.
Agora, depois da separação de Andy, ele prontamente transfere suas responsabilidades para Bonnie, colocando-a sempre em primeiro lugar, mesmo que não seja mais o seu brinquedo preferido. É isso que o torna tão determinado a manter o Garfinho por perto e ensiná-lo a sua importância como brinquedo. Mas as suas convicções são novamente abaladas e desconstruídas quando ele percebe que não necessariamente a sua presença será sempre necessária; que as crianças são diferentes, e têm diferentes necessidades e diferentes relações com seus brinquedos, e que existe um mundo de crianças e de possibilidades para os brinquedos.
Podemos dizer que Toy Story 4 segue a mesma fórmula dos três filmes anteriores: um brinquedo se perde ou se separa do grupo de alguma forma e os outros vão ao seu resgate, ou vice-versa. Mas, incrivelmente, mesmo assim, cada um desses filmes é único, e este também é. As interações entre os personagens são tão bem construídas e tão verdadeiras, que fica impossível não se conectar de alguma forma. Sem a menor dúvida, este é mais um filme pra encantar pessoas de todas as idades, mas certamente vai bater forte no coração dos que cresceram assistindo Toy Story.
Digo, sem nenhum exagero, que o filme emociona do começo ao fim; eu já estava choroso nos primeiros minutos! Algumas pessoas podem não gostar do final, que é bastante agridoce, embora não tenha exatamente me surpreendido, por conta do que o trailer já havia mostrado e do que já se vinha comentando sobre o filme… Mesmo assim, eu fiquei melancólico o resto do dia depois de assistir, e fico me perguntando como é possível gostar tanto de algo que me deixa assim. xD E eu juro que estou ansioso para assistir o filme novamente! É inegável a diversão que o roteiro proporciona, a emoção que essa história provoca e o amor que esses personagens despertam. E o quanto é possível se identificar e se apaixonar pelas mensagens de amor, amizade, amadurecimento e aprendizado que ficam conosco depois de assistir. Só consigo me sentir grato pela existência de cada um desses quatro filmes, e recomendá-los a qualquer pessoa que ainda não os tenha assistido! Toy Story 4 definitivamente valeu a pena! <3
A quem se interessar, esta review está completa no meu blog!
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraEu adorei o filme! Como disseram, é um blockbuster, quarto de uma franquia, o que se esperava?
Dá pra rir bastante, as cenas de ação são empolgantes e os dinossauros são muito bem feitos (e realmente, os dos filmes anteriores não ficam devendo em nada!). E também gostei dos personagens. Nem senti as duas horas passarem!
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraTão perfeito quanto "Procurando Nemo"!
Super divertido, com momentos extremamente engraçados, e outros extremamente emocionantes, além da mensagem positiva que a Disney sempre traz. Os personagens novos são ótimos, e o desenvolvimento dos antigos também. E vale a pena ver a cena pós-créditos.
A Maldição dos Mortos-Vivos
3.2 143Não posso deixar de comentar que o título brasileiro é péssimo, pipocão demais! xD
Ainda não conheço outros filmes do Wes Craven, então não posso comparar.
Acho que, ao contrário da maioria, não me decepcionei porque não esperava nenhum zumbi no estilo "The Walking Dead". Procurei o filme justamente pela abordagem das práticas obscuras do vodou haitiano, e essa parte foi bem interessante, apesar das limitações gráficas da época. O fator realmente sinistro do filme, é o fato dele ser baseado em fatos reais. O cenário e a trilha sonora contribuíram bastante, e a parte histórica sobre a ditadura no Haiti, e a analogia com os "zumbis" também foi muito bem trabalhada. As atuações também são muito boas.
Pra mim, só as cenas finais de ação pareceram um pouco demais a princípio, mas o filme precisava de um ápice, afinal.
Com certeza lerei o livro que inspirou o filme assim que possível.
Os Pássaros
3.9 1,1KEu assisti esse filme pela primeira vez anos atrás, e agora, depois de rever, tive que dar uma classificação ainda maior, porque realmente é incrível. Mesmo com os efeitos limitados da época, o filme tem um clima de mistério, que depois se torna empolgante. Não há cenas sangrentas e perturbadoras (o que pra mim é ótimo), mas toda a simplicidade (considerando os padrões atuais) é compensada com uma história muito instigante e envolvente. Ainda que alguns pontos fiquem em aberto, pra mim tudo funcionou perfeitamente bem. (E não estou puxando saco de Hitchcock, porque esse foi o primeiro e único filme dele que eu assisti até agora.)
Resenha completa em http://goo.gl/YHG2Fo
Free Willy
2.9 571 Assista AgoraNão é um dos grandes filmes da minha vida, que eu assistia milhares de vezes na infância, mas com certeza é um filme muito bonito sobre identificação, amizade, família, e até mesmo respeito à natureza, no caso do cativeiro de orcas. Resenha completa em http://goo.gl/I7oDmh
Como Estrelas na Terra
4.4 794Filme encantador, muito sensível e muito bem feito. Foi o meu primeiro contato com Bollywood e foi um ótimo começo! Mesmo muito distante do Brasil em vários sentidos, as lições do filme são totalmente aplicáveis aqui em qualquer lugar. Emociona, traz lágrimas aos olhos e aborda questões como a dislexia e a individualidade de uma forma muito bonita. Mais um lindo filme sobre o ofício do professor. Resenha completa em http://goo.gl/Ui35v6
Orca: A Baleia Assassina
2.7 216Eu amo orcas, e pretendia assistir a este filme. Acabei assistindo "Tubarão" antes, por ter vindo primeiro e possivelmente ter influenciado "Orca", mas no final das contas achei este filme bem melhor. Apesar das limitações da época, é bem impactante (a cena da caça às orcas com certeza é a mais perturbadora do filme) e não cai na monotonia em nenhum momento.
Resenha completa em: http://goo.gl/oZobeA
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraO filme é muito bem feito pra época, e com certeza é um clássico; todo mundo conhece a música do tubarão, mesmo sem ter visto o filme. Tem um bom clima de suspense, e dá uns sustos, mas é um pouco arrastado, a partir do momento em que os três saem pra caçar o tubarão, demorei um pouco pra entrar no ritmo. Não é ruim, mas também não entrou na minha lista de melhores.
Casar Por Azar
3.4 4Não é um filme de grandes emoções, mas é um romance leve, agradável e divertido, aos moldes da época. Achei um bom filme.