Belo uso do 3D nesta nova animação da Blue Sky, cada vez mais próxima da Disney, em termos de temática com cunho moral e familiar. Todavia, ainda longe de um apuro técnico, como o da concorrente Pixar.
O diretor Chris Wedge, até que entrga boas sequências de ação e aventura, com cores bem vivas da floresta onde se passa a trama previsível e com uma mensagem correta ecologicamente. Roteiro baseado na obra de William Joyce, também coautor desta adaptação.
Produção alemã e espanhola que aborda um tema bem típico das relações internacionais atuais, com as implicações políticas e principalmente, individuais: A imigração ilegal.
O drama de um congolês, e o filho dele é o foco. A sobrevivência nas Ilhas Canárias é ameçada pela policia de imigração local.
A diretora e roteirista Maggie Peren conduz com simplicidade, apostando mais na relevância do assunto e só, sem mais novidades . Bons atores nos papéis principais.
A essência do começo estão muito bem representadas. A realidade histórica, com os últimos anos da ditadura: a influência punk-rock vinda dos Pistols,Sid Vicious e afins; o ícone de John Lennon expresso pela morte trágica; a cena roqueira de Brasília e o companheirismo criado com Hebert do Paralamas, Dinho, Fê, do Capital; a sexualidade de Russo; as amizades sinceras. Juntas, interligadas e decisivas, nesta fase inicial da carreira.
As músicas inesquecíveis estão aqui. Identificadas claramente já no processo de composição. São frutos de experiências de vida. Indissociáveis do cotidiano pessoal, político, econômico e socai da época. O roteiro de Marcos Berstein (Meu Pé de Laranja Lima) é isso: simples, direto, sem invencionices. Porém, carregado em sinceridade e momentos emocionantes honestos.
E o que dizer de Thiago Mendonça?? Sò reverenciar a entrega, a competência e o carisma a serviço do legado deixado por Russo. Sem querer ser totalmente igual nos trejeitos e na fisionomia, porém captando o principal: a paixão pela inquietude, o inconformismo e a metamorfose criativa, expressos na vida e nas letras marcantes do líder da banda símbolo de uma época!!
Novamente, Michael Haneke lança um olhar praticamente sem concessões sobre a surpreendente e única atitude humana. Foi assim em A Professora de Piano, Cachè e A Fita Branca, Agora, sobre o inevitável fim da vida.
As obras anteriores do diretor e roteirista dão uma ideia de como seria esta visão sobre o sentimento mais nobre e as derivações que ele proporciona quanto ao comprometimento, ações e promessas, frente ao irreversivel.
As interpretações de Emmanuelle Riva e Jean- Louis Trintignant são arrebatadoras, comoventes. Ela, mais que intensa, só por ter dado vida a um personagem tão marcante que é Anne, premia os espectadores por nos fazermos testemunhar o retrato de uma mulher no limite da dignidade, da dor, lutando pela vida. Já o magistral Trintigant como o esposo dedicado, companheiro, sereno, humano. Um dupla de talento imensurável, da qual Haneke só é beneficiado para passar toda a profundidade do roteiro.
Rivaliza com o quarto filme em termos de uma trama fraca batidíssima, direção idem e no exagero das mentiras. John Moore (Atrás das Linhas Inimigas),dirige preguiçosamente, bem abaixo dos eficientes John McTiernan e Renny Harlin, entregando sequências, que se não fosse o CGI para dar aquele ar "muito engraçadas de tão absurdas", ficariam uma porcaria.
O bom entrosamento entre Willis e Jay Courteney, o sarcarmo típico do personagem principal e o foco familiar compensam um pouco o fiapo de roteiro e umas poucas cenas mais realistas que honram os primeiros filmes da franquia. Outros filmes atuais de ação mais qualificados oferecem algo bem melhor e ainda têm explosões, mortes e tiroteio!!
McClane, diga agora meu amigo: " Eu estou de férias permanentes!!"
Filme sensacional, com grandes atuações (a Umay de Sibel Kekilli é intensamente marcante) e uma temática forte, extremamente contemporâneol!!
Repercute uma das mais discutidas questôes da atualidade, principalmente pela emancipação da mulher e suas aspirações em confronto com o tradicionalismo do matrimônio e a intolerância!!
Uma adaptação honesta e muito competente do livro de grande sucesso de José Mauro de Vasconcelos, realizada pelo talentoso Marcos Bersntein.
Emociona genuinamente em diversos momentos ao retratar a infância sofrida, mas inventiva e cheia de esperança de Zezè (João Guilherme de Ávila). Ele, que precisa manter ativa a imaginação, os bons sentimentos escassos acesos e a amizade, para poder seguir em frente.
Muitas questôes levantadas, como a violência embrutecedora contra a criança, enriquecem o resultado. Envoltas, com uma abordagem acessivel e pertinente. A direção de Bernstein, criativa, procura ângulos elaborados, para valorizar e buscar uma discussão, um questionamento, sem sentimentalismos.
Bela fotografia e ótimas atuações do garoto Ávila, José de Abreu e Caco Ciocler!
Visualmente belíssimo, com algumas sequências de plasticidade impecável.
Apresenta ainda um forte teor religioso, de fé e amizade, que emociona. A aventura é mais interior, introspectiva e de redescoberta. Ang Lee valoriza muito isto na narrativa, bem cadenciada, mantendo uma literalidade originária do livro que deu origem ao filme.
Um 3D apenas discreto. Até dispensável pela bela fotografia!!
Reino Escondido
3.4 475 Assista AgoraBelo uso do 3D nesta nova animação da Blue Sky, cada vez mais próxima da Disney, em termos de temática com cunho moral e familiar. Todavia, ainda longe de um apuro técnico, como o da concorrente Pixar.
O diretor Chris Wedge, até que entrga boas sequências de ação e aventura, com cores bem vivas da floresta onde se passa a trama previsível e com uma mensagem correta ecologicamente. Roteiro baseado na obra de William Joyce, também coautor desta adaptação.
Veludo Azul
3.9 776 Assista AgoraTalvez o melhor do Lynch!! Insano, perturbardor e grandes interpretações!!
Mississipi em Chamas
4.2 332 Assista AgoraUma direção segura de Parker. Atuação incrível de Hackman. Um ótimo roteiro. Um clássico!!
A Cor do Oceano
3.5 3Produção alemã e espanhola que aborda um tema bem típico das relações internacionais atuais, com as implicações políticas e principalmente, individuais: A imigração ilegal.
O drama de um congolês, e o filho dele é o foco. A sobrevivência nas Ilhas Canárias é ameçada pela policia de imigração local.
A diretora e roteirista Maggie Peren conduz com simplicidade, apostando mais na relevância do assunto e só, sem mais novidades . Bons atores nos papéis principais.
Os Trapalhões no Auto da Compadecida
3.4 62 Assista AgoraO melhor dos Trapalhões!!
A Filha dos Trapalhões
2.9 67Primeiro filme que assisti no cinema!!
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KA essência do começo estão muito bem representadas. A realidade histórica, com os últimos anos da ditadura: a influência punk-rock vinda dos Pistols,Sid Vicious e afins; o ícone de John Lennon expresso pela morte trágica; a cena roqueira de Brasília e o companheirismo criado com Hebert do Paralamas, Dinho, Fê, do Capital; a sexualidade de Russo; as amizades sinceras. Juntas, interligadas e decisivas, nesta fase inicial da carreira.
As músicas inesquecíveis estão aqui. Identificadas claramente já no processo de composição. São frutos de experiências de vida. Indissociáveis do cotidiano pessoal, político, econômico e socai da época. O roteiro de Marcos Berstein (Meu Pé de Laranja Lima) é isso: simples, direto, sem invencionices. Porém, carregado em sinceridade e momentos emocionantes honestos.
E o que dizer de Thiago Mendonça?? Sò reverenciar a entrega, a competência e o carisma a serviço do legado deixado por Russo. Sem querer ser totalmente igual nos trejeitos e na fisionomia, porém captando o principal: a paixão pela inquietude, o inconformismo e a metamorfose criativa, expressos na vida e nas letras marcantes do líder da banda símbolo de uma época!!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraMagnífico. Realista. Doloroso.
Novamente, Michael Haneke lança um olhar praticamente sem concessões sobre a surpreendente e única atitude humana. Foi assim em A Professora de Piano, Cachè e A Fita Branca, Agora, sobre o inevitável fim da vida.
As obras anteriores do diretor e roteirista dão uma ideia de como seria esta visão sobre o sentimento mais nobre e as derivações que ele proporciona quanto ao comprometimento, ações e promessas, frente ao irreversivel.
As interpretações de Emmanuelle Riva e Jean- Louis Trintignant são arrebatadoras, comoventes. Ela, mais que intensa, só por ter dado vida a um personagem tão marcante que é Anne, premia os espectadores por nos fazermos testemunhar o retrato de uma mulher no limite da dignidade, da dor, lutando pela vida. Já o magistral Trintigant como o esposo dedicado, companheiro, sereno, humano. Um dupla de talento imensurável, da qual Haneke só é beneficiado para passar toda a profundidade do roteiro.
Inesquecível!!
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer
2.9 927 Assista AgoraRivaliza com o quarto filme em termos de uma trama fraca batidíssima, direção idem e no exagero das mentiras. John Moore (Atrás das Linhas Inimigas),dirige preguiçosamente, bem abaixo dos eficientes John McTiernan e Renny Harlin, entregando sequências, que se não fosse o CGI para dar aquele ar "muito engraçadas de tão absurdas", ficariam uma porcaria.
O bom entrosamento entre Willis e Jay Courteney, o sarcarmo típico do personagem principal e o foco familiar compensam um pouco o fiapo de roteiro e umas poucas cenas mais realistas que honram os primeiros filmes da franquia. Outros filmes atuais de ação mais qualificados oferecem algo bem melhor e ainda têm explosões, mortes e tiroteio!!
McClane, diga agora meu amigo: " Eu estou de férias permanentes!!"
A Estrangeira
4.2 66Filme sensacional, com grandes atuações (a Umay de Sibel Kekilli é intensamente marcante) e uma temática forte, extremamente contemporâneol!!
Repercute uma das mais discutidas questôes da atualidade, principalmente pela emancipação da mulher e suas aspirações em confronto com o tradicionalismo do matrimônio e a intolerância!!
Imperdivel, sem dúvida!!
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraUma obra espetacular e inesquecível!!
Meu Pé de Laranja Lima
3.9 343Uma adaptação honesta e muito competente do livro de grande sucesso de José Mauro de Vasconcelos, realizada pelo talentoso Marcos Bersntein.
Emociona genuinamente em diversos momentos ao retratar a infância sofrida, mas inventiva e cheia de esperança de Zezè (João Guilherme de Ávila). Ele, que precisa manter ativa a imaginação, os bons sentimentos escassos acesos e a amizade, para poder seguir em frente.
Muitas questôes levantadas, como a violência embrutecedora contra a criança, enriquecem o resultado. Envoltas, com uma abordagem acessivel e pertinente. A direção de Bernstein, criativa, procura ângulos elaborados, para valorizar e buscar uma discussão, um questionamento, sem sentimentalismos.
Bela fotografia e ótimas atuações do garoto Ávila, José de Abreu e Caco Ciocler!
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KVisualmente belíssimo, com algumas sequências de plasticidade impecável.
Apresenta ainda um forte teor religioso, de fé e amizade, que emociona. A aventura é mais interior, introspectiva e de redescoberta. Ang Lee valoriza muito isto na narrativa, bem cadenciada, mantendo uma literalidade originária do livro que deu origem ao filme.
Um 3D apenas discreto. Até dispensável pela bela fotografia!!