Um festival de cenas fortes de estupro e humilhação que deixam dúvidas se realmente elas estão ali só pra justificar as ações da personagem. Isso já seria ruim o suficiente, mas como é o segundo filme e a violência contra a personagem aumentou, me faz pensar que é só voyeurismo. Um voyeurismo preocupante, doentio e extremamente misógino. Na verdade, chego a pensar que a vingança é justificativa para as primeiras cenas existirem. Uma forma de se safar com a exposição dos seus próprios desejos distorcidos e maníacos. Enfim, o filme é nojento de todas as formas possíveis. Exagerado no gore, completamente mal escrito, preguiçoso e repetindo uma fórmula boba e desleixada que não merecia ter sido revivida do primeiro filme. Se é verdade que pretendem fazer disso uma franquia, é assustador.
A mais bela (única) encenação do clássico de Shakespeare que já vi. Teatro e Cinema unem e misturam suas linguagens para contar não só a história do grande Júlio César, mas também a dos prisioneiros de uma prisão de segurança máxima que, humanos como qualquer um de nós (fato ressaltado pelo filme em uma bela sequência de plano espelhados, onde vemos a platéia saindo do espaço do espetáculo para a esquerda enquanto os prisioneiros voltam para suas celas, à direita), acham diversão e escapismo na arte. César Deve Morrer é arte sobre arte, mas também é arte sobre o poder libertador e unificador da mesma. Ao demonstrar, no fim do espetáculo, os atores pulando eufóricos e se abraçando, o filme nos mostra a satisfação de humanos com a sensação de trabalho cumprido e reconhecimento positivo pela primeira vez, mas não deixa de nos jogar -- com um corte seco e quase cruel -- na tristeza profunda desses personagens mais uma vez voltando para suas celas. "Depois que conheci a arte, essa cela se tornou uma prisão", diz um prisioneiro em determinado instante. A vida também.
O filme sóbrio, realista e espetacular que Lincoln prometia ser. Mark Boal é extremamente hábil ao tornar Maya -- uma personagem forte, inteligente, carismática e até divertida -- peça central e importante de sua narrativa e da caçada, mas também mostra inteligência ao dar espaço para outros personagens (os SEALs envolvidos na invasão final inclusos, claro) desenvolverem seus papeis dentro da caça, mostrando assim que toda a ação foi conjunta e não fruto de apenas uma mente e seus esforços. Boal e Kathryn Bigelow também acertam na abordagem que escolhem para a narrativa: tanto na escolha de excluir histórias paralelas e pessoais da trama, principalmente de Maya (o diálogo entre a protagonista e sua companheira de trabalho e a cena final respaldam isso de forma tocante) quanto na de abordar os bastidores da caçada, os realizadores se mostram competentes por, dessa forma, não transformarem o filme em um "dramão" de 157 minutos ou um filme de ação sem sentido. Dessa forma, o longa também arranja espaço para criticar de forma CCC (crua, cruel e competente) a tortura, sem nunca soar tendencioso para nenhum dos lados. Amarrando tudo isso, Bigelow dá um show e produz um quase tutorial de direção cinematográfica. A diretora tem controle de todas as "armas" e espaços que dispõe, e supera até seu já maravilhoso trabalho em "Guerra ao Terror". Uso de cortes rápido e constantes para passar senso de urgência, tensão e desconforto no início do filme, planos pouco mais longos e estáticos -- principalmente nos momentos de tortura -- para dar um tom mais real para as cenas; os trabalhos de câmera, montagem e timing que criam um suspense sufocante durante toda a duração do filme e a ótima direção de atores são alguns exemplos do maravilhoso trabalho de Bigelow. E no elenco é onde o filme tem mais um ponto alto: além dos corretos trabalhos de coadjuvantes e a boa química existente entre Jessica Chastain e Jason Clarke, Chastain é um espetáculo (em todos os sentidos possíveis). A atriz consegue desenvolver em tela muito bem sua personagem, passando da deslocada e tímida Maya "novata" para a determinada, forte e quase enlouquecida Maya "veterana". Com a mão muito segura de sua diretora e uma personagem, assim como sua atriz, extremamente forte, "A Hora Mais Escura" é uma delícia sufocante de se assistir. GIRL POWER, BITCHES!
Prometendo um sopro de novidade para o gênero "ser desprovido de vida se apaixona por humana", o novo filme de Jonathan Levine decepciona e também espanta por ter atraído tanto a simpatia dos críticos. Desde os seus minutos iniciais o longa nos vomita na cara clichês e patetices difíceis de engolir, como a filha revoltada com o pai mandão e dotado de determinado poder, o personagem deslocado e sensível procurando um espaço no mundo, amor à primeira vista, paixão proibida, etc, etc e etc. E a partir daí é ladeira abaixo: o filme se perde em seu propósito e se entrega de vez a comédia romântica mais baixa e "mela cueca" que se pode imaginar, deixando qualquer diretor de filmes da Jennifer Aniston com inveja. Como se isso não bastasse, o roteiro (também assinado por Levine) se aproxima bastante de uma panela de macarrão pela quantidade de furos presentes. Toda a ideia de um zumbi pensante já é estúpida, mas o filme vai além e aponta para preguiça do roteirista e diretor quando, por exemplo, os zumbis que, quando precisam criar um efeito cômico, andam, mas não perdem tempo em correr para atacar um grupo de humanos. E o que dizer de quando, nesse mesmo ataque, os zumbis encontram os sobreviventes pelo cheiro, mas não farejam a presença de Julie quando esta é levada ao "cativeiro"? Ou do fato de "R" não conseguir pronunciar palavras direito, mas demonstrar quase domínio de vocabulário na hora de se comunicar com Julie mesmo antes que a "cura" comece a fazer efeito? Ou qual o motivo de um dos zumbis desconfiar da atividade no avião de "R" se esse, como mostrado no início do filme, frequentemente escuta músicas no mesmo? Enfim, acho que deixei meu ponto claro. Levine também pesa a mão na tentativa de nos importarmos com seu personagem principal, e inclui em seus monólogos passagens bregas, constrangedoras e expositivas ("Porque sou tão esquisito? Porque tinha que nascer assim?"). O cineasta também não faz por onde salvar o filme com sua direção. Incapaz de criar qualquer atmosfera que seja, Jonathan Levine simplesmente transforma suas cenas em vácuos gráficos, não conseguindo passar drama quando necessário, romance na interação dos protagonistas, terror nas poucas tentativas de susto que o filme se arrisca ou comédia nas pífias tentativas de gags cômicas. É claro que o diretor também produz cenas de ação extremamente confusas e mal filmadas, estragando os parcos momentos que poderiam imprimir alguma diversão ao longa. No fim, "Meu Namorado é um Zumbi" revela algo preocupante sobre nossa sociedade: vivemos tempos tão cínicos que qualquer coisa que se atreva a falar de amor como solução é considerado "sensível" e "adorável". Triste, tanto cinematograficamente quanto humanamente.
Tem seus momentos mas peca pela escolha do protagonista e se segura pela ótima e surtada atuação de Anthony Hopkins. Poucos momentos assustadores o que não pode acontecer em um filme de terror.
Irmãos Coen entregam mais um belo filme honrando o gênero. Jeff Bridges mais uma vez sensacional na tarefa ingrata de "substituir" John Wayne. Todo elenco muito bem com Hailee Steinfeld roubando a cena mesmo no meio de astros. Fotografia linda, trilha sonora igualmente soberba e personagens maravilhosos e intrigantes. Os Coen sabem, além de tudo, fechar um filme. Maravilhoso.
Magnífico. Conhecia e era fã de Aronofsky mas não esperava ver o que vi. Um roteiro maravilhoso explorado ao máximo pelo diretor que com a câmera na mão entrega um filme maravilhoso, angustiante, assustador e emocionante com efeitos orgânicos e bem feitos. Natalie Portman linda e assustadoramente magra, entrega uma atuação sensacional mostrando toda sua dedicação em aprender a dançar e passando toda a dificuldade da personagem. O o ato final fecha com toda a justiça que o filme merece. Maravilhoso.
Chato e previsível com um roteiro ruim. Direção preguiçosa que entrega cenas de ação vergonhosas, um filme sem ritmo mas se salva um pouco pela beleza das locações. Johnny Depp constrói bem o personagem com alguns detalhes que dão mais "vida" mas falta química com Jolie que está linda como sempre(Mas com um sotaque britânico desconfortável)e é sabotado pelo roteiro.
Uma boa história, um roteiro muito bom e efeitos especiais sensacionais. Chris Pine, Karl Urban e Zachary Quinto encarnam o trio quase mitológico da série de forma sensacional. As atuações são simplesmente sensacionais principalmente Chris Pine e Zachary Quinto que encarnam as personalidades de seus personagens surpreendentemente bem. J.J Abrams entrega um bom trabalho de direção com poucas falhas fazendo um belo filme. A participação de Leonard Nimoy é maravilhosa que depois de 18 anos encarna Spock com a mesma força da série. Coisa linda de deus.
O 2º melhor filme de Fincher(Minha alta admiração por Clube da Luta me impede de dizer o contrário :D)conta com belas atuações, criatividade nas mortes, coragem e um roteiro maravilhoso acompanhado de uma direção idem. Seria um filme ótimo mas toda a sequência final é surpreendente nos diálogos, fotografia, direção e desfecho, tornando o filme excelente. Freeman é mito, Brad Pitt é o rosto bonito talentoso e que não tem medo de fazer caretas e "manchar" o rosto... Mas Kevin Spacey rouba a cena com sua participação sensacional.
Roteiro que perde o foco e acaba não passando a mensagem que tenta passar. Essa indecisão acaba deixando o filme, que começa interessantemente, entediante até seus minutos finais. Zac Efron não ajuda e se mostra apenas um ator esforçado, estando presente em filmes apenas para mostrar seu rostinho bonito sem talento.
Atuações impecáveis e um roteiro lindo e delicado com um desfecho satisfatório. Fotografia bonita, maquiagem dos protagonistas que faz tudo parecer real e direção de arte que compõe o ambiente muito bem. Lindo.
Uma roupagem nova e divertida para a princesa de um dos contos dos Irmãos Grimm. 3D que cumpre sua função e a Disney finalmente consegue chegar perto da Pixar no padrão técnico. O filme diverte mas não entrega muito mais do que isso, tendo um dos ótimos personagens estragado pela horrorosa dublagem de Luciano Huck. Quando se olha o personagem Flynn Ryder só um dublador vem a cabeça: Guilherme Briggs. Com toda certeza Briggs teria dado o carisma e a graça necessária para o personagem e preenchido o vácuo que ficou das ótimas expressões do personagem e a dublagem horrenda de uma pessoa completamente desqualificada para o trabalho.
Tem lá seus momentos com Jack Black, trilha sonora boa e referências pop que funcionam, mas é entediante, com um texto muito infantil e o 3D não influencia em nada. Destaque para o Jason Segal que manda bem e pro colírio que a lindíssima Emily Blunt é em cena.
Filme ruim e forçado que em vez de investir em gags e piadas mais funcionais, se resume a ficar tacando "brinquedinhos" na tela para tentar alcançar alguma graça. Ingrid Guimarães salva o filme do desastre completo com seu bom timing cômico e conseguindo encarnar bem a "mulher moderna". Roteiro cheio de clichês do gênero e alguns diálogos ruins. É difícil de acreditar que alguém ainda tenha a coragem de dar falas para Maria Paula. Nunca foi atriz e o modo forçado de suas expressões e o jeito monocórdio de dizer suas falas chega a ser constrangedor.
Roteiro raso e corrido,Rhys Meyers escorrega no papel de "certinho" e sem piadas funcionais. John Travolta a vontade com o papel e faz a única piada que funciona no filme. Fraquíssimo.
Pensei que ia ser um dos únicos a achar que o filme era digno nota máxima mas me enganei. O primeiro filme tem um charme próprio mas é superado por essa continuação. O filme é garantia de arrepios e risadas desde a sequência inicial até a cena final. Wagner Moura é um monstro, o modo como ele encarna o drama do personagem nos dois filmes é sensacional. FODA!
Fraquíssimo! Por mais curto que fosse o filme, parecia uma eternidade. Encher linguiça em um filme que tem 65 mins? Totalmente desnecessária as cenas com os "curiosos frouxos". Decepcionante pra quem gostou do primeiro.
Única parte interessante é o finalzinho e mesmo assim nada demais. Pegue uma fita de cameras de segurança de um shopping e terá visto boa parte do filme. Uma coisa merece destaque: A disposição do Mika é sinistra. Rock 'n Roll purinho esse rapaz.
Doce Vingança 2
3.0 832 Assista AgoraUm festival de cenas fortes de estupro e humilhação que deixam dúvidas se realmente elas estão ali só pra justificar as ações da personagem. Isso já seria ruim o suficiente, mas como é o segundo filme e a violência contra a personagem aumentou, me faz pensar que é só voyeurismo. Um voyeurismo preocupante, doentio e extremamente misógino. Na verdade, chego a pensar que a vingança é justificativa para as primeiras cenas existirem. Uma forma de se safar com a exposição dos seus próprios desejos distorcidos e maníacos. Enfim, o filme é nojento de todas as formas possíveis. Exagerado no gore, completamente mal escrito, preguiçoso e repetindo uma fórmula boba e desleixada que não merecia ter sido revivida do primeiro filme. Se é verdade que pretendem fazer disso uma franquia, é assustador.
César Deve Morrer
4.0 82 Assista AgoraA mais bela (única) encenação do clássico de Shakespeare que já vi. Teatro e Cinema unem e misturam suas linguagens para contar não só a história do grande Júlio César, mas também a dos prisioneiros de uma prisão de segurança máxima que, humanos como qualquer um de nós (fato ressaltado pelo filme em uma bela sequência de plano espelhados, onde vemos a platéia saindo do espaço do espetáculo para a esquerda enquanto os prisioneiros voltam para suas celas, à direita), acham diversão e escapismo na arte. César Deve Morrer é arte sobre arte, mas também é arte sobre o poder libertador e unificador da mesma. Ao demonstrar, no fim do espetáculo, os atores pulando eufóricos e se abraçando, o filme nos mostra a satisfação de humanos com a sensação de trabalho cumprido e reconhecimento positivo pela primeira vez, mas não deixa de nos jogar -- com um corte seco e quase cruel -- na tristeza profunda desses personagens mais uma vez voltando para suas celas. "Depois que conheci a arte, essa cela se tornou uma prisão", diz um prisioneiro em determinado instante. A vida também.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraO filme sóbrio, realista e espetacular que Lincoln prometia ser. Mark Boal é extremamente hábil ao tornar Maya -- uma personagem forte, inteligente, carismática e até divertida -- peça central e importante de sua narrativa e da caçada, mas também mostra inteligência ao dar espaço para outros personagens (os SEALs envolvidos na invasão final inclusos, claro) desenvolverem seus papeis dentro da caça, mostrando assim que toda a ação foi conjunta e não fruto de apenas uma mente e seus esforços. Boal e Kathryn Bigelow também acertam na abordagem que escolhem para a narrativa: tanto na escolha de excluir histórias paralelas e pessoais da trama, principalmente de Maya (o diálogo entre a protagonista e sua companheira de trabalho e a cena final respaldam isso de forma tocante) quanto na de abordar os bastidores da caçada, os realizadores se mostram competentes por, dessa forma, não transformarem o filme em um "dramão" de 157 minutos ou um filme de ação sem sentido. Dessa forma, o longa também arranja espaço para criticar de forma CCC (crua, cruel e competente) a tortura, sem nunca soar tendencioso para nenhum dos lados. Amarrando tudo isso, Bigelow dá um show e produz um quase tutorial de direção cinematográfica. A diretora tem controle de todas as "armas" e espaços que dispõe, e supera até seu já maravilhoso trabalho em "Guerra ao Terror". Uso de cortes rápido e constantes para passar senso de urgência, tensão e desconforto no início do filme, planos pouco mais longos e estáticos -- principalmente nos momentos de tortura -- para dar um tom mais real para as cenas; os trabalhos de câmera, montagem e timing que criam um suspense sufocante durante toda a duração do filme e a ótima direção de atores são alguns exemplos do maravilhoso trabalho de Bigelow. E no elenco é onde o filme tem mais um ponto alto: além dos corretos trabalhos de coadjuvantes e a boa química existente entre Jessica Chastain e Jason Clarke, Chastain é um espetáculo (em todos os sentidos possíveis). A atriz consegue desenvolver em tela muito bem sua personagem, passando da deslocada e tímida Maya "novata" para a determinada, forte e quase enlouquecida Maya "veterana". Com a mão muito segura de sua diretora e uma personagem, assim como sua atriz, extremamente forte, "A Hora Mais Escura" é uma delícia sufocante de se assistir. GIRL POWER, BITCHES!
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraPrometendo um sopro de novidade para o gênero "ser desprovido de vida se apaixona por humana", o novo filme de Jonathan Levine decepciona e também espanta por ter atraído tanto a simpatia dos críticos. Desde os seus minutos iniciais o longa nos vomita na cara clichês e patetices difíceis de engolir, como a filha revoltada com o pai mandão e dotado de determinado poder, o personagem deslocado e sensível procurando um espaço no mundo, amor à primeira vista, paixão proibida, etc, etc e etc. E a partir daí é ladeira abaixo: o filme se perde em seu propósito e se entrega de vez a comédia romântica mais baixa e "mela cueca" que se pode imaginar, deixando qualquer diretor de filmes da Jennifer Aniston com inveja. Como se isso não bastasse, o roteiro (também assinado por Levine) se aproxima bastante de uma panela de macarrão pela quantidade de furos presentes. Toda a ideia de um zumbi pensante já é estúpida, mas o filme vai além e aponta para preguiça do roteirista e diretor quando, por exemplo, os zumbis que, quando precisam criar um efeito cômico, andam, mas não perdem tempo em correr para atacar um grupo de humanos. E o que dizer de quando, nesse mesmo ataque, os zumbis encontram os sobreviventes pelo cheiro, mas não farejam a presença de Julie quando esta é levada ao "cativeiro"? Ou do fato de "R" não conseguir pronunciar palavras direito, mas demonstrar quase domínio de vocabulário na hora de se comunicar com Julie mesmo antes que a "cura" comece a fazer efeito? Ou qual o motivo de um dos zumbis desconfiar da atividade no avião de "R" se esse, como mostrado no início do filme, frequentemente escuta músicas no mesmo? Enfim, acho que deixei meu ponto claro. Levine também pesa a mão na tentativa de nos importarmos com seu personagem principal, e inclui em seus monólogos passagens bregas, constrangedoras e expositivas ("Porque sou tão esquisito? Porque tinha que nascer assim?"). O cineasta também não faz por onde salvar o filme com sua direção. Incapaz de criar qualquer atmosfera que seja, Jonathan Levine simplesmente transforma suas cenas em vácuos gráficos, não conseguindo passar drama quando necessário, romance na interação dos protagonistas, terror nas poucas tentativas de susto que o filme se arrisca ou comédia nas pífias tentativas de gags cômicas. É claro que o diretor também produz cenas de ação extremamente confusas e mal filmadas, estragando os parcos momentos que poderiam imprimir alguma diversão ao longa. No fim, "Meu Namorado é um Zumbi" revela algo preocupante sobre nossa sociedade: vivemos tempos tão cínicos que qualquer coisa que se atreva a falar de amor como solução é considerado "sensível" e "adorável". Triste, tanto cinematograficamente quanto humanamente.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraBelíssimo filme com ótimas atuações e fotografia muito boa. Colin Firth consegue passar até um sentimento de agonia durante o filme. Sensacional.
O Ritual
3.3 1,9K Assista AgoraTem seus momentos mas peca pela escolha do protagonista e se segura pela ótima e surtada atuação de Anthony Hopkins. Poucos momentos assustadores o que não pode acontecer em um filme de terror.
Bravura Indômita
3.9 1,4K Assista AgoraIrmãos Coen entregam mais um belo filme honrando o gênero. Jeff Bridges mais uma vez sensacional na tarefa ingrata de "substituir" John Wayne. Todo elenco muito bem com Hailee Steinfeld roubando a cena mesmo no meio de astros. Fotografia linda, trilha sonora igualmente soberba e personagens maravilhosos e intrigantes. Os Coen sabem, além de tudo, fechar um filme. Maravilhoso.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraMagnífico. Conhecia e era fã de Aronofsky mas não esperava ver o que vi. Um roteiro maravilhoso explorado ao máximo pelo diretor que com a câmera na mão entrega um filme maravilhoso, angustiante, assustador e emocionante com efeitos orgânicos e bem feitos. Natalie Portman linda e assustadoramente magra, entrega uma atuação sensacional mostrando toda sua dedicação em aprender a dançar e passando toda a dificuldade da personagem. O o ato final fecha com toda a justiça que o filme merece. Maravilhoso.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraChato e previsível com um roteiro ruim. Direção preguiçosa que entrega cenas de ação vergonhosas, um filme sem ritmo mas se salva um pouco pela beleza das locações. Johnny Depp constrói bem o personagem com alguns detalhes que dão mais "vida" mas falta química com Jolie que está linda como sempre(Mas com um sotaque britânico desconfortável)e é sabotado pelo roteiro.
Star Trek
4.0 1,1K Assista AgoraUma boa história, um roteiro muito bom e efeitos especiais sensacionais. Chris Pine, Karl Urban e Zachary Quinto encarnam o trio quase mitológico da série de forma sensacional. As atuações são simplesmente sensacionais principalmente Chris Pine e Zachary Quinto que encarnam as personalidades de seus personagens surpreendentemente bem. J.J Abrams entrega um bom trabalho de direção com poucas falhas fazendo um belo filme. A participação de Leonard Nimoy é maravilhosa que depois de 18 anos encarna Spock com a mesma força da série. Coisa linda de deus.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraO 2º melhor filme de Fincher(Minha alta admiração por Clube da Luta me impede de dizer o contrário :D)conta com belas atuações, criatividade nas mortes, coragem e um roteiro maravilhoso acompanhado de uma direção idem. Seria um filme ótimo mas toda a sequência final é surpreendente nos diálogos, fotografia, direção e desfecho, tornando o filme excelente. Freeman é mito, Brad Pitt é o rosto bonito talentoso e que não tem medo de fazer caretas e "manchar" o rosto... Mas Kevin Spacey rouba a cena com sua participação sensacional.
A Morte e Vida de Charlie
3.5 1,1K Assista AgoraRoteiro que perde o foco e acaba não passando a mensagem que tenta passar. Essa indecisão acaba deixando o filme, que começa interessantemente, entediante até seus minutos finais. Zac Efron não ajuda e se mostra apenas um ator esforçado, estando presente em filmes apenas para mostrar seu rostinho bonito sem talento.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraAtuações impecáveis e um roteiro lindo e delicado com um desfecho satisfatório. Fotografia bonita, maquiagem dos protagonistas que faz tudo parecer real e direção de arte que compõe o ambiente muito bem. Lindo.
Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraUma roupagem nova e divertida para a princesa de um dos contos dos Irmãos Grimm. 3D que cumpre sua função e a Disney finalmente consegue chegar perto da Pixar no padrão técnico. O filme diverte mas não entrega muito mais do que isso, tendo um dos ótimos personagens estragado pela horrorosa dublagem de Luciano Huck. Quando se olha o personagem Flynn Ryder só um dublador vem a cabeça: Guilherme Briggs. Com toda certeza Briggs teria dado o carisma e a graça necessária para o personagem e preenchido o vácuo que ficou das ótimas expressões do personagem e a dublagem horrenda de uma pessoa completamente desqualificada para o trabalho.
As Viagens de Gulliver
2.6 920Tem lá seus momentos com Jack Black, trilha sonora boa e referências pop que funcionam, mas é entediante, com um texto muito infantil e o 3D não influencia em nada. Destaque para o Jason Segal que manda bem e pro colírio que a lindíssima Emily Blunt é em cena.
De Pernas pro Ar
3.2 1,7K Assista AgoraFilme ruim e forçado que em vez de investir em gags e piadas mais funcionais, se resume a ficar tacando "brinquedinhos" na tela para tentar alcançar alguma graça. Ingrid Guimarães salva o filme do desastre completo com seu bom timing cômico e conseguindo encarnar bem a "mulher moderna". Roteiro cheio de clichês do gênero e alguns diálogos ruins. É difícil de acreditar que alguém ainda tenha a coragem de dar falas para Maria Paula. Nunca foi atriz e o modo forçado de suas expressões e o jeito monocórdio de dizer suas falas chega a ser constrangedor.
Dupla Implacável
3.3 433Roteiro raso e corrido,Rhys Meyers escorrega no papel de "certinho" e sem piadas funcionais. John Travolta a vontade com o papel e faz a única piada que funciona no filme. Fraquíssimo.
O Assassino em Mim
3.1 340 Assista AgoraNarrativa maravilhosa e um personagem sensacional. Casey Affleck parece moldado para o papel com a voz fraca e rosto inocente.
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraPensei que ia ser um dos únicos a achar que o filme era digno nota máxima mas me enganei. O primeiro filme tem um charme próprio mas é superado por essa continuação. O filme é garantia de arrepios e risadas desde a sequência inicial até a cena final. Wagner Moura é um monstro, o modo como ele encarna o drama do personagem nos dois filmes é sensacional. FODA!
Os Vampiros que se Mordam
2.0 2,0K Assista AgoraDinheiro jogado fora. Tirando a imitação da Bella, NADA presta no filme. Não consegui SORRIR em nenhuma parte do filme. :S
[REC]² Possuídos
3.1 1,4K Assista AgoraFraquíssimo! Por mais curto que fosse o filme, parecia uma eternidade. Encher linguiça em um filme que tem 65 mins? Totalmente desnecessária as cenas com os "curiosos frouxos". Decepcionante pra quem gostou do primeiro.
Coração Valente
4.1 1,3K Assista Agora"They may take our lives, but they'll never take our FREEDOM!" Simplesmente sensacional!
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraA obra-prima máxima de Tarantino. Genial!
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraÚnica parte interessante é o finalzinho e mesmo assim nada demais. Pegue uma fita de cameras de segurança de um shopping e terá visto boa parte do filme. Uma coisa merece destaque: A disposição do Mika é sinistra. Rock 'n Roll purinho esse rapaz.