Confesso que vi alguns vídeos sobre esse filme (vi mais horas de explicação que de filme) e sempre há algo novo para ver. Obviedade não é algo encontrado na obra do genial Lynch!
Não é um gênero que eu gosto, mas conseguiu não ser ruim, o que costuma ser um grande ponto para um filme de terror (na minha humilde opinião). Ponto para atuação da protagonista.
A sétima arte muito bem representada em todas suas nuances! A fotografia e todo aquele jogo de luz e sombra, as ruínas, as locações.... A câmera inclinada causando incômodo praticamente o filme todo. A música causando mais incômodo ainda, parecendo que foi composta para outro filme (poderia facilmente ser utilizada em um filme do Chaplin). A perspectiva, o filme quase todo do ponto de vista do Holly, que muda para a perspectiva do Henry quando estão no esgoto. No enredo, tudo causa incômodo, tudo passa a idéia de que algo de errado não está certo, somado com todos os efeitos já citados... As divisões da Viena pós-guerra, as línguas faladas (sem legendas). O amigo de infância, de história imaculada sendo acusado de sujeiras.... Incômodo, desconforto, suspeita... Brilhante! E o final?? Com aquele plano? Muita gente pensou que seria diferente (ou torceu, mesmo inconscientemente). Protagonista não é um herói, é um fanfarrão chegado na birita. Romance não existe. A polícia, por mais que não simpatizamos com ela desde o começo, se mostra justa. A mocinha é apaixonada e fiel a um verme. O amigo fiel se mostra um grande filho da #### frio e cruel (como os "homens da guerra"). O vilão aparecendo só depois da metade do filme, com quase nenhum diálogo. Cena final do protagonista com a mocinha... levando um fora! Onde estão os clichês? Filmaço!!!!! (Ah, tenho de dizer que o sorriso cínico de Welles foi feito para o personagem!)
Sou suspeito para falar do mestre, é um puta filme, desconsiderando um ou outro clichê. Dá para entender de onde veio James Bond. Não é meu preferido do Hitchie.
Eu gosto de filmes de guerra, mas acho difícil fazer algo realmente inovador neste nicho, depois de tantos clássicos anteriores. O plano sequência é o destaque, no demais, apenas um filme bom.
Segue a mesma pegada do Shawn of the dead, que não tem aqui no filmow: comédia non sense, várias referências e piadas boas. Bem legal ver o Simon Pegg passar de loser total (Shawn of the dead) para o fódão do Hot fuzz!
Mais uma vez o diretor acertou a mão! Excelente elenco, boas atuações. O roteiro não é e não tem a intenção de ser profundo, mas as cenas de ação são excelentes, com tomadas rápidas e bons ângulos. Destaque mortal para a trilha sonora incrível e a ideia de sincronizar as cenas com a musica!
Conforme prometido, escrevo minhas impressões deste filme que vi recentemente. A começar pelo título, mais um produto bizarro da indústria de tradução brasileira e, por incrível que pareça, não é único: existe outro filme com o nome "Nunca te vi... sempre te amei", que inclusive é mais antigo (1985) e o título original é "Deja-vu". Meus adjetivos para este filme são: simples, charmoso, lindo! Tudo o que costuma-se ver em um grande filme e que faz a alegria dos expectadores (suspense, mistério, triângulo amoroso, intrigas), não existe aqui! Mas o que faz um filme sem essas fórmulas pré-fabricadas de sucesso dar certo? Já li algumas críticas e cada pessoa viu algo diferente que gostou, o que não foi diferente comigo. Mas um ponto em comum é justamente a simplicidade. Quando todos andam na direção contrária, fazendo filmes complexos e surpreendentes, o diretor mostra que simplicidade é o mais difícil e mais agradável resultado. Entre as coisas que me conquistaram (tiveram outras mais pessoais) é o amor pelos livros, que salta na tela, na estória, nas citações, e o relacionamento por cartas. Helene é uma escritora americana inteligente, irônica, sarcástica e original (isto é um adjetivo) que ama livros na proporção inversa de ter dinheiro para comprá-los. Através de sua necessidade por livros peculiares (e baratos) ela começa a se corresponder com Frank, inglês sério, soturno e frio, que trabalha em uma loja que comercializa livros antigos e difíceis de encontrar. Mas o que dá o toque lindo e charmoso (adjetivos citados no início) é o fato de eles se corresponderem por cartas! O filme é desenvolvido a partir dessa premissa e é simples como a vida é, antes de nós a tornamos complicado e difícil. Hoje mesmo li algo que dizia que "a beleza de algumas histórias é elas nunca tocarem o muro rígido da realidade". Discordo. Essa história toca o muro da realidade, mas a rigidez é apenas um ponto de vista. A prova disso é que se trata de uma história real, baseado em um livro escrito pela personagem Helene. As atuações estão incríveis, Anne Bancroft e Anthony Hopkins arrasam, apesar de eu só ver Hannibal the Canibal no rosto do Hopkins. Recomendo muito!
Gosto dos filmes do Shyamalan, até os que a grande maioria não gosta. Neste, além da boa estória, temos a interpretação excelente do James McAvoy, que faz muito bem as vozes e trejeitos das diversas personalidades que compõem o Kevin. Tudo bem montado, com momentos de suspense e ação sem forçar a barra. Há inclusive uma cena pós créditos que dá um gancho para um filme mais antigo. Só espero que não se transforme em um Xmen genérico.
Os recursos que o diretor usou me deixaram fascinados! As divisões de tela, a câmera em movimento para potencializar o sentimento dos protagonistas como depois que Marion sai do "encontro" com o terapeuta, ou quando Tyrone foge da cena do assassinato do traficante. Também o recurso do tempo, como parece se arrastar quando Sara está com fome ou disparar quando Harry fica esperando Tyrone voltar com a droga. E o drama das dependências, já tão batido, é explorado sensivelmente por um lado e selvagemente por outro. Maravilhoso! Quando Harry vai visitar a mãe para falar da TV nova que comprou e ela desabafa dizendo, entre lágrimas, o quão solitária ela é por não ter ninguém para cuidar (to care for), é de cortar o coração!!! E a música? Até quando a música é apenas sons irritantes.... Perfeito!
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraConfesso que vi alguns vídeos sobre esse filme (vi mais horas de explicação que de filme) e sempre há algo novo para ver. Obviedade não é algo encontrado na obra do genial Lynch!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraOriginalidade, isso é sempre incrível, principalmente quando não se espera! Puta filme bom, mas com final bosta.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraNão é um gênero que eu gosto, mas conseguiu não ser ruim, o que costuma ser um grande ponto para um filme de terror (na minha humilde opinião). Ponto para atuação da protagonista.
O Terceiro Homem
4.2 175 Assista AgoraA sétima arte muito bem representada em todas suas nuances! A fotografia e todo aquele jogo de luz e sombra, as ruínas, as locações.... A câmera inclinada causando incômodo praticamente o filme todo. A música causando mais incômodo ainda, parecendo que foi composta para outro filme (poderia facilmente ser utilizada em um filme do Chaplin). A perspectiva, o filme quase todo do ponto de vista do Holly, que muda para a perspectiva do Henry quando estão no esgoto. No enredo, tudo causa incômodo, tudo passa a idéia de que algo de errado não está certo, somado com todos os efeitos já citados... As divisões da Viena pós-guerra, as línguas faladas (sem legendas). O amigo de infância, de história imaculada sendo acusado de sujeiras.... Incômodo, desconforto, suspeita... Brilhante! E o final?? Com aquele plano? Muita gente pensou que seria diferente (ou torceu, mesmo inconscientemente).
Protagonista não é um herói, é um fanfarrão chegado na birita. Romance não existe. A polícia, por mais que não simpatizamos com ela desde o começo, se mostra justa. A mocinha é apaixonada e fiel a um verme. O amigo fiel se mostra um grande filho da #### frio e cruel (como os "homens da guerra"). O vilão aparecendo só depois da metade do filme, com quase nenhum diálogo. Cena final do protagonista com a mocinha... levando um fora! Onde estão os clichês? Filmaço!!!!!
(Ah, tenho de dizer que o sorriso cínico de Welles foi feito para o personagem!)
Intriga Internacional
4.1 348 Assista AgoraSou suspeito para falar do mestre, é um puta filme, desconsiderando um ou outro clichê. Dá para entender de onde veio James Bond. Não é meu preferido do Hitchie.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraEu gosto de filmes de guerra, mas acho difícil fazer algo realmente inovador neste nicho, depois de tantos clássicos anteriores. O plano sequência é o destaque, no demais, apenas um filme bom.
Chumbo Grosso
3.9 532 Assista AgoraSegue a mesma pegada do Shawn of the dead, que não tem aqui no filmow: comédia non sense, várias referências e piadas boas. Bem legal ver o Simon Pegg passar de loser total (Shawn of the dead) para o fódão do Hot fuzz!
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraMais uma vez o diretor acertou a mão! Excelente elenco, boas atuações. O roteiro não é e não tem a intenção de ser profundo, mas as cenas de ação são excelentes, com tomadas rápidas e bons ângulos. Destaque mortal para a trilha sonora incrível e a ideia de sincronizar as cenas com a musica!
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei
4.2 172 Assista AgoraConforme prometido, escrevo minhas impressões deste filme que vi recentemente. A começar pelo título, mais um produto bizarro da indústria de tradução brasileira e, por incrível que pareça, não é único: existe outro filme com o nome "Nunca te vi... sempre te amei", que inclusive é mais antigo (1985) e o título original é "Deja-vu". Meus adjetivos para este filme são: simples, charmoso, lindo! Tudo o que costuma-se ver em um grande filme e que faz a alegria dos expectadores (suspense, mistério, triângulo amoroso, intrigas), não existe aqui! Mas o que faz um filme sem essas fórmulas pré-fabricadas de sucesso dar certo? Já li algumas críticas e cada pessoa viu algo diferente que gostou, o que não foi diferente comigo. Mas um ponto em comum é justamente a simplicidade. Quando todos andam na direção contrária, fazendo filmes complexos e surpreendentes, o diretor mostra que simplicidade é o mais difícil e mais agradável resultado. Entre as coisas que me conquistaram (tiveram outras mais pessoais) é o amor pelos livros, que salta na tela, na estória, nas citações, e o relacionamento por cartas. Helene é uma escritora americana inteligente, irônica, sarcástica e original (isto é um adjetivo) que ama livros na proporção inversa de ter dinheiro para comprá-los. Através de sua necessidade por livros peculiares (e baratos) ela começa a se corresponder com Frank, inglês sério, soturno e frio, que trabalha em uma loja que comercializa livros antigos e difíceis de encontrar. Mas o que dá o toque lindo e charmoso (adjetivos citados no início) é o fato de eles se corresponderem por cartas! O filme é desenvolvido a partir dessa premissa e é simples como a vida é, antes de nós a tornamos complicado e difícil. Hoje mesmo li algo que dizia que "a beleza de algumas histórias é elas nunca tocarem o muro rígido da realidade". Discordo. Essa história toca o muro da realidade, mas a rigidez é apenas um ponto de vista. A prova disso é que se trata de uma história real, baseado em um livro escrito pela personagem Helene. As atuações estão incríveis, Anne Bancroft e Anthony Hopkins arrasam, apesar de eu só ver Hannibal the Canibal no rosto do Hopkins. Recomendo muito!
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraGosto dos filmes do Shyamalan, até os que a grande maioria não gosta. Neste, além da boa estória, temos a interpretação excelente do James McAvoy, que faz muito bem as vozes e trejeitos das diversas personalidades que compõem o Kevin. Tudo bem montado, com momentos de suspense e ação sem forçar a barra. Há inclusive uma cena pós créditos que dá um gancho para um filme mais antigo. Só espero que não se transforme em um Xmen genérico.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraOs recursos que o diretor usou me deixaram fascinados! As divisões de tela, a câmera em movimento para potencializar o sentimento dos protagonistas como depois que Marion sai do "encontro" com o terapeuta, ou quando Tyrone foge da cena do assassinato do traficante. Também o recurso do tempo, como parece se arrastar quando Sara está com fome ou disparar quando Harry fica esperando Tyrone voltar com a droga. E o drama das dependências, já tão batido, é explorado sensivelmente por um lado e selvagemente por outro. Maravilhoso! Quando Harry vai visitar a mãe para falar da TV nova que comprou e ela desabafa dizendo, entre lágrimas, o quão solitária ela é por não ter ninguém para cuidar (to care for), é de cortar o coração!!! E a música? Até quando a música é apenas sons irritantes.... Perfeito!
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