Kubrick criou, a um só tempo, uma obra-prima da ficção científica, e uma obra-prima do sono. Os 20 minutos iniciais, e os 20 minutos finais, poderiam ser utilizados para tratamento avançado de insônia. Entre esses dois pontos, há um puta filme.
Visualmente estonteante até para os padrões atuais, inacreditavelmente lançado em 1968, a proposta do filme é claramente de cinema-experiência. Sensorial. Ocorre que, nos primeiros 20 minutos, a sensação mais comum é de sono.
Enquanto ficção científica achei inacreditavelmente bom, enquanto cinema-experiência, inacreditavelmente enfadonho. Para fazer cinema-experiência o cineasta tem que dominar a gestão do tempo, e o Kubrick era um cineasta quase perfeito, mas nunca foi muito bom nisso. Há vários filmes dele que perdem força da metade para o fim. Nascidos para matar é o exemplo mais famoso.
A sensação que tive me lembrou um pouco da que tenho ao ver Supernatural, por estar recheado de cenas feitas exclusivamente para o deleite dos fãs e o tom espirituoso. Aquela sensação que você tem quando recebe um agrado. As cenas da lousa e do elevador, por exemplo, são o ápice do "obrigada, de nada".
Dos clássicos, esse é um dos poucos filmes de terror psicológico que conseguiu prender a minha atenção, mesmo assistindo tarde da madrugada, quase caindo de sono.
Aposta no suspense bem trabalhado; não tem "jump scares", é terror à base do climão mesmo. Particularmente, é exatamente o estilo de terror que eu gosto, atmosférico.
Nessa temporada dominada por biografias protagonizadas por homens, é bacana ver um filme que homenageia a outra metade da população. A história da pintora Margaret Keane é bem bacana, a construção da personagem e a atuação da Amy Adams são boas.
Todavia, não sei o que deu no Christoph Waltz. Parecia o Chaves no tribunal. É verdade que os filmes do Tim Burton, ainda que fora do universo da fantasia, sempre têm um tom caricato e meio infantil. Mesmo assim, não era para tanto.
Acredito que o filme seria bem melhor não tivesse sido essa derrapada do Christoph Waltz, que chegou a me dar vergonha alheia - não acreditei, juro, amo esse cara. - e se o tom do filme fosse menos infantil.
Vale pelo Jack Nicholson que, apesar de ter poucas cenas, mesmo quem não assistiu ao filme costuma conhecê-las. No emblemático monólogo - "You Can't Handle the Truth" - o cara nem pisca rs
Gente, quem é músico vai amar esse filme! Quem tiver problema de ansiedade, faz um chá antes de assistir, ok? E, quem já sofreu assédio moral de professor, cuidado. haha
Talentoso, Wes Anderson é um dos caras mais adorados do cinema atual. Sabe aquela pessoa que, quando se dá bem, todo mundo fica feliz por ela? Wes Anderson aparenta ser um cara tão batuta quanto seus filmes.
Para entender porque muita gente levantou a bola de "O Grande Hotel Budapeste" de uns tempos para cá, considere que o filme foi lançado muito, muito antes da chamada "temporada de premiações" e é diferente dos filmes que costumam receber indicações.
Noutras palavras, seria uma pena ver um filme tão bacana quanto este ignorado, então precisava dessa levantada de bola.
Como sempre mencionam as virtudes estéticas do filme, gostaria de destacar alguns pontos diferentes:
É raro encontrar filmes otimistas, que te deixam com um sorriso no rosto, que sejam bons. Podem ver, a maioria dos "grandes" são dramas. Assim, é delicioso quando aparece um filme bom que, para variar, é leve, divertido, batuta, com personagens únicos, e que te deixa com um sorriso bobo quanto termina.
Elenco: tem tantos rostos conhecidos que até os figurantes são atores famosos. Ralph Fiennes, um ator que sempre brilhou interpretando vilões (Amon Goeth, alguém?), está absolutamente hilário e rouba todas as cenas. Por favor, faça mais comédias.
Outro ponto é que cinema tem tudo a ver com a arte de se contar uma história. Nisso, fico com o Hitchcock, entre uma história ruim bem contada, e uma história boa mal contada, fico como a história ruim bem contada. Não que a história do "Grande Hotel Budapeste" seja ruim, mas ela é contada da melhor forma possível e isso não é pouca coisa.
Bom filme, poderia ter voado um pouco mais alto - tinham uma baita história em mãos - e alguns poucos elementos a menos na "cartilha para o Oscar" - como o uso de frases de efeito - poderia dar um resultado mais bacana.
Penso que está mais forte na categoria ator (Cumberbatch) do que filme, mas não acho que leva. E pela primeira simpatizei com a Keira Knightley.
Tem várias cenas absolutamente geniais, mas preciso pensar um pouco sobre o que achei do conjunto. Sem dúvida um bom filme - a dúvida está se é bom ou excelente.
Não saberia dizer qual o meu filme favorito do Billy Wilder, já que o safado conseguia ser bom em variados gêneros. Como comparar "Testemunha de acusação", "Quanto mais quente melhor" e "Crepúsculo dos deuses"? Dentro daquilo que cada um desses filmes se propõe a fazer, todos atingiram o resultado pretendido.
"Crepúsculo dos Deuses" é tão bem feito quanto agradável de assistir. Consegue captar o interesse do público desde o primeiro minuto até a cena final - e que cena. Narrativa e ritmo perfeitos.
Escolheram um bom argumento, fizeram um ótimo roteiro - ganhador do Oscar, por sinal - e conseguiram ótimas atuações. Parabéns a todos os envolvidos. Se mexer estraga.
Para auxiliar nas buscas, segue abaixo uma relação de alguns dos muitos títulos diferentes para esse filme. "A Ilha dos Amaldiçoados" é como ele foi lançado nos cinemas do Brasil.
Death is Child's Play (UK) Island of Death (UK) (video title) Island of the Damned (USA) Lucifer's Curse (USA) Niños, Los (Spain) (short title) The Killer's Playground Trapped (USA) Who Can Kill a Child? (International: English title) Would You Kill a Child? (UK)
Considerando que eu já conhecia a história, pois havia acabado de ver o original, fiquei surpresa por não achar sem graça. Normalmente, já saber a história acaba com filmes do gênero. Apesar do impacto ter sido menor, conseguiu me prender.
Se tivesse feito o caminho inverso - primeiro esse, original depois - não sei se poderia dizer o mesmo. Como esse é mais assustador, o clássico poderia ficar apagadinho.
o Robert Duvall aparece vestido de Padre, numa balança, olhando para algumas crianças #creepy
Notei que eles tentaram corrigir alguns pontos que eu apontaria como falhas no original - desenvolvimento dos personagens, algumas cenas problemáticas. E, não só a cena final é ótima, como da metade para o fim achei superior.
Está na lista dos bons remakes. É, no mínimo, tão bom quanto.
A personagem da Jualinne Moore me fez lembrar algumas pessoas, talvez por isso tenha amado a sátira, e, por si só, valido o filme. Mas há outros personagens bons, o ator mirim, por exemplo. Enquanto sátira funciona bem. A história de fundo, médio.
Não leio nada do Edgar Allan Poe desde a adolescência, então não posso avaliar enquanto adaptação. O filme, porém, está entre os melhores que vi do ciclo Corman/Poe.
Roger Corman fez uma série de adaptações dos contos do Edgar Allan Poe para o cinema, a maioria com o Vincent Price - sete de oito, se não me falha a memória.
"Muralhas do Pavor", Tales of Terror no original, divide-se em três episódios: "Morella", "O Gato Preto" e "O Estranho Caso do Sr. Valdemar".
Dos três, gostei mais do segundo, o qual mistura "O Gato Preto" com "O Barril de Amontillado" e traz, além de Price, o incrível Peter Lorre.
Corman arriscou ao imprimir um tom cômico, declarou inclusive não estar certo se comédia e horror combinariam, mas, na minha visão, fez bem. Como disseram,ninguém deveria morrer sem ver o Vincent Price degustando vinho.
Achei curioso quando vi, no IMDB, essa "continuação" com uma nota tão alta quanto o primeiro: média 8/10. O que, aliás, é uma puta nota para um filme de zumbi. E tem razão de ser: as far as zombie movies goes, você não vai achar nada melhor.
Isso porque, além de ser um bom filme de terror, ainda tem um aspecto crítico muito bem colocado.Tensão, humor e crítica na medida certa. O remake de 2004, por outro lado, é "apenas" um bom filme de terror.
Nos filmes do Romero, mulheres não são tolas donzelas em perigo, há personagens principais negros, grávidas que não querem ser tratadas como coitadas, além de tirar sarro dos caipiras norte-americanos, crítica à sociedade de consumo etc.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraAté agora, dos indicados é o único do qual eu vou me lembrar daqui a alguns anos. Kaufman é outro nível.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraKubrick criou, a um só tempo, uma obra-prima da ficção científica, e uma obra-prima do sono. Os 20 minutos iniciais, e os 20 minutos finais, poderiam ser utilizados para tratamento avançado de insônia. Entre esses dois pontos, há um puta filme.
Visualmente estonteante até para os padrões atuais, inacreditavelmente lançado em 1968, a proposta do filme é claramente de cinema-experiência. Sensorial. Ocorre que, nos primeiros 20 minutos, a sensação mais comum é de sono.
Enquanto ficção científica achei inacreditavelmente bom, enquanto cinema-experiência, inacreditavelmente enfadonho. Para fazer cinema-experiência o cineasta tem que dominar a gestão do tempo, e o Kubrick era um cineasta quase perfeito, mas nunca foi muito bom nisso. Há vários filmes dele que perdem força da metade para o fim. Nascidos para matar é o exemplo mais famoso.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KA sensação que tive me lembrou um pouco da que tenho ao ver Supernatural, por estar recheado de cenas feitas exclusivamente para o deleite dos fãs e o tom espirituoso. Aquela sensação que você tem quando recebe um agrado. As cenas da lousa e do elevador, por exemplo, são o ápice do "obrigada, de nada".
Meu Melhor Inimigo
4.2 30"Não sou louco, digo, clinicamente louco", diz o Herzog, logo antes de explicar como planejou explodir a casa do Kinski com ele dentro.
Desafio do Além
3.7 138 Assista AgoraDos clássicos, esse é um dos poucos filmes de terror psicológico que conseguiu prender a minha atenção, mesmo assistindo tarde da madrugada, quase caindo de sono.
Aposta no suspense bem trabalhado; não tem "jump scares", é terror à base do climão mesmo. Particularmente, é exatamente o estilo de terror que eu gosto, atmosférico.
Aquário
3.6 163Amo!
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisNessa temporada dominada por biografias protagonizadas por homens, é bacana ver um filme que homenageia a outra metade da população. A história da pintora Margaret Keane é bem bacana, a construção da personagem e a atuação da Amy Adams são boas.
Todavia, não sei o que deu no Christoph Waltz. Parecia o Chaves no tribunal. É verdade que os filmes do Tim Burton, ainda que fora do universo da fantasia, sempre têm um tom caricato e meio infantil. Mesmo assim, não era para tanto.
Acredito que o filme seria bem melhor não tivesse sido essa derrapada do Christoph Waltz, que chegou a me dar vergonha alheia - não acreditei, juro, amo esse cara. - e se o tom do filme fosse menos infantil.
Questão de Honra
3.8 283 Assista AgoraVale pelo Jack Nicholson que, apesar de ter poucas cenas, mesmo quem não assistiu ao filme costuma conhecê-las. No emblemático monólogo - "You Can't Handle the Truth" - o cara nem pisca rs
O Abominável Dr. Phibes
4.0 126Vincent Price, criatividade e humor negro.
Não consigo imaginar um personagem mais apropriado para o Vincent Price, nem um ator mais apropriado para interpretar o Dr. Phibes.
A história é bacana - dos filmes do Price é uma das mais originais, ao lado do "As sete máscaras da morte".
Terry-Thomas, ator e comediante inglês, e os demais britânicos do elenco estão bem e ajudam a elevar o tom cômico.
O Babadook
3.5 2,0KQue criança insuportável...
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraGente, quem é músico vai amar esse filme! Quem tiver problema de ansiedade, faz um chá antes de assistir, ok? E, quem já sofreu assédio moral de professor, cuidado. haha
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KTalentoso, Wes Anderson é um dos caras mais adorados do cinema atual. Sabe aquela pessoa que, quando se dá bem, todo mundo fica feliz por ela? Wes Anderson aparenta ser um cara tão batuta quanto seus filmes.
Para entender porque muita gente levantou a bola de "O Grande Hotel Budapeste" de uns tempos para cá, considere que o filme foi lançado muito, muito antes da chamada "temporada de premiações" e é diferente dos filmes que costumam receber indicações.
Noutras palavras, seria uma pena ver um filme tão bacana quanto este ignorado, então precisava dessa levantada de bola.
Como sempre mencionam as virtudes estéticas do filme, gostaria de destacar alguns pontos diferentes:
É raro encontrar filmes otimistas, que te deixam com um sorriso no rosto, que sejam bons. Podem ver, a maioria dos "grandes" são dramas. Assim, é delicioso quando aparece um filme bom que, para variar, é leve, divertido, batuta, com personagens únicos, e que te deixa com um sorriso bobo quanto termina.
Elenco: tem tantos rostos conhecidos que até os figurantes são atores famosos. Ralph Fiennes, um ator que sempre brilhou interpretando vilões (Amon Goeth, alguém?), está absolutamente hilário e rouba todas as cenas. Por favor, faça mais comédias.
Outro ponto é que cinema tem tudo a ver com a arte de se contar uma história. Nisso, fico com o Hitchcock, entre uma história ruim bem contada, e uma história boa mal contada, fico como a história ruim bem contada. Não que a história do "Grande Hotel Budapeste" seja ruim, mas ela é contada da melhor forma possível e isso não é pouca coisa.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraBom filme, poderia ter voado um pouco mais alto - tinham uma baita história em mãos - e alguns poucos elementos a menos na "cartilha para o Oscar" - como o uso de frases de efeito - poderia dar um resultado mais bacana.
Penso que está mais forte na categoria ator (Cumberbatch) do que filme, mas não acho que leva. E pela primeira simpatizei com a Keira Knightley.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraTem várias cenas absolutamente geniais, mas preciso pensar um pouco sobre o que achei do conjunto. Sem dúvida um bom filme - a dúvida está se é bom ou excelente.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraNão saberia dizer qual o meu filme favorito do Billy Wilder, já que o safado conseguia ser bom em variados gêneros. Como comparar "Testemunha de acusação", "Quanto mais quente melhor" e "Crepúsculo dos deuses"? Dentro daquilo que cada um desses filmes se propõe a fazer, todos atingiram o resultado pretendido.
"Crepúsculo dos Deuses" é tão bem feito quanto agradável de assistir. Consegue captar o interesse do público desde o primeiro minuto até a cena final - e que cena. Narrativa e ritmo perfeitos.
Escolheram um bom argumento, fizeram um ótimo roteiro - ganhador do Oscar, por sinal - e conseguiram ótimas atuações. Parabéns a todos os envolvidos. Se mexer estraga.
Os Meninos
4.0 104Para auxiliar nas buscas, segue abaixo uma relação de alguns dos muitos títulos diferentes para esse filme. "A Ilha dos Amaldiçoados" é como ele foi lançado nos cinemas do Brasil.
Death is Child's Play (UK)
Island of Death (UK) (video title)
Island of the Damned (USA)
Lucifer's Curse (USA)
Niños, Los (Spain) (short title)
The Killer's Playground
Trapped (USA)
Who Can Kill a Child? (International: English title)
Would You Kill a Child? (UK)
Os Invasores de Corpos
3.7 191 Assista AgoraConsiderando que eu já conhecia a história, pois havia acabado de ver o original, fiquei surpresa por não achar sem graça. Normalmente, já saber a história acaba com filmes do gênero. Apesar do impacto ter sido menor, conseguiu me prender.
Se tivesse feito o caminho inverso - primeiro esse, original depois - não sei se poderia dizer o mesmo. Como esse é mais assustador, o clássico poderia ficar apagadinho.
Falando em assustador, logo no começo
o Robert Duvall aparece vestido de Padre, numa balança, olhando para algumas crianças #creepy
Notei que eles tentaram corrigir alguns pontos que eu apontaria como falhas no original - desenvolvimento dos personagens, algumas cenas problemáticas. E, não só a cena final é ótima, como da metade para o fim achei superior.
Está na lista dos bons remakes. É, no mínimo, tão bom quanto.
Mapas para as Estrelas
3.3 478 Assista AgoraA personagem da Jualinne Moore me fez lembrar algumas pessoas, talvez por isso tenha amado a sátira, e, por si só, valido o filme. Mas há outros personagens bons, o ator mirim, por exemplo. Enquanto sátira funciona bem. A história de fundo, médio.
A Mansão do Terror
3.9 81Não leio nada do Edgar Allan Poe desde a adolescência, então não posso avaliar enquanto adaptação. O filme, porém, está entre os melhores que vi do ciclo Corman/Poe.
Muralhas do Pavor
3.8 88Roger Corman fez uma série de adaptações dos contos do Edgar Allan Poe para o cinema, a maioria com o Vincent Price - sete de oito, se não me falha a memória.
"Muralhas do Pavor", Tales of Terror no original, divide-se em três episódios: "Morella", "O Gato Preto" e "O Estranho Caso do Sr. Valdemar".
Dos três, gostei mais do segundo, o qual mistura "O Gato Preto" com "O Barril de Amontillado" e traz, além de Price, o incrível Peter Lorre.
Corman arriscou ao imprimir um tom cômico, declarou inclusive não estar certo se comédia e horror combinariam, mas, na minha visão, fez bem. Como disseram,ninguém deveria morrer sem ver o Vincent Price degustando vinho.
Despertar dos Mortos
3.9 318 Assista AgoraAchei curioso quando vi, no IMDB, essa "continuação" com uma nota tão alta quanto o primeiro: média 8/10. O que, aliás, é uma puta nota para um filme de zumbi. E tem razão de ser: as far as zombie movies goes, você não vai achar nada melhor.
Isso porque, além de ser um bom filme de terror, ainda tem um aspecto crítico muito bem colocado.Tensão, humor e crítica na medida certa. O remake de 2004, por outro lado, é "apenas" um bom filme de terror.
Nos filmes do Romero, mulheres não são tolas donzelas em perigo, há personagens principais negros, grávidas que não querem ser tratadas como coitadas, além de tirar sarro dos caipiras norte-americanos, crítica à sociedade de consumo etc.