André

O filme não é ruim e a Carla Diaz mata a pau na atuação.

Porém, me incomoda que filme brasileiro seja carente de qualidade técnica básica. Não sei de onde tiraram a ideia nessa trilogia que esses efeitos psicodélicos toda vez que alguém ta a beira dos nervos era uma boa ideia. Esse filme abusa disso nos momentos que mais deveriam exigir do ator. Toda a carga dramática da cena da confissão foi literalmente perdida nesses efeitos desnecessários.

O filme de fato não é bom e não constrói a origem da personagem de fato, e sim uma história porcamente original. Porém, e isso eu devo tirar o chapéu, é muito tranquilo de assistir justamente por tentar ser minimamente sério.

A Marvel é piada a cada frame, seus filmes horríveis como Thor: Ragnarok e Amor e Trovão recebem elogios da crítica por toda imprensa ter se vendido à Disney. Eu prefiro mil vezes um filme ruim desses que uma comédia pastelona aos moldes do que a Disney sempre fez.

Esse filme não tem metade do impacto do primeiro, e as cenas de terror não são NADA chocantes. Me lembra a mesma experiência que tive com A Profecia II. A nota acima da média vai única e exclusivamente para o Reverendo Kane, interpretado magistralmente por Julian Beck. O ator merecia e precisava de mais tempo de tela para esse filme sair melhor, mas imagino que sua doença tenha limitado isso.