Love, Victor é a série perfeita para os tempos de binge-watching. Convenhamos: o piloto é ruim. Eu pensei em desistir algumas vezes, mas a qualidade do texto e da direção vai melhorando através dos episódios e alcançando um nível muito bom, principalmente nos três últimos da temporada. Não sei exatamente que cara teriam os high school movies da Sessão da Tarde contemporâneos, mas imagino que seria algo bastante parecido com o que vimos aqui.
A produção da Netflix/Conspiração poderia ser uma das maiores do gênero, mas falha na covardia de jogar no seguro durante metade de sua primeira temporada. Até o episódio 5, quando ainda é uma adaptação da série inglesa Dead Set, temos um roteiro insosso, pobre, que se leva a sério demais, sem nenhum vestígio de humor e incapaz de aproveitar o festival de esterótipos que uma trama como essa tem a oferecer. A direção errática abusa de slow motions e câmeras na mão sem nenhuma função narrativa e que, ao invés de ajudar esteticamente, acaba atrapalhando a percepção da produção que é de bastante qualidade para os padrões brasileiros (e de... bem, histórias de zumbi). A coisa muda completamente de figura na segunda metade da temporada, onde a criatividade de Claudio Torres (A Mulher Invisível, O Homem do Futuro) e equipe aflora e temos uma trama com discussões sociais e políticas muito interessantes e uma certa "brasilidade" que faz toda a diferença. Só era preciso ousadia e confiança no material brasileiro para que Reality Z fosse incrível. Agora com essa temporada que mais parece duas séries em uma, é torcer para que o número de retenção de audiência seja grande o suficiente para garantir uma continuação.
Uma grata surpresa num mar de comédias teens vazias e inverossímeis, "Eu Nunca..." consegue tratar de temas espinhosos de maneira leve e interessante - mesmo que não haja nada inovador em suas temáticas e tente quebrar as expectativas em certos clichês mas sem o efeito surpresa desejado. Só há dois pontos problemáticos notáveis nessa primeira temporada: um punhado de piadas gordofóbicas sem a menor graça materializadas num único coadjuvante e alguns problemas na maquiagem - principalmente nos personagens de Darren Barnet e Niecy Nash. Agora é torcer para que a criação de Mindy Kaling seja renovada para uma nova leva de episódios. Há personagens carismáticos e possibilidades de sobra para isso.
Amadurecendo conforme seus protagonistas crescem, Stranger Things entrega mais uma temporada excelente, mostrando que ainda há um certo caminho pra trilhar numa vida não tão longa assim. Além do upgrade nos efeitos visuais (possivelmente impulsionados pela quantidade de product placements graças a inteligente adição de um shopping na trama), esse terceiro ano da série confirma de vez Millie Bobby Brown e Noah Schnapp como talentos a serem observados em seus próximos passos, mostra que Winona Ryder voltou para ficar e alavanca a carreira da David Harbour, assim como revela ao mundo a carismática Maya Hawke, cuja notável semelhança com a mãe (a atriz Uma Thurman) é só mais uma pitada nesse caldeirão de nostalgia.
Produção caprichada, com o texto sempre afiado de Fernanda Young e Alexandre Machado e boas atuações com espaço pra improviso, maior habilidade do elenco - que aliás é outro grande acerto -, a série é o que a Globoplay precisava para competir com outros serviços de streaming. Os 12 episódios de 30 minutos são perfeitos para um binge watching de fim de semana e fico na torcida para que seja renovada!
Absorvendo as críticas a sua primeira temporada, Samantha! cresceu. Mergulhou mais fundo em seus personagens e criou uma tresloucada e incorreta comédia à brasileira. As participações de Alessandra Maestrini, Zezeh Barbosa, Mariana Xavier e a sempre impecável Cris Nicolotti abrilhantam ainda mais essa segunda leva de episódios, além de Gretchen e Lorena Comparato, que sempre fazem rir quando aparecem em cena. Ainda dá pra afinar um pouco mais algumas coisas, mas ao atingir a maturidade, parece que Samantha! realmente achou seu caminho.
Com oito episódios de quinze minutos, a primeira temporada da série é o epítome dos jovens adultos da nossa sociedade contemporânea: permeada com representatividade, lapidada com dilemas pertinentes e com uma narrativa direta e objetiva, claramente pensada para essa nova geração que não pode esperar. Uma grata surpresa.
Aos irritados com a questão do Enem, um aviso: aqui é pajubá do início ao fim. Com apenas cinco episódios nessa primeira temporada, a série estabelece seu universo, seus protagonistas e antagonistas, escancarando e criticando esterótipos do universo LGBT. Embora seja feita para uma audiência mundial, há referências 100% nacionais (as gags visuais com Ana Carolina e Hebe Camargo são só pra gente) e outras que todo mundo vai entender - de Harry Potter a One Piece. Vida longa as Super Drags!
Grande destaque do catálogo da Globoplay, serviço de streaming da Rede Globo, "Assédio" é uma série urgente baseada em uma história real assustadora que, além de retratar a dura realidade de vítimas invisibilizadas e desacreditadas diariamente, expõe e critica a figura do "homem de bem", esse mito aterrado em grande parte dos lares que se autodeclaram a família tradicional brasileira.
O fato de ser uma série escrita e dirigida por mulheres parece ter colaborado para que o tema fosse abordado com o maior cuidado possível, sem deixar de ser incisivo numa precisão quase cirúrgica. O texto é bom e pouco didático, o que distancia a série da linguagem televisiva marcada pelos folhetins.
O elenco bem escalado merece destaque pelas belíssimas atuações. É redundante elogiar as sempre ótimas Hermila Guedes e Adriana Esteves; Mariana Lima se destaca como Glória Sadala, matriarca de uma família em ruína; Elisa Volpatto e Jéssica Ellen defendem bem suas personagens e as participações especiais de Monica Iozzi e Barbara Paz no penúltimo episódio acrescentam ainda mais força a trama. Antonio Calloni merece ser mencionado também, pois consegue entregar toda a complexidade de Dr. Roger Sadala e seu complexo de deus, deixando bem claro que, acima de tudo, assédio não é sobre sexo: é e sempre foi sobre poder. Por outro lado, Paulo Miklos, Paola Oliveira e Gustavo Godoy se esforçam, mas não conseguem acompanhar o nível do resto do elenco.
A maior vilã da história, entretanto, é a montagem: ao tentar cobrir fatos que se estendem por duas décadas, a história acaba perdendo ritmo por conta de diversos fades desnecessários ( a adrenalina de uma sequência no último episódio é praticamente minada pela edição, tornando-se quase anti-climática). A reconstituição temporal também acaba se perdendo em detalhes mínimos, mas que devem escapar aos olhos do espectador menos atento.
O que vale destacar principalmente é que nos tempos sombrios que estamos vivendo, "Assédio" é uma série que precisa ser assistida e discutida dentro dos nossos lares. É um assunto sério que, evitado por muitos, só causa mais casos como os retratados aqui. Não é apenas "mimimi", e as vozes das mulheres brasileiras precisam ser ouvidas por todos os cantos. Já passou da hora.
Atenção: apesar de todo cuidado da direção, a série pode conter gatilhos a pessoas sensíveis. É recomendado cuidado ao assistir - principalmente o episódio 9.
Já faz algum tempo que os grandes conglomerados de comunicação, como Globo e Televisa, buscam um híbrido entre os formatos de série e telenovela para chamarem de seu. Embora tenham tido alguns êxitos aqui e ali, parece que a Netflix saiu na frente mais uma vez no que diz respeito a dominar esse produto dos novos tempos. Depois do sucesso de Ingovernable, era inevitável que a empresa de streaming americana apostasse novamente num produto com cara e linguagem de dramalhão latino, mas com dinâmica de seriado.
Para protagonizar o projeto, mais uma grande diva das telenovelas mexicanas - enquanto Ingovernable tem Kate del Castillo, aqui temos Verónica Castro (Os Ricos Também Choram? Alguém?) - e mais uma história que nos soa muito familiar: a clássica família rica e aparentemente perfeita que desmorona quando seus segredos vêm à tona. Não há como negar a clara inspiração em Desperate Housewives, grande sucesso da última década, mas com toda a cafonice que esperamos (e amamos) em um produto televisivo mexicano.
Nessa primeira leva de episódios temos poucos personagens, e isso pode ser um problema já que dois terços dos herdeiros dos De La Mora são intragáveis - Julián (Dario Yazbek Bernal) é um péssimo retrato da bissexualidade e Elena (Aislinn Derbez) é só chata, como todas as mocinhas de novela que adoramos odiar. O destaque fica mesmo com a Paulina de Cecilia Suárez, que começa num tom irritante e desconcertante, mas que depois de um tempo proporciona os momentos mais divertidos dessa primeira temporada. Temporada essa bastante irregular, aliás - há episódios muito bons seguidos de outros não tão bons assim, cheios de problemas de ritmo e edição. Mas a vontade de espiar a imoralidade dos De La Mora é maior, e os ganchos deixados para uma possível segunda temporada apontam para uma expansão desse pequeno universo de personagens peculiares envelopados no limite do brega (porque é isso que a gente gosta numa novela) e com plots certeiros e nada conservadores (porque é isso que gostamos nas séries). Já estou ansioso para voltar para esse florido universo.
O que eu achei que seria só mais uma sitcom nostálgica deu lugar a um dramalhão familiar da melhor qualidade e cheio de representatividade. Vida longa a "Everything Sucks", que tem tudo pra se tornar o "Anos Incríveis" dessa nova geração.
Ver Lucy Liu fofinha depois de ver Lucy Liu de Watson e Lucy Liu escalpelada é demais pra mim. rs De resto, tudo que se espera de uma produção pra TV: piadas, atuações e roteiro medianos, bons o suficiente pra te manter preso por duas partes de 85 minutos numa noite tediosa de sábado. :P
Zoey e Sua Fantástica Playlist (1ª Temporada)
4.4 72Titia Ryan Murphy se corroeu de raiva por ver uma série dele que ele não escreveu e que mantém o alto nível a temporada inteira.
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraLove, Victor é a série perfeita para os tempos de binge-watching. Convenhamos: o piloto é ruim. Eu pensei em desistir algumas vezes, mas a qualidade do texto e da direção vai melhorando através dos episódios e alcançando um nível muito bom, principalmente nos três últimos da temporada. Não sei exatamente que cara teriam os high school movies da Sessão da Tarde contemporâneos, mas imagino que seria algo bastante parecido com o que vimos aqui.
Reality Z (1ª Temporada)
3.0 214 Assista AgoraA produção da Netflix/Conspiração poderia ser uma das maiores do gênero, mas falha na covardia de jogar no seguro durante metade de sua primeira temporada. Até o episódio 5, quando ainda é uma adaptação da série inglesa Dead Set, temos um roteiro insosso, pobre, que se leva a sério demais, sem nenhum vestígio de humor e incapaz de aproveitar o festival de esterótipos que uma trama como essa tem a oferecer. A direção errática abusa de slow motions e câmeras na mão sem nenhuma função narrativa e que, ao invés de ajudar esteticamente, acaba atrapalhando a percepção da produção que é de bastante qualidade para os padrões brasileiros (e de... bem, histórias de zumbi). A coisa muda completamente de figura na segunda metade da temporada, onde a criatividade de Claudio Torres (A Mulher Invisível, O Homem do Futuro) e equipe aflora e temos uma trama com discussões sociais e políticas muito interessantes e uma certa "brasilidade" que faz toda a diferença. Só era preciso ousadia e confiança no material brasileiro para que Reality Z fosse incrível. Agora com essa temporada que mais parece duas séries em uma, é torcer para que o número de retenção de audiência seja grande o suficiente para garantir uma continuação.
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421 Assista AgoraUma grata surpresa num mar de comédias teens vazias e inverossímeis, "Eu Nunca..." consegue tratar de temas espinhosos de maneira leve e interessante - mesmo que não haja nada inovador em suas temáticas e tente quebrar as expectativas em certos clichês mas sem o efeito surpresa desejado. Só há dois pontos problemáticos notáveis nessa primeira temporada: um punhado de piadas gordofóbicas sem a menor graça materializadas num único coadjuvante e alguns problemas na maquiagem - principalmente nos personagens de Darren Barnet e Niecy Nash. Agora é torcer para que a criação de Mindy Kaling seja renovada para uma nova leva de episódios. Há personagens carismáticos e possibilidades de sobra para isso.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KAmadurecendo conforme seus protagonistas crescem, Stranger Things entrega mais uma temporada excelente, mostrando que ainda há um certo caminho pra trilhar numa vida não tão longa assim. Além do upgrade nos efeitos visuais (possivelmente impulsionados pela quantidade de product placements graças a inteligente adição de um shopping na trama), esse terceiro ano da série confirma de vez Millie Bobby Brown e Noah Schnapp como talentos a serem observados em seus próximos passos, mostra que Winona Ryder voltou para ficar e alavanca a carreira da David Harbour, assim como revela ao mundo a carismática Maya Hawke, cuja notável semelhança com a mãe (a atriz Uma Thurman) é só mais uma pitada nesse caldeirão de nostalgia.
Shippados (1ª Temporada)
3.8 96Produção caprichada, com o texto sempre afiado de Fernanda Young e Alexandre Machado e boas atuações com espaço pra improviso, maior habilidade do elenco - que aliás é outro grande acerto -, a série é o que a Globoplay precisava para competir com outros serviços de streaming. Os 12 episódios de 30 minutos são perfeitos para um binge watching de fim de semana e fico na torcida para que seja renovada!
Samantha! (2ª Temporada)
3.7 50Absorvendo as críticas a sua primeira temporada, Samantha! cresceu. Mergulhou mais fundo em seus personagens e criou uma tresloucada e incorreta comédia à brasileira. As participações de Alessandra Maestrini, Zezeh Barbosa, Mariana Xavier e a sempre impecável Cris Nicolotti abrilhantam ainda mais essa segunda leva de episódios, além de Gretchen e Lorena Comparato, que sempre fazem rir quando aparecem em cena. Ainda dá pra afinar um pouco mais algumas coisas, mas ao atingir a maturidade, parece que Samantha! realmente achou seu caminho.
Special (1ª Temporada)
4.1 207Com oito episódios de quinze minutos, a primeira temporada da série é o epítome dos jovens adultos da nossa sociedade contemporânea: permeada com representatividade, lapidada com dilemas pertinentes e com uma narrativa direta e objetiva, claramente pensada para essa nova geração que não pode esperar. Uma grata surpresa.
Super Drags (1ª Temporada)
3.6 210 Assista AgoraAos irritados com a questão do Enem, um aviso: aqui é pajubá do início ao fim. Com apenas cinco episódios nessa primeira temporada, a série estabelece seu universo, seus protagonistas e antagonistas, escancarando e criticando esterótipos do universo LGBT. Embora seja feita para uma audiência mundial, há referências 100% nacionais (as gags visuais com Ana Carolina e Hebe Camargo são só pra gente) e outras que todo mundo vai entender - de Harry Potter a One Piece. Vida longa as Super Drags!
Assédio
4.3 62Grande destaque do catálogo da Globoplay, serviço de streaming da Rede Globo, "Assédio" é uma série urgente baseada em uma história real assustadora que, além de retratar a dura realidade de vítimas invisibilizadas e desacreditadas diariamente, expõe e critica a figura do "homem de bem", esse mito aterrado em grande parte dos lares que se autodeclaram a família tradicional brasileira.
O fato de ser uma série escrita e dirigida por mulheres parece ter colaborado para que o tema fosse abordado com o maior cuidado possível, sem deixar de ser incisivo numa precisão quase cirúrgica. O texto é bom e pouco didático, o que distancia a série da linguagem televisiva marcada pelos folhetins.
O elenco bem escalado merece destaque pelas belíssimas atuações. É redundante elogiar as sempre ótimas Hermila Guedes e Adriana Esteves; Mariana Lima se destaca como Glória Sadala, matriarca de uma família em ruína; Elisa Volpatto e Jéssica Ellen defendem bem suas personagens e as participações especiais de Monica Iozzi e Barbara Paz no penúltimo episódio acrescentam ainda mais força a trama. Antonio Calloni merece ser mencionado também, pois consegue entregar toda a complexidade de Dr. Roger Sadala e seu complexo de deus, deixando bem claro que, acima de tudo, assédio não é sobre sexo: é e sempre foi sobre poder. Por outro lado, Paulo Miklos, Paola Oliveira e Gustavo Godoy se esforçam, mas não conseguem acompanhar o nível do resto do elenco.
A maior vilã da história, entretanto, é a montagem: ao tentar cobrir fatos que se estendem por duas décadas, a história acaba perdendo ritmo por conta de diversos fades desnecessários ( a adrenalina de uma sequência no último episódio é praticamente minada pela edição, tornando-se quase anti-climática). A reconstituição temporal também acaba se perdendo em detalhes mínimos, mas que devem escapar aos olhos do espectador menos atento.
O que vale destacar principalmente é que nos tempos sombrios que estamos vivendo, "Assédio" é uma série que precisa ser assistida e discutida dentro dos nossos lares. É um assunto sério que, evitado por muitos, só causa mais casos como os retratados aqui. Não é apenas "mimimi", e as vozes das mulheres brasileiras precisam ser ouvidas por todos os cantos. Já passou da hora.
Atenção: apesar de todo cuidado da direção, a série pode conter gatilhos a pessoas sensíveis. É recomendado cuidado ao assistir - principalmente o episódio 9.
A Casa das Flores (1ª Temporada)
4.1 94 Assista AgoraJá faz algum tempo que os grandes conglomerados de comunicação, como Globo e Televisa, buscam um híbrido entre os formatos de série e telenovela para chamarem de seu. Embora tenham tido alguns êxitos aqui e ali, parece que a Netflix saiu na frente mais uma vez no que diz respeito a dominar esse produto dos novos tempos. Depois do sucesso de Ingovernable, era inevitável que a empresa de streaming americana apostasse novamente num produto com cara e linguagem de dramalhão latino, mas com dinâmica de seriado.
Para protagonizar o projeto, mais uma grande diva das telenovelas mexicanas - enquanto Ingovernable tem Kate del Castillo, aqui temos Verónica Castro (Os Ricos Também Choram? Alguém?) - e mais uma história que nos soa muito familiar: a clássica família rica e aparentemente perfeita que desmorona quando seus segredos vêm à tona. Não há como negar a clara inspiração em Desperate Housewives, grande sucesso da última década, mas com toda a cafonice que esperamos (e amamos) em um produto televisivo mexicano.
Nessa primeira leva de episódios temos poucos personagens, e isso pode ser um problema já que dois terços dos herdeiros dos De La Mora são intragáveis - Julián (Dario Yazbek Bernal) é um péssimo retrato da bissexualidade e Elena (Aislinn Derbez) é só chata, como todas as mocinhas de novela que adoramos odiar. O destaque fica mesmo com a Paulina de Cecilia Suárez, que começa num tom irritante e desconcertante, mas que depois de um tempo proporciona os momentos mais divertidos dessa primeira temporada. Temporada essa bastante irregular, aliás - há episódios muito bons seguidos de outros não tão bons assim, cheios de problemas de ritmo e edição. Mas a vontade de espiar a imoralidade dos De La Mora é maior, e os ganchos deixados para uma possível segunda temporada apontam para uma expansão desse pequeno universo de personagens peculiares envelopados no limite do brega (porque é isso que a gente gosta numa novela) e com plots certeiros e nada conservadores (porque é isso que gostamos nas séries). Já estou ansioso para voltar para esse florido universo.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 354 Assista AgoraO que eu achei que seria só mais uma sitcom nostálgica deu lugar a um dramalhão familiar da melhor qualidade e cheio de representatividade. Vida longa a "Everything Sucks", que tem tudo pra se tornar o "Anos Incríveis" dessa nova geração.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraPor mais séries da Marvel produzidas pela Netflix, pfvr.
As Noivas de Copacabana
3.6 61Miguel Falabella só conseguiu me convencer na última cena.
No Calor de Cleveland (6ª Temporada)
4.3 13O cancelamento mais difícil de engolir :(
Maysa - Quando Fala o Coração
4.2 275 Assista AgoraNão assisti a minissérie. Gostei muito do conteúdo do telefilme, porém acho que faltou cuidado na edição.
Case-se comigo
3.2 30Ver Lucy Liu fofinha depois de ver Lucy Liu de Watson e Lucy Liu escalpelada é demais pra mim. rs
De resto, tudo que se espera de uma produção pra TV: piadas, atuações e roteiro medianos, bons o suficiente pra te manter preso por duas partes de 85 minutos numa noite tediosa de sábado. :P
Um Drink no Inferno (1ª Temporada)
3.5 179Preciso ressaltar que, de Floribella mexicana pra Santánico Pandemonium, Eiza González deu um up sinistro na carreira. rs
Os Mistérios de Miss Fisher (1º Temporada)
4.4 36Um luxo só.
Digimon (1ª Temporada)
4.3 324As duas primeiras temporadas foram tão importante na minha infância ♥
Dating Rules from My Future Self (1ª Temporada)
4.1 22Formato inovador com roteiro redondinho. Demais! :D
No Calor de Cleveland (2ª Temporada)
4.4 29Alguns dos últimos episódios me deixaram até sem ar haha
As Aventuras de Tiazinha
2.0 44Desculpa, era meu programa preferido aos seis anos de idade. Eu esperava o dia todo pra assistir.
No Calor de Cleveland (1ª Temporada)
4.3 50Sensacional!