Emocionante e explosivo Novo filme dos X-Men supera expectativas
O que esperar de uma franquia que começou há exatos catorze anos? Ela ainda seria capaz de surpreender? Em seu sétimo filme, os X-Men mostram que sim. Tudo começou em 2000 com o lançamento cheio de suspeitas de “X-Men: O Filme” sob a direção de Bryan Singer que mostrou que é possível fazer um bom filme baseado nas histórias de quadrinhos. Esse filme de 2000 foi o padrinho dos vários filmes de super-heróis que temos hoje como o Homem-Aranha, Batman, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, entre outros. Isso porque, depois do péssimo legado deixado pelos últimos filmes do Batman esse nicho do mercado cinematográfico parecia está perdido – e para nossa alegria, Singer mostrou que não. Em 2003, chegou o espetacular “X-men 2”, um dos melhores filmes daquele ano – que também trazia um final arrebatador. Em 2006, nas mãos de Brett Ratner, veio o ótimo “X-Men: O Confronto Final” (X-men: The Last Stand) – sim, achei o filme muito bom. Depois desse terceiro filme acreditamos que não veríamos mais nossos heróis nas telas. Porém, em 2009, chegou o fraquíssimo “X-Men Origens: Wolverine” que trazia a história de Wolverine/ Logan (Hugh Jackman) antes dos eventos do X-Men de 2000. E aí sim, depois das péssimas críticas, a franquia parecia está definitivamente enterrada. Em 2011, no entanto, a Fox nos surpreende com “X-Men: Primeira Classe”, que mostra como Charles Xavier e Magneto se tornam os líderes que conhecemos. Além disso, nas mãos de Matthew Vaughn, foi um filme tão sensacional quando o “X-men 2”. Ano passado, a Fox se redimiu com um bom filme solo do Wolverine, o “Wolverine Imortal” e, finalmente, chegamos ao “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” (X-men: Days of Future Past, EUA, 2014), cujo gancho já havia sido dado na cena pós-crédito do último filme de Wolverine. Nesse novo longa, acompanhamos os poucos X-men vivendo numa época de guerra onde robôs chamados de sentinelas criados por uma indústria chamada de Trask caçam mutantes para exterminá-los, uma vez que são equipados com um equipamento capaz de detectar o gene X. Mais tarde, porém, as sentinelas passaram também a identificar humanos que, mais tarde, teriam filhos ou netos mutantes e logo também estes se tornam vítimas das máquinas. Tal guerra fez Xavier (Patrick Stewart) e Magneto (Ian McKellen) se unirem e, com poucos mutantes sobreviventes, passam a buscar um meio para acabar com a guerra. Quando Lince Negra/ Kitty Pride (Ellen Page) desenvolve sua habilidade de mandar alguém ao passado fazendo com que a mente desta pessoa vá até a mente dessa mesma pessoa no passado, os X-men veem aí uma chance de acabar com a batalha antes mesmo que ela comece. Por ser o único capaz de suportar o processo, Logan é escolhido para voltar a 1973 para impedir que Mística (Jennifer Lawrence) assassine o Bolivar Trask (Peter Dinklage), criador das sentinelas, e assim impedir o ódio gerado por tal assassinato que resultará na aprovação do projeto que cria os robôs. Porém, para conseguir tal feito, Logan terá que lidar com um Xavier (James McAvoy) totalmente diferente ao que ele conhece e um Magneto (Michael Fassbender) imprevisível. Mexer com viagens no tempo é algo complexo, pois pode resultar em situações em que a explicação dada pela fita não convença a plateia o que, não acontece aqui. O roteiro é bem amarrado e extremamente bem trabalhado dramaticamente, o que dá vida e uma dimensionalidade necessária a todos os personagens da trama, incluindo até mesmo aqueles que pouco aparecem. O elenco é maravilhoso. Hugh ainda consegue comover mesmo já estando tanto tempo em tela como o personagem. Ian McKellen e Patrick Stewart dão todo o peso com maestria de Magneto e Xavier, respectivamente. Já James McAvoy nos entrega um Xavier do passado cansado, triste e muito diferente do personagem que conhecemos, mas, que em momento algum, foge do conjunto da complexidade do Xavier. Michael Fassbender encanta mais uma vez como o jovem Magneto e, aqui, mais perigoso do que nunca. Destaque também para Jennifer Lawrence que entrega uma Mística extremamente interessante e humana. Faz com que nos apeguemos a sua dor a cada cena do longa. É tanta gente para creditar aqui que irei parar por aqui, se não essa crítica ficará grande demais. E mesmo com tantos personagens em tela, todos aparecem de maneira orgânica sem resultar em um amontoado de mutantes. E mais uma vez, nas mãos do pai dos X-men, Bryan Singer, temos cenas de ação memoráveis que chegam a se igualar com a cena do ataque de Noturno à Casa Branca em “X-Men 2”. Singer compreende bem o universo dos mutantes e ama esse universo, tal sentimento é visto em cada frame desse longa. Temos também a icônica sequência do ótimo Mercúrio (Evan Peters) quando vai salvar Magneto da cadeia, simplesmente o personagem rouba a cena. Uma das melhores surpresas do filme. O que peca um pouco aqui é a direção de arte regular, com erros e acertos evidentes. O filme também apresenta uma carga dramática pesada, densa e emocionante, todas embaladas pela maravilhosa trilha de John Ottman que, com vocais masculinos em algumas faixas, acrescenta às imagens uma força espantosa. Logo no início do longa, durante a abertura da marca da Fox, no final da mesma surge uma nota do tema de X-Men – perfeito! Quando se chega ao final de “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” o espectador está estarrecido e, isso, no lado positivo. Fiquei sem palavras para o desfecho que, além de alegrar os fãs, consegue corrigir várias falhas da cronologia da franquia. Aliás, tem muita gente se questionando por explicações excessivas do filme. Não sabem elas que nada precisa ser extremamente autoexplicativo, algumas coisas são lógicas. Como fã, deslumbrei-me em um filme emocionante e tenso, o melhor blockbuster do ano até agora! E não percam a cena pós-crédito! Nota: 10.0
1. Será que as sentinelas seriam eficazes contra a Fênix? 2. Não dápara saber, de fato, o que realmente foi ou não descartados na trilogia original, uma vez que temos algumas postas que algumas coisas aconteceram como: o cabelo de vampira estava parcialmente branco o que indica que Magneto a colocou na máquina e depois a cara de desconfiança de Ciclope quando Logan diz: bom tem ver, o que indica que eles se estranham. 3. Só eu achei que Jean estava mais para a determinada Fênix de que para Jean?
Mais uma vez o diretor J.A. Bayona, nos entrega um filme maravilhoso. Em "O Orfanato" ele trabalhou muito bem os personagens e suas nuances, e agora, mesmo sendo uma história real, ele enxergou que no cinema, essas pessoas são personagens e como tal devem trazer toda uma carga dramática. Mais pontos também para a edição fantástica do filme que trabalhou cada drama de forma separada a fim de juntá-los no final, o que não deixa o filme melancólico em demasia.
Só fiquei um pouco incomodado quando Lucas encontra os irmãos e o pai, pareceu meio forçado, como se estivessem com preguiça de desenvolver algo mais convivente. É baseado em uma história real então não dá para saber se realmente se reencontraram daquela maneira. Mas, a sequência em que pai e filho ficam a instantes de se encontrar é muito boa!
Filme interessante, muito naturalista em sua maior parte (o que me causou repulsa para com o filme). Engraçado como um filme forte pode tocar as pessoas de forma diferente. A maioria aqui adorou o filme tô me sentindo um inchirido! kkkkkkk
Renascimento Com “Wolverine – Imortal”, “X-Men” mostra que ainda tem potencial
Iniciada em 2000, a trilogia “X-Men” nos ofereceu ótimos filmes e momentos inesquecíveis, além da consagração de Hugh Jackman não apenas como o ator ideal para viver o mutante mais famoso, mas também como artista. Em 2009, no entanto, a franquia parecia ter se perdido com o fraco “X-men Origens: Wolverine”. Mesmo assim, em 2011 a Fox voltou a investir na franquia e entrava em cartaz “X-men: Primeira Classe” cercado de desconfiança e, para surpresa de todos, fora um filme sensacional. Apesar disso, a desconfiança ainda persistia quando se foi anunciado mais um filme solo de Wolverine. Desta forma, “Wolverine – Imortal” (The Wolverine, EUA, 2013) tinha como objetivo tirar o gosto ruim deixado por aquele filme de 2009 – e ele consegue.
Depois dos acontecimentos trágicos ocorridos em “X-men: O Confronto Final” onde Logan (Jackman) teve que matar sua amada Jean (Famke Janssen), acompanhamos o herói em seu sofrimento. Isolado do restante do mundo, Logan não consegue se desprender do que ocorrera e sempre em seus sonhos, Jean surge para atormentá-lo. Sua vida isolada tem fim quando surge em seu caminho Yukio (Rila Fukushima) cuja missão é levar nosso herói ao Japão, pois lá há um homem que durante a Segunda Guerra Mundial teve a vida salva por Logan. O que esse homem deseja é apenas pedir ‘obrigado’. Evidentemente, ele busca algo a mais e Wolverine irá descobrir isso da pior maneira possível e terá ao seu lado durante esse processo, a neta do tal homem, Mariko Yashida (Tao Okamoto) que está envolvida em um jogo por herança.
De todos os longas da franquia “X-men”, esse é o melhor trabalho de Jackman como Logan/Wolverine. Tendo o filme apenas voltado para si de maneira realmente eficaz, o ator consegue de maneira envolvente transmitir o sofrimento de seu personagem; desde os momentos de solidão com os pesadelos até sua relação com Yukio e Mariko. Essas duas personagens se apoderam do carisma de Logan e do público de maneira a completarem buracos nos sentimentos de Wolverine, o que é algo maravilhoso no roteiro. As duas atrizes que vivem essas personagens conseguem manter com Jackman uma ótima química.
Mas, não pense que o filme é tão dramático assim, pois se trata de um longa de ação – e temos cenas muito boas. Alguns momentos são realmente excelentes. Nas mãos de James Mangold, que já havia mostrado talento para misturar ação e comédia em “Encontro Explosivo” – que eu adoro, o filme não tem cenas de ação ‘secas’, mas cheias de suspense, tensão e drama. Acompanhando isso temos uma trilha sonora no mesmo viés feita por Marco Beltrami.
Apesar de tantos pontos positivos, o filme ainda apresenta sérios problemas. Primeiro é a falta de momentos surpreendentes. Quase tudo que eu relatara até aqui é o que se espera para que um filme seja bom e infelizmente, com exceção da ótima Rila Fukushima, nada surpreende. A história é clichê, as cenas de ação são perceptivelmente controladas para a censura do longa não ultrapassar os 14 anos (o que é uma pena) e temos um último ato decepcionante, onde tudo acontece sem muita lógica e o exagero de algumas passagens chega a aborrecer.
Esse novo filme de Wolverine pode não fazer parte dos três melhores da franquia “X-men”, mas mostrou-se necessário para a correta colocação de Logan como humano (ou mutante) e para com ele mesmo. Além também de Yukio que é um show à parte. O 3D do filme é dispensável, mas não digo o mesmo para a cena pós-crédito que é um gancho para o aguardado “X-men: Dias de Um Futuro Esquecido”. Agora é só curtir. Nota: 6.5 www.amulesta.blogspot.com
Filme de Personagens Novo filme de Gru só consegue se sustentar graças aos seus personagens
A animação “Meu Malvado Favorito” fora uma ótima surpresa. Trazendo um vilão (não tão assim) bem carismático e crianças encantadoras, o longa conseguiu conquistar para si diversos fãs, isso sem contar com os hilários minions que sempre roubam a cena. E é esse clima de euforia que se temos quando partimos para assistir “Meu Malvado Favorito 2” (Despicable Me 2, EUA, 2013) que estreou na última sexta-feira no Brasil com números expressivos.
Encontramos Gru convivendo muito bem com suas filhas adotivas: Agnes, Margo e Edith, tudo está bem e o clima na casa não poderia ser melhor. Longe de tentar qualquer coisa maléfica, Gru busca criar uma gelatina única para vender e para tal, transformou seu antigo lugar de elaborar planos diabólicos em uma enorme fábrica, porém, as tentativas de encontrar uma fórmula gostosa estão sendo frustradas. Nesse meio tempo, Gru começa a receber pressão de suas filhas e de uma ‘amiga’ para ter uma namorada. Evidentemente, tal coisa nunca passou pela cabeça de Gru. Tudo começa a se complicar para o ex-vilão quando surge em seu quintal uma agente que o leva até a base especial e lá é convocado a descobrir quem roubou um laboratório que desenvolvia uma fórmula mutatória extremamente perigosa.
A cena em que o laboratório fora levado logo no início do filme é realmente empolgante, mas é uma pena que a empolgação vá caindo no decorrer do longa. O primeiro fato que já é de se aborrecer é que Gru não almeja mais ser vilão, pelo contrário, quer se tornar o herói. A inclusão de Lucy na trama fora um acerto. Assim como ocorre com o personagem principal, ela consegue arrancar risadas a partir de seu jeito, ou seja, de uma maneira natural e consegue ganhar a simpatia do público com facilidade. Com o sucesso dos minions no primeiro filme, obviamente que o roteiro deu bastante espaço para os mesmos nesse filme – o que, em alguns momentos, chega a irritar já que a história de vez em quando é quebrada para mostrar alguma cena com as criaturinhas amarelas.
“Meu Malvado Favorito 2” só consegue se sustentar graças aos seus personagens, pois o roteiro se desenvolve a partir de pontos desestimulantes e até mesmo o grande vilão do filme acaba não agradando. Fotograficamente muito bonito, o filme ainda apresenta uma trilha sonora eficiente e consegue arrancar boas risadas. Infelizmente ficou bem inferior ao resultado do primeiro filme, no entanto, ainda consegue ser um filme bom e o uso do 3D ficou interessante. É torcer para que o terceiro filme não caia ainda mais. Nota: 7.0 www.amulesta.blogspot.com
Alguém sabe se o filme foi gravado em 3D ou convertido? Cansei dessas conversões... e tipo... depois do fraco primeiro filme e o fato de livro não ser tão bom, estou com receio de pagar um ingresso mais caro pelo mesmo.
Até agora me perguntando por que fui ao cinema ver esse filme já sabendo que seria péssimo... Tentando ainda encontrar uma forma de escrever uma resenha... quem sabe daqui para o prazo final eu consiga.
Não decolou tão rápido Sequência de “Star Trek” não alcança patamar do longa de 2009
Lembro-me muito bem do dia em que assisti a “Star Trek” (Idem, EUA, 2009) em casa no DVD. Aquela sensação única por ser surpreendido por um filme maravilhoso me fazia ficar cada vez mais arrependido por não ter conferido ao longa no cinema. Mas, logo soube que o filme ganharia uma sequência então logo me empolguei, assim como milhares de fãs da série original que viram no filme um grande respeito para com a plataforma original. E assim, depois de longos quatro anos “Além da Escuridão – Star Trek” (Star Trek Into Darkness, EUA, 2013) estreia nos cinemas e ainda trazendo o formato 3D como opção.
Desta vez, encontramos James Kirk (Chris Pine) como comandante da Enterprise e já em uma missão complicada. Obviamente, acontecem certos imprevistos que fazem com que ele os resolva de ‘seu jeito’. No entanto, isso o coloca em séria posição perante as leis da Frota Estelar. Dessa forma, Kirk perde o comando da nave que retorna para o capitão Pike (Bruce Greenwood). No entanto, um atentado arquitetado por um renegado da Frota Estelar chamado John Harrison (Benedict Cumberbatch) muda completamente o destino de Kirk e de seu companheiro Spock (Zachary Quinto) que partem para uma missão em uma área obscura da galáxia onde o inimigo se escondera.
Muitos outros detalhes cercam a história, no entanto, prefiro não entrar em detalhes sobre eles para que seja surpresa. Ainda nas mãos de J.J. Abrams, um dos primeiros pontos que é perceptível no longa é a ótima interação dos atores. Todo o elenco está em uma sintonia tão boa que a todo instante reforça o lado da união da tripulação. Destaque para Pine e Quinto que atinge outro patamar de interação nesse filme, aliás, Pine realmente surpreendeu aqui trazendo nuances muito interessante de seu personagem.
Se por um lado o elenco está bem, o roteiro não segue sempre o mesmo caminho. Ao contrário do longa de 2009, algumas cenas de ação parecem estarem ali apenas para que a continuação soe ‘maior’ que o seu antecessor. Não chega a ser irritante, mas as ondulações tão drásticas de clima chegam a incomodar um pouco. Como se não bastasse, a todo o momento o longa também quer emocionar de maneira inadequada o público tentando criar drama de um jeito que a maioria sabe ser ‘falsa’. Essas oscilações e a falta de um foco melhor definido para o longa fez com que o excelente trabalho de Benedict Cumberbatch não fosse totalmente contemplado, deixando a sensação de que faltou algo de seu personagem a ser visto.
Essa tendência de ‘maior’ é mesmo um calo nas continuações, o que acaba gerando passagens exageradas. Abrams exagerou até no uso de sua conhecida luz azul na câmera. A edição, por outro lado, é maravilhosa, deixando claro o que acontece em cena e, com um trabalho impecável de som, sempre consegue tirar o de melhor dos efeitos especiais realmente espetaculares. A trilha sonora de Michael Giacchino acrescenta muito ao filme, atenuando momentos maravilhosos em tela. O compositor já havia feito um ótimo trabalho em “Missão Impossível: Protocolo Fantasma” e o repete aqui. O uso do 3D me desapontou um pouco. Esperava um uso melhor do formato, trazendo objetos e destroços até nós, no entanto, o 3D apenas deu profundidade ao longa. Por ser convertido, ficou um trabalho bem feito, cabe a cada um decidir assistir ou não no formato.
Cheio de oscilações desagradáveis, mas ainda repleto de ótimos momentos de ação, drama e comédia, “Além da Escuridão – Star Trek” é uma boa continuação, porém, longe de alcançar o ótimo resultado do primeiro filme. Os fãs da série deverão gostar do longa que, realmente, entre os blockburtes, é o melhor do ano até o momento. Nota: 7.5 www.amulesta.blogspot.com
Basta de novas versões de contos infantis Nova adaptação de uma história infantil é risonha
Depois da visão mais obscura adotada por Tim Burton em “Alice no País da Maravilhas” e do sucesso do mesmo, tornou-se moda em Hollywood usar como suporte um conto infantil e deixá-lo mais denso. Burton fez um filme razoável, mas ainda interessante. Depois vieram “A Garota da Capa Vermelha”, “Espelho, espelho Meu” e “Branca de Neve e O Caçador” (pelo menos são apenas esses que me lembro). Todos eles passando longe de cumprir qualquer tola esperança de um filme realmente bom. Agora, estreou nessa última semana, mais uma nova visão de um conto infantil. Trata-se de “João e Maria: Caçadoras de Bruxas” (Hansel and Gretel: Witch Hunters, EUA, 2013), cujo filme é a pior releitura até aqui.
Creio que todos devam conhecer a história de João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton). Pois bem, o longa se desenvolve a partir desse ponto que já conhecemos. A novidade aqui é que os irmãos se transformam em caçadores de bruxas e depois de anos e anos caçando bruxas, chegam ao maior desafio de suas vidas: uma bruxa poderosíssima (não tanto) chamada Muriel (Famke Janssen).
Existe algo extremamente crucial que falta a esse filme: aprofundamento dos personagens. Nem mesmo os protagonistas são explorados pelo fraco roteiro. O que é uma pena, pois o longa está recheado de personagens super interessantes que, uma vez que tivessem sido desenvolvidos dramaticamente, seriam super interessantes. A começar pela própria vilã vivida por Famke Janssen. Sua Muriel busca encontrar algo que possa servir para toda sua ‘raça’ – o que já daria um ótimo estopim para desenvolver a personagem, porém, o roteiro se desenvolve a partir de cenas de ação. São tantas que o longa não tem um clímax, pelo contrário, chega ao ponto de o expectador torcer pelo fim.
Além de desperdiçar os personagens, o diretor Tommy Wirkola esqueceu de explicar para a plateia certas coisas, parte disso é por causa da falta de aprofundamento do roteiro. O resultado disso é um filme com ritmo chato, previsível e sem emoção. E tudo ainda começa a piorar por causa de Jeremy Renner. Seu João é tão útil e vívido no filme quanto a uma das centenas de árvores de uma das florestas que aparecem na película. O ator não tem carisma e nem capacidade de fugir de seus personagens anteriores. Por outro lado, Gemma Arterton se esforça para nos mostrar uma Maria forte, mas, ao mesmo tempo frágil. Esforço que não funcionou.
As benditas bruxas do filmes são uma das criaturas mais cômicas que já vi em tela. Conseguem arrancar ótimas gargalhadas. Não porque tenham diálogos cômicos, mas porque são tão caricatas que arrancam risadas de deboche. E ainda, para completar, o diretor escolheu deixar o filme extremamente violento, com várias cenas de sangue desnecessárias – o que ajuda o filme ganhar o título de ‘trash’. Interessante foi o 3D, que graças a ele, consegue ainda arrancar pouquíssimos momentos de diversão.
Sem nenhum personagem chamativo e recheado de violência gratuita, “João e Maria: Caçadores de Bruxas” é um daqueles filmes que só vale a pena assistir com sua turma, pois é tão embaraçoso que se torna engraçado. E ainda a decepção fica maior quando a evidência que o filme tinha potencial fica clara na nossa mente. Creio que já é chegada a hora de parar com essas novas versões. Nota: 2.5 www.amulesta.blogspot.com
Nunca vi um lobisomen tão fraco, apanhando pra um cachorro. E aliás, Thor é o responsável por tudo já que o cara estava fazendo de tudo para se controlar, rsrsrsrsrs Michael Pare está ótimo e o final foi decepcionante.... mas é um bom filme do gênero!
Bem, o filme oferece muito bem o que propõe: ação; No entanto, é frustrante quando uma história com potencial acaba se resumindo a um filme meia-boca, que apesar de ainda entreter, deixa claro que poderia ser melhor. Temas como extinção de espécie para manter outra, amor maternal e paternal (no caso de um personagem que usa o filho para salvar a espécie) que são extremamente interessantes não foram trabalhados. Talvez, a franquia tenha perdido o rumo desde que o diretor dos dois primeiros filmes não assumiu mais a direção. Uma pena. Nota: 5.0
Boa Comédia Para encerrar um ano ruim para as comédias nacionais, temos um filme bom
Quando um filme faz sucesso, logo uma continuação é confirmada. Isso não acontece apenas no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo. Com “De Pernas Pro Ar” não foi diferente, depois de levar mais de três milhões de pessoas aos cinemas em 2011, sendo o longa nacional de maior bilheteria no referido ano, a continuação já estava garantida. E desta forma, estreou nessa última sexta-feira do ano de 2012 “De Pernas Pro Ar 2” (Brasil, 2012) com o maior lançamento da história do cinema nacional: 718 salas. Houve uma grande euforia pelo mesmo, uma vez que até para os Estados Unidos o elenco foi para gravar algumas sequências. E o que vemos em tela não era o que se esperava tanto.
Como foi possível perceber na cena pós-crédito do primeiro longa, Alice (Ingrid Guimarães) continua firme e continua lutando para colocar seu sonho em frente: ter uma grande empresa. No entanto, com tanto trabalho, seu corpo começa a mostrar cansaço, fazendo-a desmaiar na inauguração da 100º loja da Sex Shop. Preocupado, seu marido João Luiz (Bruno Garcia) decide colocar a esposa em um SPA, onde ela poderá descansar por um tempo. Não demora muito e Alice descobre como sair dali, engana sua família e partir para Nova York com a desculpa de passar umas férias diferentes, porém, o que realmente ela planeja é lançar sua primeira loja fora do Brasil.
Para quem leu minha crítica do primeiro filme sabe que eu gostei do longa anterior, ri bastante. Afinal, o que se espera no mínimo de uma comédia? Fazer você rir. Pois bem, cumprindo o que prometeu para mim, já está garantida uma nota satisfatória. É o que acontece com essa continuação. Mais uma vez Ingrid Guimarães está ótima em seu papel, mas o roteiro é extremamente preguiçoso em oferecer novidade para o espectador. Dessa forma, uma boa parte do longa se desenvolve em fatos que já vimos antes e que agora não são mais engraçados.
Por outro lado, algumas novidades são bem interessantes. Ao contrário do filme de 2011, “De Pernas Pro Ar 2” tem um lado romântico carismático e uma tentativa bem vinda de aprofundar a relação família-trabalho, embora nunca se aprofunde de fato. O cenário de Nova York também oferece ótimos momentos cômicos. Curioso também observar a trilha musical adotada na produção: músicas estadunidenses. OK, boa parte da trama se passa lá então isso é aceitável. Mas para quê uma linguagem tão novelesca? Creio que esse problema (presente em quase todos os filmes nacionais) não seja culpa do diretor, mas da produtora, no caso a Globo Filmes. Uma pena, pois grande parte da película mais parece uma série de comédia da TV Globo que um filme.
Com problemas em sua estética linguística e um roteiro artificial, “De Pernas Pro Ar 2” consegui divertir com algumas piadas bem sacadas, mas, principalmente por causa de seu bom elenco. Quem procura um filme para rir sem compromisso, é uma boa pedida depois de uma série de comédias nacionais tão ruins. Como foi perceptível na produção, uma terceira produção está no plano da galera. Que esse terceiro filme então seja mais ousado e que daqui para lá, a Globo Filmes venha a aprender o que é um filme. Nota: 6.0 www.amulesta.blogspot.com
Um pouquinho cansativo, mas uma vez que a pessoa começa a assistir, dificilmente não irá até o final. Trata-de de um filme ousado, com trilha sonora e edição maravilhosos. Ryan está ótimo.
Achei o filme melhor que o livro. No entanto ainda não foi o suficiente para me tocar profundamente. Acredito que tenha faltado um maior foco em algo muito presente no longa: a violência. Até mesmo achei um tanto preguiçoso a abordagem da amizade do trio, embora que certos momentos foram realmente maravilhosos. E o elenco está espetacular! Nota: 8.0
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraEsperando o blu ray e os extras com muita ansiedade. :)
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraEmocionante e explosivo
Novo filme dos X-Men supera expectativas
O que esperar de uma franquia que começou há exatos catorze anos? Ela ainda seria capaz de surpreender? Em seu sétimo filme, os X-Men mostram que sim. Tudo começou em 2000 com o lançamento cheio de suspeitas de “X-Men: O Filme” sob a direção de Bryan Singer que mostrou que é possível fazer um bom filme baseado nas histórias de quadrinhos. Esse filme de 2000 foi o padrinho dos vários filmes de super-heróis que temos hoje como o Homem-Aranha, Batman, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, entre outros. Isso porque, depois do péssimo legado deixado pelos últimos filmes do Batman esse nicho do mercado cinematográfico parecia está perdido – e para nossa alegria, Singer mostrou que não. Em 2003, chegou o espetacular “X-men 2”, um dos melhores filmes daquele ano – que também trazia um final arrebatador. Em 2006, nas mãos de Brett Ratner, veio o ótimo “X-Men: O Confronto Final” (X-men: The Last Stand) – sim, achei o filme muito bom. Depois desse terceiro filme acreditamos que não veríamos mais nossos heróis nas telas. Porém, em 2009, chegou o fraquíssimo “X-Men Origens: Wolverine” que trazia a história de Wolverine/ Logan (Hugh Jackman) antes dos eventos do X-Men de 2000. E aí sim, depois das péssimas críticas, a franquia parecia está definitivamente enterrada.
Em 2011, no entanto, a Fox nos surpreende com “X-Men: Primeira Classe”, que mostra como Charles Xavier e Magneto se tornam os líderes que conhecemos. Além disso, nas mãos de Matthew Vaughn, foi um filme tão sensacional quando o “X-men 2”. Ano passado, a Fox se redimiu com um bom filme solo do Wolverine, o “Wolverine Imortal” e, finalmente, chegamos ao “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” (X-men: Days of Future Past, EUA, 2014), cujo gancho já havia sido dado na cena pós-crédito do último filme de Wolverine.
Nesse novo longa, acompanhamos os poucos X-men vivendo numa época de guerra onde robôs chamados de sentinelas criados por uma indústria chamada de Trask caçam mutantes para exterminá-los, uma vez que são equipados com um equipamento capaz de detectar o gene X. Mais tarde, porém, as sentinelas passaram também a identificar humanos que, mais tarde, teriam filhos ou netos mutantes e logo também estes se tornam vítimas das máquinas. Tal guerra fez Xavier (Patrick Stewart) e Magneto (Ian McKellen) se unirem e, com poucos mutantes sobreviventes, passam a buscar um meio para acabar com a guerra. Quando Lince Negra/ Kitty Pride (Ellen Page) desenvolve sua habilidade de mandar alguém ao passado fazendo com que a mente desta pessoa vá até a mente dessa mesma pessoa no passado, os X-men veem aí uma chance de acabar com a batalha antes mesmo que ela comece. Por ser o único capaz de suportar o processo, Logan é escolhido para voltar a 1973 para impedir que Mística (Jennifer Lawrence) assassine o Bolivar Trask (Peter Dinklage), criador das sentinelas, e assim impedir o ódio gerado por tal assassinato que resultará na aprovação do projeto que cria os robôs. Porém, para conseguir tal feito, Logan terá que lidar com um Xavier (James McAvoy) totalmente diferente ao que ele conhece e um Magneto (Michael Fassbender) imprevisível.
Mexer com viagens no tempo é algo complexo, pois pode resultar em situações em que a explicação dada pela fita não convença a plateia o que, não acontece aqui. O roteiro é bem amarrado e extremamente bem trabalhado dramaticamente, o que dá vida e uma dimensionalidade necessária a todos os personagens da trama, incluindo até mesmo aqueles que pouco aparecem. O elenco é maravilhoso. Hugh ainda consegue comover mesmo já estando tanto tempo em tela como o personagem. Ian McKellen e Patrick Stewart dão todo o peso com maestria de Magneto e Xavier, respectivamente. Já James McAvoy nos entrega um Xavier do passado cansado, triste e muito diferente do personagem que conhecemos, mas, que em momento algum, foge do conjunto da complexidade do Xavier. Michael Fassbender encanta mais uma vez como o jovem Magneto e, aqui, mais perigoso do que nunca. Destaque também para Jennifer Lawrence que entrega uma Mística extremamente interessante e humana. Faz com que nos apeguemos a sua dor a cada cena do longa. É tanta gente para creditar aqui que irei parar por aqui, se não essa crítica ficará grande demais. E mesmo com tantos personagens em tela, todos aparecem de maneira orgânica sem resultar em um amontoado de mutantes.
E mais uma vez, nas mãos do pai dos X-men, Bryan Singer, temos cenas de ação memoráveis que chegam a se igualar com a cena do ataque de Noturno à Casa Branca em “X-Men 2”. Singer compreende bem o universo dos mutantes e ama esse universo, tal sentimento é visto em cada frame desse longa. Temos também a icônica sequência do ótimo Mercúrio (Evan Peters) quando vai salvar Magneto da cadeia, simplesmente o personagem rouba a cena. Uma das melhores surpresas do filme. O que peca um pouco aqui é a direção de arte regular, com erros e acertos evidentes.
O filme também apresenta uma carga dramática pesada, densa e emocionante, todas embaladas pela maravilhosa trilha de John Ottman que, com vocais masculinos em algumas faixas, acrescenta às imagens uma força espantosa. Logo no início do longa, durante a abertura da marca da Fox, no final da mesma surge uma nota do tema de X-Men – perfeito!
Quando se chega ao final de “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” o espectador está estarrecido e, isso, no lado positivo. Fiquei sem palavras para o desfecho que, além de alegrar os fãs, consegue corrigir várias falhas da cronologia da franquia. Aliás, tem muita gente se questionando por explicações excessivas do filme. Não sabem elas que nada precisa ser extremamente autoexplicativo, algumas coisas são lógicas. Como fã, deslumbrei-me em um filme emocionante e tenso, o melhor blockbuster do ano até agora! E não percam a cena pós-crédito! Nota: 10.0
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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraGente, ainda tô no chão com esse filme... :3
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraGente que assistiu aos filmes, tenho algumas dúvidas que gostaria de discutir com vocês! :)
1. Será que as sentinelas seriam eficazes contra a Fênix? 2. Não dápara saber, de fato, o que realmente foi ou não descartados na trilogia original, uma vez que temos algumas postas que algumas coisas aconteceram como: o cabelo de vampira estava parcialmente branco o que indica que Magneto a colocou na máquina e depois a cara de desconfiança de Ciclope quando Logan diz: bom tem ver, o que indica que eles se estranham. 3. Só eu achei que Jean estava mais para a determinada Fênix de que para Jean?
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraMais uma vez o diretor J.A. Bayona, nos entrega um filme maravilhoso. Em "O Orfanato" ele trabalhou muito bem os personagens e suas nuances, e agora, mesmo sendo uma história real, ele enxergou que no cinema, essas pessoas são personagens e como tal devem trazer toda uma carga dramática. Mais pontos também para a edição fantástica do filme que trabalhou cada drama de forma separada a fim de juntá-los no final, o que não deixa o filme melancólico em demasia.
Só fiquei um pouco incomodado quando Lucas encontra os irmãos e o pai, pareceu meio forçado, como se estivessem com preguiça de desenvolver algo mais convivente. É baseado em uma história real então não dá para saber se realmente se reencontraram daquela maneira. Mas, a sequência em que pai e filho ficam a instantes de se encontrar é muito boa!
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KFilme interessante, muito naturalista em sua maior parte (o que me causou repulsa para com o filme). Engraçado como um filme forte pode tocar as pessoas de forma diferente. A maioria aqui adorou o filme tô me sentindo um inchirido! kkkkkkk
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraRenascimento
Com “Wolverine – Imortal”, “X-Men” mostra que ainda tem potencial
Iniciada em 2000, a trilogia “X-Men” nos ofereceu ótimos filmes e momentos inesquecíveis, além da consagração de Hugh Jackman não apenas como o ator ideal para viver o mutante mais famoso, mas também como artista. Em 2009, no entanto, a franquia parecia ter se perdido com o fraco “X-men Origens: Wolverine”. Mesmo assim, em 2011 a Fox voltou a investir na franquia e entrava em cartaz “X-men: Primeira Classe” cercado de desconfiança e, para surpresa de todos, fora um filme sensacional. Apesar disso, a desconfiança ainda persistia quando se foi anunciado mais um filme solo de Wolverine. Desta forma, “Wolverine – Imortal” (The Wolverine, EUA, 2013) tinha como objetivo tirar o gosto ruim deixado por aquele filme de 2009 – e ele consegue.
Depois dos acontecimentos trágicos ocorridos em “X-men: O Confronto Final” onde Logan (Jackman) teve que matar sua amada Jean (Famke Janssen), acompanhamos o herói em seu sofrimento. Isolado do restante do mundo, Logan não consegue se desprender do que ocorrera e sempre em seus sonhos, Jean surge para atormentá-lo. Sua vida isolada tem fim quando surge em seu caminho Yukio (Rila Fukushima) cuja missão é levar nosso herói ao Japão, pois lá há um homem que durante a Segunda Guerra Mundial teve a vida salva por Logan. O que esse homem deseja é apenas pedir ‘obrigado’. Evidentemente, ele busca algo a mais e Wolverine irá descobrir isso da pior maneira possível e terá ao seu lado durante esse processo, a neta do tal homem, Mariko Yashida (Tao Okamoto) que está envolvida em um jogo por herança.
De todos os longas da franquia “X-men”, esse é o melhor trabalho de Jackman como Logan/Wolverine. Tendo o filme apenas voltado para si de maneira realmente eficaz, o ator consegue de maneira envolvente transmitir o sofrimento de seu personagem; desde os momentos de solidão com os pesadelos até sua relação com Yukio e Mariko. Essas duas personagens se apoderam do carisma de Logan e do público de maneira a completarem buracos nos sentimentos de Wolverine, o que é algo maravilhoso no roteiro. As duas atrizes que vivem essas personagens conseguem manter com Jackman uma ótima química.
Mas, não pense que o filme é tão dramático assim, pois se trata de um longa de ação – e temos cenas muito boas. Alguns momentos são realmente excelentes. Nas mãos de James Mangold, que já havia mostrado talento para misturar ação e comédia em “Encontro Explosivo” – que eu adoro, o filme não tem cenas de ação ‘secas’, mas cheias de suspense, tensão e drama. Acompanhando isso temos uma trilha sonora no mesmo viés feita por Marco Beltrami.
Apesar de tantos pontos positivos, o filme ainda apresenta sérios problemas. Primeiro é a falta de momentos surpreendentes. Quase tudo que eu relatara até aqui é o que se espera para que um filme seja bom e infelizmente, com exceção da ótima Rila Fukushima, nada surpreende. A história é clichê, as cenas de ação são perceptivelmente controladas para a censura do longa não ultrapassar os 14 anos (o que é uma pena) e temos um último ato decepcionante, onde tudo acontece sem muita lógica e o exagero de algumas passagens chega a aborrecer.
Esse novo filme de Wolverine pode não fazer parte dos três melhores da franquia “X-men”, mas mostrou-se necessário para a correta colocação de Logan como humano (ou mutante) e para com ele mesmo. Além também de Yukio que é um show à parte. O 3D do filme é dispensável, mas não digo o mesmo para a cena pós-crédito que é um gancho para o aguardado “X-men: Dias de Um Futuro Esquecido”. Agora é só curtir. Nota: 6.5
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Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraFoi gravado em 3D, certo? Já deu para sentir o efeito no trailer mesmo não estando no formato!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista Agorao 3D mais inútil que assisti na minha vida!
Meu Malvado Favorito 2
3.9 1,8K Assista AgoraFilme de Personagens
Novo filme de Gru só consegue se sustentar graças aos seus personagens
A animação “Meu Malvado Favorito” fora uma ótima surpresa. Trazendo um vilão (não tão assim) bem carismático e crianças encantadoras, o longa conseguiu conquistar para si diversos fãs, isso sem contar com os hilários minions que sempre roubam a cena. E é esse clima de euforia que se temos quando partimos para assistir “Meu Malvado Favorito 2” (Despicable Me 2, EUA, 2013) que estreou na última sexta-feira no Brasil com números expressivos.
Encontramos Gru convivendo muito bem com suas filhas adotivas: Agnes, Margo e Edith, tudo está bem e o clima na casa não poderia ser melhor. Longe de tentar qualquer coisa maléfica, Gru busca criar uma gelatina única para vender e para tal, transformou seu antigo lugar de elaborar planos diabólicos em uma enorme fábrica, porém, as tentativas de encontrar uma fórmula gostosa estão sendo frustradas. Nesse meio tempo, Gru começa a receber pressão de suas filhas e de uma ‘amiga’ para ter uma namorada. Evidentemente, tal coisa nunca passou pela cabeça de Gru. Tudo começa a se complicar para o ex-vilão quando surge em seu quintal uma agente que o leva até a base especial e lá é convocado a descobrir quem roubou um laboratório que desenvolvia uma fórmula mutatória extremamente perigosa.
A cena em que o laboratório fora levado logo no início do filme é realmente empolgante, mas é uma pena que a empolgação vá caindo no decorrer do longa. O primeiro fato que já é de se aborrecer é que Gru não almeja mais ser vilão, pelo contrário, quer se tornar o herói. A inclusão de Lucy na trama fora um acerto. Assim como ocorre com o personagem principal, ela consegue arrancar risadas a partir de seu jeito, ou seja, de uma maneira natural e consegue ganhar a simpatia do público com facilidade. Com o sucesso dos minions no primeiro filme, obviamente que o roteiro deu bastante espaço para os mesmos nesse filme – o que, em alguns momentos, chega a irritar já que a história de vez em quando é quebrada para mostrar alguma cena com as criaturinhas amarelas.
“Meu Malvado Favorito 2” só consegue se sustentar graças aos seus personagens, pois o roteiro se desenvolve a partir de pontos desestimulantes e até mesmo o grande vilão do filme acaba não agradando. Fotograficamente muito bonito, o filme ainda apresenta uma trilha sonora eficiente e consegue arrancar boas risadas. Infelizmente ficou bem inferior ao resultado do primeiro filme, no entanto, ainda consegue ser um filme bom e o uso do 3D ficou interessante. É torcer para que o terceiro filme não caia ainda mais. Nota: 7.0
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Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraAlguém sabe se o filme foi gravado em 3D ou convertido? Cansei dessas conversões... e tipo... depois do fraco primeiro filme e o fato de livro não ser tão bom, estou com receio de pagar um ingresso mais caro pelo mesmo.
Todo Mundo em Pânico 5
1.9 1,6KAté agora me perguntando por que fui ao cinema ver esse filme já sabendo que seria péssimo... Tentando ainda encontrar uma forma de escrever uma resenha... quem sabe daqui para o prazo final eu consiga.
Passem longe desse projeto filme!
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraNão decolou tão rápido
Sequência de “Star Trek” não alcança patamar do longa de 2009
Lembro-me muito bem do dia em que assisti a “Star Trek” (Idem, EUA, 2009) em casa no DVD. Aquela sensação única por ser surpreendido por um filme maravilhoso me fazia ficar cada vez mais arrependido por não ter conferido ao longa no cinema. Mas, logo soube que o filme ganharia uma sequência então logo me empolguei, assim como milhares de fãs da série original que viram no filme um grande respeito para com a plataforma original. E assim, depois de longos quatro anos “Além da Escuridão – Star Trek” (Star Trek Into Darkness, EUA, 2013) estreia nos cinemas e ainda trazendo o formato 3D como opção.
Desta vez, encontramos James Kirk (Chris Pine) como comandante da Enterprise e já em uma missão complicada. Obviamente, acontecem certos imprevistos que fazem com que ele os resolva de ‘seu jeito’. No entanto, isso o coloca em séria posição perante as leis da Frota Estelar. Dessa forma, Kirk perde o comando da nave que retorna para o capitão Pike (Bruce Greenwood). No entanto, um atentado arquitetado por um renegado da Frota Estelar chamado John Harrison (Benedict Cumberbatch) muda completamente o destino de Kirk e de seu companheiro Spock (Zachary Quinto) que partem para uma missão em uma área obscura da galáxia onde o inimigo se escondera.
Muitos outros detalhes cercam a história, no entanto, prefiro não entrar em detalhes sobre eles para que seja surpresa. Ainda nas mãos de J.J. Abrams, um dos primeiros pontos que é perceptível no longa é a ótima interação dos atores. Todo o elenco está em uma sintonia tão boa que a todo instante reforça o lado da união da tripulação. Destaque para Pine e Quinto que atinge outro patamar de interação nesse filme, aliás, Pine realmente surpreendeu aqui trazendo nuances muito interessante de seu personagem.
Se por um lado o elenco está bem, o roteiro não segue sempre o mesmo caminho. Ao contrário do longa de 2009, algumas cenas de ação parecem estarem ali apenas para que a continuação soe ‘maior’ que o seu antecessor. Não chega a ser irritante, mas as ondulações tão drásticas de clima chegam a incomodar um pouco. Como se não bastasse, a todo o momento o longa também quer emocionar de maneira inadequada o público tentando criar drama de um jeito que a maioria sabe ser ‘falsa’. Essas oscilações e a falta de um foco melhor definido para o longa fez com que o excelente trabalho de Benedict Cumberbatch não fosse totalmente contemplado, deixando a sensação de que faltou algo de seu personagem a ser visto.
Essa tendência de ‘maior’ é mesmo um calo nas continuações, o que acaba gerando passagens exageradas. Abrams exagerou até no uso de sua conhecida luz azul na câmera. A edição, por outro lado, é maravilhosa, deixando claro o que acontece em cena e, com um trabalho impecável de som, sempre consegue tirar o de melhor dos efeitos especiais realmente espetaculares. A trilha sonora de Michael Giacchino acrescenta muito ao filme, atenuando momentos maravilhosos em tela. O compositor já havia feito um ótimo trabalho em “Missão Impossível: Protocolo Fantasma” e o repete aqui. O uso do 3D me desapontou um pouco. Esperava um uso melhor do formato, trazendo objetos e destroços até nós, no entanto, o 3D apenas deu profundidade ao longa. Por ser convertido, ficou um trabalho bem feito, cabe a cada um decidir assistir ou não no formato.
Cheio de oscilações desagradáveis, mas ainda repleto de ótimos momentos de ação, drama e comédia, “Além da Escuridão – Star Trek” é uma boa continuação, porém, longe de alcançar o ótimo resultado do primeiro filme. Os fãs da série deverão gostar do longa que, realmente, entre os blockburtes, é o melhor do ano até o momento. Nota: 7.5
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Recriação
1.8 48 Assista Agorakkkkkkkkkkkkk, morri de rir!
Desculpem-me, mas esse filme realmente é uma 'merda'!
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraI Dreamed a Dream: melhor cena do filme, em minha opinião.
Policial Sob Suspeita
2.6 30E temos mais uma história interessante que deu origem a um filme chato e sem emoção. Já está virando moda.
João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista AgoraBasta de novas versões de contos infantis
Nova adaptação de uma história infantil é risonha
Depois da visão mais obscura adotada por Tim Burton em “Alice no País da Maravilhas” e do sucesso do mesmo, tornou-se moda em Hollywood usar como suporte um conto infantil e deixá-lo mais denso. Burton fez um filme razoável, mas ainda interessante. Depois vieram “A Garota da Capa Vermelha”, “Espelho, espelho Meu” e “Branca de Neve e O Caçador” (pelo menos são apenas esses que me lembro). Todos eles passando longe de cumprir qualquer tola esperança de um filme realmente bom. Agora, estreou nessa última semana, mais uma nova visão de um conto infantil. Trata-se de “João e Maria: Caçadoras de Bruxas” (Hansel and Gretel: Witch Hunters, EUA, 2013), cujo filme é a pior releitura até aqui.
Creio que todos devam conhecer a história de João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton). Pois bem, o longa se desenvolve a partir desse ponto que já conhecemos. A novidade aqui é que os irmãos se transformam em caçadores de bruxas e depois de anos e anos caçando bruxas, chegam ao maior desafio de suas vidas: uma bruxa poderosíssima (não tanto) chamada Muriel (Famke Janssen).
Existe algo extremamente crucial que falta a esse filme: aprofundamento dos personagens. Nem mesmo os protagonistas são explorados pelo fraco roteiro. O que é uma pena, pois o longa está recheado de personagens super interessantes que, uma vez que tivessem sido desenvolvidos dramaticamente, seriam super interessantes. A começar pela própria vilã vivida por Famke Janssen. Sua Muriel busca encontrar algo que possa servir para toda sua ‘raça’ – o que já daria um ótimo estopim para desenvolver a personagem, porém, o roteiro se desenvolve a partir de cenas de ação. São tantas que o longa não tem um clímax, pelo contrário, chega ao ponto de o expectador torcer pelo fim.
Além de desperdiçar os personagens, o diretor Tommy Wirkola esqueceu de explicar para a plateia certas coisas, parte disso é por causa da falta de aprofundamento do roteiro. O resultado disso é um filme com ritmo chato, previsível e sem emoção. E tudo ainda começa a piorar por causa de Jeremy Renner. Seu João é tão útil e vívido no filme quanto a uma das centenas de árvores de uma das florestas que aparecem na película. O ator não tem carisma e nem capacidade de fugir de seus personagens anteriores. Por outro lado, Gemma Arterton se esforça para nos mostrar uma Maria forte, mas, ao mesmo tempo frágil. Esforço que não funcionou.
As benditas bruxas do filmes são uma das criaturas mais cômicas que já vi em tela. Conseguem arrancar ótimas gargalhadas. Não porque tenham diálogos cômicos, mas porque são tão caricatas que arrancam risadas de deboche. E ainda, para completar, o diretor escolheu deixar o filme extremamente violento, com várias cenas de sangue desnecessárias – o que ajuda o filme ganhar o título de ‘trash’. Interessante foi o 3D, que graças a ele, consegue ainda arrancar pouquíssimos momentos de diversão.
Sem nenhum personagem chamativo e recheado de violência gratuita, “João e Maria: Caçadores de Bruxas” é um daqueles filmes que só vale a pena assistir com sua turma, pois é tão embaraçoso que se torna engraçado. E ainda a decepção fica maior quando a evidência que o filme tinha potencial fica clara na nossa mente. Creio que já é chegada a hora de parar com essas novas versões. Nota: 2.5
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Lua Negra
3.2 171 Assista AgoraNunca vi um lobisomen tão fraco, apanhando pra um cachorro. E aliás, Thor é o responsável por tudo já que o cara estava fazendo de tudo para se controlar, rsrsrsrsrs Michael Pare está ótimo e o final foi decepcionante.... mas é um bom filme do gênero!
Anjos da Noite: O Despertar
3.3 1,3K Assista AgoraBem, o filme oferece muito bem o que propõe: ação; No entanto, é frustrante quando uma história com potencial acaba se resumindo a um filme meia-boca, que apesar de ainda entreter, deixa claro que poderia ser melhor. Temas como extinção de espécie para manter outra, amor maternal e paternal (no caso de um personagem que usa o filho para salvar a espécie) que são extremamente interessantes não foram trabalhados. Talvez, a franquia tenha perdido o rumo desde que o diretor dos dois primeiros filmes não assumiu mais a direção. Uma pena. Nota: 5.0
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraNossa, esse menino foi um dos personagens mais antipáticos que já vi na minha vida!
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KBoa Comédia
Para encerrar um ano ruim para as comédias nacionais, temos um filme bom
Quando um filme faz sucesso, logo uma continuação é confirmada. Isso não acontece apenas no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo. Com “De Pernas Pro Ar” não foi diferente, depois de levar mais de três milhões de pessoas aos cinemas em 2011, sendo o longa nacional de maior bilheteria no referido ano, a continuação já estava garantida. E desta forma, estreou nessa última sexta-feira do ano de 2012 “De Pernas Pro Ar 2” (Brasil, 2012) com o maior lançamento da história do cinema nacional: 718 salas. Houve uma grande euforia pelo mesmo, uma vez que até para os Estados Unidos o elenco foi para gravar algumas sequências. E o que vemos em tela não era o que se esperava tanto.
Como foi possível perceber na cena pós-crédito do primeiro longa, Alice (Ingrid Guimarães) continua firme e continua lutando para colocar seu sonho em frente: ter uma grande empresa. No entanto, com tanto trabalho, seu corpo começa a mostrar cansaço, fazendo-a desmaiar na inauguração da 100º loja da Sex Shop. Preocupado, seu marido João Luiz (Bruno Garcia) decide colocar a esposa em um SPA, onde ela poderá descansar por um tempo. Não demora muito e Alice descobre como sair dali, engana sua família e partir para Nova York com a desculpa de passar umas férias diferentes, porém, o que realmente ela planeja é lançar sua primeira loja fora do Brasil.
Para quem leu minha crítica do primeiro filme sabe que eu gostei do longa anterior, ri bastante. Afinal, o que se espera no mínimo de uma comédia? Fazer você rir. Pois bem, cumprindo o que prometeu para mim, já está garantida uma nota satisfatória. É o que acontece com essa continuação. Mais uma vez Ingrid Guimarães está ótima em seu papel, mas o roteiro é extremamente preguiçoso em oferecer novidade para o espectador. Dessa forma, uma boa parte do longa se desenvolve em fatos que já vimos antes e que agora não são mais engraçados.
Por outro lado, algumas novidades são bem interessantes. Ao contrário do filme de 2011, “De Pernas Pro Ar 2” tem um lado romântico carismático e uma tentativa bem vinda de aprofundar a relação família-trabalho, embora nunca se aprofunde de fato. O cenário de Nova York também oferece ótimos momentos cômicos. Curioso também observar a trilha musical adotada na produção: músicas estadunidenses. OK, boa parte da trama se passa lá então isso é aceitável. Mas para quê uma linguagem tão novelesca? Creio que esse problema (presente em quase todos os filmes nacionais) não seja culpa do diretor, mas da produtora, no caso a Globo Filmes. Uma pena, pois grande parte da película mais parece uma série de comédia da TV Globo que um filme.
Com problemas em sua estética linguística e um roteiro artificial, “De Pernas Pro Ar 2” consegui divertir com algumas piadas bem sacadas, mas, principalmente por causa de seu bom elenco. Quem procura um filme para rir sem compromisso, é uma boa pedida depois de uma série de comédias nacionais tão ruins. Como foi perceptível na produção, uma terceira produção está no plano da galera. Que esse terceiro filme então seja mais ousado e que daqui para lá, a Globo Filmes venha a aprender o que é um filme. Nota: 6.0
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Drive
3.9 3,5K Assista AgoraUm pouquinho cansativo, mas uma vez que a pessoa começa a assistir, dificilmente não irá até o final. Trata-de de um filme ousado, com trilha sonora e edição maravilhosos. Ryan está ótimo.
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KMuito melhor que "E aí comeu?" e de que "Os Penetras".
hauhauha
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraAchei o filme melhor que o livro. No entanto ainda não foi o suficiente para me tocar profundamente. Acredito que tenha faltado um maior foco em algo muito presente no longa: a violência. Até mesmo achei um tanto preguiçoso a abordagem da amizade do trio, embora que certos momentos foram realmente maravilhosos. E o elenco está espetacular! Nota: 8.0