O lance dos touros é de uma escrotidão sem tamanho. Se foder todos os envolvidos! Agora quem acha que há alguma romantização da psicopatia dos personagens, tá no nível de quem pega um filme tipo Coringa, pra tirar lições de empreendedorismo e frases motivacionais.
Só queria queria dizer que acho bizarro esse filme não ser tão comentado. Pra um filme estadunidense da década de 70, achei no mínimo ousada uma cena de estupro de um homem tão pesada. Não gosto desse tipo de recurso em filmes (90%das vezes a vítima é uma mulher), mas acho que aque funcinou narrativamente. Só teria sido mais eficaz se a vítima tivesse sido o personagem do Burt Reynalds (o machão de apartamento que se acha o fodão da natureza. Ironicamente passa a maior parte do filme desacordado por ser tão bostão quanto os outros). Um filme tipo "Na natureza selvagem": te lembra do equívoco que é a frase "largar tudo e ir pro mato" (apesar de que atualmente sobreviver na cidade tá tão mortal quanto viver no meio da Amazônia sem preparo).
Foi vendido como terror, mas é um dramalhão fantástico. Não tem momentos de tensão, mas entrega uma trama comovente. A impressão é que podia mais, mas ficou empacado num "terror tbm é arte". Não desprezando o gênero, pois o que não falta são grandes filmes de terror, que se enquadram no que muitas pessoas definem como "filme arte" ou "filme cabeça". Talvez tivesse funcionado melhor como curta metragem.
Sempre referenciado. Sempre copiado. Jamais igualado. Tantas décadas se passaram, mas acho que mesmo os destratores do gênero, dão o braço a torcer por esse filme, tamanha sua influência. Sem junpscare, o filme constrói uma narrativa super tensa e repleta de suspense. Confesso que me perde um pouco quando insere cenas mais "rocambolescas", mas nada que prejudique o resultado final. Na primeira vez em que assisti (numa madrugada no SBT), fiquei dias me cagando de medo. Hoje em dia acho besteira uma pessoa adulta procurando ficar assustada com um filme. 'O exorcista" já não me assusta mais, mas segue sendo uma história muito bem contada.
Um dos problemas de assistir esses filmes de terror do início do século (além do jump scare manjadissímo), são os efeitos CG. Esse tipo de efeito fica datado muito rápido, o que dizer quase 20 anos depois. Mas tem gente que ainda de assusta com essas bonecos que parecem ter saido de um jogo de PS2. Um filme carregado nas costas pela fama do original. Não merece atenção.
Falar de remakes é complicado pois sempre acabamos fazendo comparações. Pra não fugir desse hábito, digo que considero esse bem melhor que o original. A maior qualidade dos filmes do Bruce Lee é o próprio Lee. Sua persona é extremamente marcante, e ainda toda a mítica envolta da sua vida, que acaba incorporada aos seus poucos filmes. Essa versão com Jet Lee, embora menos carismático, trás um roteiro melhor e uma das melhores coreográfias do gênero. Resumindo: um dos melhores filmes de kung fu já feitos!
Os trailers dão entender que é um filme medíocre. Uma boa diversão pra duas horas de um fim de semana. Mas o trailer engana. É uma porcaria gigante, que não vale 20 minutos de um dia folga.
Duran é provavelmente o melhor boxeador latino da história. Cobrir toda sua carreira cheia de altos e baixos, e no meio de contextos políticos super conturbados, é uma tarefa indigna pra se fazer em menos de duas horas. Não é uma biografia chapa branca (Duran é um baita arrogante até hoje), mas optou por um caminho um tanto covarde e clichê, ao de tornar uma história de superação. Sem contar que a família de Duran é quase que Totalmente esquecida no segundo ato. Poderiam ter abordado a primeira derrota para o De Jesus, ou o fim de carreira melancólico.
Muito melhor que o original (não que precise de muito esforço), e isso é graças a uma direção mais competente, um toque de humor negro e claro a atuação do Crispin Glover. O falecido Lee Ermey continua o mesmo desde "Nascido para matar" do Kubrick, mas toda sua canastrice caiu como uma luva aqui. É o sistema massacrando a todos. O que mais tem por aí são Chefes abusivos, sem escrúpulos e que acham que tem o direito de pisar em todos. Pobre Willard... Uma vítima de fato, mas não posso dizer que não tenha merecido o final que te.
Mais uma vez Carpenter entrega a visão de um futuro, que apesar de seus exageros e breguices, tem muitos elementos atuais (infelizmente). Acho que o filme entrega o que propõe: Muita ação caricata, um humor cínico e pessimista, e críticas interessantes a sociedade. Não tem pretensões de ser profundo e nem o ápice da ação noventista. No geral é uma boa diversão. O grande problema são os efeitos especiais. Comentei em "Fuga de NY", que é um saco essa galera que reclama de efeitos especiais sem ao menos considerar a época e orçamento dos filmes. Do meu ponto de vista Se tratando do filme anterior são críticas infundadas. Mas nessa sequência é diferente. Ouvi em um podcast, que esses efeitos poderiam ser propositais afim de satirizar o cinema de ação recém computadorizado da década de 1990. Mas segundo o IMDB, foi só inexperiência do estúdio responsável pela tecnologia CG. Inferior à seu antecessor e até um pouco mais do mesmo, mas ainda assim é uma tosqueira divertida. Sem contar que a virada do roteiro no final é ótima.
Dragon Ball é um marco dos shonen. Ele firmou uma fórmula que é seguida até hoje, por incontável número de mangakas. Porém foi uma obra inovadora na década de 1980. O tempo passou e as maneiras de narrar uma história também. Daí vem o desafio de Dragon Ball super. Fazer algo que franquias como Cavaleiros do Zodíaco (desculpe saudosistas) não consiguiram até hoje: Atualizar a franquia. Em certos pontos ele consegue. Em outros falha miseravelmente. Por exemplo: Há um foco maior nas relações familiares, que conserta um pouco a imagem de pai de merda do Goku, reforça o Gohan como bom pai, e cria uma divertida imagem do Vegeta. Falha ao ignorar toda trajetória do Vegeta em relação a sua rivalidade com o Goku. O primeiro ato desse filme é fantástica. Joga fora todos aqueles filmes idiotas (convenhamos só um ou dois filmes da franquia realmente funcionam), e cria um belo background para os sayajins e uma origem interessante para o Brolly (deixou o personagem menos idiota, com cara de figurante de jogo de luta). Depois disso é só porrada e mais porrada. Lutas muito boas, onde o CG é muito bem utilizado. Mas cansa em alguns pontos. O bom é que no meio dessas lutas intermináveis, tem o Freeza sendo um gigantesco escroto. Sua apresentação no planeta Vegeta, é simplesmente sensacional! Esse longa é um ponto fora da curva, no meio das dezenas de filmes ruins desse universo. Longe de ser genial, mas muito mais divertido que os dois anteriores.
Filmes do Dragon Ball (se é que a maioria pode ser chamada assim) são terrivelmente ruins, e isso não é novidade pra ninguém. Mas no caso deste aqui acho que dá pra destacar a qualidade da animação, pelo menos nas cenas de luta.
Piadas a parte, o filme é bem divertido. Certamente possui algumas das melhores cenas ação do cinema estadunidense da década de 1990. E sempre aplaudo de pé essas produções que não abusam ou sequer usam CG, em sequências de ação. A cena da moto é tão linda que a gente ignora o dublê de peruca. E como não rir horrores da cena da cobra? Embora tenha boas cenas de ação e uma trama interessante (que nas mão de diretores/roteiristas - na falta de palavra melhor - ousados, vide Bacurau), passa longe de ser um dos melhores do John Woo. Mas certamente é um dos melhores do Van Damme.
Sempre "legal" ver uma galera reclamando de efeitos especiais em produções de baixo orçamento e com mais de 30 anos. Interessante notar como esse filme difere de seus contemporâneos. Falo daqueles filmes do Chuck Norris onde ele vence a guerra do Vietnã sozinho, Rambo 2 e 3, dentre outros. Filmes que mostram aquele ideal americano. Herói com metranca na cintura, fuzilando latinos safados e orientais comunistas. Carpenter entrega um filme cínico, desesperançoso e sem heróis. Ainda que não seja um filme super profundo, vale a pena pelo clima claustrofóbico, e pela a interessante visão do futuro, que hoje é passado, mas que lembra um pouco o presente.
O cara leu uma HQ do Sindicato do Crime, e achou que aquilo era a Liga. O Flash é simplesmente nojento... Esse filme fez parecer que eu tinha voltado no tempo. Sabe lá no início do séc, quando Matrix era sucesso, daí todo filme e série usava Bullet Time? Pois é... Snyder conseguiu banalizar saporra ainda mais. Não vi a versão do Whedom, mas se ele conseguiu fazer algo pior que isso aqui, merece muitos parabéns. Queria eu ainda cair nesses truques baratos de "violência + dark = aduto" "trilha sonora estourando + slow motion deixam tudo épico, até uma cena banal em que alguém compra um café". Queria ter gostado, mas não foi dessa vez.
Tinha tudo pra ser um filmaço, mas da metade pro final dá uma broxada monstra. Dou três estrelas por conta de Lázaro. As cenas dele (principalmente a discussão com o Babu) são muito boas. O cara é monstro demais atuando. Como conseguiram desperdiçar todo o lance envolvendo o filho do Santana e o personagem do Lázaro? Aliás o moleque simplesmente desaparece depois da metade do filme. Triste demais.
Enrolei um bocado, mas finalmente assisti. Kaufman escreve sobre relações humanas como ninguém. Acho que o maior mérito do roteiro é isso: Nos pega onde dói. Provavelmente todo mundo já passou por algo parecido, essa negação de enxergar o deu errado (afinal é mais fácil lembrar dos bons momentos do que dos ruins), de achar que seria melhor esquecer tudo aquilo. Ainda assim senti que o filme foi um pouco arrastado, por esse motivo ainda prefiro Adaptação e Quero ser John Malkovich (também roteirizados por Kaufman).
Os dois optaram por apagar as memórias porque o relacionamento havia dado errado. Revolveram ficar juntos novamente, ouviram as fitas onde cada um deixava bem explicito que não estava mais feliz naquela relação, e ainda assim resolvem continuar juntos. Bem deprimente essa insistência em ficar dando murro em ponta de faca.
Em um mês onde assisti "Lawrence da Arábia", "O irlandês" e "Doutor Jivago", três filmes com mais de 3 horas de duração, nenhum foi tão cansativo quanto "Silêncio". De fato o filme poderia ter uns 40 minutos a menos, mas isso não significa que seja ruim. Longe disso. Gostei muito. É interessante ver essa auto-consciência das falhas da religião. Mas não consegui enxergar esse embelezamento do cristianismo, que outros enxergaram e destacaram como defeito do filme. O filme não vitimiza e nem passa pano para os atos passados da igreja católica. Ele questiona a imposição de suas ideias,e a fé como uma obsessão. O diálogo em que o Padre Rodrigues fala da "verdade absoluta" é um belo exemplo disso, sem mencionar sua recusa em renunciar mesmo que isso fosse salvar vidas. Enfim, é um filme visceral e questionador. Dá pra enxergar críticas para ambos os lados.
Por muito tempo achei que a Nouvelle Vague, era só um tipo de cinema pretensioso e datado. Que não era algo para os meus gostos. Depois percebi que meu problema mesmo era com o Goddard. Foi o primeiro filme que assisti da Varda, e fiquei encantado desde a primeira cena.
Houve um tempo que a DC conseguia pegar arcos ruins das HQs e a partir deles produzir longas animados muito bons (alô Capuz Vermelho e Flashpoint). Não é o caso aqui. 30 minutos do meu horário de almoço desperdiçados assistindo essa porcaria. Essa mania chata de achar que violência e gore, fazem algo ser adulto, mas só mascara algo raso e sem conteúdo. Esse universo animado definitivamente não é pra mim. Me esforcei e tentei gostar de vários, mas não deu. Ainda bem que acabou.
*A nota 2 foi pelo Tubarão Rei, que talvez tenha sido a única boa sacada do roteiro.
Dizer que é um filmaço é chover no molhado, então o foco vai ser mais ou menos outro: O Rei da Comédia, sempre foi um filme subestimado do Scorsese. Talvez o titulo e a presença do Jerry Lewis, tenha feito que muitos pensassem que fosse só uma comédia qualquer, com menos destaque em meio a tantos clássicos oitentistas do gênero. Ao menos o filme o filme do Coringa, fez com que muitos viessem a conhecer esse filme. Talvez assim ele deixe de ser subestimado. Scorsese jamais deve ser subestimado!
Gosto muito do visual das animações do Bakshi, mas no geral são bem fracas. Essa até acho que começa bem como adaptação, mas depois fica tudo corrido e confuso. Visualmente as cenas das lutas e dos monstros ficaram bem ruins. Gosto da fluidez dos movimentos gerados por rotoscopia, mas aqui é só atores fantasiados com um filtro escroto por cima.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraO lance dos touros é de uma escrotidão sem tamanho. Se foder todos os envolvidos!
Agora quem acha que há alguma romantização da psicopatia dos personagens, tá no nível de quem pega um filme tipo Coringa, pra tirar lições de empreendedorismo e frases motivacionais.
Amargo Pesadelo
3.9 197 Assista AgoraSó queria queria dizer que acho bizarro esse filme não ser tão comentado.
Pra um filme estadunidense da década de 70, achei no mínimo ousada uma cena de estupro de um homem tão pesada. Não gosto desse tipo de recurso em filmes (90%das vezes a vítima é uma mulher), mas acho que aque funcinou narrativamente. Só teria sido mais eficaz se a vítima tivesse sido o personagem do Burt Reynalds (o machão de apartamento que se acha o fodão da natureza. Ironicamente passa a maior parte do filme desacordado por ser tão bostão quanto os outros).
Um filme tipo "Na natureza selvagem": te lembra do equívoco que é a frase "largar tudo e ir pro mato" (apesar de que atualmente sobreviver na cidade tá tão mortal quanto viver no meio da Amazônia sem preparo).
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraFoi vendido como terror, mas é um dramalhão fantástico. Não tem momentos de tensão, mas entrega uma trama comovente. A impressão é que podia mais, mas ficou empacado num "terror tbm é arte". Não desprezando o gênero, pois o que não falta são grandes filmes de terror, que se enquadram no que muitas pessoas definem como "filme arte" ou "filme cabeça".
Talvez tivesse funcionado melhor como curta metragem.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraSempre referenciado. Sempre copiado. Jamais igualado.
Tantas décadas se passaram, mas acho que mesmo os destratores do gênero, dão o braço a torcer por esse filme, tamanha sua influência.
Sem junpscare, o filme constrói uma narrativa super tensa e repleta de suspense. Confesso que me perde um pouco quando insere cenas mais "rocambolescas", mas nada que prejudique o resultado final.
Na primeira vez em que assisti (numa madrugada no SBT), fiquei dias me cagando de medo. Hoje em dia acho besteira uma pessoa adulta procurando ficar assustada com um filme. 'O exorcista" já não me assusta mais, mas segue sendo uma história muito bem contada.
O Exorcista: O Início
2.6 447Um dos problemas de assistir esses filmes de terror do início do século (além do jump scare manjadissímo), são os efeitos CG. Esse tipo de efeito fica datado muito rápido, o que dizer quase 20 anos depois. Mas tem gente que ainda de assusta com essas bonecos que parecem ter saido de um jogo de PS2.
Um filme carregado nas costas pela fama do original. Não merece atenção.
Lutar ou Morrer
3.6 64Falar de remakes é complicado pois sempre acabamos fazendo comparações. Pra não fugir desse hábito, digo que considero esse bem melhor que o original.
A maior qualidade dos filmes do Bruce Lee é o próprio Lee. Sua persona é extremamente marcante, e ainda toda a mítica envolta da sua vida, que acaba incorporada aos seus poucos filmes. Essa versão com Jet Lee, embora menos carismático, trás um roteiro melhor e uma das melhores coreográfias do gênero.
Resumindo: um dos melhores filmes de kung fu já feitos!
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Os trailers dão entender que é um filme medíocre. Uma boa diversão pra duas horas de um fim de semana.
Mas o trailer engana. É uma porcaria gigante, que não vale 20 minutos de um dia folga.
Mãos de Pedra
3.2 69 Assista AgoraDuran é provavelmente o melhor boxeador latino da história. Cobrir toda sua carreira cheia de altos e baixos, e no meio de contextos políticos super conturbados, é uma tarefa indigna pra se fazer em menos de duas horas.
Não é uma biografia chapa branca (Duran é um baita arrogante até hoje), mas optou por um caminho um tanto covarde e clichê, ao de tornar uma história de superação. Sem contar que a família de Duran é quase que Totalmente esquecida no segundo ato.
Poderiam ter abordado a primeira derrota para o De Jesus, ou o fim de carreira melancólico.
A Vingança de Willard
3.0 145Muito melhor que o original (não que precise de muito esforço), e isso é graças a uma direção mais competente, um toque de humor negro e claro a atuação do Crispin Glover.
O falecido Lee Ermey continua o mesmo desde "Nascido para matar" do Kubrick, mas toda sua canastrice caiu como uma luva aqui. É o sistema massacrando a todos.
O que mais tem por aí são Chefes abusivos, sem escrúpulos e que acham que tem o direito de pisar em todos. Pobre Willard... Uma vítima de fato, mas não posso dizer que não tenha merecido o final que te.
Fuga de Los Angeles
3.0 178 Assista AgoraMais uma vez Carpenter entrega a visão de um futuro, que apesar de seus exageros e breguices, tem muitos elementos atuais (infelizmente).
Acho que o filme entrega o que propõe: Muita ação caricata, um humor cínico e pessimista, e críticas interessantes a sociedade. Não tem pretensões de ser profundo e nem o ápice da ação noventista. No geral é uma boa diversão.
O grande problema são os efeitos especiais. Comentei em "Fuga de NY", que é um saco essa galera que reclama de efeitos especiais sem ao menos considerar a época e orçamento dos filmes. Do meu ponto de vista Se tratando do filme anterior são críticas infundadas.
Mas nessa sequência é diferente. Ouvi em um podcast, que esses efeitos poderiam ser propositais afim de satirizar o cinema de ação recém computadorizado da década de 1990. Mas segundo o IMDB, foi só inexperiência do estúdio responsável pela tecnologia CG.
Inferior à seu antecessor e até um pouco mais do mesmo, mas ainda assim é uma tosqueira divertida. Sem contar que a virada do roteiro no final é ótima.
Dragon Ball Super: Broly
3.8 211Dragon Ball é um marco dos shonen. Ele firmou uma fórmula que é seguida até hoje, por incontável número de mangakas. Porém foi uma obra inovadora na década de 1980. O tempo passou e as maneiras de narrar uma história também.
Daí vem o desafio de Dragon Ball super. Fazer algo que franquias como Cavaleiros do Zodíaco (desculpe saudosistas) não consiguiram até hoje: Atualizar a franquia.
Em certos pontos ele consegue. Em outros falha miseravelmente. Por exemplo: Há um foco maior nas relações familiares, que conserta um pouco a imagem de pai de merda do Goku, reforça o Gohan como bom pai, e cria uma divertida imagem do Vegeta. Falha ao ignorar toda trajetória do Vegeta em relação a sua rivalidade com o Goku.
O primeiro ato desse filme é fantástica. Joga fora todos aqueles filmes idiotas (convenhamos só um ou dois filmes da franquia realmente funcionam), e cria um belo background para os sayajins e uma origem interessante para o Brolly (deixou o personagem menos idiota, com cara de figurante de jogo de luta).
Depois disso é só porrada e mais porrada. Lutas muito boas, onde o CG é muito bem utilizado. Mas cansa em alguns pontos.
O bom é que no meio dessas lutas intermináveis, tem o Freeza sendo um gigantesco escroto. Sua apresentação no planeta Vegeta, é simplesmente sensacional!
Esse longa é um ponto fora da curva, no meio das dezenas de filmes ruins desse universo. Longe de ser genial, mas muito mais divertido que os dois anteriores.
Dragon Ball Z 12: Uma Nova Fusão
3.7 64Filmes do Dragon Ball (se é que a maioria pode ser chamada assim) são terrivelmente ruins, e isso não é novidade pra ninguém.
Mas no caso deste aqui acho que dá pra destacar a qualidade da animação, pelo menos nas cenas de luta.
O Alvo
3.1 188 Assista AgoraSeria bacurau um remake de O alvo?
Piadas a parte, o filme é bem divertido. Certamente possui algumas das melhores cenas ação do cinema estadunidense da década de 1990. E sempre aplaudo de pé essas produções que não abusam ou sequer usam CG, em sequências de ação. A cena da moto é tão linda que a gente ignora o dublê de peruca.
E como não rir horrores da cena da cobra?
Embora tenha boas cenas de ação e uma trama interessante (que nas mão de diretores/roteiristas - na falta de palavra melhor - ousados, vide Bacurau), passa longe de ser um dos melhores do John Woo. Mas certamente é um dos melhores do Van Damme.
Fuga de Nova York
3.5 300 Assista AgoraSempre "legal" ver uma galera reclamando de efeitos especiais em produções de baixo orçamento e com mais de 30 anos.
Interessante notar como esse filme difere de seus contemporâneos. Falo daqueles filmes do Chuck Norris onde ele vence a guerra do Vietnã sozinho, Rambo 2 e 3, dentre outros. Filmes que mostram aquele ideal americano. Herói com metranca na cintura, fuzilando latinos safados e orientais comunistas. Carpenter entrega um filme cínico, desesperançoso e sem heróis. Ainda que não seja um filme super profundo, vale a pena pelo clima claustrofóbico, e pela a interessante visão do futuro, que hoje é passado, mas que lembra um pouco o presente.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KO cara leu uma HQ do Sindicato do Crime, e achou que aquilo era a Liga. O Flash é simplesmente nojento...
Esse filme fez parecer que eu tinha voltado no tempo. Sabe lá no início do séc, quando Matrix era sucesso, daí todo filme e série usava Bullet Time? Pois é... Snyder conseguiu banalizar saporra ainda mais. Não vi a versão do Whedom, mas se ele conseguiu fazer algo pior que isso aqui, merece muitos parabéns.
Queria eu ainda cair nesses truques baratos de "violência + dark = aduto" "trilha sonora estourando + slow motion deixam tudo épico, até uma cena banal em que alguém compra um café". Queria ter gostado, mas não foi dessa vez.
O Tempo com Você
3.9 138 Assista AgoraVisualmente maravilhoso e só. Roteiro péssimo, ainda mais se comparado com outros trabalhos do Shinkai.
Mundo Cão
3.3 167 Assista AgoraTinha tudo pra ser um filmaço, mas da metade pro final dá uma broxada monstra.
Dou três estrelas por conta de Lázaro. As cenas dele (principalmente a discussão com o Babu) são muito boas. O cara é monstro demais atuando. Como conseguiram desperdiçar todo o lance envolvendo o filho do Santana e o personagem do Lázaro? Aliás o moleque simplesmente desaparece depois da metade do filme. Triste demais.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraEnrolei um bocado, mas finalmente assisti. Kaufman escreve sobre relações humanas como ninguém. Acho que o maior mérito do roteiro é isso: Nos pega onde dói. Provavelmente todo mundo já passou por algo parecido, essa negação de enxergar o deu errado (afinal é mais fácil lembrar dos bons momentos do que dos ruins), de achar que seria melhor esquecer tudo aquilo. Ainda assim senti que o filme foi um pouco arrastado, por esse motivo ainda prefiro Adaptação e Quero ser John Malkovich (também roteirizados por Kaufman).
Sobre o final...
Os dois optaram por apagar as memórias porque o relacionamento havia dado errado. Revolveram ficar juntos novamente, ouviram as fitas onde cada um deixava bem explicito que não estava mais feliz naquela relação, e ainda assim resolvem continuar juntos. Bem deprimente essa insistência em ficar dando murro em ponta de faca.
Silêncio
3.8 576Em um mês onde assisti "Lawrence da Arábia", "O irlandês" e "Doutor Jivago", três filmes com mais de 3 horas de duração, nenhum foi tão cansativo quanto "Silêncio". De fato o filme poderia ter uns 40 minutos a menos, mas isso não significa que seja ruim. Longe disso. Gostei muito.
É interessante ver essa auto-consciência das falhas da religião. Mas não consegui enxergar esse embelezamento do cristianismo, que outros enxergaram e destacaram como defeito do filme. O filme não vitimiza e nem passa pano para os atos passados da igreja católica. Ele questiona a imposição de suas ideias,e a fé como uma obsessão. O diálogo em que o Padre Rodrigues fala da "verdade absoluta" é um belo exemplo disso, sem mencionar sua recusa em renunciar mesmo que isso fosse salvar vidas.
Enfim, é um filme visceral e questionador. Dá pra enxergar críticas para ambos os lados.
Cléo das 5 às 7
4.2 199 Assista AgoraPor muito tempo achei que a Nouvelle Vague, era só um tipo de cinema pretensioso e datado. Que não era algo para os meus gostos. Depois percebi que meu problema mesmo era com o Goddard.
Foi o primeiro filme que assisti da Varda, e fiquei encantado desde a primeira cena.
Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips
4.0 240 Assista AgoraHouve um tempo que a DC conseguia pegar arcos ruins das HQs e a partir deles produzir longas animados muito bons (alô Capuz Vermelho e Flashpoint). Não é o caso aqui. 30 minutos do meu horário de almoço desperdiçados assistindo essa porcaria.
Essa mania chata de achar que violência e gore, fazem algo ser adulto, mas só mascara algo raso e sem conteúdo.
Esse universo animado definitivamente não é pra mim. Me esforcei e tentei gostar de vários, mas não deu. Ainda bem que acabou.
*A nota 2 foi pelo Tubarão Rei, que talvez tenha sido a única boa sacada do roteiro.
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraDizer que é um filmaço é chover no molhado, então o foco vai ser mais ou menos outro:
O Rei da Comédia, sempre foi um filme subestimado do Scorsese.
Talvez o titulo e a presença do Jerry Lewis, tenha feito que muitos pensassem que fosse só uma comédia qualquer, com menos destaque em meio a tantos clássicos oitentistas do gênero.
Ao menos o filme o filme do Coringa, fez com que muitos viessem a conhecer esse filme. Talvez assim ele deixe de ser subestimado. Scorsese jamais deve ser subestimado!
Universo Anime
1.8 35Que pena do Warren Ellis por ter participado desse papelão. Foi difícil assistir 20 minutos dessa vergonha alheia em forma auto-promoção da Netflix.
O Senhor dos Anéis
3.2 119Gosto muito do visual das animações do Bakshi, mas no geral são bem fracas. Essa até acho que começa bem como adaptação, mas depois fica tudo corrido e confuso. Visualmente as cenas das lutas e dos monstros ficaram bem ruins. Gosto da fluidez dos movimentos gerados por rotoscopia, mas aqui é só atores fantasiados com um filtro escroto por cima.