Não gosto da preferência que essa produção tem dado pra animações hiper realistas. A diversidade de estilos da primeira temporada, me agrada mais. No geral achei a temporada fraca, mas aikda assim melhor que a segunda. Bad travelling foi um excelente episódio, o dos zumbis foi (com o perdão da palavra) bonitinho, e dos robôs uma decepção (engraçadinho e didático nível pré escolar). Mas mesmo que todos os episódios tivessem sido horríveis, Jibaro ia jogar a nota lá em cima. Curta absolutamente fantástico!!!
Quando comecei a assistir The Office, a série ainda estava em produção. Mas parei na sétima temporada, por pensar que a séria não renderia sem o Michael. E de fato teve uma queda grande de qualidade. O apego aos personagens pode servir pra tampar nossos os olhos para uns defeitos, mas ainda assim estão lá. A repetição do plot Jim/Pam com o acréscimo do Câmara man e Andy sendo jogado no lixo são os mais gritantes. Ainda teve seus bons momentos, que não permitiram que a série ficasse ruim. Um final com uma participação especial do Michael pra nos pegar pela nostalgia, ainda que o Carrell estivesse ali visivelmente de má vontade. Entendo quem gostou da ponta dele, mas foi decepcionante. Ao menos os finais de cada personagem compensou, principalmente o final do Creed. Boa série. Ri e ri muito ao longo de seus nove anos. Veja bem apesar de tudo que falei, foi uma série que me prendeu e não me fez ter asco como um Big Bang Theory ou HIMYM, mas seus dois últimos anos passaram longe da genialidade das temporadas anteriores.
Achei que não veria tão cedo uma "amizade" tão mal escrita e construída quanto Naruto e Sasuke, mas ai veio Deku e Bakugou (esse segundo aliás dentro da lógica do anime é praticamente um neo nazi). Cresci lendo quadrinhos de super heróis, e o que me atraiu em Boku no Hero foi justamente a visão oriental sobre o tema. A maneira como se organizam e como são vistos pela sociedade, são aspectos mais interessantes que o resto do anime. É um shonen de bom nível, o que não quer dizer muita coisa. Diria que dá pra passar o tempo, mas cansei de insistir com BnH. Não tenho mais idade pra achar graça em personagens tarados, closes em bundas, rivalidades irritantes que em nada contribuem para a história. Existem outros shonens mais competentes por aí.
Netflix ressucitou Baki, adaptou Kengan e agora esse troço. Estão se especializando em anime de torneio com justificativas bestas?! Hoje em dia é praticamente impossível fazer algo que não carregue algum elemento clichê. Mas em mãos competentes mesmo um clichê pode render algo bom. Kengan Ashura mesmo é repleto dos clichês do gênero, mas consegue entregar algo minimamente divertido sem reinventar a roda. Agora esse Ragnarok até o 5 episódio tem se mostrado previsível, arrastado e estúpido. Tem a pretensão de ser algo minimamente adulto, mas o texto imbecil não ajuda nem um pouco.
Realmente não sei se toda a ação dos últimos episódios compensam todo tédio que foi essa temporada. Seis episódios que foram do nada pra lugar algum. Haja paciência pra ficar ouvindo tanta filosofia de buteco, sem estar em um buteco.
Ótima temporada. Expande bem o universo da franquia, todos os personagens tem arcos muito bem definidos (uma barriga aqui e ali), e é uma animação linda de morrer (perdão). Os dois últimos episódios foram o ponto alto de toda a série. Todo aquele dilema entre pai e filho, resultou algo bem dramático, e um fim melancólico, que apesar das pontas soltas (Carmilla por exemplo), poderia ter encerrado por aqui.
Na época do lançamento muita gente ficou decepcionada por ser uma temporada curtíssima. Só acho que ela apresenta muito bem os personagens e esse universo. Sem enrolação e com ótimo gancho para temporada seguinte. Quem dera as outras temporadas fossem tão objetivas quanto essa.
A fórmula de Stardust Cruzaders permanece (infelizmente): encontra um cara, luta com ele por dois episódios. Mas os personagens são muito melhores que os da temporada anterior. Jotaro funciona muito melhor como coadjuvante, mas a impressão é que todo o arco do guitarrista é um filler. Quando o Roham e Kira são introduzidos a série finalmente parece sair do lugar, mesmo que ainda tenha uns combates totalmente dispensáveis pra trama. Kira é um ótimo vilão. Apesar de ter objetivos simples, sua inserção na trama é assustadora e seu desenvolvimento é muito bom. Destaco a luta final, que é realmente algo fora da caixa (do looping temporal, ao "jogo de esconde-esconde"), e também o episódio em que o Josuke finalmente conhece o Joseph. Joseph é demais, e achei bonitinho a contrução da relação pai e filho mesmo que tenha sido breve.
Superestimado pra caramba. Jotaro tem o carisma de uma porta, e se nao fosse pelo Polnareff, Joseph e Dio, essa parte seria totalmente dispensável. A jornada deles até tem seus bons momentos, mas essa fórmula "viaja, acha um cara, luta com ele por dois episódios" é muito cansativa. O final compensa um pouco, por conta do Dio que teve todo seu desenvolvimento (brilhante diga-se de passagem) na parte 1.
Difícil achar um anime cujo os dois primeiros episódios são tão bons quanto os de Phantom Blood. Após eles a série tem uma grande queda de qualidade. Já a parte dois melhora um pouco, pois Joseph é muito mais carismático que o Jonathan. Acho problemático usar Nazistas como aliados, e a parte dois é cheia de enrolação, mas o final é muito bom. Empolga tanto que você grita "Joooooojo!!!" junto com o cantor no final da luta com o Kars. Longe de ser a obra genial que pregam, ao menos nos diverte pela estranheza e carisma dos personagens.
Acho que tinha uns 15 anos desde que assisti esa saga pela primeira vez. Revendo agora acho que me diverti muito mais, pois nas minhas lembranças esse início era chatão. Interessante que a maioria dos personagens possuem passados e motivações bem mais interessantes que o Luffy. Neste ponto destaco o Sanji e Nami. Por um instante dá pra ignorar que o Sanji é um assediador nojento (característica que vai ser piorada nas sagas seguintes) e todo aquele humor sexista. Agora o passado do Usopp é um destaque negativo.
Pô a mãe dele é abandonada doente, com o filho, e ainda manda um "ah seu pai não vai voltar, mas tenho muito orgulho de ter sido casada com ele
". Amor próprio pra quê?! Boas lutas e bons momentos de humor, entretanto o anime segue uma fórmula bastante previsível (e chata em alguns momentos), que vai perdurar pelo menos até a saga do Gecko Moria. Ainda assim o aparecimento do Mihawk (o arco do restaurante no geral) e o passado da Nami (o arco do Arlong como um todo é bem chato) merecem destaque.
Nos primeiros episódios eu tava assim: "Ok... É um Sailor Moon da vida, mas com uma pegada mais infantil (havia acabado de assistir um bocado de episódios de Sailor e Sakura Card captors com minha sobrinha). Nada contra, mas tá bem chato." Do terceiro episódio em diante eu só fiquei assim: "O quê? Eitaaaa... Carai. Mas o que? Não pode ser! Olha só mas que arrombado veja você (vocês sabem de quem tô falando)".
Enfim, uma grata surpresa. Não achei genial, mas a quebra de espectativa, e a subversão do gênero, o tornam um anime muuuuito acima da média.
Lembro de quando assisti Naruto pela primeira vez: Rock Lee vs Gaara, justamente o final da luta. Acho que isso impactou geral na época (2005 ou 2006 mais ou menos). Obviamente entrei na onda. Acompanhava o mangá e maratonava o anime, mas parei em 2011 pra poder estudadar. Agora finalmente decidi voltar a assistir de onde parei e foi bem decepcionante. O anime no geral tem muitos bons momentos, mas a quantidade de fillers e flashbacks é extremamente irritante. Obviamente pulei os fillers, ainda assim houve episódios que deviam ter no máximo 3 ou 4 minutos de conteúdo inédito. Os problemas da trama vão de relacionamentos forçados a quantidade gigante de retcons (algo muito comum nos comics americanos). No mangá o ritmo deve ser mais agradável, mas no anime foram raros os momentos que não eram um porre total. As reviravoltas que acabavam revelando o inimigo ppr trás do inimigo, por trás do inimigo, por trás do inimigo tornou um sacrifício chegar ao fim da série. No fim a impressão é que mesmo sem os fillers, a série se estendeu demais. Momentos que merecem destaque: Pain vs Naruto - a luta foi boa, mas o ponto alto foi a discussão entre os dois, embora tenha sido desperdiçada graças a arcos futuros. A origem da vila da folha também foi ótima. Dá pra traçar paralelos interessantes com o mundo real, com ambos os momentos que citei. Houve vários outros bons momentos, mas é difícil lembrar tudo. Vale mencionar que se não fosse por Denku e Bakugou, Naruto e Sasuke iria liderar top de "amizades" forçadas e mal construídas em animes.
Li há um tempo atrás uma entrevista de uma das irmãs Wachowski, que Hollywood colocou o público num local seguro, e o público teme sair desse local. Por esse motivo tornou-se mais fácil entregar para o público uma história conhecida, ao invés de uma nova história. Ela usou esse argumento para explicar a quantidade de reboots e remakes que a industria americana tem entregado nas ultimas décadas.
Talvez esse argumento também se aplique a muitos que rejeitam "A lenda de Korra". Korra é totalmente diferente de Aang, assim como a Avatar Kyoshi era diferente de seus sucessores Roku e Aang. Tempos diferentes, jornadas diferentes. Nota-se que os produtores da série partiram do principio de que Aang foi concluído e seus espectadores cresceram, logo a nova série tentou acompanhar esse crescimento, mas não contavam com a nostalgia que muitos abraçam e se recusam a soltar. Obviamente isso não se aplica a todos que não gostaram da série, e nem é um ataque a essas pessoas. A série não está livre de comparações com sua antecessora, mas do meu ponto de vista esse apego torna a avaliação muito parcial, e a mente fechada pode estar privando a pessoa de algo maravilhoso.
Essa primeira temporada, contextualiza bem os novos tempos desse universo, e apresenta personagens cativantes, no entanto a pouca quantidade de episódios acaba tornando o final acelerado. Ainda assim foi muito bom acompanhar o amadurecimento da Korra, que talvez tenha sido a mais arrogante de todos os avatares. O final é emocinante, não só pela curta aparição do Aang, mas por tudo que Korra estava sentido naquele momento. Foi sútil, mas muito bem trabalhado.
"Quando atingimos nosso ponto mais baixo, é quando ficamos abertos para a maior mudança".
O começo é um pouco confuso, mas com o passar dos episódios essa temporada se torna bem superior a primeira. Quando amarram as pontas soltas é uma aula de roteiro. Escrevo isso logo após ter assistido o badalado "Liga da Justiça Dark: Apocalipse War", que fecha o DCUA. 14 filmes entre o medíocre e o ruim, construídos na base do "Se tem violência é material adulto e profundo" . Justiça Jovem pode não ser a melhor das séries da DC, mas certamente entrega um conteúdo muito mais maduro e bem construído que esses longas que acham o máximo sair estripando os personagens pra gerar comoção barata.
O começo é devagar. Os episódios divertem, são um bom entretenimento, mas nada que realmente chame a atenção, pelo menos até o episódio onde o Klarion, separa os adultos das crianças. Depois disso o nível sobe muito.
Temporada fraquíssima e infelizmente encerra a série clássica com um episódio horroroso. Provavelmente o corte de orçamento ainda maior que na temporada anterior e o cancelamento iminente afetaram muito a equipe criativa, pois só isso pra explicar o tanto de ideias ruins (baixo orçamento não foi desculpa pra séries anteriores e contemporâneas como Doctor Who e Além da imaginação, que se viravam muito bem com poucos recursos). Por falar em "Além da imaginação" as temporadas anteriores tiveram episódios escritos pelo Richard Mattherson (autor de "Eu sou a lenda" e também roteirista de diversos episódios de "Além da imaginação") e Robert Bloch (autor de Psicose), a terceira parece não ter tido nenhum roteirista de destaque,nem mesmo a D.C. Fontana que esteve presente nas temporadas anteriores e posteriormente em A nova geração. E também li que nessa fase o Rodenberry também já não supervisionava os roteiros.
Há alguns poucos destaques nessa temporada e são eles "The Enterprise Incident" (talvez o melhor da temporada), "Is There in Truth No Beauty?", "The Tholian Web" (que traria consequências em Star Trek: Enterprise) e "Let That Be Your Last Battlefield" (um episódio problemático. Uns adoram e outros odeiam). De negativo quase todo o resto. "Spock's Brain" é ridículo do inicio ao fim, "Spectre of the Gun" não chega a ser ruim, mas dizem ser um plágio do arco "The Gunfighters" da terceira temporada (1966) de Doctor Who.
E não poderia deixar de citar "Plato's Stepchildren". A cena do Spock com a mão no rosto, enquanto o Kirk é feito de cavalinho por um anão, é a sintase dessa temporada. "Ah mas tem o primeiro beijo interracial da TV". Talvez tenha sido o que teve mais repercussão, mas beijo interracial já havia rolado em I Love Lucy e outras série/novelas anteriores. E no contexto do episódio essa cena é simplesmente lamentável. O que salva o episódio do desastre total é a historia dos bastidores sobre o que o elenco fez para que a cena não fosse cortada.
Enfim, Star Trek é uma série essencial para fãs de sci-fi. Sem comparações com Star Wars pois ambas devem muito uma a outra e possuem propostas bem diferentes. Assitam, se maravilhem e se decepcionem.
Começo afirmando que "Mirror Mirror" é o melhor episódio da série clássica! Talvez seja o que melhor envelheceu e que teve maior impacto tanto na série quanto na cultura pop. De resto a série mantem o bom nível da primeira temporada até certo ponto. Quanto mais se a próxima do final, mais percebemos a falta de dinheiro (fruto do boicote da própria emissora). É nessa temporada que começa a rolar os episódios que abusam do plot "Ah essa civilização se baseou em tal cultura terrestre", embora "Bread and Circuses" que mostra um planeta que mistura Império Romano com tecnologia do séc XX, seja um dos meus preferidos. Por outra lado há o vergonhoso "The ômega Glory", que por mais que a guerra fria justifique aquele plot cretino de Arianos vs Amarelos, é dificil não morrer de vergonha alheia na cena em que o Kirk lê a declaração de independência dos EUA.
Episódios que merecem destaque: Amok Time, The Changeling, Mirror Mirror, The Doomsday Machine, Journey to Babel, The Deadly Years, The Trouble With Tribbles (definitivamente meu preferido), By Any Other Name e Bread and Circuses.
Apesar de datada em alguns aspectos, o ponto alto são os roteiros que na época devem ter sido inovadores e alguns continuam surpreendentes hoje em dia. Pode não ter o ritmo frenético dos filmes atuais, mas dá banho no quesito criatividade (Claro que ao escrever isso estou desconsiderando Além da imaginação e Doctor Who). O trio Kirk, Spok e McCoy é imbatível, mas também contrasta um dos pontos negativos da série que é a falta de desenvolvimento de outros personagens (pelo menos na 1ª temporada). Uhura, Mr Sulo e Mr Scott mereciam mais destaque. Os seguintes episódios são verdadeiras obras-primas: The Naked Time, Balance of Terror, The Galileo Seven, Space Seed, A Taste of Armageddon, Errand of Mercy, The Alternative Factor e (claro) The City on the Edge of Forever.
Tem uma cena no ultimo episódio em que picard, está de joelhos e sem esperanças, o Q sussurra em seu ouvido: "Adeus, Jean-Luc. Eu vou sentir sua falta. Você tinha potencial. Mas todas as coisas boas devem chegar ao fim." E que belo final foi "All good things...". A sétima temporada não foi tão boa quanto a quinta ou a sexta, mas teve seus bons momentos como a despedida da Ro (merecia uma série só dela), ver Diana se tornar tenente, Tasha retornando e dessa vez não sendo uma inútil, um episódio bom com a Lwaxana (um feito e tanto) e Data virando o velho dos gatos. Também teve momentos bem merdas, tipo a ideia escrota do romance entre Worf e Diana. "All good things" teve uns furos bizarros no roteiro, mas ainda assim entregou alguns dos melhores momentos da série ao revisitar a primeira temporada. Esse episódio de encerramento com certeza é melhor que todos os filmes da franquia.
"Você não entende, não é, Jean-Luc? O julgamento nunca termina. Queríamos ver se você tinha capacidade de expandir sua mente e seus horizontes, e por um breve momento você o fez. Essa é a exploração que espera por vc. Mapeando as possibilidades desconhecidas da existência". Q. Será que é isso que vai rolar em Picard?
TNG estabeleceu um padrão: seus episódios são ou 8 ou 80. Ou são péssimos ou são geniais. E a 5° temporada é iniciada com três episódios geniais. Claro que manter esse nível durante 26 episódios é pedir demais, mas essa temporada se supera nos bons momentos. "Unification" na sua primeira parte traz uma excelente trama política que ainda por cima nos deixa ansiosos para rever o velho Mr Spock. A segunda parte é ainda melhor e com um final pra lá de emocionante. "The Inner Light" surpreende por ser uma história tão simples, mas tão bem executada que beira a Perfeição. Pra mim disputa com "Yesterday Enterprise" (3° temp) o posto de melhor episódio da série. Claro que tem outros tantos episódios que dão um banho numa porrada de séries atuais (só pra citar: Darmok, Ensign Ro e I, borg). No caso dos personagens algumas coisas incomodam. Riker continua sendo um Kirk de segunda, e nessa temporada estava on fire. Embora a série seja bastante respeitosa com as personagens femininas, é incômodo ver Riker passando rodo em geral enquanto a conselheira Troi só se envolve com malucos que querem foder tudo e todos. Felizmente a Dra Crusher que normalmente é uma personagem apagada, tem excelentes momentos. E a alferes Ro Laren, que infelizmente não é uma personagem regular, sempre rouba a cena quando aparece. Uma série que forma caráter!!!
Deu uma caída em relação a temporada anterior, mas só por não ter um episódio tão impactante quanto "Yesterday's Enterprise" ou "The Offspring". Assim como na segunda temporada os melhores episódios aqui são os protagonizados pelo Data. Worf e Riker também tem excelentes momentos, e ainda conseguiram fazer um bom episódio com o Wesley (isso foi realmente surpreendente). Realmente uma pena terem conseguido produzir um episódio decente para o Wes, mas Diana segue desperdiçada ou protagonizando episódios embaraçosos.
E finalmente a série pega no tranco. Wesley é deixado de lado enquanto os demais finalmente ganham o destque e background merecido. E claro que já nasceu clássica uma temporada que conta com episódios como "Déjà Q", "The Survivors", "The Enemy", "The Offspring", "Sins of the Father", "The Best of Both Worlds" e principalmente "Yesterday's Enterprise". Uma pena a Dra Pulaski (Diana Muldaur) ter participado apenas da temporada anterior. Foi até estranho ver a Crusher toda sem graça de volta a tripulação.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 343 Assista AgoraNão gosto da preferência que essa produção tem dado pra animações hiper realistas. A diversidade de estilos da primeira temporada, me agrada mais.
No geral achei a temporada fraca, mas aikda assim melhor que a segunda. Bad travelling foi um excelente episódio, o dos zumbis foi (com o perdão da palavra) bonitinho, e dos robôs uma decepção (engraçadinho e didático nível pré escolar).
Mas mesmo que todos os episódios tivessem sido horríveis, Jibaro ia jogar a nota lá em cima. Curta absolutamente fantástico!!!
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Quando comecei a assistir The Office, a série ainda estava em produção. Mas parei na sétima temporada, por pensar que a séria não renderia sem o Michael. E de fato teve uma queda grande de qualidade. O apego aos personagens pode servir pra tampar nossos os olhos para uns defeitos, mas ainda assim estão lá. A repetição do plot Jim/Pam com o acréscimo do Câmara man e Andy sendo jogado no lixo são os mais gritantes. Ainda teve seus bons momentos, que não permitiram que a série ficasse ruim. Um final com uma participação especial do Michael pra nos pegar pela nostalgia, ainda que o Carrell estivesse ali visivelmente de má vontade. Entendo quem gostou da ponta dele, mas foi decepcionante. Ao menos os finais de cada personagem compensou, principalmente o final do Creed. Boa série. Ri e ri muito ao longo de seus nove anos. Veja bem apesar de tudo que falei, foi uma série que me prendeu e não me fez ter asco como um Big Bang Theory ou HIMYM, mas seus dois últimos anos passaram longe da genialidade das temporadas anteriores.
My Hero Academia (3ª Temporada)
4.1 65Achei que não veria tão cedo uma "amizade" tão mal escrita e construída quanto Naruto e Sasuke, mas ai veio Deku e Bakugou (esse segundo aliás dentro da lógica do anime é praticamente um neo nazi). Cresci lendo quadrinhos de super heróis, e o que me atraiu em Boku no Hero foi justamente a visão oriental sobre o tema. A maneira como se organizam e como são vistos pela sociedade, são aspectos mais interessantes que o resto do anime.
É um shonen de bom nível, o que não quer dizer muita coisa. Diria que dá pra passar o tempo, mas cansei de insistir com BnH. Não tenho mais idade pra achar graça em personagens tarados, closes em bundas, rivalidades irritantes que em nada contribuem para a história. Existem outros shonens mais competentes por aí.
Record of Ragnarok (1ª Temporada)
3.1 70 Assista AgoraNetflix ressucitou Baki, adaptou Kengan e agora esse troço. Estão se especializando em anime de torneio com justificativas bestas?!
Hoje em dia é praticamente impossível fazer algo que não carregue algum elemento clichê. Mas em mãos competentes mesmo um clichê pode render algo bom. Kengan Ashura mesmo é repleto dos clichês do gênero, mas consegue entregar algo minimamente divertido sem reinventar a roda. Agora esse Ragnarok até o 5 episódio tem se mostrado previsível, arrastado e estúpido. Tem a pretensão de ser algo minimamente adulto, mas o texto imbecil não ajuda nem um pouco.
Castlevania (4ª Temporada)
4.3 151Duas estrelas pela animação que continua linda. De resto só não é pior que a terceira temporada, por ter mais ação.
Castlevania (3ª Temporada)
4.1 184Realmente não sei se toda a ação dos últimos episódios compensam todo tédio que foi essa temporada. Seis episódios que foram do nada pra lugar algum. Haja paciência pra ficar ouvindo tanta filosofia de buteco, sem estar em um buteco.
Castlevania (2ª Temporada)
4.2 188Ótima temporada. Expande bem o universo da franquia, todos os personagens tem arcos muito bem definidos (uma barriga aqui e ali), e é uma animação linda de morrer (perdão).
Os dois últimos episódios foram o ponto alto de toda a série. Todo aquele dilema entre pai e filho, resultou algo bem dramático, e um fim melancólico, que apesar das pontas soltas (Carmilla por exemplo), poderia ter encerrado por aqui.
Castlevania (1ª Temporada)
4.1 575 Assista AgoraNa época do lançamento muita gente ficou decepcionada por ser uma temporada curtíssima.
Só acho que ela apresenta muito bem os personagens e esse universo. Sem enrolação e com ótimo gancho para temporada seguinte.
Quem dera as outras temporadas fossem tão objetivas quanto essa.
JoJo's Bizarre Adventure: Diamond is Unbreakable (3ª Temporada)
4.3 36A fórmula de Stardust Cruzaders permanece (infelizmente): encontra um cara, luta com ele por dois episódios. Mas os personagens são muito melhores que os da temporada anterior. Jotaro funciona muito melhor como coadjuvante, mas a impressão é que todo o arco do guitarrista é um filler. Quando o Roham e Kira são introduzidos a série finalmente parece sair do lugar, mesmo que ainda tenha uns combates totalmente dispensáveis pra trama.
Kira é um ótimo vilão. Apesar de ter objetivos simples, sua inserção na trama é assustadora e seu desenvolvimento é muito bom.
Destaco a luta final, que é realmente algo fora da caixa (do looping temporal, ao "jogo de esconde-esconde"), e também o episódio em que o Josuke finalmente conhece o Joseph. Joseph é demais, e achei bonitinho a contrução da relação pai e filho mesmo que tenha sido breve.
JoJo's Bizarre Adventure: Stardust Crusaders (2ª Temporada)
4.3 50Superestimado pra caramba. Jotaro tem o carisma de uma porta, e se nao fosse pelo Polnareff, Joseph e Dio, essa parte seria totalmente dispensável.
A jornada deles até tem seus bons momentos, mas essa fórmula "viaja, acha um cara, luta com ele por dois episódios" é muito cansativa.
O final compensa um pouco, por conta do Dio que teve todo seu desenvolvimento (brilhante diga-se de passagem) na parte 1.
JoJo's Bizarre Adventure (1ª Temporada)
4.1 70Difícil achar um anime cujo os dois primeiros episódios são tão bons quanto os de Phantom Blood. Após eles a série tem uma grande queda de qualidade. Já a parte dois melhora um pouco, pois Joseph é muito mais carismático que o Jonathan. Acho problemático usar Nazistas como aliados, e a parte dois é cheia de enrolação, mas o final é muito bom. Empolga tanto que você grita "Joooooojo!!!" junto com o cantor no final da luta com o Kars.
Longe de ser a obra genial que pregam, ao menos nos diverte pela estranheza e carisma dos personagens.
One Piece: Saga 1 - East Blue
4.4 110 Assista AgoraAcho que tinha uns 15 anos desde que assisti esa saga pela primeira vez. Revendo agora acho que me diverti muito mais, pois nas minhas lembranças esse início era chatão. Interessante que a maioria dos personagens possuem passados e motivações bem mais interessantes que o Luffy. Neste ponto destaco o Sanji e Nami. Por um instante dá pra ignorar que o Sanji é um assediador nojento (característica que vai ser piorada nas sagas seguintes) e todo aquele humor sexista. Agora o passado do Usopp é um destaque negativo.
Pô a mãe dele é abandonada doente, com o filho, e ainda manda um "ah seu pai não vai voltar, mas tenho muito orgulho de ter sido casada com ele
Boas lutas e bons momentos de humor, entretanto o anime segue uma fórmula bastante previsível (e chata em alguns momentos), que vai perdurar pelo menos até a saga do Gecko Moria. Ainda assim o aparecimento do Mihawk (o arco do restaurante no geral) e o passado da Nami (o arco do Arlong como um todo é bem chato) merecem destaque.
Puella Magi Madoka Magica
4.4 106Nos primeiros episódios eu tava assim: "Ok... É um Sailor Moon da vida, mas com uma pegada mais infantil (havia acabado de assistir um bocado de episódios de Sailor e Sakura Card captors com minha sobrinha). Nada contra, mas tá bem chato."
Do terceiro episódio em diante eu só fiquei assim: "O quê? Eitaaaa... Carai. Mas o que? Não pode ser! Olha só mas que arrombado veja você (vocês sabem de quem tô falando)".
Enfim, uma grata surpresa. Não achei genial, mas a quebra de espectativa, e a subversão do gênero, o tornam um anime muuuuito acima da média.
Naruto Shippuden (20ª Temporada)
4.3 28Lembro de quando assisti Naruto pela primeira vez: Rock Lee vs Gaara, justamente o final da luta. Acho que isso impactou geral na época (2005 ou 2006 mais ou menos). Obviamente entrei na onda. Acompanhava o mangá e maratonava o anime, mas parei em 2011 pra poder estudadar. Agora finalmente decidi voltar a assistir de onde parei e foi bem decepcionante. O anime no geral tem muitos bons momentos, mas a quantidade de fillers e flashbacks é extremamente irritante. Obviamente pulei os fillers, ainda assim houve episódios que deviam ter no máximo 3 ou 4 minutos de conteúdo inédito. Os problemas da trama vão de relacionamentos forçados a quantidade gigante de retcons (algo muito comum nos comics americanos). No mangá o ritmo deve ser mais agradável, mas no anime foram raros os momentos que não eram um porre total. As reviravoltas que acabavam revelando o inimigo ppr trás do inimigo, por trás do inimigo, por trás do inimigo tornou um sacrifício chegar ao fim da série. No fim a impressão é que mesmo sem os fillers, a série se estendeu demais. Momentos que merecem destaque: Pain vs Naruto - a luta foi boa, mas o ponto alto foi a discussão entre os dois, embora tenha sido desperdiçada graças a arcos futuros. A origem da vila da folha também foi ótima. Dá pra traçar paralelos interessantes com o mundo real, com ambos os momentos que citei.
Houve vários outros bons momentos, mas é difícil lembrar tudo. Vale mencionar que se não fosse por Denku e Bakugou, Naruto e Sasuke iria liderar top de "amizades" forçadas e mal construídas em animes.
Avatar: A Lenda de Korra (1ª Temporada)
4.2 333 Assista AgoraLi há um tempo atrás uma entrevista de uma das irmãs Wachowski, que Hollywood colocou o público num local seguro, e o público teme sair desse local. Por esse motivo tornou-se mais fácil entregar para o público uma história conhecida, ao invés de uma nova história. Ela usou esse argumento para explicar a quantidade de reboots e remakes que a industria americana tem entregado nas ultimas décadas.
Talvez esse argumento também se aplique a muitos que rejeitam "A lenda de Korra". Korra é totalmente diferente de Aang, assim como a Avatar Kyoshi era diferente de seus sucessores Roku e Aang. Tempos diferentes, jornadas diferentes. Nota-se que os produtores da série partiram do principio de que Aang foi concluído e seus espectadores cresceram, logo a nova série tentou acompanhar esse crescimento, mas não contavam com a nostalgia que muitos abraçam e se recusam a soltar. Obviamente isso não se aplica a todos que não gostaram da série, e nem é um ataque a essas pessoas. A série não está livre de comparações com sua antecessora, mas do meu ponto de vista esse apego torna a avaliação muito parcial, e a mente fechada pode estar privando a pessoa de algo maravilhoso.
Essa primeira temporada, contextualiza bem os novos tempos desse universo, e apresenta personagens cativantes, no entanto a pouca quantidade de episódios acaba tornando o final acelerado. Ainda assim foi muito bom acompanhar o amadurecimento da Korra, que talvez tenha sido a mais arrogante de todos os avatares. O final é emocinante, não só pela curta aparição do Aang, mas por tudo que Korra estava sentido naquele momento. Foi sútil, mas muito bem trabalhado.
"Quando atingimos nosso ponto mais baixo, é quando ficamos abertos para a maior mudança".
Justiça Jovem: Invasão (2ª Temporada)
4.4 77 Assista AgoraO começo é um pouco confuso, mas com o passar dos episódios essa temporada se torna bem superior a primeira. Quando amarram as pontas soltas é uma aula de roteiro.
Escrevo isso logo após ter assistido o badalado "Liga da Justiça Dark: Apocalipse War", que fecha o DCUA. 14 filmes entre o medíocre e o ruim, construídos na base do "Se tem violência é material adulto e profundo" . Justiça Jovem pode não ser a melhor das séries da DC, mas certamente entrega um conteúdo muito mais maduro e bem construído que esses longas que acham o máximo sair estripando os personagens pra gerar comoção barata.
Justiça Jovem: Legado (1ª Temporada)
4.3 82 Assista AgoraO começo é devagar. Os episódios divertem, são um bom entretenimento, mas nada que realmente chame a atenção, pelo menos até o episódio onde o Klarion, separa os adultos das crianças. Depois disso o nível sobe muito.
Jornada nas Estrelas (3ª Temporada)
4.4 21 Assista AgoraTemporada fraquíssima e infelizmente encerra a série clássica com um episódio horroroso. Provavelmente o corte de orçamento ainda maior que na temporada anterior e o cancelamento iminente afetaram muito a equipe criativa, pois só isso pra explicar o tanto de ideias ruins (baixo orçamento não foi desculpa pra séries anteriores e contemporâneas como Doctor Who e Além da imaginação, que se viravam muito bem com poucos recursos).
Por falar em "Além da imaginação" as temporadas anteriores tiveram episódios escritos pelo Richard Mattherson (autor de "Eu sou a lenda" e também roteirista de diversos episódios de "Além da imaginação") e Robert Bloch (autor de Psicose), a terceira parece não ter tido nenhum roteirista de destaque,nem mesmo a D.C. Fontana que esteve presente nas temporadas anteriores e posteriormente em A nova geração. E também li que nessa fase o Rodenberry também já não supervisionava os roteiros.
Há alguns poucos destaques nessa temporada e são eles "The Enterprise Incident" (talvez o melhor da temporada), "Is There in Truth No Beauty?", "The Tholian Web" (que traria consequências em Star Trek: Enterprise) e "Let That Be Your Last Battlefield" (um episódio problemático. Uns adoram e outros odeiam).
De negativo quase todo o resto. "Spock's Brain" é ridículo do inicio ao fim, "Spectre of the Gun" não chega a ser ruim, mas dizem ser um plágio do arco "The Gunfighters" da terceira temporada (1966) de Doctor Who.
E não poderia deixar de citar "Plato's Stepchildren". A cena do Spock com a mão no rosto, enquanto o Kirk é feito de cavalinho por um anão, é a sintase dessa temporada. "Ah mas tem o primeiro beijo interracial da TV". Talvez tenha sido o que teve mais repercussão, mas beijo interracial já havia rolado em I Love Lucy e outras série/novelas anteriores. E no contexto do episódio essa cena é simplesmente lamentável. O que salva o episódio do desastre total é a historia dos bastidores sobre o que o elenco fez para que a cena não fosse cortada.
Enfim, Star Trek é uma série essencial para fãs de sci-fi. Sem comparações com Star Wars pois ambas devem muito uma a outra e possuem propostas bem diferentes. Assitam, se maravilhem e se decepcionem.
Jornada nas Estrelas (2ª Temporada)
4.5 28 Assista AgoraComeço afirmando que "Mirror Mirror" é o melhor episódio da série clássica! Talvez seja o que melhor envelheceu e que teve maior impacto tanto na série quanto na cultura pop.
De resto a série mantem o bom nível da primeira temporada até certo ponto. Quanto mais se a próxima do final, mais percebemos a falta de dinheiro (fruto do boicote da própria emissora).
É nessa temporada que começa a rolar os episódios que abusam do plot "Ah essa civilização se baseou em tal cultura terrestre", embora "Bread and Circuses" que mostra um planeta que mistura Império Romano com tecnologia do séc XX, seja um dos meus preferidos. Por outra lado há o vergonhoso "The ômega Glory", que por mais que a guerra fria justifique aquele plot cretino de Arianos vs Amarelos, é dificil não morrer de vergonha alheia na cena em que o Kirk lê a declaração de independência dos EUA.
Episódios que merecem destaque: Amok Time, The Changeling, Mirror Mirror, The Doomsday Machine, Journey to Babel, The Deadly Years, The Trouble With Tribbles (definitivamente meu preferido), By Any Other Name e Bread and Circuses.
Jornada nas Estrelas (1ª Temporada)
4.5 115 Assista AgoraApesar de datada em alguns aspectos, o ponto alto são os roteiros que na época devem ter sido inovadores e alguns continuam surpreendentes hoje em dia. Pode não ter o ritmo frenético dos filmes atuais, mas dá banho no quesito criatividade (Claro que ao escrever isso estou desconsiderando Além da imaginação e Doctor Who).
O trio Kirk, Spok e McCoy é imbatível, mas também contrasta um dos pontos negativos da série que é a falta de desenvolvimento de outros personagens (pelo menos na 1ª temporada).
Uhura, Mr Sulo e Mr Scott mereciam mais destaque.
Os seguintes episódios são verdadeiras obras-primas: The Naked Time, Balance of Terror, The Galileo Seven, Space Seed, A Taste of Armageddon, Errand of Mercy, The Alternative Factor e (claro) The City on the Edge of Forever.
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (7ª Temporada)
4.3 18 Assista AgoraTem uma cena no ultimo episódio em que picard, está de joelhos e sem esperanças, o Q sussurra em seu ouvido: "Adeus, Jean-Luc. Eu vou sentir sua falta. Você tinha potencial. Mas todas as coisas boas devem chegar ao fim."
E que belo final foi "All good things...". A sétima temporada não foi tão boa quanto a quinta ou a sexta, mas teve seus bons momentos como a despedida da Ro (merecia uma série só dela), ver Diana se tornar tenente, Tasha retornando e dessa vez não sendo uma inútil, um episódio bom com a Lwaxana (um feito e tanto) e Data virando o velho dos gatos. Também teve momentos bem merdas, tipo a ideia escrota do romance entre Worf e Diana.
"All good things" teve uns furos bizarros no roteiro, mas ainda assim entregou alguns dos melhores momentos da série ao revisitar a primeira temporada.
Esse episódio de encerramento com certeza é melhor que todos os filmes da franquia.
"Você não entende, não é, Jean-Luc? O julgamento nunca termina. Queríamos ver se você tinha capacidade de expandir sua mente e seus horizontes, e por um breve momento você o fez. Essa é a exploração que espera por vc. Mapeando as possibilidades desconhecidas da existência".
Q.
Será que é isso que vai rolar em Picard?
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (5ª Temporada)
4.2 8 Assista AgoraTNG estabeleceu um padrão: seus episódios são ou 8 ou 80. Ou são péssimos ou são geniais.
E a 5° temporada é iniciada com três episódios geniais. Claro que manter esse nível durante 26 episódios é pedir demais, mas essa temporada se supera nos bons momentos.
"Unification" na sua primeira parte traz uma excelente trama política que ainda por cima nos deixa ansiosos para rever o velho Mr Spock. A segunda parte é ainda melhor e com um final pra lá de emocionante.
"The Inner Light" surpreende por ser uma história tão simples, mas tão bem executada que beira a Perfeição. Pra mim disputa com "Yesterday Enterprise" (3° temp) o posto de melhor episódio da série. Claro que tem outros tantos episódios que dão um banho numa porrada de séries atuais (só pra citar: Darmok, Ensign Ro e I, borg).
No caso dos personagens algumas coisas incomodam. Riker continua sendo um Kirk de segunda, e nessa temporada estava on fire. Embora a série seja bastante respeitosa com as personagens femininas, é incômodo ver Riker passando rodo em geral enquanto a conselheira Troi só se envolve com malucos que querem foder tudo e todos.
Felizmente a Dra Crusher que normalmente é uma personagem apagada, tem excelentes momentos. E a alferes Ro Laren, que infelizmente não é uma personagem regular, sempre rouba a cena quando aparece.
Uma série que forma caráter!!!
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (4ª Temporada)
4.2 6 Assista AgoraDeu uma caída em relação a temporada anterior, mas só por não ter um episódio tão impactante quanto "Yesterday's Enterprise" ou "The Offspring".
Assim como na segunda temporada os melhores episódios aqui são os protagonizados pelo Data. Worf e Riker também tem excelentes momentos, e ainda conseguiram fazer um bom episódio com o Wesley (isso foi realmente surpreendente).
Realmente uma pena terem conseguido produzir um episódio decente para o Wes, mas Diana segue desperdiçada ou protagonizando episódios embaraçosos.
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (3ª Temporada)
4.2 17 Assista AgoraE finalmente a série pega no tranco. Wesley é deixado de lado enquanto os demais finalmente ganham o destque e background merecido.
E claro que já nasceu clássica uma temporada que conta com episódios como "Déjà Q", "The Survivors", "The Enemy", "The Offspring", "Sins of the Father", "The Best of Both Worlds" e principalmente "Yesterday's Enterprise".
Uma pena a Dra Pulaski (Diana Muldaur) ter participado apenas da temporada anterior. Foi até estranho ver a Crusher toda sem graça de volta a tripulação.