Mélanie Laurent tão talentosa na direção como nas suas atuações. Uma história não-original, mas tão bem contada em seus diálogos, capítulos, fotografia, trilha sonora... que é maravilhoso!
Não sei se foi o fato de ter lido ao livro uma semana antes de assistir, mas achei o filme extremamente simples comparado ao drama de contar uma história de alguém que sofre o mal de Alzheimer. O livro não é tão profundo ou muito diferente, mas conta muitos detalhes importantes da progressão da doença de Alice, seus sentimentos em relação a doença e principalmente, o que falta no filme, a relação que ela tem com a filha mais nova Lydia e a descoberta de que mesmo amando o trabalho ela não aproveitou tanto tempo que queria com a família e consigo mesma. E o pior tudo o mundo que ela ama é todo envolvido pela linguagem: as pesquisas, as aulas, todos os livros que ela pretendia ler e escrever... e de repente tudo isso se perderá. Ela é uma das pessoas mais inteligentes e bem articuladas de sua área, requisitada a diversas conferências e estudos, QI acima da média, vocabulário extremamente rico transformados em uma doença que perderá tudo isso de forma tragicamente rápida. O desfecho também ficou fraco, é a mesma cena do livro com algumas alterações, mas não foi bem desenvolvido no filme.
Na obra mãe e filha não se conheciam muito bem, Lydia é forte e inteligente e quer seguir a carreira de atriz, a mãe a pede o tempo inteiro para cursar o ensino superior o que causa o distanciamento das duas. Quando a doença é diagnosticada Lydia é a filha que mais arranja tempo para passar com a mãe, entende seus sentimentos e vontades como nenhum outro ao redor. Ao contrário de Anna que tem a mesma perseverança da mãe, é a caçula que a compreende melhor. E no final Lydia decide entrar para universidade e passa dias em New York (no filme Aline e John se mudam para Minnesota) para cuidar da mãe.
É depois disso que o Sam se torna o Zaphod Beeblebrox... :p
Filme simples, de baixo orçamento, com um roteiro muito bom. A atuação do Sam Rockwell está sensacional. Bom, sempre me entusiasmo com conspirações espaciais.
Em clima dostoievskiano, Nina parece ser um retrato de um Raskolnikov contemporâneo. Sem nenhum dinheiro até mesmo para comer ela sofre com a rabugice da senhora Eulália, a qual é inquilina. A proprietária começa até mesmo a proibi-la de compartilhar de suas comidas. Em meio a festas eletrônicas Nina vive um mundo introspectivo, dentro de imaginações ilustradas por seus desenhos. Suas atormentações ganha o toque psicológico característico de Crime e Castigo, livro do Dostoiévski. Há algumas outras referências à obra, sutis e bem colocadas. Um bom filme. Com atuações ótimas da Guta Stresser e de Myriam Muniz, que morreu justamente no ano de 2004 e ganhou um prêmio póstumo de melhor atriz com este filme.
Genialidade ou um amontoado de coisas cults? França/Paris, plena década revolucionária nos anos 60, livros, o amor pelo cinema, incesto e um narrador inocente e romântico. É inegável o quanto ficou maravilhoso as referências à alguns filmes antigos e clássicos. Porém a trama entre o triângulo começou a perder o sentido depois de 50min de filme. A impressão que tenho é que talvez o filme seja uma crítica aos discursos regados de palavras pomposas, cigarros e vinho, que surge de algumas pessoas que não saem de suas bolhas confortáveis. A bolha é a grande casa dos pais dos gêmeos. O discurso vem dos três, nas suas formas de agir, falar. A mim nada de relevante acontece, talvez a cena mais forte
. Talvez tenha esperado muito desse filme. Não consegui encontrar o clímax, ficou como uma linha reta. Não senti nem mesmo conflitos fortes, ou angústia na relação dos irmãos, pelo contrário passa uma imagem extremamente "bonitinha". O personagem mais interessante e de melhor atuação é o Matthew.
Filme tão apaixonante quanto a Fräulen von Bernburg, tutora e professora tão querida e causadora de suspiros nas moças do colégio interno de uma Alemanha dos anos 30. Com certeza foi um filme polêmico para época. Personagens femininas fortes e inteligentes que resistem de forma divertida a um teto conservador. As atuações são maravilhosas. Ainda estou embriagada pelo romantismo de Manuela e igualmente apaixonada pela Fräulen von Bernburg
As coisas mais simples são as mais agradáveis. Essa história sobre o amor e relacionamentos traz cenas e conversas que fogem do clichê, mesmo em um passeio noturno por Viena (risos). Penso que o mais genial desse filme é a Celine e o Jesse dialogarem sobre o que é o amor e suas relações. Aí que se dá a fantástica conexão entre eles: o diálogo.
Tinha mais de um ano que pretendia assistir, depois de vê-los em uma cena do Waking Life aumentou ainda mais a vontade de assistir. Linklater tem me dado muitos filmes favoritos, Boyhood, Waking Life e agora (um dos primeiros dele) o Before Sunrise.
Hipnotizante! Imagens em câmera lenta e time-lapse que alucinam com a combinação da trilha sonora fantástica de Philip Glass. E eu pensava que essa música Pruit Igoe and Prophecies era foda em Watchmen, aqui então... UAU! "Koyaanisqatsi!"
"Se nós cavarmos coisas preciosas da terra, estaremos convidando o desastre"
Um filme que enche os olhos de quem gosta de analisar o discuso por imagem e para quem gosta de teatro. Aliás para qualquer apreciador do cinema. É inquietante do início ao fim, uma história que permite muitos caminhos de discussão em seus diversos âmbitos, recursos fílmicos, construção do discurso e os próprios fatos da estória. Foi uma singular experiência tê-lo assistido.
Nikita nos prende por seu jeito peculiar, sua histérica agressividade que ao decorrer do filme nos mostra uma moça que quer apenas tranquilidade.
Penso que na estreia essa ação tenha causado mais impacto já hoje muito desses filmes da dec de 90 dão um ar de ultrapassado, ganhando até mesmo tom de piada. Não deixa de ser uma boa diversão, aliás o Luc Besson tem filmes bem famosos como O Quinto Elemento que me cativou na infância e Léon - O Profissional história maravilhosa que estrelou a perfeita Natalie Portman e agora com a ação (exagerada) Lucy com a queridinha Scarlett Johansson.
Tracey carrega um pesar do que deveria ter sido sua natural transgressão adolescente e com os pedaços de sua dor ela tentará encontrar a si mesma.
Dizem que com um bom título podemos entender muito do que vai acontecer no texto. Bem, com filmes é a mesma coisa, no sentido que o título desvenda algo de uma extrema sutileza na obra, muitas vezes descobrimos logo, outras só minutos depois... Muita gente comentou que este filme é desconexo, que não entendeu nada. Não, o filme não é desconexo nem incompreensível. Claro que existe uma interpretação subjetiva acerca da reflexão que a personagem carrega, mas a história é clara. A única coisa é que é contada aos poucos, aos pedaços de forma acronológica e com recursos diferentes comparando com o que é de costume nos filmes não-independentes. A utilização de vários quadros que mostram ângulos diferentes de uma mesma cena ou repetição de falas e ações criam um corpo literário e metafórico. Tive a sensação de ter lido uma História em Quadrinho, apesar de ser uma adaptação de um livro. Mas quem lê HQs, suponho que ficará com a mesma impressão, ou pensará nisso.
Poxa, é muito legal ver filmes independentes ainda mais os nacionais. Dá vontade de procurar uma câmera, escrever um roteiro e fazer o que se gosta. É um filme leve e divertido. Ri muito de todas as referências da cultura pop, e de alguns diálogos que foram muito semelhantes a certos que tive rs
Sinceramente o filme destoa da obra do Vladimir Nabokov. No livro surge uma Dolores Haze criança de apenas 12 anos, ingênua, mas de uma personalidade forte que é completamente manipulada por um pedófilo, o professor Humbert Humbert. As cenas são fies se se olhar do ponto de vista dos fatos, mas o clima que foi dado ao filme é um professor de jeito cômico e uma Lolita dissimulada e um pouco mais velha, enquanto na obra o leitor fica a par da mente doente do professor e percebe o quanto a Lolita é vítima de seus abusos. Fiquei desapontada por ter sido um filme do Kubrick, mas penso que talvez tenha ocorrido a ele dar este ar mais pueril ao filme por causa do contexto de censura da época. Na verdade muita gente que lê o livro / vê o filme diz se tratar de uma história de amor, eu vejo como uma obra psicológica que fala sobre uma doença e uma relação absurdamente transgressora.
É um daqueles filmes carregados de diálogos diversos e profundos contornados a um tema que poucos pensam ao longo de suas vidas, ou não encaram como uma discussão séria pelo medo de ser considerado louco.
Quando comecei a ver o jeito do filme como as cenas se constroem, o corte de mudança de cena, a forma que se dá os diálogos, a discussão sobre o que é a realidade, e o uso do recurso de rotoscopia me veio logo a mente: A Scanner Darkly. E não é que é o mesmo diretor e roteirista! Bom saber que ele quem dirigiu Escola de Rock! \,,/,
Por mais doentio e fantasioso que seja a vida dessa inseparável dupla senti uma certa afeição por Pig e Runt. Eles são fascinantes de um modo diferente. Gosto dessa displicência e delinquência na ficção, pois surge como diversos modos de se pensar: uma reflexão sobre o que consideramos como valores; como uma crítica social; mostra-nos também uma visão de alguém diferente que vive a margem do que é "normal".
É um bom filme. Creio que a estranheza que causa a muita gente que o assiste seja pela criação da história, que surgiu como uma peça teatral. em sua arte de origem ela deve se encaixar melhor no imaginário de quem a assista.
A maior pena é que desde o primeiro filme as partes mais "WTH!?" da HQ não existem no filme, acontecem de maneiras mais clichê. Esse segundo filme foi uma mistura de altos extremos com baixos, e deixou de lado as cenas mais 'badass' do quadrinho, o que só perdoo porque é uma violência extrema que é complicada de passar para as telas.
É um filme agradável. Segue o estilo de um conto sobre uma princesa amaldiçoada que precisa ser libertada, e apesar dos clichês eles foram explorados de jeitos diferentes.
A Christina Ricci e a Catherine O'Hara já tem cara desse tipo de filme, divertido e com tema de fantasia. A atuação do James McAvoy sempre me encanta, não sei se é porque sempre o imagino como Mr. Tumnus, o Fauno (Nárnia) hahaha E a participação da Reese Witherspoon foi legal, gosto dela. E como toque final uma música do Sigur Rós! <3
"Buenos Aires na Era do Amor Virtual" Esse subtítulo brasileiro é completamente desnecessário, tem obviamente tudo a ver com o filme, mas porque não deixar apenas "Medianeras"...? Seria bom se deixassem o filme contar por si mesmo.
Essa película argentina me conquistou por todos seus elementos, suas referências divertidas, sua história tão real, que creio que boa parte da população assim vive - presente sobre todos os acontecimentos do mundo e tão ausente de nossas próprias vidas e da vida das outras pessoas.
Ensina-me a Viver
4.3 873 Assista AgoraSeria Maude uma das primeiras MPDG do cinema?
Brincadeiras à parte, é um estranho e belíssimo filme.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraThe Riddle of the Model <3 rs
Les Adoptés
4.0 81Mélanie Laurent tão talentosa na direção como nas suas atuações.
Uma história não-original, mas tão bem contada em seus diálogos, capítulos, fotografia, trilha sonora... que é maravilhoso!
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraNão sei se foi o fato de ter lido ao livro uma semana antes de assistir, mas achei o filme extremamente simples comparado ao drama de contar uma história de alguém que sofre o mal de Alzheimer. O livro não é tão profundo ou muito diferente, mas conta muitos detalhes importantes da progressão da doença de Alice, seus sentimentos em relação a doença e principalmente, o que falta no filme, a relação que ela tem com a filha mais nova Lydia e a descoberta de que mesmo amando o trabalho ela não aproveitou tanto tempo que queria com a família e consigo mesma. E o pior tudo o mundo que ela ama é todo envolvido pela linguagem: as pesquisas, as aulas, todos os livros que ela pretendia ler e escrever... e de repente tudo isso se perderá. Ela é uma das pessoas mais inteligentes e bem articuladas de sua área, requisitada a diversas conferências e estudos, QI acima da média, vocabulário extremamente rico transformados em uma doença que perderá tudo isso de forma tragicamente rápida.
O desfecho também ficou fraco, é a mesma cena do livro com algumas alterações, mas não foi bem desenvolvido no filme.
Na obra mãe e filha não se conheciam muito bem, Lydia é forte e inteligente e quer seguir a carreira de atriz, a mãe a pede o tempo inteiro para cursar o ensino superior o que causa o distanciamento das duas. Quando a doença é diagnosticada Lydia é a filha que mais arranja tempo para passar com a mãe, entende seus sentimentos e vontades como nenhum outro ao redor. Ao contrário de Anna que tem a mesma perseverança da mãe, é a caçula que a compreende melhor. E no final Lydia decide entrar para universidade e passa dias em New York (no filme Aline e John se mudam para Minnesota) para cuidar da mãe.
Lunar
3.8 686 Assista AgoraÉ depois disso que o Sam se torna o Zaphod Beeblebrox... :p
Filme simples, de baixo orçamento, com um roteiro muito bom. A atuação do Sam Rockwell está sensacional. Bom, sempre me entusiasmo com conspirações espaciais.
Era uma Vez em Tóquio
4.4 187 Assista AgoraDe uma beleza esse filme! Essa simplicidade da vida que nos parece tão distante e de que não tomamos conta enquanto é tempo.
"-A vida não é decepcionante?
- Sim. Ela é."
Nina
3.6 354Em clima dostoievskiano, Nina parece ser um retrato de um Raskolnikov contemporâneo. Sem nenhum dinheiro até mesmo para comer ela sofre com a rabugice da senhora Eulália, a qual é inquilina. A proprietária começa até mesmo a proibi-la de compartilhar de suas comidas. Em meio a festas eletrônicas Nina vive um mundo introspectivo, dentro de imaginações ilustradas por seus desenhos. Suas atormentações ganha o toque psicológico característico de Crime e Castigo, livro do Dostoiévski. Há algumas outras referências à obra, sutis e bem colocadas.
Um bom filme. Com atuações ótimas da Guta Stresser e de Myriam Muniz, que morreu justamente no ano de 2004 e ganhou um prêmio póstumo de melhor atriz com este filme.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraGenialidade ou um amontoado de coisas cults? França/Paris, plena década revolucionária nos anos 60, livros, o amor pelo cinema, incesto e um narrador inocente e romântico. É inegável o quanto ficou maravilhoso as referências à alguns filmes antigos e clássicos. Porém a trama entre o triângulo começou a perder o sentido depois de 50min de filme. A impressão que tenho é que talvez o filme seja uma crítica aos discursos regados de palavras pomposas, cigarros e vinho, que surge de algumas pessoas que não saem de suas bolhas confortáveis. A bolha é a grande casa dos pais dos gêmeos. O discurso vem dos três, nas suas formas de agir, falar. A mim nada de relevante acontece, talvez a cena mais forte
seja a que a Isa perde a virgindade na cozinha.
Senhoritas em Uniforme
3.9 38 Assista AgoraFilme tão apaixonante quanto a Fräulen von Bernburg, tutora e professora tão querida e causadora de suspiros nas moças do colégio interno de uma Alemanha dos anos 30.
Com certeza foi um filme polêmico para época. Personagens femininas fortes e inteligentes que resistem de forma divertida a um teto conservador. As atuações são maravilhosas.
Ainda estou embriagada pelo romantismo de Manuela e igualmente apaixonada pela Fräulen von Bernburg
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraAs coisas mais simples são as mais agradáveis. Essa história sobre o amor e relacionamentos traz cenas e conversas que fogem do clichê, mesmo em um passeio noturno por Viena (risos). Penso que o mais genial desse filme é a Celine e o Jesse dialogarem sobre o que é o amor e suas relações. Aí que se dá a fantástica conexão entre eles: o diálogo.
Tinha mais de um ano que pretendia assistir, depois de vê-los em uma cena do Waking Life aumentou ainda mais a vontade de assistir. Linklater tem me dado muitos filmes favoritos, Boyhood, Waking Life e agora (um dos primeiros dele) o Before Sunrise.
Veneno Para as Fadas
3.9 103 Assista AgoraQue final surpreendente e um pouco agonizante!
Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora de Equilíbrio
4.4 236 Assista AgoraHipnotizante! Imagens em câmera lenta e time-lapse que alucinam com a combinação da trilha sonora fantástica de Philip Glass. E eu pensava que essa música Pruit Igoe and Prophecies era foda em Watchmen, aqui então... UAU! "Koyaanisqatsi!"
"Se nós cavarmos coisas preciosas da terra, estaremos convidando o desastre"
O Éden e Após
3.6 13Um filme que enche os olhos de quem gosta de analisar o discuso por imagem e para quem gosta de teatro. Aliás para qualquer apreciador do cinema.
É inquietante do início ao fim, uma história que permite muitos caminhos de discussão em seus diversos âmbitos, recursos fílmicos, construção do discurso e os próprios fatos da estória.
Foi uma singular experiência tê-lo assistido.
Nikita: Criada para Matar
3.5 120 Assista AgoraNikita nos prende por seu jeito peculiar, sua histérica agressividade que ao decorrer do filme nos mostra uma moça que quer apenas tranquilidade.
Penso que na estreia essa ação tenha causado mais impacto já hoje muito desses filmes da dec de 90 dão um ar de ultrapassado, ganhando até mesmo tom de piada. Não deixa de ser uma boa diversão, aliás o Luc Besson tem filmes bem famosos como O Quinto Elemento que me cativou na infância e Léon - O Profissional história maravilhosa que estrelou a perfeita Natalie Portman e agora com a ação (exagerada) Lucy com a queridinha Scarlett Johansson.
Me fez rir muito a aparição de Jean Reno <3
Os Fragmentos de Tracey
3.5 86Tracey carrega um pesar do que deveria ter sido sua natural transgressão adolescente e com os pedaços de sua dor ela tentará encontrar a si mesma.
Dizem que com um bom título podemos entender muito do que vai acontecer no texto. Bem, com filmes é a mesma coisa, no sentido que o título desvenda algo de uma extrema sutileza na obra, muitas vezes descobrimos logo, outras só minutos depois... Muita gente comentou que este filme é desconexo, que não entendeu nada. Não, o filme não é desconexo nem incompreensível. Claro que existe uma interpretação subjetiva acerca da reflexão que a personagem carrega, mas a história é clara. A única coisa é que é contada aos poucos, aos pedaços de forma acronológica e com recursos diferentes comparando com o que é de costume nos filmes não-independentes. A utilização de vários quadros que mostram ângulos diferentes de uma mesma cena ou repetição de falas e ações criam um corpo literário e metafórico.
Tive a sensação de ter lido uma História em Quadrinho, apesar de ser uma adaptação de um livro. Mas quem lê HQs, suponho que ficará com a mesma impressão, ou pensará nisso.
No mais: Ellen Page!
Paulie, o Papagaio Bom de Papo
3.0 198 Assista AgoraComo avaliar um filme desses assistido na infância? É covardia! ahaha
Adorava essa história.
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraPoxa, é muito legal ver filmes independentes ainda mais os nacionais. Dá vontade de procurar uma câmera, escrever um roteiro e fazer o que se gosta.
É um filme leve e divertido. Ri muito de todas as referências da cultura pop, e de alguns diálogos que foram muito semelhantes a certos que tive rs
Lolita
3.7 632 Assista AgoraSinceramente o filme destoa da obra do Vladimir Nabokov. No livro surge uma Dolores Haze criança de apenas 12 anos, ingênua, mas de uma personalidade forte que é completamente manipulada por um pedófilo, o professor Humbert Humbert. As cenas são fies se se olhar do ponto de vista dos fatos, mas o clima que foi dado ao filme é um professor de jeito cômico e uma Lolita dissimulada e um pouco mais velha, enquanto na obra o leitor fica a par da mente doente do professor e percebe o quanto a Lolita é vítima de seus abusos. Fiquei desapontada por ter sido um filme do Kubrick, mas penso que talvez tenha ocorrido a ele dar este ar mais pueril ao filme por causa do contexto de censura da época.
Na verdade muita gente que lê o livro / vê o filme diz se tratar de uma história de amor, eu vejo como uma obra psicológica que fala sobre uma doença e uma relação absurdamente transgressora.
Acordar para a Vida
4.3 789É um daqueles filmes carregados de diálogos diversos e profundos contornados a um tema que poucos pensam ao longo de suas vidas, ou não encaram como uma discussão séria pelo medo de ser considerado louco.
Quando comecei a ver o jeito do filme como as cenas se constroem, o corte de mudança de cena, a forma que se dá os diálogos, a discussão sobre o que é a realidade, e o uso do recurso de rotoscopia me veio logo a mente: A Scanner Darkly. E não é que é o mesmo diretor e roteirista! Bom saber que ele quem dirigiu Escola de Rock! \,,/,
Disco Pigs
3.4 51Por mais doentio e fantasioso que seja a vida dessa inseparável dupla senti uma certa afeição por Pig e Runt. Eles são fascinantes de um modo diferente. Gosto dessa displicência e delinquência na ficção, pois surge como diversos modos de se pensar: uma reflexão sobre o que consideramos como valores; como uma crítica social; mostra-nos também uma visão de alguém diferente que vive a margem do que é "normal".
É um bom filme. Creio que a estranheza que causa a muita gente que o assiste seja pela criação da história, que surgiu como uma peça teatral. em sua arte de origem ela deve se encaixar melhor no imaginário de quem a assista.
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraA maior pena é que desde o primeiro filme as partes mais "WTH!?" da HQ não existem no filme, acontecem de maneiras mais clichê. Esse segundo filme foi uma mistura de altos extremos com baixos, e deixou de lado as cenas mais 'badass' do quadrinho, o que só perdoo porque é uma violência extrema que é complicada de passar para as telas.
Um Lobisomem Americano em Paris
3.0 275 Assista AgoraE pensar que meus pais me deixavam assistir esse filme quando criança... tsc, tsc
O pior é que tem cenas que eu nunca mais esqueci! :p
Penelope
3.5 431 Assista AgoraÉ um filme agradável. Segue o estilo de um conto sobre uma princesa amaldiçoada que precisa ser libertada, e apesar dos clichês eles foram explorados de jeitos diferentes.
A Christina Ricci e a Catherine O'Hara já tem cara desse tipo de filme, divertido e com tema de fantasia. A atuação do James McAvoy sempre me encanta, não sei se é porque sempre o imagino como Mr. Tumnus, o Fauno (Nárnia) hahaha E a participação da Reese Witherspoon foi legal, gosto dela.
E como toque final uma música do Sigur Rós! <3
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista Agora"Buenos Aires na Era do Amor Virtual" Esse subtítulo brasileiro é completamente desnecessário, tem obviamente tudo a ver com o filme, mas porque não deixar apenas "Medianeras"...? Seria bom se deixassem o filme contar por si mesmo.
Essa película argentina me conquistou por todos seus elementos, suas referências divertidas, sua história tão real, que creio que boa parte da população assim vive - presente sobre todos os acontecimentos do mundo e tão ausente de nossas próprias vidas e da vida das outras pessoas.