Eu lembrava desse filme com muito amor e carinho. Reassisti a ele de novo há pouco, e... Nossa. Tem cada coisa surreal para um filme de crianças, coisas inconcebíveis para nossa época: fumar um baseado, a irmã de Max falando que ele adora os peitos da Allisson para esta, piadas sobre o fato do Max, um garoto, ser ainda virgem, e assim vai. É um filme engraçado pela nostalgia, e engraçado para talvez um adolescente ou um adulto assistir, mas infantil? Difícil hahahaha.
Chatíssima, com um monte de baboseira estúpida, jovem e inconsequente, personagens rasos, uma coisa toda muito insossa. Me senti assistindo àquela "generic millennial ad"
Não vi ainda a primeira temporada, mas tudo o que tenho a dizer é que esta segunda temporada está sensacional. Ótimas atuações, a qualidade de fotografia que já conhecemos da Netflix, a estória extremamente emaranhada, que vai nos cativando aos poucos. Este é um suspenso psicológico denso, agoniante, como dificilmente se tem visto no mainstream, nestes tempos de suspense barato de cenas de susto.
Não entendo como um filme bonito desses conseguiu uma nota assim tão baixa por aqui. É um filme extremamente delicado, com toques de existencialismo, e uma fotografia linda. Não é o final feliz que os LGBTs tanto esperam, mas tampouco chega a ser um final profundamente triste e melodramático como são os finais comuns.
No mais, o final é apenas a ponta do iceberg de uma obra extremamente tocante, de uma beleza tênue como a passagem geográfica na qual se passa o filme. Uma das mais belas películas que assisti, sobre amizade, solidão, culpa.
É um curta bonito. Não o achei raso porque, acredito, não havia mesmo muito o que se aprofundar. São como algumas noites das férias de verão, esse curta: efêmeras, quase sempre, mas, igualmente, adoráveis.
Como uma criança que perdeu dois bisos e um amigo no mesmo ano, e que encontrou conforto na cultura mexicana (e na hispânica americana em geral, ouviu, Chile?), este filme foi uma flechada direta no peito. E, claro, para terminar de transpassar o coração e matar-me, o filme evoca a figura de nossa querida música latina, tudo numa cidadezinha velhaca e história, tão típica de todos esses países por nossa gigante América.
O filme tem um ritmo excelente, em que dificilmente se pensa que algo passou mais rápido ou mais devagar do que devia, fora que é de uma claridade ímpar. Não há grandes confusões na história, e tudo se desenrola como que natural.
Mais importante que qualquer outra característica, este filme sabe dosar os momentos mais sombrios com a alegria e o aconchego. Não é a isso, justamente, que se propõe a celebração dos dias dos mortos? É sentir a dor e deixá-la passar, deixá-la transformar-se em saudade (engraçado que só exista a saudade em português...)
É um não-esquecimento, é certo, mas também um aceno de que a vida continua a pulsar em nós, e que, por amor aos antepassados, devemos continuar esta vida, e dar-lhe seguimento, enquanto pudermos.
Assistir a este filme próximo ao Natal se mostrou uma decisão muito acertada, devo dizer. Adorei-o por sua leveza. Há pouquíssimo de todo o drama, quase sempre figura marcada em filmes do gênero, em cuja densa névoa estão envolvidas as questões LGBT. Não: aqui tudo é bem sutil e suave, sob uma linda fotografia veraneia. Definitivamente, muito agradável.
Este é, literalmente, o trabalho de uma vida. Não o achei tendencioso, de forma alguma; pelo contrário. A única exceção, talvez, seja de quando o próprio Cameraman se transforma numa personagem com suas próprias emoções e afetos pelas pessoas a quem filma, o que é perfeitamente normal, suponho, num caso como este.
Sei que é um filme ímpar, extremamente delicado e cativante. Não vou mentir, lágrimas rolaram de felicidade com ele.
Se fosse pelo trailer, eu nunca teria visto essa série. Ela, no entanto, me surpreendeu por sua sinceridade: os adolescentes são... bem, adolescentes. Ela não se limita a falar dos problemas da puberdade somente dos meninos, como sempre ocorre, mas fala também sobre as meninas. A série não se mostra homofóbica, por exemplo, pelo contrário, até faz piadas muito inteligentes às vezes. Queria eu ter 12 anos e poder assistir isso. Eu riria demais das piadas bobas e extremamente sexualizadas, mas também ia aprender coisas que, na prática, levaram anos para serem verdadeiramente digeridas. Até mesmo em tópicos tensos a série toca, ora com senso de humor afiado, ora com uma pureza de arrepiar. Gostei demais.
Hilda (1ª Temporada)
4.5 72 Assista AgoraEste desenho é a coisa mais bonitinha do mundo :)
Querido Ex
3.8 83 Assista AgoraEsse filme é uma belezinha...
Um Conto de Natal
3.7 6Tinha o maior cagaço de assistir isso quando pequeno.
Abracadabra
3.6 1,1K Assista AgoraEu lembrava desse filme com muito amor e carinho. Reassisti a ele de novo há pouco, e... Nossa. Tem cada coisa surreal para um filme de crianças, coisas inconcebíveis para nossa época: fumar um baseado, a irmã de Max falando que ele adora os peitos da Allisson para esta, piadas sobre o fato do Max, um garoto, ser ainda virgem, e assim vai. É um filme engraçado pela nostalgia, e engraçado para talvez um adolescente ou um adulto assistir, mas infantil? Difícil hahahaha.
Satyricon de Fellini
3.8 145 Assista AgoraEste filme é ótimo para se assistir com a família num dominguinho depois da missa.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraComo chorei vendo este filme. Palavras seriam inúteis, um julgamento para um filme assim, tão bonito.
Baby (1ª Temporada)
3.3 128Chatíssima, com um monte de baboseira estúpida, jovem e inconsequente, personagens rasos, uma coisa toda muito insossa. Me senti assistindo àquela "generic millennial ad"
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Não vi ainda a primeira temporada, mas tudo o que tenho a dizer é que esta segunda temporada está sensacional. Ótimas atuações, a qualidade de fotografia que já conhecemos da Netflix, a estória extremamente emaranhada, que vai nos cativando aos poucos. Este é um suspenso psicológico denso, agoniante, como dificilmente se tem visto no mainstream, nestes tempos de suspense barato de cenas de susto.
Meu Melhor Amigo
3.2 168Não entendo como um filme bonito desses conseguiu uma nota assim tão baixa por aqui. É um filme extremamente delicado, com toques de existencialismo, e uma fotografia linda. Não é o final feliz que os LGBTs tanto esperam, mas tampouco chega a ser um final profundamente triste e melodramático como são os finais comuns.
No mais, o final é apenas a ponta do iceberg de uma obra extremamente tocante, de uma beleza tênue como a passagem geográfica na qual se passa o filme. Uma das mais belas películas que assisti, sobre amizade, solidão, culpa.
Lucky Blue
3.5 98É um curta bonito. Não o achei raso porque, acredito, não havia mesmo muito o que se aprofundar. São como algumas noites das férias de verão, esse curta: efêmeras, quase sempre, mas, igualmente, adoráveis.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraComo uma criança que perdeu dois bisos e um amigo no mesmo ano, e que encontrou conforto na cultura mexicana (e na hispânica americana em geral, ouviu, Chile?), este filme foi uma flechada direta no peito. E, claro, para terminar de transpassar o coração e matar-me, o filme evoca a figura de nossa querida música latina, tudo numa cidadezinha velhaca e história, tão típica de todos esses países por nossa gigante América.
O filme tem um ritmo excelente, em que dificilmente se pensa que algo passou mais rápido ou mais devagar do que devia, fora que é de uma claridade ímpar. Não há grandes confusões na história, e tudo se desenrola como que natural.
Mais importante que qualquer outra característica, este filme sabe dosar os momentos mais sombrios com a alegria e o aconchego. Não é a isso, justamente, que se propõe a celebração dos dias dos mortos? É sentir a dor e deixá-la passar, deixá-la transformar-se em saudade (engraçado que só exista a saudade em português...)
É um não-esquecimento, é certo, mas também um aceno de que a vida continua a pulsar em nós, e que, por amor aos antepassados, devemos continuar esta vida, e dar-lhe seguimento, enquanto pudermos.
Como chorei vendo esse filme...
Jackpot
3.6 7Muito divertido e leve, adorei.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 354 Assista Agoracomo pode uma série tão amorzinho dessas ser tão mal criticada? :(
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAssistir a este filme próximo ao Natal se mostrou uma decisão muito acertada, devo dizer. Adorei-o por sua leveza. Há pouquíssimo de todo o drama, quase sempre figura marcada em filmes do gênero, em cuja densa névoa estão envolvidas as questões LGBT. Não: aqui tudo é bem sutil e suave, sob uma linda fotografia veraneia. Definitivamente, muito agradável.
Cuba e o Cameraman
4.4 107 Assista AgoraEste é, literalmente, o trabalho de uma vida. Não o achei tendencioso, de forma alguma; pelo contrário. A única exceção, talvez, seja de quando o próprio Cameraman se transforma numa personagem com suas próprias emoções e afetos pelas pessoas a quem filma, o que é perfeitamente normal, suponho, num caso como este.
Sei que é um filme ímpar, extremamente delicado e cativante. Não vou mentir, lágrimas rolaram de felicidade com ele.
Big Mouth (1ª Temporada)
4.0 234 Assista AgoraSe fosse pelo trailer, eu nunca teria visto essa série. Ela, no entanto, me surpreendeu por sua sinceridade: os adolescentes são... bem, adolescentes. Ela não se limita a falar dos problemas da puberdade somente dos meninos, como sempre ocorre, mas fala também sobre as meninas. A série não se mostra homofóbica, por exemplo, pelo contrário, até faz piadas muito inteligentes às vezes. Queria eu ter 12 anos e poder assistir isso. Eu riria demais das piadas bobas e extremamente sexualizadas, mas também ia aprender coisas que, na prática, levaram anos para serem verdadeiramente digeridas. Até mesmo em tópicos tensos a série toca, ora com senso de humor afiado, ora com uma pureza de arrepiar. Gostei demais.
Corações de Pedra
3.9 185E ainda me chamam de doido quando eu digo que quero morar na Islândia...
Mistérios da Carne
4.1 975Eu não estava emocionalmente preparado para isso...