É um filme divertido, mas é um filme que já nasceu velho. Sem o mínimo de ousadia. A Marvel evoluiu muito na terceira fase e o filme da Capitã Marvel exigia algo extremamente mais ousado. No mínimo na mesma altura de Pantera Negra. A terceira fase foi marcada por filmes ousados, seja pro bem ou pro mal. Esse filme exigia isso. Mas por medo de errar tão às vésperas de Ultimato, fizeram um filme filler pra fechar as pontas soltas. A Carol Denvers é uma personagem estranha. Não é que ela não desperte simpatia, mas ela é tão overpower que se torna um personagem que você não sabe o que pensar dela. O que pra mim faz todo sentido, pois ela mesma não sabe sua própria identidade. Eu sinceramente gostei da Brie Larson, e a interação com os outros Vingadores será bem interessante. O melhor personagem é o Skrull Talos. Esse é de longe o personagem mais complexo do filme. Infelizmente, é um filme que segue a cartilha da fórmula Marvel, e da fórmula Marvel apenas. O sentimento que você terá vendo esse filme seria o mesmo que se Capitão América 1 fosse lançado somente agora. Depois de todos os outros filmes. Não é ruim. Mas merecia muito muito mais.
Que filme fantástico! A dupla Christopher McQuarrie e Tom Cruise foi feita para os filmes de ação! Há muito anos que eu não via um filme de ação e ficava plantado na cadeira tenso com as cenas. É tensão do início ao fim. DO INÍCIO AO FIM. Já o roteiro perde um pouco a mão ao acentuar as principais características da série, principalmente com as reviravoltas. Uma vez que a primeira acontece, que não é nem tão difícil de prever, as próximas se tornam cada vez mais previsíveis. O que acaba tornando o exercício de prever as reviravoltas até divertido para os fãs da série, mas que acaba nos tirando da imersão. Em questão de roteiro, Protocolo Fantasma continua com o roteiro mais redondo de todos. Todos os atores estão simplesmente sensacionais e, claro, é totalmente impossível pedir mais entrega do Tom Cruise como Ethan Hunt. Toda vez que você vê uma cena louca e lembra que o Tom Cruise fez elas sem dublê, a cena só cresce em brilhantismo. Minha única ressalva com relação aos personagens, é o do ator Henry Cavill.
Durante todo o filme, nós ficamos esperando que ele seja muito mais do que ele é e, no final, ele acaba não entregando o hype nele. Eu sinceramente esperava um personagem mais overpower, algo parecido com o personagem Bane de The Dark Knight Rises. Ele quase morre duas vezes no filme, e uma deles é diretamente ligada a uma burrice dele. Senti falta de um conflito entre Ethan e ele depois da cena do paraquedas. Nem que fosse um puxão de orelha, mas foi apenas uma piada. Eu gostei do personagem do Henry, mas eu esperava algo mais apelão, que pudesse rivalizar com as maluquices ja intrínsecas do Ethan Hunt.
É a continuação que sempre pedimos! Direção impecável, visuais maravilhosos e trilha sonora fantástica. Quando a cena do clímax termina e a sala fica em silêncio, é quando você percebe o quanto aquela trilha sonora tensa estava dentro de você. Perfeito simplesmente. As sequências de ação da Mulher-Elástica são incríveis (sem trocadilho) mas quem rouba a cena em toda e qualquer cena que aparece é o Zé-zé. Aliás, convenhamos, o guaxinim é um vilão muito maior do que o vilão principal do filme, único personagem novo ruim do roteiro. O plot-twist fica um pouco a desejar mas nada que tire o brilho do filme. Muito interessante os cameos da Kristen Stewart como Void e da Roxanne Ritchie como Evelyn Deavor hahaha. Incrível mesmo. Um fato curioso é que Os Incríveis 2 é um filme que expõe, com todas as letras, a ideia de dar o protagonismo à mulher, no caso, à Mulher-Elástica, enquanto o marido, Sr. Incrível, tem de assumir a casa e os filhos. Entretanto, assim como no primeiro, acaba que é o Sr. Incrível que se torna novamente o protagonista do filme, onde o arco principal não é a esposa que saiu de casa, e sim, a comédia que é ter o marido se adaptando a ficar em casa. O único defeito do filme, além do vilão passável, é não ter um arco de evolução para o filho Flecha. Ele se tornou nesse filme, de longe, o personagem mais desinteressante da família, no qual a única função era ser uma criança chata. Uma pena. Já a irmã Violeta, que já havia sido muito bem elaborada no primeiro filme, continua numa linda jornada de amadurecimento. Nada como a Pixar para aquecer nossos corações.
Esse é um daqueles filmes que se tornam extremamente subestimados devido à má tradução do título para o português. O título original remete justamente ao ápice dos dramas dos adolescentes de 17 anos, enquanto o título traduzido dá a entender que é um filme sobre a expectativa da maioridade. O que geralmente significa mais um filme de besteirol americano sobre festas, bebidas e sexo. E é justamente isso que torna o filme subestimado, pois remete ao expectador a noção de ser somente mais um filme de comédia boba. E, felizmente, não é. Quase 18 é um filme de drama adolescente que já pode entrar nas listas de melhores filmes com essa temática como As Vantagens de Ser Invisível, Clube dos Cinco e as Patricinhas de Beverly Hills. É bem equilibrado, onde a comédia e o drama coexistem harmonicamente, típicos da adolescência em si. Pontos para a atriz Hailee Steinfeld, com sua ótima veia cômica já presente em A Escolha Perfeita 2 e pela química com o ator Woody Harrelson, que sempre é maravilhoso em papéis mais sarcásticos. Na verdade, é Woody Harrelson interpretando Woody Harrelson, mas que encaixou muito bem no papel. O filme não foge dos clichês obviamente, e a previsibilidade do final dilui um pouco a força do roteiro, mas torna o filme ainda mais aprazível e leve, mesmo com toda as situações dramáticas e potencialmente pertubadoras que o filme percorre. É um filme de reações extremas, típicas da adolescência, à eventos de certa forma comuns, mas que condizem muito bem com a realidade desta fase da vida.
Como paralelo, o nível de ousadia desse novo Jurassic Park é comparável ao último episódio lançado de Star Wars. É um filme bem mais contido, daquele de “estamos no ponto A e vamos para o ponto B, passando pelo C”, mas que muda completamente o jeito de contar uma história dentro desse universo, e ainda, amplia as possibilidades vindouras dessa saga. Se antes nós questionávamos se era justificável uma continuação, agora questionamos como eles irão explorar as novas possibilidades apresentadas.
Entretanto, assim como no episódio VIII de Star Wars, ousadia não necessariamente é algo bem vindo. Tenho certeza que assim como muitos irão amar a direção tomada pelo filme, outros irão odiar. Particularmente, para mim, essas mudanças foram bem vindas, pois dão um ar novo para uma fórmula que estava ficando desgastada, a de “Vamos para a ilha com um objetivo, alguém faz besteira, dinossauro se liberta, barata voa”. O final desse filme permite uma dinâmica totalmente diferente nos próximos filmes da franquia. Agora, são os dinossauros que vem até você.
Contudo, com polêmicas à parte, há um abismo colossal entre os roteiros dos dois filmes. Apesar do novo Jurassic World ser recheado de cenas visualmente lindas e, às vezes, até memoráveis, o roteiro é tantas vezes absurdo que o filme se torna uma comédia involuntária, e isso não é bom. Primeiramente, a motivação dos personagens é ilógica. Quase tudo que acontece, acontece porque sim. Não há construção. E, principalmente, não há empatia por ninguém. Qualquer traço de empatia que temos pelos personagens antigos, Claire, Owen, Dr. Malcolm e até (porque não?) Blue, veio dos filmes anteriores. Ninguém é bem construído nesse filme. Aliás, ainda não sei qual personagem foi pior elaborado, o novelesco empresário Mills, o imbecil militar Wheatley ou o histérico analista Franklin? Que ódio de todos eles. E o que falar dos personagens mais desnecessários da franquia? O Sr. Lockwood. Pra quê inventaram um sócio do Hammond? Trouxeram de volta o Dr. Malcolm só pra aparecer no trailer mesmo? E realmente precisamos de um ator pra interpretar o pirado Dr. Wu? Até agora não entendi a função dele na franquia. Pra não ficar só no ódio NÃO gratuito, existe UMA personagem boa no filme, a veterinária Zia. Queremos mais Zia!
E pra quem acha que as pauladas estavam chegando ao fim, é porque eu ainda nem comecei a falar das soluções horríveis de roteiro na narrativa. O governo decide que deixarão os dinoussaros pra morrer e ninguém monitora a ilha? *Repito: O governo simplesmente deixaria dezenas (ou centenas) de dinossauros carnívoros e perigosos pra quem quiser pegar? Somente um grupo se interessaria de roubar espécimes que valiam milhões? Quantos dinossauros foram de fato resgatados? A cada minuto brotava mais um naquela mansão. Sério que entraram e saíram da jaula do T-Rex com o bicho gritando e ninguém percebeu. E aquela anta do militar Wheatley não percebeu que tinha mais três pessoas cuidando da Blue na carroceria do caminhão dele? E a mesma anta que tem a ideia genial de abrir sozinho a gaiola do Indoraptor pra pegar um dente... E a governanta que simplesmente vai embora depois do cara trancar a menina? Desde o inicio do filme, sabemos que o Mosassauro, o dinossauro aquático, fugiu da contenção. E aí? Ninguém pensou nisso? Fora as centenas de pterossauros que fugiram já no filme anterior, aliás, desde a trilogia antiga. Não seria um vulcão que mataria eles. E aí? Como a solução seria deixar pra morrer se já sabíamos que muitos sobreviveriam mesmo com o vulcão? Esqueceram da Ilha Sorna?? E claro, de quem foi a ideia daquele plot twist da Maisie??? Véi... Dá pra ficar o dia todo falando desse roteiro lixo.
Ainda sim, o filme possui muitos pontos positivos, e dois deles são apresentados no final do filme. O primeiro é o mini-filme de terror do final, principalmente no quarto da Maisie. Um show de direção de câmera, luzes, sombras e trilha sonora. Se fosse um filme de terror com dinossauros desde o início, talvez o diretor tivesse saído bem melhor. A segunda é o final com a libertação dos dinossauros. Afinal, termos dinossauros livres no mundo já era uma realidade, visto os citados anteriormente mosassauro e variados pterossauros livres. E, como muito bem destacado no ótimo discurso do Dr. Malcolm, A ÚNICA FALA BOA DO FILME, a desextinção somada com os avanços genéticos já são uma realidade. Não havia como mais desfazer, pensar que bastava deixar os dinossauros pra morrer na Ilha Nublar. Life finds a way!
Chega de parques. Agora queremos o Mundo dos Dinassauros.
Infinitamente inferior ao 1º e 2º filme (2º que nem é tão bom). O plot da Fat Amy é ruim e a sequência do roteiro sequer faz sentido. Praticamente todos os outros personagens ficaram apagados, com exceção da Becca, cujo plot é a única parte que presta do filme. E as apresentações musicais, que deveriam ser a melhor parte do filme, são apagadas, poucas e esquecíveis. Pra você ter uma ideia, a única música que eu lembro
É bem triste que o que fazia o filme especial (as músicas) foi tão mal tratado nesse filme. As cenas das batalhas musicais no 1º e 2º são as melhores, e nesse 3º é tão méhhhh. Comparando, por exemplo, com a franquia "Se Ela Dança, Eu Danço", na qual os roteiros são fraquíssimos, as cenas de dança (que são a alma do filme) são excelentes e memoráveis.Já na franquia "A Escolha Perfeita", eles se perderam totalmente de sua alma, que são as músicas à capela. Tentaram transformar em uma comédia boba, pegando aquelas cenas que já eram bem vergonha alheia dos primeiros filmes, e transformaram elas no filme todo.
Aquela sensação maravilhosa de "Eles conseguiram!" que tivemos no primeiro Vingadores se repete de uma forma chocante. Nunca um filme da Marvel atendeu tanto às nossas expectativas quanto Guerra Infinita. Se o filme tem uma falha é ele parecer um filme curto, mesmo com 2h40min. Passaria mais 1h tranquilamente ali assistindo aquele universo. O final é de longe o mais ousado da Marvel e, a partir de agora, qualquer marketing dos próximos filmes serão spoilers. Comparando com Game of Thrones, a sensação é como se todos os filmes anteriores fossem episódios de uma temporada e Guerra Infinita fosse o season finale. Diferentemente dos melhores filmes da Marvel em que, na maioria, o 3º ato fica um pouco a desejar, a reta final de Guerra Infinita é irretocável. Nunca a Marvel foi tão madura.
25 anos e os efeitos especiais continuam atuais e melhores que muitos outros que vemos por aí. Uma geração inteira apaixonada por dinossauros é o legado desse filme. Um dos melhores filmes do nosso contador de histórias favorito.
Ainda não consigo descrever como o Steven conseguiu tornar o universo do videogame tão imersivo e fantástico. As cenas e os efeitos especiais são simplesmente fabulosos. Gostei desse filme pois apresentou um estilo extremamente inovador e bonito de se ver. Vejam na maior e melhor tela possível!
É o mesmo filme padrão Liam Nesson de sempre. A diferença é que as cenas de luta são melhores filmadas e muitas em falso plano sequência. Muito diferente daquela coisa horrível que foram as cenas de luta de Busca Implacável 3.
No mesmo nível de Capitão América: Soldado Invernal. A diferença é que Soldado Invernal tem cenas de ação bem melhores, enquanto que Pantera Negra tem uma pegada muito mais autoral. Existe uma semelhança bem interessante com O Rei Leão, principalmente na trilha sonora africana. Um dos melhores filmes da Marvel.
A cena inicial mais emblemática de todos os tempos. Simplesmente o filme que me ensinou tudo que um bom filme de guerra deve ter. Um dos melhores de todos os tempos.
Existem um milhão de motivos para se amar esse filme, seja na história real na qual foi baseado, seja na carga dramática que ele apresenta. Mas o fato é que a empatia que criamos pelo personagem Driss de Omar Sy que é o ponto de convergência de tudo que gostamos nesse filme. Desde as dificuldades e ignorâncias a um mundo completamente diferente até a total falta de tato e pena que ele tem ao encarar as dificuldades do patrão. É um filme sensacional.
É só mais uma comédia romântica? Com certeza não. É o tipo de filme em que todo cena foi detalhadamente executada para um desenrolar surpreendente. É um drama com ares de comédia, do tipo que você facilmente se identifica com algum personagem, senão todos. Até hoje, um dos meus filmes favoritos. Leve e excelente!
O filme é bem acelerado mas é tão bom quanto o primeiro. Entretanto, as piadas são mais críticas em referência ao sexismo que não existia no primeiro. A parte ruim é que a segunda metade do filme se perde um pouco ao usar dos clichês adolescentes para terminar o arco, sendo que a premissa era mostrar um maior empoderamento.
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Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraÉ um filme divertido, mas é um filme que já nasceu velho. Sem o mínimo de ousadia. A Marvel evoluiu muito na terceira fase e o filme da Capitã Marvel exigia algo extremamente mais ousado. No mínimo na mesma altura de Pantera Negra. A terceira fase foi marcada por filmes ousados, seja pro bem ou pro mal. Esse filme exigia isso. Mas por medo de errar tão às vésperas de Ultimato, fizeram um filme filler pra fechar as pontas soltas.
A Carol Denvers é uma personagem estranha. Não é que ela não desperte simpatia, mas ela é tão overpower que se torna um personagem que você não sabe o que pensar dela. O que pra mim faz todo sentido, pois ela mesma não sabe sua própria identidade. Eu sinceramente gostei da Brie Larson, e a interação com os outros Vingadores será bem interessante. O melhor personagem é o Skrull Talos. Esse é de longe o personagem mais complexo do filme.
Infelizmente, é um filme que segue a cartilha da fórmula Marvel, e da fórmula Marvel apenas. O sentimento que você terá vendo esse filme seria o mesmo que se Capitão América 1 fosse lançado somente agora. Depois de todos os outros filmes.
Não é ruim. Mas merecia muito muito mais.
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788Que filme fantástico! A dupla Christopher McQuarrie e Tom Cruise foi feita para os filmes de ação! Há muito anos que eu não via um filme de ação e ficava plantado na cadeira tenso com as cenas. É tensão do início ao fim. DO INÍCIO AO FIM.
Já o roteiro perde um pouco a mão ao acentuar as principais características da série, principalmente com as reviravoltas. Uma vez que a primeira acontece, que não é nem tão difícil de prever, as próximas se tornam cada vez mais previsíveis. O que acaba tornando o exercício de prever as reviravoltas até divertido para os fãs da série, mas que acaba nos tirando da imersão. Em questão de roteiro, Protocolo Fantasma continua com o roteiro mais redondo de todos.
Todos os atores estão simplesmente sensacionais e, claro, é totalmente impossível pedir mais entrega do Tom Cruise como Ethan Hunt. Toda vez que você vê uma cena louca e lembra que o Tom Cruise fez elas sem dublê, a cena só cresce em brilhantismo.
Minha única ressalva com relação aos personagens, é o do ator Henry Cavill.
Durante todo o filme, nós ficamos esperando que ele seja muito mais do que ele é e, no final, ele acaba não entregando o hype nele. Eu sinceramente esperava um personagem mais overpower, algo parecido com o personagem Bane de The Dark Knight Rises. Ele quase morre duas vezes no filme, e uma deles é diretamente ligada a uma burrice dele. Senti falta de um conflito entre Ethan e ele depois da cena do paraquedas. Nem que fosse um puxão de orelha, mas foi apenas uma piada. Eu gostei do personagem do Henry, mas eu esperava algo mais apelão, que pudesse rivalizar com as maluquices ja intrínsecas do Ethan Hunt.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraÉ a continuação que sempre pedimos! Direção impecável, visuais maravilhosos e trilha sonora fantástica. Quando a cena do clímax termina e a sala fica em silêncio, é quando você percebe o quanto aquela trilha sonora tensa estava dentro de você. Perfeito simplesmente.
As sequências de ação da Mulher-Elástica são incríveis (sem trocadilho) mas quem rouba a cena em toda e qualquer cena que aparece é o Zé-zé. Aliás, convenhamos, o guaxinim é um vilão muito maior do que o vilão principal do filme, único personagem novo ruim do roteiro. O plot-twist fica um pouco a desejar mas nada que tire o brilho do filme.
Muito interessante os cameos da Kristen Stewart como Void e da Roxanne Ritchie como Evelyn Deavor hahaha. Incrível mesmo.
Um fato curioso é que Os Incríveis 2 é um filme que expõe, com todas as letras, a ideia de dar o protagonismo à mulher, no caso, à Mulher-Elástica, enquanto o marido, Sr. Incrível, tem de assumir a casa e os filhos. Entretanto, assim como no primeiro, acaba que é o Sr. Incrível que se torna novamente o protagonista do filme, onde o arco principal não é a esposa que saiu de casa, e sim, a comédia que é ter o marido se adaptando a ficar em casa.
O único defeito do filme, além do vilão passável, é não ter um arco de evolução para o filho Flecha. Ele se tornou nesse filme, de longe, o personagem mais desinteressante da família, no qual a única função era ser uma criança chata. Uma pena.
Já a irmã Violeta, que já havia sido muito bem elaborada no primeiro filme, continua numa linda jornada de amadurecimento. Nada como a Pixar para aquecer nossos corações.
Quase 18
3.7 607 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que se tornam extremamente subestimados devido à má tradução do título para o português. O título original remete justamente ao ápice dos dramas dos adolescentes de 17 anos, enquanto o título traduzido dá a entender que é um filme sobre a expectativa da maioridade. O que geralmente significa mais um filme de besteirol americano sobre festas, bebidas e sexo. E é justamente isso que torna o filme subestimado, pois remete ao expectador a noção de ser somente mais um filme de comédia boba. E, felizmente, não é.
Quase 18 é um filme de drama adolescente que já pode entrar nas listas de melhores filmes com essa temática como As Vantagens de Ser Invisível, Clube dos Cinco e as Patricinhas de Beverly Hills. É bem equilibrado, onde a comédia e o drama coexistem harmonicamente, típicos da adolescência em si. Pontos para a atriz Hailee Steinfeld, com sua ótima veia cômica já presente em A Escolha Perfeita 2 e pela química com o ator Woody Harrelson, que sempre é maravilhoso em papéis mais sarcásticos. Na verdade, é Woody Harrelson interpretando Woody Harrelson, mas que encaixou muito bem no papel.
O filme não foge dos clichês obviamente, e a previsibilidade do final dilui um pouco a força do roteiro, mas torna o filme ainda mais aprazível e leve, mesmo com toda as situações dramáticas e potencialmente pertubadoras que o filme percorre.
É um filme de reações extremas, típicas da adolescência, à eventos de certa forma comuns, mas que condizem muito bem com a realidade desta fase da vida.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraComo paralelo, o nível de ousadia desse novo Jurassic Park é comparável ao último episódio lançado de Star Wars. É um filme bem mais contido, daquele de “estamos no ponto A e vamos para o ponto B, passando pelo C”, mas que muda completamente o jeito de contar uma história dentro desse universo, e ainda, amplia as possibilidades vindouras dessa saga. Se antes nós questionávamos se era justificável uma continuação, agora questionamos como eles irão explorar as novas possibilidades apresentadas.
Entretanto, assim como no episódio VIII de Star Wars, ousadia não necessariamente é algo bem vindo. Tenho certeza que assim como muitos irão amar a direção tomada pelo filme, outros irão odiar. Particularmente, para mim, essas mudanças foram bem vindas, pois dão um ar novo para uma fórmula que estava ficando desgastada, a de “Vamos para a ilha com um objetivo, alguém faz besteira, dinossauro se liberta, barata voa”. O final desse filme permite uma dinâmica totalmente diferente nos próximos filmes da franquia. Agora, são os dinossauros que vem até você.
Contudo, com polêmicas à parte, há um abismo colossal entre os roteiros dos dois filmes. Apesar do novo Jurassic World ser recheado de cenas visualmente lindas e, às vezes, até memoráveis, o roteiro é tantas vezes absurdo que o filme se torna uma comédia involuntária, e isso não é bom. Primeiramente, a motivação dos personagens é ilógica. Quase tudo que acontece, acontece porque sim. Não há construção. E, principalmente, não há empatia por ninguém. Qualquer traço de empatia que temos pelos personagens antigos, Claire, Owen, Dr. Malcolm e até (porque não?) Blue, veio dos filmes anteriores. Ninguém é bem construído nesse filme. Aliás, ainda não sei qual personagem foi pior elaborado, o novelesco empresário Mills, o imbecil militar Wheatley ou o histérico analista Franklin? Que ódio de todos eles. E o que falar dos personagens mais desnecessários da franquia? O Sr. Lockwood. Pra quê inventaram um sócio do Hammond? Trouxeram de volta o Dr. Malcolm só pra aparecer no trailer mesmo? E realmente precisamos de um ator pra interpretar o pirado Dr. Wu? Até agora não entendi a função dele na franquia. Pra não ficar só no ódio NÃO gratuito, existe UMA personagem boa no filme, a veterinária Zia. Queremos mais Zia!
E pra quem acha que as pauladas estavam chegando ao fim, é porque eu ainda nem comecei a falar das soluções horríveis de roteiro na narrativa. O governo decide que deixarão os dinoussaros pra morrer e ninguém monitora a ilha? *Repito: O governo simplesmente deixaria dezenas (ou centenas) de dinossauros carnívoros e perigosos pra quem quiser pegar? Somente um grupo se interessaria de roubar espécimes que valiam milhões? Quantos dinossauros foram de fato resgatados? A cada minuto brotava mais um naquela mansão. Sério que entraram e saíram da jaula do T-Rex com o bicho gritando e ninguém percebeu. E aquela anta do militar Wheatley não percebeu que tinha mais três pessoas cuidando da Blue na carroceria do caminhão dele? E a mesma anta que tem a ideia genial de abrir sozinho a gaiola do Indoraptor pra pegar um dente... E a governanta que simplesmente vai embora depois do cara trancar a menina? Desde o inicio do filme, sabemos que o Mosassauro, o dinossauro aquático, fugiu da contenção. E aí? Ninguém pensou nisso? Fora as centenas de pterossauros que fugiram já no filme anterior, aliás, desde a trilogia antiga. Não seria um vulcão que mataria eles. E aí? Como a solução seria deixar pra morrer se já sabíamos que muitos sobreviveriam mesmo com o vulcão? Esqueceram da Ilha Sorna?? E claro, de quem foi a ideia daquele plot twist da Maisie??? Véi... Dá pra ficar o dia todo falando desse roteiro lixo.
Ainda sim, o filme possui muitos pontos positivos, e dois deles são apresentados no final do filme. O primeiro é o mini-filme de terror do final, principalmente no quarto da Maisie. Um show de direção de câmera, luzes, sombras e trilha sonora. Se fosse um filme de terror com dinossauros desde o início, talvez o diretor tivesse saído bem melhor. A segunda é o final com a libertação dos dinossauros. Afinal, termos dinossauros livres no mundo já era uma realidade, visto os citados anteriormente mosassauro e variados pterossauros livres. E, como muito bem destacado no ótimo discurso do Dr. Malcolm, A ÚNICA FALA BOA DO FILME, a desextinção somada com os avanços genéticos já são uma realidade. Não havia como mais desfazer, pensar que bastava deixar os dinossauros pra morrer na Ilha Nublar. Life finds a way!
Chega de parques. Agora queremos o Mundo dos Dinassauros.
A Escolha Perfeita 3
3.1 305 Assista AgoraInfinitamente inferior ao 1º e 2º filme (2º que nem é tão bom). O plot da Fat Amy é ruim e a sequência do roteiro sequer faz sentido. Praticamente todos os outros personagens ficaram apagados, com exceção da Becca, cujo plot é a única parte que presta do filme. E as apresentações musicais, que deveriam ser a melhor parte do filme, são apagadas, poucas e esquecíveis. Pra você ter uma ideia, a única música que eu lembro
Toxic
(a do barco).
É bem triste que o que fazia o filme especial (as músicas) foi tão mal tratado nesse filme. As cenas das batalhas musicais no 1º e 2º são as melhores, e nesse 3º é tão méhhhh. Comparando, por exemplo, com a franquia "Se Ela Dança, Eu Danço", na qual os roteiros são fraquíssimos, as cenas de dança (que são a alma do filme) são excelentes e memoráveis.Já na franquia "A Escolha Perfeita", eles se perderam totalmente de sua alma, que são as músicas à capela. Tentaram transformar em uma comédia boba, pegando aquelas cenas que já eram bem vergonha alheia dos primeiros filmes, e transformaram elas no filme todo.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraAquela sensação maravilhosa de "Eles conseguiram!" que tivemos no primeiro Vingadores se repete de uma forma chocante. Nunca um filme da Marvel atendeu tanto às nossas expectativas quanto Guerra Infinita. Se o filme tem uma falha é ele parecer um filme curto, mesmo com 2h40min. Passaria mais 1h tranquilamente ali assistindo aquele universo. O final é de longe o mais ousado da Marvel e, a partir de agora, qualquer marketing dos próximos filmes serão spoilers. Comparando com Game of Thrones, a sensação é como se todos os filmes anteriores fossem episódios de uma temporada e Guerra Infinita fosse o season finale. Diferentemente dos melhores filmes da Marvel em que, na maioria, o 3º ato fica um pouco a desejar, a reta final de Guerra Infinita é irretocável. Nunca a Marvel foi tão madura.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista Agora25 anos e os efeitos especiais continuam atuais e melhores que muitos outros que vemos por aí. Uma geração inteira apaixonada por dinossauros é o legado desse filme. Um dos melhores filmes do nosso contador de histórias favorito.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraA gente se diverte mas é cada susto que a gente leva. XD
Não leve nada pra comer nada sala. Quanto menos barulho externo melhor.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraTinha um f***ing Gundam no filme!!!
Ainda não consigo descrever como o Steven conseguiu tornar o universo do videogame tão imersivo e fantástico. As cenas e os efeitos especiais são simplesmente fabulosos. Gostei desse filme pois apresentou um estilo extremamente inovador e bonito de se ver. Vejam na maior e melhor tela possível!
O Passageiro
3.3 376 Assista AgoraÉ o mesmo filme padrão Liam Nesson de sempre. A diferença é que as cenas de luta são melhores filmadas e muitas em falso plano sequência. Muito diferente daquela coisa horrível que foram as cenas de luta de Busca Implacável 3.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraNo mesmo nível de Capitão América: Soldado Invernal. A diferença é que Soldado Invernal tem cenas de ação bem melhores, enquanto que Pantera Negra tem uma pegada muito mais autoral. Existe uma semelhança bem interessante com O Rei Leão, principalmente na trilha sonora africana. Um dos melhores filmes da Marvel.
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraO filme é tenso do início ao fim e a trilha sonora do Dropkick Murphys só reitera o caos. Um filme excelente!
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraA cena inicial mais emblemática de todos os tempos. Simplesmente o filme que me ensinou tudo que um bom filme de guerra deve ter. Um dos melhores de todos os tempos.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraExistem um milhão de motivos para se amar esse filme, seja na história real na qual foi baseado, seja na carga dramática que ele apresenta. Mas o fato é que a empatia que criamos pelo personagem Driss de Omar Sy que é o ponto de convergência de tudo que gostamos nesse filme. Desde as dificuldades e ignorâncias a um mundo completamente diferente até a total falta de tato e pena que ele tem ao encarar as dificuldades do patrão. É um filme sensacional.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraÉ só mais uma comédia romântica? Com certeza não. É o tipo de filme em que todo cena foi detalhadamente executada para um desenrolar surpreendente. É um drama com ares de comédia, do tipo que você facilmente se identifica com algum personagem, senão todos. Até hoje, um dos meus filmes favoritos. Leve e excelente!
Vizinhos 2
3.0 379 Assista AgoraO filme é bem acelerado mas é tão bom quanto o primeiro. Entretanto, as piadas são mais críticas em referência ao sexismo que não existia no primeiro. A parte ruim é que a segunda metade do filme se perde um pouco ao usar dos clichês adolescentes para terminar o arco, sendo que a premissa era mostrar um maior empoderamento.