Devorei a série. Um suspense que te deixa em zero condição de esperar. A série nos entrega muito sobre ganância, persistência, perdão e amor, principalmente o amor materno, que ultrapassa a condição humana na série. Que série triste. Todos os personagens carregam uma história sofrida. Chae ok e seu pai eram pessoas sem futuro, presas no passado e na busca por Seishin. Tae sang,a pesar de ter sigo apontado por Maeda como alguém que sabia ser objetivo, quase que indiferente, era bondade e nos entregou tudo sobre perdão.
Simplesmente ele foi traído por TODOS, sem exceção e não foi indiferente a história de ninguém, muito menos a seus traidores. . Ele fez de tudo para sobreviver ao longo dos anos e ao hospital para preservar sua vida porque foi a última coisa que sua mãe pediu e ele estava disposto a abrir mão dela para dar fim ao que ocorria no hospital. Pelo amor, não é uma série ruim por ter um final aberto a sua imaginação. E se você reparar, pouca coisa ficou de fato aberta. A série abordou um suspense sobre a criatura de Gyeongseong e os dramas que a envolvia. Já sabemos quem ela era, como foi criada, vimos também que ela finalmente morreu. Descansou em um último ato de amor ou em total instinto animal de proteger a sua prole.
Seishin e Chae ok - instinto animal e amor materno
O amor de Seishin era incondicional, maior que o tempo e que a humanidade que lhe foi tirada. Ainda como monstro reconheceu sua filha e viveu seu último dia para protegê-la e os últimos segundos para dar-lhe vida novamente. O final é aberto em alguns quesitos, mas deixou claro que ela infectou Chae ok com o vírus najim, que é o que acelerava sua cicatrização. Quando o vírus a deixa, ela morre e Chae ok volta a vida de uma forma muito simular a abertura da série. Na abertura tempos uma mulher que está nas geleiras e ao cair na água o vírus entra em seu corpo. Ela passa pela transição com vômitos e depois se torna uma canibal. Creio que a abertura conta sobre a descoberta do vírus e de uma forma muito parecida, quase que instintiva no sentido animal mesmo, Seishin infecta Chae ok . Apesar de ser algo do instinto é inegável que foi feito de forma consciente, a partir do amor incondicional da mãe pela filha. Pouco nos é falado sobre o vírus, mas é dito que ele foi encontrado nas geleiras, acelerava o poder de cicatrização, além de tornar o hospedeiro um ser feroz. A pessoa, apesar de feroz, o hospedeiro ainda tinha traços de humanidade, como vimos em Seishin e em Myeong-ja.Triste para um car*lh*.
O que ficou em aberto pra mim foi: qual a história de Seishin e Maeda? O tempo passou, décadas.. Da pra concluir que o garoto na cena final é filho de Chae ok com Tae Sang? Como isso seria possível se o vírus deixa o hospedeiro feroz? O bebê de Myeong-ja nos renderá uma segunda temporada? Apesar dessa última pergunta eu duvido muito. Talvez o bebê represente a infindável ganância do homem passada entre gerações, sempre ferrando com as pessoas mais pobres e seus descendentes.
O filme te pega no silêncio, nas cenas constrangedoras e na ideia "do que poderia ter sido?". Há uma linha invisível que conecta os dois, sabe-se lá desde quando ou que vida, mas nesta vida, apesar de todos os esforços, eles se desencontraram. O filme é maduro quando te entrega a ideia de que a vida não pode parar e o tempo não espera, portanto não há sentido deixar de viver para ficar espera de um relacionamento que só existe no passado. Os personagens sabiam disso. Contudo, isso não impede eles de pensarem "e se?". Eu achei lindo como Hae Sung amava Nora. Que ele amava sua amiga de infância a gente sabe, mas ele amava Nora tbm, quem aquela menina se tornou. Isso fica mais bonito ainda quando vemos que ela se tornou alguém bem diferente. Ele notou isso e a amava mesmo assim. Detalhe que ele a amava sem cruzar a linha. Achei honesto e digna a transparência de Nora, que dividiu isso com o marido e se permitiu chorar com ele diante da sua terceira despedida de Hae Sung. Achei incrivelmente sensível e doloroso ele entender e respeitar Nora. A vida adulta é um tapa na cara. Tem que ter muito fôlego para sustentar suas escolhas ou mudá-las radicalmente sem se consumir pela ideia de " e se ?"
Em algum momento Makoto se esqueceu que traços bonitos não sustentam um filme. Triste. Mais um filme pobre para a conta dele. O que é decepcionante, pois suas obras tinham como principal característica a sensibilidade de um enredo sentimental, amarrado e consistente
Acho que Donna é uma história triste com um final feliz. Não o contrário.
Antes de falar do final, penso que vale ressaltar que neste caso a jornada foi muito mais importante do que o desfecho em si. Doona é um drama triste e apesar de focar na protagonista (óbvio), aborda diferentes jovens sentindo o peso da vida adulta, dos relacionamentos, das expectativas e pressões depositadas sobre eles.
Eu já fiquei triste quando conheci mais a fundo a história de Jin-joo e Won Jun, que se amavam, mas não tinham maturidade para viver algo como o amor. Ele muito tímido e ela preocupada em fingir uma felicidade que não sentia, escondendo de todos a tristeza de viver um lar extremamente abusivo. Quando eles perceberam o timing deles passou e a vida aconteceu sem eles terem muito domínio do que ocorria. Enquanto Jin Joo encontrava sua coragem para se declarar, o sentimento de Won Jun mudou. Ela amadureceu, mas o tempo simplesmente passou. É triste porque eles se amavam, mas amor por si só não é o suficiente para ter uma relação.
Então vamos para Doona: uma criança abandonada, uma idol jovem e autodestrutiva, carente e com pouca habilidade social. Sem família, amigos e amor próprio. Quando Doona conheceu Won Jun ela não tinha nada além do seu pouco carisma e cigarros rs. Doona e Won Jun não tinham muitas chances, não era o timing e com o pouco que eles tinham, eles “tentaram fazer acontecer”.
Doona errou por ser imatura e egoísta, Won Jun errou porque era inseguro e pensou estar no caminho dela. O tempo passou, e mesmo magoados Won Jun e Donna seguiram suas vidas e isso foi extremamente necessário para ele se sentir mais ambicioso e digno dela e para ela ter condições de amá-lo. A chance deles foi comprometida algumas vezes pela falta de diálogo e maturidade, mas Donna encontrou no amor de Won Jun a capacidade de confiar de novo e principalmente de se amar. Não tinha como eles terem dado certo naquela época, porque é impossível você dar amor ao próximo, se não consegue amar a si. Ela tinha um longo caminho a percorrer antes de trilhar algo com ele. Anos depois, quando Doona vai até a casa de Won Jun ela não precisava mais dele. Ela não era mais carente, tinha um emprego e encontrou o seu próprio valor. Ela não precisava mais dele, mas o queria e isso foi a coisa mais genuína que ela ofereceu para ele. Eu considero um final feliz,e Won Jun pode se perdoar depois que pediu perdão a Donna e seguiu em frente, passou no concurso, adquiriu ambição. Doona aprendeu a amar, fez amigos, parou de se maltratar e permitir que os outros fizessem isso com ela. Jin Joo aprendeu a não aceitar pouco ou nada. Saiu de casa, viajou para o Brasil, viveu a liberdade que seu pai roubou. Como isso não é feliz? Imagina quanta coragem não é necessário para fazer o que eles fizeram aos vinte e pouquinho...
TALVEZ. Já repararam que na abertura a última cena é sempre uma cena do futuro? A Choi I-ra inclusive foi apresentada assim. Primeiro apareceu a imagem dela e só depois ao longo do episódio conhecemos ela. O fato é que no episódio nove, a última cena da abertura é Doona (com roupas mais casuais) se encontrando em um campo florido com Won Jun (que estava com a mesma roupa que ele aparece na última cena com o chefe dele). Eles estão no Japão, a lojista fala japonês. Isso INDICA, que eles se encontram depois da cena em que ela ouve a voz dele e segue adiante no corredor . Não da para afirmar que eles continuaram namorando as escondidas. Da para dizer que eles se perdoaram, se respeitam e tem carinho um pelo outro ao ponto de se encontraram depois.
25,21 é uma obra prima sobre amadurecimento, resiliência e amor. Você acompanha o desenvolvimento de personagens complexos que lidam com o amadurecimento precoce para sustentar seus sonhos ou apoiar sua família. Um fardo grande para os jovens carregarem e mesmo assim eles saem muito bem. Isso só foi possível diante da rede de apoio e amor incondicional que eles desenvolveram. Apoiar alguém não significa concordar e validar tudo que a pessoa faz, apenas estar lá..
O que mais me doeu no dorama foi que isso foi perdido na vida adulta. Por que a vida adulta faz isso com a gente? Rs. Eles passaram se ver apenas em situações muito específicas, como um funeral.
Sobre os personagens: Yoo Rin - Yoo Rin é resiliência. É muito interessante como ela é apresentada a partir da visão de Hee Do e assim como Na Hee Do se frustra, a gente também. Porém, o tempo e o amadurecimento da personagem mostram que o buraco é muito mais em baixo e diante das desventuras em série as duas criam um laço de amizade indestrutível. Não houve tempo, competição, reportagem falsa e rivalidade que destruísse. Só elas sabiam o que passaram para chegar lá.
Yoo Rin carregou um fardo muito grande para ajudar sua família e amadureceu ao ponto de não ter que perdoar Baek Yi jin pela divulgação da sua mudança de nacionalidade. Assim como ela estava tentando fazer sua carreira com a oferta que tinha, ele também. A cena de Yi Jin e Na Hee Do no túnel limpando o nome de Yoo Rin como traidora é linda demais. Seus amigos sempre estiveram lá por ela. Depois de uma longa e dura jornada, Yoo Rin volta para casa e nos mostrou o que é resiliência.
Baek Yi Jin, é bondade. Assim como Yoo Rin teve tudo tirado de si, ele também. De cara o personagem é apresentado como um ser esgotado e quem da vida a ele é uma adolescente: Na Hee Do. O desenvolvimento do relacionamento deles é fenomenal: começa com o acaso, vira um coleguismo, depois se torna quase que fraternal, como um irmão mais velho com necessidade de proteger e de repente ele se vê apaixonado. Ainda que tenha resistindo, ele também era jovem e humano. Se rendeu a isso sabendo dos desafios, mas sem entender ainda o que poderia custar. Tudo que ele faz para Na Hee Do foi sem expectativa de conquista-la e isso torna tudo muito genuíno.
Foi um apoio incondicional, sincero e mesmo quando o relacionamento foi rompido, não mudou. Baek Yi Jin era bondoso, aquele tipo de cara que chamou a patrulha rondar a rua só para Na hee Do não voltar pra casa sozinha. Ele levou Yo Rin no show do crush dela rs, levou os amigos a praia, tentou pagar as dívidas o pai dele quando viu outro pai de família desesperado. Ele era bondoso até em sua profissão. Cobriu o ataque das torres gêmeas dando voz as vítimas e no meio do caos teve tanta empatia pelos outros que esqueceu e si Não se permitiu sentir falta da namorada a distância porque soava como privilégio diante do terrorismo que estava cobrindo. Sentir e sentir o levou a vícios e medicações, mas ele se recusou a abandonar mesmo que momentaneamente seu lado humano. Ainda que a vida tenha tirado muito dele, ele simplesmente é bondade.
Na Hee Do é amor e perdão, Yoo Rin que o diga. Se tem uma coisa que a menina fez foi amar com todo seu coração, suas amizades e Baek Yi Jin. Seu amor era tão grande que fez Yoo Rin nunca mais mergulhar, pois agora ela tinha onde se apoiar. Seu amor era tão grande que Baek Yi Jin encontrou força nela recomeçar várias vezes.
Eu não achei triste, eu achei extremamente realista a história.
Todos se saíram bem, superaram as diversidades porque puderam se amar e apoiar. E até quando Na Hee Do e Yi Jin terminam não foi triste, porque só havia amor ali. Não havia orgulho ou ressentimento. Tudo que foi dito na dor não teria peso diante da história deles. O diálogo final em que ele está amarrando o cadarço dela é um abraço. Eles se recomendam cuidado. Ele diz para eles não sofrerem muito com o término. Enfim, todo diálogo soa como as conversas que eles tinham lá no início, quando eram apenas amigos. E é isso. Diante da profissão que eles tinham, esse era o único tipo de amor que eles poderiam ter, a amizade.
E no meio disso tudo uma ambientação maravilhosa dos anos noventa, que NOSTALGIA. Eu acho que vou levar anos até encontrar outra produção tão sensível e realista assim.
Bateu forte. Comecei sem pretensão nenhuma, não me envolvi nos cinco primeiros episódios e me desmanchei do sexto em diante. A vida toma muito de alguns de nós e as vezes sobra muito pouco, quase nada ao que se agarrar. Um soldado esquecido, uma mãe que perde um filho, o amor incondicional de um animal pelo dono, a dificuldade de amar a si mesmo e o distúrbio alimentar, a violação do corpo, enfim episódios com histórias muito doídas. Aí você pensa: com tantos vazios e feridas abertas, como a GR consegue reverter o desejo pelo suicídio? Aos meus olhos, soa impossível. Porém, a série tem uma fala muito interessante sobre isso. A GR não salva ninguém, ela tem o trabalho de demonstrar empatia. Então entendi que a empatia carrega consigo uma arma poderosa, que é a esperança.
Uma coisa que não pude deixar de ressentir foi que os séculos passaram e uma coisa não mudou: a sociedade está sempre a apedrejar as mulheres.
A amiga de Goo Ryun morreu séculos atrás apedrejada. Seu único crime foi ter sobrevivido a uma invasão e ter sobrevivido seus captores (algo semelhante as "mulheres de conforto"). A sociedade nunca acolheu essas mulheres de volta.
400 anos depois as pedras estão diferentes. O ódio acerta a amiga de Goo Ruyn na forma de comentários, linchamento virtual, novamente por aqueles que se acham donos da razão e paladinos da moralidade. Mudam-se os tempos, as eras e governos, mas a perversidade do ser humano permanece quase que a mesma.
E o final? O final é agridoce. A gente fica triste por Goo Ryun e Park Choi Joog, cuja linha do destino jamais será unida novamente. Pelo menos eles terminam resolvidos e finalmente ela tem dele o respeito que merecia. Como Choi Joon disse: as regras são duras demais com aqueles que tiraram suas vidas.
Série espetacular. Phoebe brincou comigo quando me fez rir com e da tristeza dos personagens. Eu gostei de absolutamente tudo nessa série, mas eu simplesmente me apaixonei por quão humana era a protagonista. Muito longe daquela ideia de protagonista cativante pela sua perfeição, Phoebe entrega uma personagem atropelada pela vida adulta, alguns lutos na conta, solidão e um grande vazio existencial. Alguém cheia de erros e acertos. complexa, cheia de dúvidas e medos. Assim como eu e você. Acredito que ela não tenha dado nome a personagem exatamente por isso, porque poderia ser qualquer um de nós. . A protagonista estava tão só, que quando ela precisava de alguém para confiar, ela quebrava a quarta parede e interagia com a gente. Aí acessamos seus pensamentos e isso vira um alívio cômico de todos os seus fracassos. O mais legal da nossa pareceria (telespectador e protagonista) é que a gente divide isso com o padre nessa temporada. Ele e a personagem estão tão conectados, que ele capta quando ela interage com a gente.
Achei incrível a sensibilidade do filme para tratar assuntos como primeiro amor e amizade. Não tinha ninguém escroto ali, apenas adolescentes imaturos descobrindo o mundo e a si mesmo, e eu achei que eles fizeram isso muito bem. Não achei o filme arrastado, a gente foi conhecendo os sentimentos deles na proporção da autodescoberta, então isso precisou ser construído.
Vi alguns comentários sobre o desfecho. A morte precipitada de Woon-ho vem como um tiro, mas ele gostava tanto dela que eu de fato imaginei que ele havia morrido. Só assim para ele não respondê-la. Não importa do que ele morreu, o filme na verdade é sobre a versão mais nova de Na Bo-Ra Me doeu ver que alguns anos passaram e ela seguia esperando por ele, até que o tempo fez o seu trabalho. Eu terminei o filme com vontade de abraçar as duas versões de Na Bo-ra: a menina do século XX que teve seu amor interrompido e a adulta do século XXI que descobriu uma perda definitiva. A cereja do bolo da tristeza é a fita final que nos mostra Na Bo-ra sob a perspectiva de Woon-ho. Doeu eles terem compartilhado apenas uma pequena fração do século XXI. Eu tive a impressão que Na Bo-ra tocou a sua vida no quesito profissional, mas não se firmou com ninguém, tanto que o pai questiona se ela está namorado. É difícil você iniciar um ciclo novo com pendências. Acho que a fita "deu um abraço" nela e eu gosto de pensar na ideia de que ela agora de fato pode seguir em frente.
Quando comecei a assistir, fui atraída pela leveza e pela proposta do "nada" de uma série teen com gente rica, rs Tive uma série que entregou absolutamente tudo sobre sensibilidade. Eu amei a construção dos personagens e como eles voltam nessa segunda temporada carregados pela experiência do sentir. Difícil sair ileso da primeira paixão. Isso serviu para todos, até para August e Sara. Edvin entregou tudo na atuação: ansiedade, aflição, desespero, solidão, desejo e flashs de alegria em momentos únicos em que estava com Simon. Netflix sagaz deixou pano para a manga, espero que renove.
Acho que a sinopse cometeu um erro. Não é um triângulo amoroso, mas sim uma história de amor interrompida pelo fato de que a homossexualidade era um crime naquela época. Os personagens são "reais", são como cada um nós, imperfeitos, egoístas, movidos por suas paixões e interesses.
O filme não tem uma vítima ou um vilão. Marion lutou pelo seu casamento, foi egoísta para isso. Uma vida infeliz e repleta de tentativa de reparação não foi o suficiente para ela se sentir melhor. Acho que a única cena que ela respira de verdade é na cena final quando ela está dentro do carro, indo embora. Ela consegue inspirar liberdade, seja do seu casamento ou da prisão que devia ser a vergonha que ela sentia por ter feito a denúncia.
Tom, assim como Marion era homofóbico também, mesmo sendo gay. Ser homfóbico no filme é o esperado, os personagens são datados, referentes a uma época específica. Tom foi egoísta e covarde.
Nunca quis escolher. Até no ápice de sua paixão ele propôs o compartilhamento. Até aí eu entendo isso, entendo ele se acomodar numa vida normal, até mesmo pelo risco que viver aquele amor representav
a. Porém, isso não muda o fato de que ele mentiu para Marion e a manipulou, porque precisava da conveniência social que ela poderia proporcionar. Se não fosse ela, poderia ter sido qualquer outra. Dizer que a amava a impossibilitou de seguir em frente.
Patrick, mais vivido e experiente sabia o que queria quando seduziu Tom. Patrick gostou em primeiro lugar, da inocência dele. Ele sabia que dali poderia vir problemas e até aí, ta ok. Ele, contudo, foi egoísta e manipulador com Marion também. Se infiltrou na relação deles e se alimentou das fraquezas. Na praia, 1uando ele questiona para Tom se é o certo o que ele fará com Marion, ele se isenta do fato de que ele também está mentindo e manipulando ela. O relacionamento era do Tom, mas isso não isenta ele de ser ético e respeitoso. Ele estava disposto sim a magoar se fosse necessário e magoou. Resumindo, "ninguém ganhou" e todos eles "se arruinaram". São as falas mais bem encaixadas do filme. As duas ditas por Marion..
Marion viveu sob a sombra de um casamento falido, coberta de culpa e solidão. Tom se tornou um adulto pior do que a sua versão mais jovem. Ele nunca mais olhou para atrás. Ele não buscou uma versão melhor de si ou redenção. Ele se escondeu atrás de um casamento falido. Ele conseguiu fingir que Patrick nunca fez parte da vida dele é O ÚLTIMO SEGUNDO mesmo. Um homem incapaz de ser honesto consigo não tem muito oferecer a ninguém. Patrick, por outro lado, perdeu tudo: carreira, vida social, seu amante e o seu tempo. Triste, queria um filme gay com final feliz rs
Gosto quando os filmes trazem nossas imperfeições a tona. Unica coisa que acho que poderia ser melhor é o fato de que o final fica muito em aberto para todos. Fica um vácuo desde a "tragédia" até o que levou eles conviverem de novo. Outro problema é que o filme traz a perspectiva de Marion por meio das memórias dela e a perspectiva do patrick por meio dos diários. Então a gente sabe das palavras deles o que eles se sentiram. Isso não acontece com Tom. O telespectador não tem acesso a intimidade dele, então você acaba o vendo pelos olhos da esposa traída ou do amante gay abandonado. Você não conhece Tom, você apenas ouviu falar dele. Fica difícil simpatizar com ele por isso. Porém, eu pude ver paixão ali, pena que estava acompanhada de imaturidade, medo, culpa.
Acredito que tenha sido o fim da série. Porém, achei o final intragável. Não sei se é porque sou fã e guardo todos os personagens no meu pobre coração ou porque foi precipitado
Achei injusto pra c#r#lho o final da Cass. Essa temporada era toda dela, para os B.O dela: lidar com o caso antigo, aposentadoria negada, pai morrendo de Alzheimer, pai tirando parte da herança dos filhos dela para dar para uma mulher que conheceu há um ano, raiva, distanciamento do filho e do marido.. Ao longo da temporada vemos ela se distanciar de si mesmo e das pessoas que mais amava por estar consumida pela raiva e impaciência. Ela morreu sem se despedir de absolutamente ninguém, com exceção da mensagem que ela mandou para o pai. Nossa, não. Fiquei chocada de uma forma ruim, não sei se foi porque esse final tocou numa ferida minha ou porque foi precipitado. Achei que Cass merecia um final minimamente feliz.
Além disso, eu acho que eu queria mais um detalhe sobre os culpados:
No fim das contas, todos eles tem um arco encerrado entregando que apesar de muitos erros, não eram pessoas ruins e que sentia muito pelo que aconteceu até mesmo o próprio assassino. Os detetives a princípio viram a introdução da caneta no crânio como algo extremamente frio, mas foi justamente o contrário. Dean estava guiado pelo ódio, rancor e luto. Todos eles tinham uma dor pesada demais, que carregavam consigo desde aquela noite. Como foi possível cortar o cara e manter numa geladeira por 30 anos? De quem foi a ideia de arrancar a cabeça e as mãos? Não sei se perdi isso, mas fiquei curiosa. O crime todo foi muito passional, mas encobrimento... socorro deus, isso exigiu frieza
Fui nocauteada pelo documentário, pelas cenas e falas dos presidentes, pelas músicas, pela história. "Você pode prender um revolucionário, mas não pode prender a revolução” #BLACKLIVESMATTER
Essa série é provavelmente uma das coisas mais aleatórias que eu já vi na vida e a coisa mais aleatória que eu vi no ano passado. Não acontece nada e é tão lenta que fica difícil dar continuidade. Não é atoa que terminei só esse ano rs. Um troço de louco, de tão aleatória. Fraser é insuportável e a sua relação com a mãe é extremamente abusiva. Nisso tudo, a gente fica perdido porque não há uma explicação exata do porque ou como chegou nisso, eles apenas são extremamente tóxicos um com os outro. Se vc parar para analisar isso é algo comum a todos os personagens. Todas as relações são de uma natureza muito esquisita e nada é explicado para vc, nada caminha para aquele desfecho, na verdade nada caminha par nada, porque nada acontece na série. Não existe 1 ápice sequer.
Achei completamente aleatório a Caitlin e a Brit se beijarem no final e a Brit ainda dizer que sempre foi ela. NUNCA ROLOU UM CLIMA se quer entre as duas e quando rolava era de rivalidade feminina por parte da Brit. Mais louco ainda foi Fraser e Caitlin se pegarem depois dele ter dar um perdido nela na última noite deles juntos pra ficar com um boy aleatório que nunca apareceu na série e que tinha namorada. Muito bizarro isso. Eles eram muito amigos, estavam conectados pela estranheza que sentiam em si quando comparado aos outros e pela questão da sexualidade. Fraser nunca demonstrou interesse físico ou amoroso em Caintlin e nem ela nele, tanto que ela segurou no pênis de boa pra ele fazer xixi. A amizade deles girava muito em torno dessa descoberta da sexualidade e onde ela se encaixava. Era muito mais interesse sobre o corpo masculino da parte de Caitlin, aquilo que ela parecia querer pra ela. No fundo, eles abraçaram a solidão um do outro, por isso foi escroto ele ter abandonado ela no show e mais sem noção ainda foi eles ficarem.
Enfim, eu tenho paciência pra produção que as pessoas consideram lenta, mas essa foi difícil. Eu entendo a proposta, o desafio de trabalhar a fluidez da sexualidade na adolescência com jovens que não tinham pátria e estavam descobrindo o mundo e a si ao mesmo tempo, mas acho que a série errou feio na mão, pelo menos pra mim. Achei mal explorada, as vezes sem nexo, desinteressante, personagens pouco cativantes. Difícil de terminar. Eu acho que a fluidez de gênero foi muito mal explorada, a ponto de deixar o telespectador sem entender o sentido das coisas.
Talvez tenha faltado um pouco mais de David, quem ele era. Um sedutor? Ele estava depressivo? De onde veio aquela traição aleatória se eles estavam felizes? Por que ele foi atrás do Alex se ele estava cansado dele? David parecia uma pessoa gentil, algo completamente diferente de como ele se comportou naquela briga. Eu acho que faltou mostrar o caminho até aí, pois o personagem se foi e pra gente ficou uma interrogação no lugar de quem ele era.
Que surpresa positiva! O filme conta de forma leve e adorável uma jornada de auto conhecimento e aceitação. A personagem da Claire não existe, que maravilhosa <3
Não é ruim, mas também não é bom. Faltou real um desenvolvimento para a cena final. Podemos dizer que após a denúncia do assédio a série vira enrolação e caminha para o final dramático que o telespectador não sabe da onde saiu
Isso porque nos primeiros episódios a gente tem uma introdução dos protagonistas de forma romântica. Ambos são apresentados a gente como indivíduos que se apaixonaram apesar da ilegalidade do troço. Quando a denúncia é feita os personagem sucumbem. Meses depois Eric chega a dizer que sente saudade de Claire e ela também sentia a dele. Até então parece o que? Parece que eles se amavam e estavam sofrendo com a separação drástica. No final, de repente Eric é introduzido como alguém completamente traumatizado e a gente fica meio deslocado, pq embora tenhamos visto o que aconteceu com ele, não vimos o desenvolvimento disso a ponto de se tornar traumático, não vimos o despertar dele sobre essa questão. No final, ele acusa Claire de criar as oportunidades e de fato. Ela sempre foi manipuladora, até msm na cena final quando ela diz que ela deveria ter dito não a ele quando ele a procurou, como se ele fosse o culpado, quando na vdd a responsabilidade era dela, quando ela de fato criou as situações, as regras... enfim. A cena final foi forte, dramática, mas a série não se encaminhou pra isso, então ficou deslocado. Achei que ele poderiam ter usado melhor os episódios para nos introduzir um Eric em conscientização.
mas fui feita de palhaça com o final agridoce. Queria que Dega tivesse ido também. Não acho que ele ficou louco, apenas perturbado. No fim das contas acho que foi a sua consciência que o amarrou lá, após ele ter assassinado brutalmente um de seus colegas, ainda que tenha sido por defesa. Pra ele não era apenas uma questão de "carne e sangue".
A história é inspirada em fatos reais e 2019 passou por uma reviravolta que contestou a autoria de Papillon. Ao que tudo indica quem publicou a obra e viveu como Papillon na Califórnia, isto é, Henri Charrière, era um dos fugitivos da ilha, porém ele teria roubado a história e os manuscritos de seu colega René Belbenoit, quem realmente viveu as experiências do filme. O curioso é que René Belbenoit passou os seus dias restantes no Brasil, em Roraima, onde trabalhou com garimpo, promoveu um assalto bem sucedido e morreu por lá mesmo, onde foi sepultado. Alguns moradores ainda possuem memórias dele. O cara é a definição de sobrevivência
Achei super mediano e com um plot twist fraco. Apesar de não ter um rosto, presença ou em qualquer cena do filme, Rebecca aparenta ter sido uma personagem e mulher interessante. Intrigante pensar também a a devoção da senhora Danvers, que na minha opinião, foi mal explorado
A única assombração naquela casa é a senhora Danvers e não sei se a devoção dela a Rebecca deve-se a sua criação ou até mesmo uma paixão, visto o desprezo que ela apresentou aos homens que Rebecca se envolveu. Em várias cenas ela apresenta ter uma incondicional admiração por Rebecca, principalmente por ela ter vivido a sua vida com a liberdade que queria. Achei sugestivo, mas não tanto, ainda assim fiquei na dúvida.
Agora, sinceramente, as motivações da protagonista não me convenceram, a não ser um pé na insanidade.
Gente, ela conheceu Max e se envolveu com ele rapidamente, aparentemente algo de semanas, casou, mudou pra puta que pariu. Lá na puta que pariu todo mundo tratou ela mal ou com indiferença, inclusive Max e várias vezes. Max confessa ter cometido feminicídio e ela, que até então se mostrou fraca e vulnerável o filme inteiro, torna-se durona pra apoiar o maridão que atirou, matou e ocultou o cadáver da ex mulher. A protagonista aceita isso de boa e ainda age para cobrir o crime. Essa postura repentina não condiz com a personagem doce, ingênua e manipulável que é apresentado a gente. Além disso, ela não parecia ser burra, pelo menos foi apresentada como alguém que lia muitos livros. Qualquer pessoa se consideraria uma vítima em potencial após uma confissão dessa do marido. Natural pensar que é a próxima né, ainda mais porque ele apresentou comportamento ciumento e possessivo. Enfim, vou considerar que ela estava insana. Pior de tudo é a motivação de Max. Ok, ainda é mais do que atual macho matar mulher porque pensa ser corno ou é. MAS GENTE, só divorciar. Não era como se não existisse uma opção, existia, mas ele matou por orgulho ferido. Como a protagonista pensa que ela não pode ser a próxima vítima? Que tosco, que desenvolvimento ruim. Filme grande, o tempo que ficou de romancezinho no início poderia ter construído melhor os personagens pro plot twist funcionar, sei lá.
A sinopse a cima está terrível, não expressa nada do filme, que inclusive não tem o romance como pauta principal, mas sim o luto e como.ele atravessa de diferentes formas os protagonistas. Acho que o filme aborda de forma sensível a auto descoberta dos personagens na adolescência. Leia-se auto descoberta como aquilo que está em nós e precisa ser olhado, entendido e lidado
Grace precisa amar e perdoar a si mesmo antes de tentar de novo. Enquanto ela não alcança isso, ela segue travando uma batalha diária contra o luto e a culpa. Ela precisa de tempo. O protagonista, ainda que com uma bagagem infinitamente menor percebeu que o que ela tinha e podia oferecer não seria bom para os dois, não naquele momento. Achei o afastamento deles simples, belo e respeitoso. Nós precisamos identificar, respeitar, entender e resolver ( dentro do possível) nossas pendências. Do contrário, nós tornamos essa bagunça de trauma, fobias e inseguranças, mesmo na vida adulta.
Elas sonharam com um reencontro que nunca aconteceu, não por falta de tentativa, mas sim pela sociedade patriarcal que as engoliu. O Pai delas nunca revelou as cartas, o marido de eurídice nunca incentivou a busca e Guida precisou mudar de nome para ter onde morar e sobreviver, de modo que ficou impossível a chance de contato entre elas. Restou apenas o rastro de uma vida invisível que ambas [sobre]viveram no Rio de Janeiro da década de 50.
A Criatura de Gyeongseong (1ª Temporada - Parte 2)
4.1 4 Assista AgoraDevorei a série. Um suspense que te deixa em zero condição de esperar. A série nos entrega muito sobre ganância, persistência, perdão e amor, principalmente o amor materno, que ultrapassa a condição humana na série.
Que série triste. Todos os personagens carregam uma história sofrida.
Chae ok e seu pai eram pessoas sem futuro, presas no passado e na busca por Seishin.
Tae sang,a pesar de ter sigo apontado por Maeda como alguém que sabia ser objetivo, quase que indiferente, era bondade e nos entregou tudo sobre perdão.
Simplesmente ele foi traído por TODOS, sem exceção e não foi indiferente a história de ninguém, muito menos a seus traidores. . Ele fez de tudo para sobreviver ao longo dos anos e ao hospital para preservar sua vida porque foi a última coisa que sua mãe pediu e ele estava disposto a abrir mão dela para dar fim ao que ocorria no hospital. Pelo amor, não é uma série ruim por ter um final aberto a sua imaginação. E se você reparar, pouca coisa ficou de fato aberta. A série abordou um suspense sobre a criatura de Gyeongseong e os dramas que a envolvia. Já sabemos quem ela era, como foi criada, vimos também que ela finalmente morreu. Descansou em um último ato de amor ou em total instinto animal de proteger a sua prole.
Seishin e Chae ok - instinto animal e amor materno
O amor de Seishin era incondicional, maior que o tempo e que a humanidade que lhe foi tirada. Ainda como monstro reconheceu sua filha e viveu seu último dia para protegê-la e os últimos segundos para dar-lhe vida novamente. O final é aberto em alguns quesitos, mas deixou claro que ela infectou Chae ok com o vírus najim, que é o que acelerava sua cicatrização. Quando o vírus a deixa, ela morre e Chae ok volta a vida de uma forma muito simular a abertura da série. Na abertura tempos uma mulher que está nas geleiras e ao cair na água o vírus entra em seu corpo. Ela passa pela transição com vômitos e depois se torna uma canibal. Creio que a abertura conta sobre a descoberta do vírus e de uma forma muito parecida, quase que instintiva no sentido animal mesmo, Seishin infecta Chae ok . Apesar de ser algo do instinto é inegável que foi feito de forma consciente, a partir do amor incondicional da mãe pela filha. Pouco nos é falado sobre o vírus, mas é dito que ele foi encontrado nas geleiras, acelerava o poder de cicatrização, além de tornar o hospedeiro um ser feroz. A pessoa, apesar de feroz, o hospedeiro ainda tinha traços de humanidade, como vimos em Seishin e em Myeong-ja.Triste para um car*lh*.
Será que teremos uma segunda temporada?
O que ficou em aberto pra mim foi: qual a história de Seishin e Maeda? O tempo passou, décadas.. Da pra concluir que o garoto na cena final é filho de Chae ok com Tae Sang? Como isso seria possível se o vírus deixa o hospedeiro feroz? O bebê de Myeong-ja nos renderá uma segunda temporada? Apesar dessa última pergunta eu duvido muito. Talvez o bebê represente a infindável ganância do homem passada entre gerações, sempre ferrando com as pessoas mais pobres e seus descendentes.
Vidas Passadas
4.2 723 Assista AgoraO filme te pega no silêncio, nas cenas constrangedoras e na ideia "do que poderia ter sido?". Há uma linha invisível que conecta os dois, sabe-se lá desde quando ou que vida, mas nesta vida, apesar de todos os esforços, eles se desencontraram. O filme é maduro quando te entrega a ideia de que a vida não pode parar e o tempo não espera, portanto não há sentido deixar de viver para ficar espera de um relacionamento que só existe no passado. Os personagens sabiam disso. Contudo, isso não impede eles de pensarem "e se?".
Eu achei lindo como Hae Sung amava Nora. Que ele amava sua amiga de infância a gente sabe, mas ele amava Nora tbm, quem aquela menina se tornou. Isso fica mais bonito ainda quando vemos que ela se tornou alguém bem diferente. Ele notou isso e a amava mesmo assim. Detalhe que ele a amava sem cruzar a linha. Achei honesto e digna a transparência de Nora, que dividiu isso com o marido e se permitiu chorar com ele diante da sua terceira despedida de Hae Sung. Achei incrivelmente sensível e doloroso ele entender e respeitar Nora. A vida adulta é um tapa na cara. Tem que ter muito fôlego para sustentar suas escolhas ou mudá-las radicalmente sem se consumir pela ideia de " e se ?"
Suzume
3.9 99 Assista AgoraEm algum momento Makoto se esqueceu que traços bonitos não sustentam um filme. Triste. Mais um filme pobre para a conta dele. O que é decepcionante, pois suas obras tinham como principal característica a sensibilidade de um enredo sentimental, amarrado e consistente
Doona!
3.6 13 Assista AgoraEu Estou achando curioso como Doona dividiu opiniões pelo seu final, que convenhamos é só um DETALHE.
Acho que Donna é uma história triste com um final feliz. Não o contrário.
Antes de falar do final, penso que vale ressaltar que neste caso a jornada foi muito mais importante do que o desfecho em si. Doona é um drama triste e apesar de focar na protagonista (óbvio), aborda diferentes jovens sentindo o peso da vida adulta, dos relacionamentos, das expectativas e pressões depositadas sobre eles.
Eu já fiquei triste quando conheci mais a fundo a história de Jin-joo e Won Jun, que se amavam, mas não tinham maturidade para viver algo como o amor. Ele muito tímido e ela preocupada em fingir uma felicidade que não sentia, escondendo de todos a tristeza de viver um lar extremamente abusivo. Quando eles perceberam o timing deles passou e a vida aconteceu sem eles terem muito domínio do que ocorria. Enquanto Jin Joo encontrava sua coragem para se declarar, o sentimento de Won Jun mudou. Ela amadureceu, mas o tempo simplesmente passou. É triste porque eles se amavam, mas amor por si só não é o suficiente para ter uma relação.
Então vamos para Doona: uma criança abandonada, uma idol jovem e autodestrutiva, carente e com pouca habilidade social. Sem família, amigos e amor próprio. Quando Doona conheceu Won Jun ela não tinha nada além do seu pouco carisma e cigarros rs. Doona e Won Jun não tinham muitas chances, não era o timing e com o pouco que eles tinham, eles “tentaram fazer acontecer”.
Doona errou por ser imatura e egoísta, Won Jun errou porque era inseguro e pensou estar no caminho dela. O tempo passou, e mesmo magoados Won Jun e Donna seguiram suas vidas e isso foi extremamente necessário para ele se sentir mais ambicioso e digno dela e para ela ter condições de amá-lo. A chance deles foi comprometida algumas vezes pela falta de diálogo e maturidade, mas Donna encontrou no amor de Won Jun a capacidade de confiar de novo e principalmente de se amar. Não tinha como eles terem dado certo naquela época, porque é impossível você dar amor ao próximo, se não consegue amar a si. Ela tinha um longo caminho a percorrer antes de trilhar algo com ele. Anos depois, quando Doona vai até a casa de Won Jun ela não precisava mais dele. Ela não era mais carente, tinha um emprego e encontrou o seu próprio valor. Ela não precisava mais dele, mas o queria e isso foi a coisa mais genuína que ela ofereceu para ele. Eu considero um final feliz,e Won Jun pode se perdoar depois que pediu perdão a Donna e seguiu em frente, passou no concurso, adquiriu ambição. Doona aprendeu a amar, fez amigos, parou de se maltratar e permitir que os outros fizessem isso com ela. Jin Joo aprendeu a não aceitar pouco ou nada. Saiu de casa, viajou para o Brasil, viveu a liberdade que seu pai roubou. Como isso não é feliz? Imagina quanta coragem não é necessário para fazer o que eles fizeram aos vinte e pouquinho...
A questão é: Doona e Won Jun ficaram juntos?
TALVEZ. Já repararam que na abertura a última cena é sempre uma cena do futuro? A Choi I-ra inclusive foi apresentada assim. Primeiro apareceu a imagem dela e só depois ao longo do episódio conhecemos ela. O fato é que no episódio nove, a última cena da abertura é Doona (com roupas mais casuais) se encontrando em um campo florido com Won Jun (que estava com a mesma roupa que ele aparece na última cena com o chefe dele). Eles estão no Japão, a lojista fala japonês. Isso INDICA, que eles se encontram depois da cena em que ela ouve a voz dele e segue adiante no corredor . Não da para afirmar que eles continuaram namorando as escondidas. Da para dizer que eles se perdoaram, se respeitam e tem carinho um pelo outro ao ponto de se encontraram depois.
Twenty-Five Twenty-One
4.4 54"Qual é o nome do seu primeiro amor?"
25,21 é uma obra prima sobre amadurecimento, resiliência e amor. Você acompanha o desenvolvimento de personagens complexos que lidam com o amadurecimento precoce para sustentar seus sonhos ou apoiar sua família. Um fardo grande para os jovens carregarem e mesmo assim eles saem muito bem. Isso só foi possível diante da rede de apoio e amor incondicional que eles desenvolveram. Apoiar alguém não significa concordar e validar tudo que a pessoa faz, apenas estar lá..
O que mais me doeu no dorama foi que isso foi perdido na vida adulta. Por que a vida adulta faz isso com a gente? Rs. Eles passaram se ver apenas em situações muito específicas, como um funeral.
Sobre os personagens:
Yoo Rin - Yoo Rin é resiliência. É muito interessante como ela é apresentada a partir da visão de Hee Do e assim como Na Hee Do se frustra, a gente também. Porém, o tempo e o amadurecimento da personagem mostram que o buraco é muito mais em baixo e diante das desventuras em série as duas criam um laço de amizade indestrutível. Não houve tempo, competição, reportagem falsa e rivalidade que destruísse. Só elas sabiam o que passaram para chegar lá.
Yoo Rin carregou um fardo muito grande para ajudar sua família e amadureceu ao ponto de não ter que perdoar Baek Yi jin pela divulgação da sua mudança de nacionalidade. Assim como ela estava tentando fazer sua carreira com a oferta que tinha, ele também. A cena de Yi Jin e Na Hee Do no túnel limpando o nome de Yoo Rin como traidora é linda demais. Seus amigos sempre estiveram lá por ela. Depois de uma longa e dura jornada, Yoo Rin volta para casa e nos mostrou o que é resiliência.
Baek Yi Jin, é bondade. Assim como Yoo Rin teve tudo tirado de si, ele também. De cara o personagem é apresentado como um ser esgotado e quem da vida a ele é uma adolescente: Na Hee Do. O desenvolvimento do relacionamento deles é fenomenal: começa com o acaso, vira um coleguismo, depois se torna quase que fraternal, como um irmão mais velho com necessidade de proteger e de repente ele se vê apaixonado. Ainda que tenha resistindo, ele também era jovem e humano. Se rendeu a isso sabendo dos desafios, mas sem entender ainda o que poderia custar. Tudo que ele faz para Na Hee Do foi sem expectativa de conquista-la e isso torna tudo muito genuíno.
Foi um apoio incondicional, sincero e mesmo quando o relacionamento foi rompido, não mudou. Baek Yi Jin era bondoso, aquele tipo de cara que chamou a patrulha rondar a rua só para Na hee Do não voltar pra casa sozinha. Ele levou Yo Rin no show do crush dela rs, levou os amigos a praia, tentou pagar as dívidas o pai dele quando viu outro pai de família desesperado. Ele era bondoso até em sua profissão. Cobriu o ataque das torres gêmeas dando voz as vítimas e no meio do caos teve tanta empatia pelos outros que esqueceu e si Não se permitiu sentir falta da namorada a distância porque soava como privilégio diante do terrorismo que estava cobrindo. Sentir e sentir o levou a vícios e medicações, mas ele se recusou a abandonar mesmo que momentaneamente seu lado humano. Ainda que a vida tenha tirado muito dele, ele simplesmente é bondade.
Na Hee Do é amor e perdão, Yoo Rin que o diga. Se tem uma coisa que a menina fez foi amar com todo seu coração, suas amizades e Baek Yi Jin. Seu amor era tão grande que fez Yoo Rin nunca mais mergulhar, pois agora ela tinha onde se apoiar. Seu amor era tão grande que Baek Yi Jin encontrou força nela recomeçar várias vezes.
Eu não achei triste, eu achei extremamente realista a história.
Todos se saíram bem, superaram as diversidades porque puderam se amar e apoiar. E até quando Na Hee Do e Yi Jin terminam não foi triste, porque só havia amor ali. Não havia orgulho ou ressentimento. Tudo que foi dito na dor não teria peso diante da história deles. O diálogo final em que ele está amarrando o cadarço dela é um abraço. Eles se recomendam cuidado. Ele diz para eles não sofrerem muito com o término. Enfim, todo diálogo soa como as conversas que eles tinham lá no início, quando eram apenas amigos. E é isso. Diante da profissão que eles tinham, esse era o único tipo de amor que eles poderiam ter, a amizade.
E no meio disso tudo uma ambientação maravilhosa dos anos noventa, que NOSTALGIA. Eu acho que vou levar anos até encontrar outra produção tão sensível e realista assim.
Amanhã
4.5 44Bateu forte. Comecei sem pretensão nenhuma, não me envolvi nos cinco primeiros episódios e me desmanchei do sexto em diante. A vida toma muito de alguns de nós e as vezes sobra muito pouco, quase nada ao que se agarrar. Um soldado esquecido, uma mãe que perde um filho, o amor incondicional de um animal pelo dono, a dificuldade de amar a si mesmo e o distúrbio alimentar, a violação do corpo, enfim episódios com histórias muito doídas. Aí você pensa: com tantos vazios e feridas abertas, como a GR consegue reverter o desejo pelo suicídio? Aos meus olhos, soa impossível. Porém, a série tem uma fala muito interessante sobre isso. A GR não salva ninguém, ela tem o trabalho de demonstrar empatia. Então entendi que a empatia carrega consigo uma arma poderosa, que é a esperança.
Uma coisa que não pude deixar de ressentir foi que os séculos passaram e uma coisa não mudou: a sociedade está sempre a apedrejar as mulheres.
A amiga de Goo Ryun morreu séculos atrás apedrejada. Seu único crime foi ter sobrevivido a uma invasão e ter sobrevivido seus captores (algo semelhante as "mulheres de conforto"). A sociedade nunca acolheu essas mulheres de volta.
400 anos depois as pedras estão diferentes. O ódio acerta a amiga de Goo Ruyn na forma de comentários, linchamento virtual, novamente por aqueles que se acham donos da razão e paladinos da moralidade. Mudam-se os tempos, as eras e governos, mas a perversidade do ser humano permanece quase que a mesma.
E o final? O final é agridoce. A gente fica triste por Goo Ryun e Park Choi Joog, cuja linha do destino jamais será unida novamente. Pelo menos eles terminam resolvidos e finalmente ela tem dele o respeito que merecia. Como Choi Joon disse: as regras são duras demais com aqueles que tiraram suas vidas.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 886 Assista AgoraSérie espetacular. Phoebe brincou comigo quando me fez rir com e da tristeza dos personagens.
Eu gostei de absolutamente tudo nessa série, mas eu simplesmente me apaixonei por quão humana era a protagonista. Muito longe daquela ideia de protagonista cativante pela sua perfeição, Phoebe entrega uma personagem atropelada pela vida adulta, alguns lutos na conta, solidão e um grande vazio existencial. Alguém cheia de erros e acertos. complexa, cheia de dúvidas e medos. Assim como eu e você. Acredito que ela não tenha dado nome a personagem exatamente por isso, porque poderia ser qualquer um de nós.
. A protagonista estava tão só, que quando ela precisava de alguém para confiar, ela quebrava a quarta parede e interagia com a gente. Aí acessamos seus pensamentos e isso vira um alívio cômico de todos os seus fracassos. O mais legal da nossa pareceria (telespectador e protagonista) é que a gente divide isso com o padre nessa temporada. Ele e a personagem estão tão conectados, que ele capta quando ela interage com a gente.
Por isso é tão frustrante quando eles se despedem. Foi a conexão mais genuína da série. A gente meio que torce para os dois serem felizes.
Fleabag é sobre as dores que carregamos em nossa jornada e o recado é que vai passar ou que pelo menos você aprende a conviver.
Garota do Século 20
4.0 96Achei incrível a sensibilidade do filme para tratar assuntos como primeiro amor e amizade. Não tinha ninguém escroto ali, apenas adolescentes imaturos descobrindo o mundo e a si mesmo, e eu achei que eles fizeram isso muito bem.
Não achei o filme arrastado, a gente foi conhecendo os sentimentos deles na proporção da autodescoberta, então isso precisou ser construído.
Vi alguns comentários sobre o desfecho. A morte precipitada de Woon-ho vem como um tiro, mas ele gostava tanto dela que eu de fato imaginei que ele havia morrido. Só assim para ele não respondê-la. Não importa do que ele morreu, o filme na verdade é sobre a versão mais nova de Na Bo-Ra Me doeu ver que alguns anos passaram e ela seguia esperando por ele, até que o tempo fez o seu trabalho. Eu terminei o filme com vontade de abraçar as duas versões de Na Bo-ra: a menina do século XX que teve seu amor interrompido e a adulta do século XXI que descobriu uma perda definitiva. A cereja do bolo da tristeza é a fita final que nos mostra Na Bo-ra sob a perspectiva de Woon-ho. Doeu eles terem compartilhado apenas uma pequena fração do século XXI.
Eu tive a impressão que Na Bo-ra tocou a sua vida no quesito profissional, mas não se firmou com ninguém, tanto que o pai questiona se ela está namorado. É difícil você iniciar um ciclo novo com pendências. Acho que a fita "deu um abraço" nela e eu gosto de pensar na ideia de que ela agora de fato pode seguir em frente.
Só queria ter visto um filme clichê para descontrair e saí chorando.
Young Royals (2ª Temporada)
3.8 69 Assista AgoraQuando comecei a assistir, fui atraída pela leveza e pela proposta do "nada" de uma série teen com gente rica, rs
Tive uma série que entregou absolutamente tudo sobre sensibilidade. Eu amei a construção dos personagens e como eles voltam nessa segunda temporada carregados pela experiência do sentir. Difícil sair ileso da primeira paixão. Isso serviu para todos, até para August e Sara.
Edvin entregou tudo na atuação: ansiedade, aflição, desespero, solidão, desejo e flashs de alegria em momentos únicos em que estava com Simon.
Netflix sagaz deixou pano para a manga, espero que renove.
Meu Policial
3.4 144 Assista AgoraAcho que a sinopse cometeu um erro. Não é um triângulo amoroso, mas sim uma história de amor interrompida pelo fato de que a homossexualidade era um crime naquela época. Os personagens são "reais", são como cada um nós, imperfeitos, egoístas, movidos por suas paixões e interesses.
O filme não tem uma vítima ou um vilão. Marion lutou pelo seu casamento, foi egoísta para isso. Uma vida infeliz e repleta de tentativa de reparação não foi o suficiente para ela se sentir melhor. Acho que a única cena que ela respira de verdade é na cena final quando ela está dentro do carro, indo embora. Ela consegue inspirar liberdade, seja do seu casamento ou da prisão que devia ser a vergonha que ela sentia por ter feito a denúncia.
Tom, assim como Marion era homofóbico também, mesmo sendo gay. Ser homfóbico no filme é o esperado, os personagens são datados, referentes a uma época específica. Tom foi egoísta e covarde.
Nunca quis escolher. Até no ápice de sua paixão ele propôs o compartilhamento. Até aí eu entendo isso, entendo ele se acomodar numa vida normal, até mesmo pelo risco que viver aquele amor representav
Patrick, mais vivido e experiente sabia o que queria quando seduziu Tom. Patrick gostou em primeiro lugar, da inocência dele. Ele sabia que dali poderia vir problemas e até aí, ta ok. Ele, contudo, foi egoísta e manipulador com Marion também. Se infiltrou na relação deles e se alimentou das fraquezas. Na praia, 1uando ele questiona para Tom se é o certo o que ele fará com Marion, ele se isenta do fato de que ele também está mentindo e manipulando ela. O relacionamento era do Tom, mas isso não isenta ele de ser ético e respeitoso. Ele estava disposto sim a magoar se fosse necessário e magoou.
Resumindo, "ninguém ganhou" e todos eles "se arruinaram". São as falas mais bem encaixadas do filme. As duas ditas por Marion..
O final é agridoce, custou caro.
Marion viveu sob a sombra de um casamento falido, coberta de culpa e solidão. Tom se tornou um adulto pior do que a sua versão mais jovem. Ele nunca mais olhou para atrás. Ele não buscou uma versão melhor de si ou redenção. Ele se escondeu atrás de um casamento falido. Ele conseguiu fingir que Patrick nunca fez parte da vida dele é O ÚLTIMO SEGUNDO mesmo. Um homem incapaz de ser honesto consigo não tem muito oferecer a ninguém. Patrick, por outro lado, perdeu tudo: carreira, vida social, seu amante e o seu tempo. Triste, queria um filme gay com final feliz rs
Gosto quando os filmes trazem nossas imperfeições a tona. Unica coisa que acho que poderia ser melhor é o fato de que o final fica muito em aberto para todos. Fica um vácuo desde a "tragédia" até o que levou eles conviverem de novo. Outro problema é que o filme traz a perspectiva de Marion por meio das memórias dela e a perspectiva do patrick por meio dos diários. Então a gente sabe das palavras deles o que eles se sentiram. Isso não acontece com Tom. O telespectador não tem acesso a intimidade dele, então você acaba o vendo pelos olhos da esposa traída ou do amante gay abandonado. Você não conhece Tom, você apenas ouviu falar dele. Fica difícil simpatizar com ele por isso. Porém, eu pude ver paixão ali, pena que estava acompanhada de imaturidade, medo, culpa.
Unforgotten (4ª Temporada)
3.8 2Acredito que tenha sido o fim da série. Porém, achei o final intragável. Não sei se é porque sou fã e guardo todos os personagens no meu pobre coração ou porque foi precipitado
Achei injusto pra c#r#lho o final da Cass. Essa temporada era toda dela, para os B.O dela: lidar com o caso antigo, aposentadoria negada, pai morrendo de Alzheimer, pai tirando parte da herança dos filhos dela para dar para uma mulher que conheceu há um ano, raiva, distanciamento do filho e do marido..
Ao longo da temporada vemos ela se distanciar de si mesmo e das pessoas que mais amava por estar consumida pela raiva e impaciência. Ela morreu sem se despedir de absolutamente ninguém, com exceção da mensagem que ela mandou para o pai. Nossa, não. Fiquei chocada de uma forma ruim, não sei se foi porque esse final tocou numa ferida minha ou porque foi precipitado. Achei que Cass merecia um final minimamente feliz.
Além disso, eu acho que eu queria mais um detalhe sobre os culpados:
No fim das contas, todos eles tem um arco encerrado entregando que apesar de muitos erros, não eram pessoas ruins e que sentia muito pelo que aconteceu até mesmo o próprio assassino. Os detetives a princípio viram a introdução da caneta no crânio como algo extremamente frio, mas foi justamente o contrário. Dean estava guiado pelo ódio, rancor e luto. Todos eles tinham uma dor pesada demais, que carregavam consigo desde aquela noite. Como foi possível cortar o cara e manter numa geladeira por 30 anos? De quem foi a ideia de arrancar a cabeça e as mãos? Não sei se perdi isso, mas fiquei curiosa. O crime todo foi muito passional, mas encobrimento... socorro deus, isso exigiu frieza
Anônimo
3.7 734John Wick tá diferente rs. Excelentes cenas de ação!
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraFui nocauteada pelo documentário, pelas cenas e falas dos presidentes, pelas músicas, pela história. "Você pode prender um revolucionário, mas não pode prender a revolução”
#BLACKLIVESMATTER
We Are Who We Are (1ª Temporada)
3.8 132Essa série é provavelmente uma das coisas mais aleatórias que eu já vi na vida e a coisa mais aleatória que eu vi no ano passado. Não acontece nada e é tão lenta que fica difícil dar continuidade. Não é atoa que terminei só esse ano rs. Um troço de louco, de tão aleatória. Fraser é insuportável e a sua relação com a mãe é extremamente abusiva. Nisso tudo, a gente fica perdido porque não há uma explicação exata do porque ou como chegou nisso, eles apenas são extremamente tóxicos um com os outro. Se vc parar para analisar isso é algo comum a todos os personagens. Todas as relações são de uma natureza muito esquisita e nada é explicado para vc, nada caminha para aquele desfecho, na verdade nada caminha par nada, porque nada acontece na série. Não existe 1 ápice sequer.
Achei completamente aleatório a Caitlin e a Brit se beijarem no final e a Brit ainda dizer que sempre foi ela. NUNCA ROLOU UM CLIMA se quer entre as duas e quando rolava era de rivalidade feminina por parte da Brit. Mais louco ainda foi Fraser e Caitlin se pegarem depois dele ter dar um perdido nela na última noite deles juntos pra ficar com um boy aleatório que nunca apareceu na série e que tinha namorada. Muito bizarro isso. Eles eram muito amigos, estavam conectados pela estranheza que sentiam em si quando comparado aos outros e pela questão da sexualidade. Fraser nunca demonstrou interesse físico ou amoroso em Caintlin e nem ela nele, tanto que ela segurou no pênis de boa pra ele fazer xixi. A amizade deles girava muito em torno dessa descoberta da sexualidade e onde ela se encaixava. Era muito mais interesse sobre o corpo masculino da parte de Caitlin, aquilo que ela parecia querer pra ela. No fundo, eles abraçaram a solidão um do outro, por isso foi escroto ele ter abandonado ela no show e mais sem noção ainda foi eles ficarem.
Enfim, eu tenho paciência pra produção que as pessoas consideram lenta, mas essa foi difícil. Eu entendo a proposta, o desafio de trabalhar a fluidez da sexualidade na adolescência com jovens que não tinham pátria e estavam descobrindo o mundo e a si ao mesmo tempo, mas acho que a série errou feio na mão, pelo menos pra mim. Achei mal explorada, as vezes sem nexo, desinteressante, personagens pouco cativantes. Difícil de terminar. Eu acho que a fluidez de gênero foi muito mal explorada, a ponto de deixar o telespectador sem entender o sentido das coisas.
Verão de 85
3.5 173 Assista AgoraO filme é interessante, eu aproveitei, mas faltou algo.
Talvez tenha faltado um pouco mais de David, quem ele era. Um sedutor? Ele estava depressivo? De onde veio aquela traição aleatória se eles estavam felizes? Por que ele foi atrás do Alex se ele estava cansado dele? David parecia uma pessoa gentil, algo completamente diferente de como ele se comportou naquela briga. Eu acho que faltou mostrar o caminho até aí, pois o personagem se foi e pra gente ficou uma interrogação no lugar de quem ele era.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 364 Assista AgoraQue surpresa positiva! O filme conta de forma leve e adorável uma jornada de auto conhecimento e aceitação.
A personagem da Claire não existe, que maravilhosa <3
A Teacher
3.3 37Não é ruim, mas também não é bom. Faltou real um desenvolvimento para a cena final.
Podemos dizer que após a denúncia do assédio a série vira enrolação e caminha para o final dramático que o telespectador não sabe da onde saiu
Isso porque nos primeiros episódios a gente tem uma introdução dos protagonistas de forma romântica. Ambos são apresentados a gente como indivíduos que se apaixonaram apesar da ilegalidade do troço. Quando a denúncia é feita os personagem sucumbem. Meses depois Eric chega a dizer que sente saudade de Claire e ela também sentia a dele. Até então parece o que? Parece que eles se amavam e estavam sofrendo com a separação drástica. No final, de repente Eric é introduzido como alguém completamente traumatizado e a gente fica meio deslocado, pq embora tenhamos visto o que aconteceu com ele, não vimos o desenvolvimento disso a ponto de se tornar traumático, não vimos o despertar dele sobre essa questão. No final, ele acusa Claire de criar as oportunidades e de fato. Ela sempre foi manipuladora, até msm na cena final quando ela diz que ela deveria ter dito não a ele quando ele a procurou, como se ele fosse o culpado, quando na vdd a responsabilidade era dela, quando ela de fato criou as situações, as regras... enfim. A cena final foi forte, dramática, mas a série não se encaminhou pra isso, então ficou deslocado. Achei que ele poderiam ter usado melhor os episódios para nos introduzir um Eric em conscientização.
Papillon
3.7 223 Assista AgoraNão senti o filme sendo longo, embora eu estivesse desesperadamente ansiosa por um final feliz
mas fui feita de palhaça com o final agridoce. Queria que Dega tivesse ido também. Não acho que ele ficou louco, apenas perturbado. No fim das contas acho que foi a sua consciência que o amarrou lá, após ele ter assassinado brutalmente um de seus colegas, ainda que tenha sido por defesa. Pra ele não era apenas uma questão de "carne e sangue".
A história é inspirada em fatos reais e 2019 passou por uma reviravolta que contestou a autoria de Papillon. Ao que tudo indica quem publicou a obra e viveu como Papillon na Califórnia, isto é, Henri Charrière, era um dos fugitivos da ilha, porém ele teria roubado a história e os manuscritos de seu colega René Belbenoit, quem realmente viveu as experiências do filme. O curioso é que René Belbenoit passou os seus dias restantes no Brasil, em Roraima, onde trabalhou com garimpo, promoveu um assalto bem sucedido e morreu por lá mesmo, onde foi sepultado. Alguns moradores ainda possuem memórias dele. O cara é a definição de sobrevivência
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraSequência ruim e quase que desnecessária. O filme é previsível e repetitivo.
Vou resumir o filme: flashback e piada de mãe
Velozes e Furiosos 9
2.8 415 Assista AgoraQuanto mais mentiroso o filme melhor hahahahahahaha Bem-vindo de novo Han
Me Chame Pelo Seu Nome 3
4.0 4AH PRONTO
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 333 Assista AgoraAchei super mediano e com um plot twist fraco.
Apesar de não ter um rosto, presença ou em qualquer cena do filme, Rebecca aparenta ter sido uma personagem e mulher interessante. Intrigante pensar também a a devoção da senhora Danvers, que na minha opinião, foi mal explorado
A única assombração naquela casa é a senhora Danvers e não sei se a devoção dela a Rebecca deve-se a sua criação ou até mesmo uma paixão, visto o desprezo que ela apresentou aos homens que Rebecca se envolveu. Em várias cenas ela apresenta ter uma incondicional admiração por Rebecca, principalmente por ela ter vivido a sua vida com a liberdade que queria. Achei sugestivo, mas não tanto, ainda assim fiquei na dúvida.
Agora, sinceramente, as motivações da protagonista não me convenceram, a não ser um pé na insanidade.
Gente, ela conheceu Max e se envolveu com ele rapidamente, aparentemente algo de semanas, casou, mudou pra puta que pariu. Lá na puta que pariu todo mundo tratou ela mal ou com indiferença, inclusive Max e várias vezes. Max confessa ter cometido feminicídio e ela, que até então se mostrou fraca e vulnerável o filme inteiro, torna-se durona pra apoiar o maridão que atirou, matou e ocultou o cadáver da ex mulher. A protagonista aceita isso de boa e ainda age para cobrir o crime. Essa postura repentina não condiz com a personagem doce, ingênua e manipulável que é apresentado a gente. Além disso, ela não parecia ser burra, pelo menos foi apresentada como alguém que lia muitos livros. Qualquer pessoa se consideraria uma vítima em potencial após uma confissão dessa do marido. Natural pensar que é a próxima né, ainda mais porque ele apresentou comportamento ciumento e possessivo. Enfim, vou considerar que ela estava insana.
Pior de tudo é a motivação de Max. Ok, ainda é mais do que atual macho matar mulher porque pensa ser corno ou é. MAS GENTE, só divorciar. Não era como se não existisse uma opção, existia, mas ele matou por orgulho ferido. Como a protagonista pensa que ela não pode ser a próxima vítima? Que tosco, que desenvolvimento ruim.
Filme grande, o tempo que ficou de romancezinho no início poderia ter construído melhor os personagens pro plot twist funcionar, sei lá.
A Química que Há Entre Nós
3.0 166 Assista AgoraA sinopse a cima está terrível, não expressa nada do filme, que inclusive não tem o romance como pauta principal, mas sim o luto e como.ele atravessa de diferentes formas os protagonistas. Acho que o filme aborda de forma sensível a auto descoberta dos personagens na adolescência. Leia-se auto descoberta como aquilo que está em nós e precisa ser olhado, entendido e lidado
Grace precisa amar e perdoar a si mesmo antes de tentar de novo. Enquanto ela não alcança isso, ela segue travando uma batalha diária contra o luto e a culpa. Ela precisa de tempo. O protagonista, ainda que com uma bagagem infinitamente menor percebeu que o que ela tinha e podia oferecer não seria bom para os dois, não naquele momento. Achei o afastamento deles simples, belo e respeitoso. Nós precisamos identificar, respeitar, entender e resolver ( dentro do possível) nossas pendências. Do contrário, nós tornamos essa bagunça de trauma, fobias e inseguranças, mesmo na vida adulta.
A Vida Invisível
4.3 642O filme dói, te apresenta um cenário de opressão, que começa pela família, depois vai para o marido, pela época e pela condição de ser mulher.
Quando Guida abandona o bebê e vai para a casa, Filó pergunta:
- O que era, Guida?
- Menino
- Que sorte a dele.
Então gente é isso. Que sorte só de nascer homem! Que sorte poder ter escolhas!
Guida e Eurídice eram uma só, elas se tinham como referência e apoio. Quando isso foi quebrado não restou algo além de sobrevivência.
Elas sonharam com um reencontro que nunca aconteceu, não por falta de tentativa, mas sim pela sociedade patriarcal que as engoliu. O Pai delas nunca revelou as cartas, o marido de eurídice nunca incentivou a busca e Guida precisou mudar de nome para ter onde morar e sobreviver, de modo que ficou impossível a chance de contato entre elas. Restou apenas o rastro de uma vida invisível que ambas [sobre]viveram no Rio de Janeiro da década de 50.