Gostei muito de como a adaptação está sendo conduzida, de forma bem próxima à obra original, sem deixar de se adequar às telinhas. A ambientação está boa também, mas não achei que o elenco foi bem escolhido (apesar das ótimas atuações). Talvez, uma forma de amenizar isso seria deixar a versão mais jovem dos membros da banda por mais tempo em tela, e os atores mais velhos apenas na parte do documentário...
Eu gostei. Não achei corrida, achei que houve uma tentativa de descentralizar a narrativa, não focar tanto no protagonista e dar um desfecho a todas as histórias, por mais secundárias que parecessem. Quanto aos casais
achei legal que nem todos terminaram juntos, ou que alguns que terminaram juntos não tem certeza do futuro, mas estão dando o melhor para ficarem juntos, porque como diz um ditado que já ouvi por aí "Amamos o nosso primeiro amor como se fosse o último, e o último como se fosse o primeiro..."
Porém, tenho que admitir que torci para Victor & Rahim e Felix & Pilar.
A história da mãe da Mia poderia ter ficado de fora, já que só entrou para mostrar que ela dessa vez não estava 100% do lado do pai, e queria um caminho próprio. Ficou desnecessário, por não ter como se aprofundar e a personagem ficou chata. Chata mesmo.
A série pode desapontar os fãs mais ávidos de gore. "Missa da meia-noite" segue o passo de suas irmãs e entrega um terror mais psicológico e com boas questões filosóficas.
O que é fé? Até onde podemos ou devemos ir em nome dela? Onde termina a fé cega e começa a negação? Do que adianta nossa fé, se não aceitamos o destino como inevitável? O quanto de nossos pais está presente em nossas ações? O quanto de nossas ações enquanto pais ecoa nos nossos filhos, mesmo os que já são independentes? Além das cenas já muito citadas aqui como sendo impactantes, relativas aos diálogos sobre a morte, deixo também outra da minha coleção de cenas que ecoarão por um tempo:
A Erin cortando as asas do vampiro, numa alusão ao que a mãe dela faz aos passarinhos quando ela era criança, mostra a diferença básica entre as duas: enquanto uma corta as asas para que os outros não possam voar e experimentem a sensação de clausura que ela vivia, Erin corta aquelas asas não só para se liberar, mas para libertar a todos - até quem ela não conhece, como ela mesmo pontua.
Uma experiência intencionalmente lenta, que vai num crescendo até a catarse final. Uma boa pedida para quem gosta do gênero.
É muito boa, mas é bom se ter cuidado. Apelando para o dramalhão típico espanhol em muitos momentos e com reviravoltas em quase todos os episódios, a série - que não peca pela sua dinâmica e o modo que cativa sem cansar - pode ser um grande gatilho devido às suas cenas cruas de violência física e sexual, sendo todas bem gráficas.
A maioria das histórias se cruzam sem muito esforço, e a série é levada sem polarizar os personagens, que mostram facetas boas e ruins o tempo todo. O elenco todo é bem afiado e, no geral, a forma que a história foi conduzida me agradou bastante. Talvez não precisassem deixar algumas coisas tão óbvias, como por exemplo:
Já estava muito claro que Teo Aguilar era o Fita 27, mas ainda assim fizeram umas duas ou três cenas para deixar bem explicado. A Oivia não ter percebido que as ligações davam ocupado no telefone da Kimmy/Magic também foi forçado.
Os episódios mantiveram a qualidade na direção e nas atuações, mas é inegável o fato de que não houve uma inovação nos temas e muitos deles - se não todos - já foram debatidos de outras formas em outras temporadas.
Ficou mais evidente também o quanto as temporadas, ou pelo menos alguns episódios, estão bem conectados entre si. O seis é quase um museu de referências e, novamente
a música "anyone who knows what love is (will understand) aparece em um episódio. Se isso marca apenas que todos ocorrem na mesma época - em que essa música é um "hit" ou se existe um motivo maior pra ela vira e mexe aparecer, é algo que eu realmente queria descobrir com o passar dos episodios, mas acho que vai ficar como uma coisinha a ser percebida, apenas
Apesar do final que deixou muito fã desapontado (não foi o meu caso, ainda bem!), o seriado conta com o talento ímpar de Alexz Johnson, que parece ser boa em tudo que resolve fazer nesta vida. Destaque para a quarta temporada, tanto pelos episódios quanto pela trilha sonora, que vai amadurecendo e ficando melhor ao longo das temporadas
Acho que essa série marcou toda uma geração que cresceu junto com o protagonista (aliás, como as séries de antigamente eram legais por isso, você via alguém que realmente era novo envelhecendo, ao invés de ver gente velha interpretando gente nova, como já vi hoje em dia). A série abordava tantos temas importantes pra cultura americana e mesmo assim não perdia o seu charme para os telespectadores de outras nacionalidades... O final é simplesmente comovente; realmente, foram anos incríveis...
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Daisy Jones & The Six
3.9 158Gostei muito de como a adaptação está sendo conduzida, de forma bem próxima à obra original, sem deixar de se adequar às telinhas. A ambientação está boa também, mas não achei que o elenco foi bem escolhido (apesar das ótimas atuações). Talvez, uma forma de amenizar isso seria deixar a versão mais jovem dos membros da banda por mais tempo em tela, e os atores mais velhos apenas na parte do documentário...
Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 79 Assista AgoraEu gostei. Não achei corrida, achei que houve uma tentativa de descentralizar a narrativa, não focar tanto no protagonista e dar um desfecho a todas as histórias, por mais secundárias que parecessem. Quanto aos casais
achei legal que nem todos terminaram juntos, ou que alguns que terminaram juntos não tem certeza do futuro, mas estão dando o melhor para ficarem juntos, porque como diz um ditado que já ouvi por aí "Amamos o nosso primeiro amor como se fosse o último, e o último como se fosse o primeiro..."
Porém, tenho que admitir que torci para Victor & Rahim e Felix & Pilar.
A história da mãe da Mia poderia ter ficado de fora, já que só entrou para mostrar que ela dessa vez não estava 100% do lado do pai, e queria um caminho próprio. Ficou desnecessário, por não ter como se aprofundar e a personagem ficou chata. Chata mesmo.
Missa da Meia-Noite
3.9 725A série pode desapontar os fãs mais ávidos de gore. "Missa da meia-noite" segue o passo de suas irmãs e entrega um terror mais psicológico e com boas questões filosóficas.
O que é fé? Até onde podemos ou devemos ir em nome dela? Onde termina a fé cega e começa a negação? Do que adianta nossa fé, se não aceitamos o destino como inevitável? O quanto de nossos pais está presente em nossas ações? O quanto de nossas ações enquanto pais ecoa nos nossos filhos, mesmo os que já são independentes?
Além das cenas já muito citadas aqui como sendo impactantes, relativas aos diálogos sobre a morte, deixo também outra da minha coleção de cenas que ecoarão por um tempo:
A Erin cortando as asas do vampiro, numa alusão ao que a mãe dela faz aos passarinhos quando ela era criança, mostra a diferença básica entre as duas: enquanto uma corta as asas para que os outros não possam voar e experimentem a sensação de clausura que ela vivia, Erin corta aquelas asas não só para se liberar, mas para libertar a todos - até quem ela não conhece, como ela mesmo pontua.
Uma experiência intencionalmente lenta, que vai num crescendo até a catarse final. Uma boa pedida para quem gosta do gênero.
O Inocente
4.0 302 Assista AgoraÉ muito boa, mas é bom se ter cuidado. Apelando para o dramalhão típico espanhol em muitos momentos e com reviravoltas em quase todos os episódios, a série - que não peca pela sua dinâmica e o modo que cativa sem cansar - pode ser um grande gatilho devido às suas cenas cruas de violência física e sexual, sendo todas bem gráficas.
A maioria das histórias se cruzam sem muito esforço, e a série é levada sem polarizar os personagens, que mostram facetas boas e ruins o tempo todo. O elenco todo é bem afiado e, no geral, a forma que a história foi conduzida me agradou bastante. Talvez não precisassem deixar algumas coisas tão óbvias, como por exemplo:
Já estava muito claro que Teo Aguilar era o Fita 27, mas ainda assim fizeram umas duas ou três cenas para deixar bem explicado. A Oivia não ter percebido que as ligações davam ocupado no telefone da Kimmy/Magic também foi forçado.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraOs episódios mantiveram a qualidade na direção e nas atuações, mas é inegável o fato de que não houve uma inovação nos temas e muitos deles - se não todos - já foram debatidos de outras formas em outras temporadas.
Ficou mais evidente também o quanto as temporadas, ou pelo menos alguns episódios, estão bem conectados entre si. O seis é quase um museu de referências e, novamente
a música "anyone who knows what love is (will understand) aparece em um episódio. Se isso marca apenas que todos ocorrem na mesma época - em que essa música é um "hit" ou se existe um motivo maior pra ela vira e mexe aparecer, é algo que eu realmente queria descobrir com o passar dos episodios, mas acho que vai ficar como uma coisinha a ser percebida, apenas
O Vidente (1ª Temporada)
4.0 26O legal é que a série seguiu mais a risca o que foi escrito no livro do que muito filme que não passa de 2h. Era bem legal, gostei muito dessa série
Instant Star (1ª Temporada)
4.1 14Apesar do final que deixou muito fã desapontado (não foi o meu caso, ainda bem!), o seriado conta com o talento ímpar de Alexz Johnson, que parece ser boa em tudo que resolve fazer nesta vida. Destaque para a quarta temporada, tanto pelos episódios quanto pela trilha sonora, que vai amadurecendo e ficando melhor ao longo das temporadas
Anos Incríveis (6ª Temporada)
4.6 75Acho que essa série marcou toda uma geração que cresceu junto com o protagonista (aliás, como as séries de antigamente eram legais por isso, você via alguém que realmente era novo envelhecendo, ao invés de ver gente velha interpretando gente nova, como já vi hoje em dia). A série abordava tantos temas importantes pra cultura americana e mesmo assim não perdia o seu charme para os telespectadores de outras nacionalidades... O final é simplesmente comovente; realmente, foram anos incríveis...