A grande questão para esse filme, principalmente para quem é fã da trilogia original como eu, é a expectativa com que se vai assistir ao novo capítulo. Confesso que depois da alta expectativa com o 4.0 e a decepção, demorei para tomar coragem e assistir ao quinto filme. Com as expectativas particulares baixas e críticas e opiniões de pessoas que assistiram negativas, adiei mais ainda. Mas hoje assisti e gostei. Claro que não se compara aos três primeiros. Mas ainda assim é um bom filme. O que de fato me incomoda no 4.0 e nesse quinto, são as tramas mundiais para acabar com o mundo, diferentemente da proposta imposta nos três primeiros. Onde tínhamos um policial comum enfrentando algo local. Era mais cru, mais simples. Penso isso nos 'Missão Impossível'. Gosto muito do primeiro, justamente por não ser uma trama diabólica contra a humanidade, é simplesmente um filme de espionagem, onde a grande revelação não é salvar o mundo, mas descobrir o agente duplo. Nos filmes seguintes tudo virou exagero. E mais uma vez a simplicidade com uma boa história, deu lugar a tramas milaborantes e efeitos especiais.
Criminosos tornando-se ídolos, sede de violência pela televisão, massificação total do entretenimento visando à alienação, gênios da informática enriquecendo graças à ignorância do consumidor, o mundo virtual invadindo o mundo real. Tudo isso jogado na nossa cara!
Filme fantástico. Dentro da proposta, um filme que beira a perfeição. Ótimas performances dos atores principais e secundários, roteiro primoroso e clima construído com maestria, sem deixar de falar da direção, que não deixa a peteca cair nem um minuto.
Agora falando sobre o conteúdo do filme em sí, achei fantástico a ligação simbólica e palpável do labirinto no filme. Além dos personagens perdidos em labirintos pessoais, a história quando parece estar no caminho certo, dá uma reviravolta...o labirinto aparece de forma literal como parte importante da 'solução' do caso (do pingente do homem encontrado na igreja, a lembrança de Joy quando está no hospital e é questionada pelo personagem de Hugh Jackman). E em relação ao final, achei fantástico a forma que o diretor trata o espectador, pecando apenas por não deixar o desfecho tão ambíguo quanto parece desejar. Ao aumentar o volume, escutamos sim, um apito, mas acharia melhor de alguma maneira, deixar no ar se era o vento, pássaros ou o apito em sí. Digo isso, pelo fato de achar que o diretor quis deixar o espectador com o mesmo sentimento de Keller Dover. Ele, desde o princípio, cria uma 'realidade' de que Alex Jones era o culpado, torturando-o o restante do filme, e quando é jogado no buraco não sabe se sua filha será encontrada e salva. Quando o personagem de Gyllenhaal parece ouvir alguma coisa, criamos uma 'realidade', de ter tocado o apito ou não...e ainda assim, não sabemos se ele será salvo.
O contraponto entre a fé de Keller e suas ações, merece destaque no instante em que ele não consegue concluir o Pai-Nosso por reconhecer a própria hipocrisia ao quase recitar o “assim como perdoamos aqueles que nos têm ofendido”, é fantástica.
Li o livro, e assisti o documentário com a entrevista de Kuklinski, e ao contrário do que algumas críticas estão falando, achei proposital o tom frio e distante do personagem. Sem demonstrar grande empatia com o espectador, deixando claro na declaração final do personagem. Méritos a Michael Shannon, em mais uma atuação impecável. Além da ótima narrativa, o filme flui não se perdendo nas passagens de tempo. Não chega a ser uma obra prima dos filmes de máfia, mas é um filme honesto e cru.
Touro Indomável
4.2 708 Assista AgoraO que falar de um filme dos mestres De Niro e Scorsese? Sem mais!
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer
2.9 928 Assista AgoraA grande questão para esse filme, principalmente para quem é fã da trilogia original como eu, é a expectativa com que se vai assistir ao novo capítulo. Confesso que depois da alta expectativa com o 4.0 e a decepção, demorei para tomar coragem e assistir ao quinto filme. Com as expectativas particulares baixas e críticas e opiniões de pessoas que assistiram negativas, adiei mais ainda. Mas hoje assisti e gostei. Claro que não se compara aos três primeiros. Mas ainda assim é um bom filme. O que de fato me incomoda no 4.0 e nesse quinto, são as tramas mundiais para acabar com o mundo, diferentemente da proposta imposta nos três primeiros. Onde tínhamos um policial comum enfrentando algo local. Era mais cru, mais simples. Penso isso nos 'Missão Impossível'. Gosto muito do primeiro, justamente por não ser uma trama diabólica contra a humanidade, é simplesmente um filme de espionagem, onde a grande revelação não é salvar o mundo, mas descobrir o agente duplo. Nos filmes seguintes tudo virou exagero. E mais uma vez a simplicidade com uma boa história, deu lugar a tramas milaborantes e efeitos especiais.
Gamer
3.0 863 Assista AgoraCriminosos tornando-se ídolos, sede de violência pela televisão, massificação total do entretenimento visando à alienação, gênios da informática enriquecendo graças à ignorância do consumidor, o mundo virtual invadindo o mundo real.
Tudo isso jogado na nossa cara!
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraFilme fantástico. Dentro da proposta, um filme que beira a perfeição. Ótimas performances dos atores principais e secundários, roteiro primoroso e clima construído com maestria, sem deixar de falar da direção, que não deixa a peteca cair nem um minuto.
Agora falando sobre o conteúdo do filme em sí, achei fantástico a ligação simbólica e palpável do labirinto no filme. Além dos personagens perdidos em labirintos pessoais, a história quando parece estar no caminho certo, dá uma reviravolta...o labirinto aparece de forma literal como parte importante da 'solução' do caso (do pingente do homem encontrado na igreja, a lembrança de Joy quando está no hospital e é questionada pelo personagem de Hugh Jackman). E em relação ao final, achei fantástico a forma que o diretor trata o espectador, pecando apenas por não deixar o desfecho tão ambíguo quanto parece desejar. Ao aumentar o volume, escutamos sim, um apito, mas acharia melhor de alguma maneira, deixar no ar se era o vento, pássaros ou o apito em sí. Digo isso, pelo fato de achar que o diretor quis deixar o espectador com o mesmo sentimento de Keller Dover. Ele, desde o princípio, cria uma 'realidade' de que Alex Jones era o culpado, torturando-o o restante do filme, e quando é jogado no buraco não sabe se sua filha será encontrada e salva. Quando o personagem de Gyllenhaal parece ouvir alguma coisa, criamos uma 'realidade', de ter tocado o apito ou não...e ainda assim, não sabemos se ele será salvo.
O contraponto entre a fé de Keller e suas ações, merece destaque no instante em que ele não consegue concluir o Pai-Nosso por reconhecer a própria hipocrisia ao quase recitar o “assim como perdoamos aqueles que nos têm ofendido”, é fantástica.
O Homem de Gelo
3.4 157 Assista AgoraLi o livro, e assisti o documentário com a entrevista de Kuklinski, e ao contrário do que algumas críticas estão falando, achei proposital o tom frio e distante do personagem. Sem demonstrar grande empatia com o espectador, deixando claro na declaração final do personagem. Méritos a Michael Shannon, em mais uma atuação impecável. Além da ótima narrativa, o filme flui não se perdendo nas passagens de tempo. Não chega a ser uma obra prima dos filmes de máfia, mas é um filme honesto e cru.
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraVale pela cena do Dave Matthews pegando o côco com as nádegas. Simplesmente hilário.