Nossa, o tanto que eu amei esse filme!!!! Assisti há uns 3 ou 2 anos e não tinha amado tanto. É maravilhoso rever um filme e descobrir tantos outros dentro dele que eu não tinha percebido antes.
Revendo, dessa vez sem ser a versão estendida. Acho que com 16 anos não deu pra pegar um pingo da complexidade e da beleza desse filme, peguei foi um trauma. Dessa vez, 6 anos depois… eu amei, amei, é uma coisa linda de se ver.
INCRÍVEL! Eu era pra ter imaginado que se tanta psicanalista lê Elena Ferrante – e de quebra estão comentando esse filme – não seria algo simples de se ver/entender. Mto maravilhoso tudo. E amei os olhares trocados das personagens.
Algumas falas da Valéria me lembraram à Carolina Maria de Jesus em Quarto de Despejo. Que tristeza esse documentário. Que tristeza o Brasil demorar tanto pra mudar em graus tão ínfimos. Tanto do que tem aí continua do mesmo jeito agora e continuamos sem perspectiva. O olhar do brasileiro é um olhar perdido.
Toda a simbologia de um relacionamento abusivo. A manipulação de cada frase, as amarras, o esparadrapo que cala, toda a projeção que ele faz nela diante de todos os ideais que ele carrega - que fazem dela o objeto dele anulado de toda e qualquer alteridade... A Marina que eu vi, depois de todo o controle dele, foi uma mulher triste pela solidão de um homem só no mundo, com compaixão pela dor que ele sentia porque ela se enxergava nessa dor também. Ele rapta ela de si mesma e a faz de objeto dele até não existir mais nada dela. O final é estarrecedor: o choro misturado com os sorrisos contidos, nada mais do que a melancolia contida na suposta felicidade em que se vive quando se está nesse tormento. Nunca se sabe quando se é realmente felicidade, porque há sempre a dor presente.
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Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraNossa, o tanto que eu amei esse filme!!!! Assisti há uns 3 ou 2 anos e não tinha amado tanto. É maravilhoso rever um filme e descobrir tantos outros dentro dele que eu não tinha percebido antes.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,8K Assista AgoraRevendo, dessa vez sem ser a versão estendida. Acho que com 16 anos não deu pra pegar um pingo da complexidade e da beleza desse filme, peguei foi um trauma. Dessa vez, 6 anos depois… eu amei, amei, é uma coisa linda de se ver.
A Filha Perdida
3.6 573INCRÍVEL! Eu era pra ter imaginado que se tanta psicanalista lê Elena Ferrante – e de quebra estão comentando esse filme – não seria algo simples de se ver/entender. Mto maravilhoso tudo. E amei os olhares trocados das personagens.
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3.7 550Toda a simbologia de um relacionamento abusivo. A manipulação de cada frase, as amarras, o esparadrapo que cala, toda a projeção que ele faz nela diante de todos os ideais que ele carrega - que fazem dela o objeto dele anulado de toda e qualquer alteridade... A Marina que eu vi, depois de todo o controle dele, foi uma mulher triste pela solidão de um homem só no mundo, com compaixão pela dor que ele sentia porque ela se enxergava nessa dor também. Ele rapta ela de si mesma e a faz de objeto dele até não existir mais nada dela. O final é estarrecedor: o choro misturado com os sorrisos contidos, nada mais do que a melancolia contida na suposta felicidade em que se vive quando se está nesse tormento. Nunca se sabe quando se é realmente felicidade, porque há sempre a dor presente.
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