Quem assistiu esperando um simples drama obviamente vai ficar decepcionado. Drive apesar de ser o mais popular trabalho dele, é o menos representativo. O diretor quis mostrar a representação mais fiel do seu estilo. É bela cinemetografia, direção de arte e trilha sonora. Atores incrivelmente convincentes no papel de seus personagens profundamente desenvolvidos.
Como o próprio Refn disse: "A arte é um ato de violência."
Eu percebi que muita gente aqui acha que o filme tem a proposta de fazer ateus repensarem sobre a espiritualidade. Não. O objetivo do filme não é desprovar ou confirmar nenhum dos lados, mas sim incitar uma reflexão sobre as possibilidades das coisas que ainda não conhecemos.
Cada um interpreta o filme de acordo com sua posição, pois mesmo com um cena pós-créditos prejudicando a interpretação pessoal de cada um, ambas as visões cética como a espiritual podem ser aplicadas ali.
Tanto Dalai Lama quanto Richard Dawkins (o personagem de Michael Pitt aparece lendo o autor em cena) afirmaram que mudariam suas crenças se fosse provado ou desprovado a existência de um deus.
Como drama, alcança excelência na primeira parte da história, se perde em algumas situações absurdas na segunda, porém não estraga a experiência ou muito menos a mensagem.
É curioso como um filme de uma cultura tão diferente da nossa (ocidental, pesadamente influenciada pela cultura americana) é interpretado por nós quando não estamos inseridos no contexto da sociedade japonesa. O que parece uma ideia criativa porém absurda pra nós (adolescentes digladiando entre si), pode ser visto como o equivalente do nosso medo de pandemias e dizimação do ser humano por cataclismos.
O filme foge da maioria dos clichês cinematográficos e tem um humor negro que as vezes se passa como script de filme B, mas também entrega metáforas, diálogos dramáticos e cenas incríveis que me fizeram achar esse filme genial e me interessar pelas inspirações que resultaram na história original, alguns anos atrás. Assisti novamente após Jogos Vorazes e me senti diferente sobre o filme, principalmente porque não entrega algumas técnicas previsíveis de Hollywood, e creio que esse é o maior empecilho para que as pessoas aproveitem o filme hoje em dia.
Terminou o filme e eu me senti decepcionado com o tanto de potencial que foi desperdiçado e o monte de falhas no roteiro. Quase desisti de assistir o filme na parte que o setor que coincidentemente reunia todos os sociopatas da quarentena, e ali eu fiquei me perguntando as razões do roteiro ser tão preguiçoso e arranjar justificativas tão levianas pra causar as reações no espectador.
A cena dos estupros foi enojante, e a impotência do resto da comunidade e do personagem da Julianne Moore perante a isso era insuportável. A vantagem dela era imensa perante os outros, e mesmo assim ela submeteu a si mesma e os outros ao abuso. Ninguém se opor contra os opressores porque eles tinham uma arma que inexplicavelmente apareceu lá dentro? Surreal.
O filme tenta recompensar todas as atrocidades que os personagens sofreram com um final esperançoso pra humanidade, mas que na verdade é uma contradição, pois se as pessoas barbarizavam umas as outras tentando sobreviver mesmo cegas, então quando voltassem a enxergar seria uma disputa ainda mais violenta.
Nem a última cena que instiga a dúvida sobre se a personagem principal fica cega ou foi bem executada. A inconsistência do roteiro me prendeu muito mais a atenção do que as reflexões sobre o instinto humano.
Perturbador. De modo totalmente imparcial o filme mostra a realidade do abuso infantil que é a doutrinação de crianças por meio da religião. Apesar de ser de 2006, se adapta perfeitamente a nossa situação atual no Brasil.
Bom filme no geral, mas teve 3 problemas que arruinaram as linhas expectativas:
1. A carga dramática da morte da Gwen foi jogada no lixo pela recuperação do homem-aranha em 5 minutos.
2. A cena em que referencia os Sinister Six, a galeria com os apetrechos do Dr. Octopus, Rino e AbutreAbutre podia ter sido usada como final ou melhor, como cena pós créditos.
3. O Rino. Meu deus. Ele usa metralhadoras, tem uns bracinhos e o ator dentro da armadura é péssimo.
Only God Forgives é um filme sobre consequências e sua inevitabilidade, o qual compartilha da mesma atmosfera apática de Drive, e um Ryan Gosling encarnado num personagem mais apático ainda. É um film noir moderno com uma direção de fotografia incrível — o maior destaque do filme, na minha opinião — mas que não chega a altura do filme anterior do diretor, por seguir uma linha mais expressionista e uma história menos cativante.
Nem de longe uma inovação do gênero, mas a fotografia excelente, o ritmo rápido da história e o suspense presente durante todo o tempo fazem dele um bom filme, se você não assistir com grandes expectativas.
Infelizmente, a Marvel aposta em filmes mais leves para suas franquias e Homem de Ferro 3 é a prova disso. Totalmente despretensioso, sem uma história imersiva como a do primeiro, esbarra em diversos plot holes que a gente acaba deixando passar por causa da atuação sensacional de Robert Downey Jr. No fim, os poucos twists da história são decepcionantes e acaba tudo sendo apenas um show pirotécnico.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista Agoraamei *-*
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraRefn é um gênio.
Quem assistiu esperando um simples drama obviamente vai ficar decepcionado. Drive apesar de ser o mais popular trabalho dele, é o menos representativo. O diretor quis mostrar a representação mais fiel do seu estilo. É bela cinemetografia, direção de arte e trilha sonora. Atores incrivelmente convincentes no papel de seus personagens profundamente desenvolvidos.
Como o próprio Refn disse: "A arte é um ato de violência."
O Universo No Olhar
4.2 1,3KEu percebi que muita gente aqui acha que o filme tem a proposta de fazer ateus repensarem sobre a espiritualidade. Não. O objetivo do filme não é desprovar ou confirmar nenhum dos lados, mas sim incitar uma reflexão sobre as possibilidades das coisas que ainda não conhecemos.
Cada um interpreta o filme de acordo com sua posição, pois mesmo com um cena pós-créditos prejudicando a interpretação pessoal de cada um, ambas as visões cética como a espiritual podem ser aplicadas ali.
Tanto Dalai Lama quanto Richard Dawkins (o personagem de Michael Pitt aparece lendo o autor em cena) afirmaram que mudariam suas crenças se fosse provado ou desprovado a existência de um deus.
Como drama, alcança excelência na primeira parte da história, se perde em algumas situações absurdas na segunda, porém não estraga a experiência ou muito menos a mensagem.
Interestelar
4.3 5,7K Assista Agoraruim não entendi o final
Batalha Real
3.6 588 Assista AgoraÉ curioso como um filme de uma cultura tão diferente da nossa (ocidental, pesadamente influenciada pela cultura americana) é interpretado por nós quando não estamos inseridos no contexto da sociedade japonesa. O que parece uma ideia criativa porém absurda pra nós (adolescentes digladiando entre si), pode ser visto como o equivalente do nosso medo de pandemias e dizimação do ser humano por cataclismos.
O filme foge da maioria dos clichês cinematográficos e tem um humor negro que as vezes se passa como script de filme B, mas também entrega metáforas, diálogos dramáticos e cenas incríveis que me fizeram achar esse filme genial e me interessar pelas inspirações que resultaram na história original, alguns anos atrás. Assisti novamente após Jogos Vorazes e me senti diferente sobre o filme, principalmente porque não entrega algumas técnicas previsíveis de Hollywood, e creio que esse é o maior empecilho para que as pessoas aproveitem o filme hoje em dia.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KTerminou o filme e eu me senti decepcionado com o tanto de potencial que foi desperdiçado e o monte de falhas no roteiro. Quase desisti de assistir o filme na parte que o setor que coincidentemente reunia todos os sociopatas da quarentena, e ali eu fiquei me perguntando as razões do roteiro ser tão preguiçoso e arranjar justificativas tão levianas pra causar as reações no espectador.
A cena dos estupros foi enojante, e a impotência do resto da comunidade e do personagem da Julianne Moore perante a isso era insuportável. A vantagem dela era imensa perante os outros, e mesmo assim ela submeteu a si mesma e os outros ao abuso. Ninguém se opor contra os opressores porque eles tinham uma arma que inexplicavelmente apareceu lá dentro? Surreal.
O filme tenta recompensar todas as atrocidades que os personagens sofreram com um final esperançoso pra humanidade, mas que na verdade é uma contradição, pois se as pessoas barbarizavam umas as outras tentando sobreviver mesmo cegas, então quando voltassem a enxergar seria uma disputa ainda mais violenta.
Nem a última cena que instiga a dúvida sobre se a personagem principal fica cega ou foi bem executada. A inconsistência do roteiro me prendeu muito mais a atenção do que as reflexões sobre o instinto humano.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraÓtimo filmer! Nunca iria imaginar que o Bryan Carston era o Godzilla, plot twist fantástico!!
[spoiler][/spoiler]
Jesus Camp
3.7 135Perturbador. De modo totalmente imparcial o filme mostra a realidade do abuso infantil que é a doutrinação de crianças por meio da religião. Apesar de ser de 2006, se adapta perfeitamente a nossa situação atual no Brasil.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraBom filme no geral, mas teve 3 problemas que arruinaram as linhas expectativas:
1. A carga dramática da morte da Gwen foi jogada no lixo pela recuperação do homem-aranha em 5 minutos.
2. A cena em que referencia os Sinister Six, a galeria com os apetrechos do Dr. Octopus, Rino e AbutreAbutre podia ter sido usada como final ou melhor, como cena pós créditos.
3. O Rino. Meu deus. Ele usa metralhadoras, tem uns bracinhos e o ator dentro da armadura é péssimo.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraMelhor atuação do Jackie Chan, uma pena que o final é meio confuso.
Following
4.0 302 Assista Agoraachei bom mas n entendi. n consegui achar uma versão colorida tb tive que assistir em preto e branco
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraOnly God Forgives é um filme sobre consequências e sua inevitabilidade, o qual compartilha da mesma atmosfera apática de Drive, e um Ryan Gosling encarnado num personagem mais apático ainda. É um film noir moderno com uma direção de fotografia incrível — o maior destaque do filme, na minha opinião — mas que não chega a altura do filme anterior do diretor, por seguir uma linha mais expressionista e uma história menos cativante.
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraNem de longe uma inovação do gênero, mas a fotografia excelente, o ritmo rápido da história e o suspense presente durante todo o tempo fazem dele um bom filme, se você não assistir com grandes expectativas.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraInfelizmente, a Marvel aposta em filmes mais leves para suas franquias e Homem de Ferro 3 é a prova disso. Totalmente despretensioso, sem uma história imersiva como a do primeiro, esbarra em diversos plot holes que a gente acaba deixando passar por causa da atuação sensacional de Robert Downey Jr. No fim, os poucos twists da história são decepcionantes e acaba tudo sendo apenas um show pirotécnico.
Um bom filme mas que não consegue ser memorável.