O filme se chama Ginger & Rosa, mas poderia muito bem se chamar Ginger & Rosa & Qualquer outro personagem feminino. Na minha opinião, o ponto central do longa metragem nunca foi a Ginger, e sim, Roland. A década de 60 é notável pelo seu exacerbado foco no feminismo e nos direitos das mulheres, que ainda estavam presas no modus operandis de esposa e mulher de casa. Roland, o homem, manipula e coloca como vítimas cada personagem feminina do filme.
Natalie, que teve que desistir de sua carreira como pintora para criar sua filha e cuidar da casa sem ajuda de Roland, enquanto o marido publicava suas obras e sucedia em sua carreira. Interpreta a liberdade de sua filha como um passo para se tornar uma "prostituta", não porque não gosta da mesma, mas lhe foi ensinado assim.
Rosa, a menina sem pai. Um fenômeno tão frequente que acontece até os dias atuais, onde o marido foge e a mãe é disposta com toda a responsabilidade, e mesmo assim, não valorizada, apenas uma "simples faxineira". Voltando a Freud, tão citado no filme (também, abro parênteses aqui, um dos teóricos mais machistas da Psicologia) vemos um belo exemplo de Complexo de Édipo na relação de Rosa com Roland, onde a mesma, em sua admirável inocência adolescente, se apaixona e projeta a figura do pai perdido no mesmo. Tão inocente ao ponto de "roubar" o lugar e agir como a mãe de Ginger. Ela não queria salvar Roland, ela queria salvar seu pai perdido.
Anoushka, mãe de Rosa, mal aparece no filme. Mas porque apareceria? Mães solteiras, naquela época, não recebiam a atenção e o crédito que deveriam.
Ginger, o vetor onde todo o machismo se pronuncia. Uma menina que está chegando ao final de sua adolescência e vê o seu mundo inteiro desmoronando, por fora e por dentro. Seus aforismos sobre a explosão e sobre a morte não dizem somente sobre seu medo de uma Guerra Nuclear, e sim sobre o seu mundo que está sendo corrompido. Divórcio entre os pais, amiga de longa data que a traiu, pai machista e abusador (algo que a mesma nota durante o filme), a mãe instável emocionalmente...a entrada para a adolescência é difícil,mas sua saída é pior ainda. Seu pais, quem deveriam ajudá-la, ou estão ocupados oprimindo ou sendo oprimidos.
Roland, o idealista libertário. O crítico de todas as formas de manipulação tradicionais, como a religião, mas que utiliza de seus ideais para manipular e justificar suas ações mais perturbadoras, como seus atos de pedofilia e sua negligência com a própria filha. "É apenas a liberdade." "Não aos modos clássicos". "O feministo", "esquerdomacho". Apenas mais um homem tradicional.
Para mim, uma bela lição sobre o machismo. O filme poderia ser mais bem explorado se tivesse uma maior duração, mas já foi suficiente para deixar ótimas lições.
A ambientação é muito bem feita, assim como as cenas bem construídas. Mas para mim 2 h e 40 de filme foram extremamente desnecessários, sendo que o enredo nem é tão bem formulado ao ponto de ter substância para continuar esse tempo todo. O simbolismo está lá e é implicito, e sem dúvida alguma um diretor não deveria construir um filme inteiro com base nisso. Chato e maçante define. Amo o Kubrick, mas essa peça foi uma decepção :/
O filme é repleto de efeitos especiais encantadores, ótima direção do Spielberg e um elenco que deu vida à narrativa. Porém,um detalhe me deixou triste. Poderiam ter aproveitado a história como uma maneira de fazer uma crítica social bem fundamentada (assim como acontece no livro) e ficou preso apenas
nos mesmos finais felizes de sempre, de uma maneira deveras superficial e contando apenas com a referência da cultura pop para preencher o vazio da narrativa.
Na minha opinião, o filme coloca a história superficialmente,com a mesma falta de roteiro bem trabalhado da maioria dos blockbusters. Uma pena.
Eu ainda fico um pouco pé atrás com a mãe.Por exemplo,porque ele pintou aquela pinta falsa? E aquela atitude estranha com eles? Porque o Lucas estaria com raiva da "mãe"? E algo que me deixou um pouco com a pulga atrás da orelha é que,na cena final quando eles encontram a mãe,ela estava completamente diferente.E ai? Eu ainda acredito que não era a mãe deles!
Aquela menina ruiva que atendeu o telefonema da Susan,era a filha dela e do Edward?Só eu que achei que o filme abre espaço pra pensarmos que o Edward se suicidou?
Pegaram um roteiro que poderia ser bem aproveitado para o lado ficção científica - thriller para fazerem um drama meio sem pé nem cabeça.Na minha opinião nem as atrizes salvaram.
O que mais me assusta no documentário é ver que todo o caso,que deveria ser centrado e focado na vítima Meredith,acabou se tornando um circo onde o "assassino" se tornou a estrela e os interesses da grande mídia se tornaram maiores do que o bem estar e a progressão do julgamento em um caso tão sério. È realmente assustador.
Glow Up (2ª Temporada)
4.2 53Ophelia tudinho o resto nadinha <3
Mad World
4.0 59Quem são os normais?
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraA interpretação da Margot Robbie trouxe lágrimas aos meus olhos. Sharon Tate está muito bem representada no filme, minha estrelinha <3
O final foi de partir o coração. Por mais que tenha sido feliz, é triste por não ter acontecido na vida real.
Ginger & Rosa
3.4 428 Assista AgoraMinha interpretação sobre o filme:
O filme se chama Ginger & Rosa, mas poderia muito bem se chamar Ginger & Rosa & Qualquer outro personagem feminino.
Na minha opinião, o ponto central do longa metragem nunca foi a Ginger, e sim, Roland. A década de 60 é notável pelo seu exacerbado foco no feminismo e nos direitos das mulheres, que ainda estavam presas no modus operandis de esposa e mulher de casa. Roland, o homem, manipula e coloca como vítimas cada personagem feminina do filme.
Natalie, que teve que desistir de sua carreira como pintora para criar sua filha e cuidar da casa sem ajuda de Roland, enquanto o marido publicava suas obras e sucedia em sua carreira. Interpreta a liberdade de sua filha como um passo para se tornar uma "prostituta", não porque não gosta da mesma, mas lhe foi ensinado assim.
Rosa, a menina sem pai. Um fenômeno tão frequente que acontece até os dias atuais, onde o marido foge e a mãe é disposta com toda a responsabilidade, e mesmo assim, não valorizada, apenas uma "simples faxineira".
Voltando a Freud, tão citado no filme (também, abro parênteses aqui, um dos teóricos mais machistas da Psicologia) vemos um belo exemplo de Complexo de Édipo na relação de Rosa com Roland, onde a mesma, em sua admirável inocência adolescente, se apaixona e projeta a figura do pai perdido no mesmo. Tão inocente ao ponto de "roubar" o lugar e agir como a mãe de Ginger. Ela não queria salvar Roland, ela queria salvar seu pai perdido.
Anoushka, mãe de Rosa, mal aparece no filme. Mas porque apareceria? Mães solteiras, naquela época, não recebiam a atenção e o crédito que deveriam.
Ginger, o vetor onde todo o machismo se pronuncia. Uma menina que está chegando ao final de sua adolescência e vê o seu mundo inteiro desmoronando, por fora e por dentro. Seus aforismos sobre a explosão e sobre a morte não dizem somente sobre seu medo de uma Guerra Nuclear, e sim sobre o seu mundo que está sendo corrompido. Divórcio entre os pais, amiga de longa data que a traiu, pai machista e abusador (algo que a mesma nota durante o filme), a mãe instável emocionalmente...a entrada para a adolescência é difícil,mas sua saída é pior ainda. Seu pais, quem deveriam ajudá-la, ou estão ocupados oprimindo ou sendo oprimidos.
Roland, o idealista libertário. O crítico de todas as formas de manipulação tradicionais, como a religião, mas que utiliza de seus ideais para manipular e justificar suas ações mais perturbadoras, como seus atos de pedofilia e sua negligência com a própria filha. "É apenas a liberdade." "Não aos modos clássicos".
"O feministo", "esquerdomacho". Apenas mais um homem tradicional.
Para mim, uma bela lição sobre o machismo. O filme poderia ser mais bem explorado se tivesse uma maior duração, mas já foi suficiente para deixar ótimas lições.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraA ambientação é muito bem feita, assim como as cenas bem construídas. Mas para mim 2 h e 40 de filme foram extremamente desnecessários, sendo que o enredo nem é tão bem formulado ao ponto de ter substância para continuar esse tempo todo.
O simbolismo está lá e é implicito, e sem dúvida alguma um diretor não deveria construir um filme inteiro com base nisso. Chato e maçante define.
Amo o Kubrick, mas essa peça foi uma decepção :/
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraSó por Deus, essa série mexeu comigo mais do que 500 sessões de terapia. Maravilhoso!
Peles
3.4 590 Assista AgoraMinha dica é: não coma enquanto estiver vendo este filme.
Porém, é uma ótima crítica social.
Unbreakable Kimmy Schmidt (4ª Temporada)
4.0 145 Assista AgoraDesidratei com esse final. Saudades </3
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraO filme é repleto de efeitos especiais encantadores, ótima direção do Spielberg e um elenco que deu vida à narrativa. Porém,um detalhe me deixou triste. Poderiam ter aproveitado a história como uma maneira de fazer uma crítica social bem fundamentada (assim como acontece no livro) e ficou preso apenas
nos mesmos finais felizes de sempre, de uma maneira deveras superficial e contando apenas com a referência da cultura pop para preencher o vazio da narrativa.
Na minha opinião, o filme coloca a história superficialmente,com a mesma falta de roteiro bem trabalhado da maioria dos blockbusters. Uma pena.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 817 Assista Agora"People are not aswers,they are questions"
Amorzinho demais <3
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEu num tindi
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraUma dúvida:
Eu ainda fico um pouco pé atrás com a mãe.Por exemplo,porque ele pintou aquela pinta falsa?
E aquela atitude estranha com eles?
Porque o Lucas estaria com raiva da "mãe"?
E algo que me deixou um pouco com a pulga atrás da orelha é que,na cena final quando eles encontram a mãe,ela estava completamente diferente.E ai?
Eu ainda acredito que não era a mãe deles!
Grave
3.4 1,1KUm filme méeh que poderia ter sido melhor aproveitado!
Fragmentado
3.9 3,0K Assista Agora"We are what we believe we are"
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraAquela introdução
com as mulheres gordas dançando ficou maravilhosa
Agora fica a dúvida:
Aquela menina ruiva que atendeu o telefonema da Susan,era a filha dela e do Edward?Só eu que achei que o filme abre espaço pra pensarmos que o Edward se suicidou?
No Escuro da Floresta
3.1 191 Assista AgoraPegaram um roteiro que poderia ser bem aproveitado para o lado ficção científica - thriller para fazerem um drama meio sem pé nem cabeça.Na minha opinião nem as atrizes salvaram.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraPs: A paleta de cores do primeiro episódio está simplesmente incrível! Ótimo trabalho dos figurinistas!
Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraO que mais me assusta no documentário é ver que todo o caso,que deveria ser centrado e focado na vítima Meredith,acabou se tornando um circo onde o "assassino" se tornou a estrela e os interesses da grande mídia se tornaram maiores do que o bem estar e a progressão do julgamento em um caso tão sério.
È realmente assustador.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraA fotografia e as atuações no filme são excelentes,de resto é um tédio total.
Guerra dos Mundos
3.2 1,3K Assista AgoraFoi só eu que ouvi uns brasileiros gritando na cena onde o Ray briga com o filho dele por ter pego o carro? Ou eu to ficando loucona?
A Noite das Brincadeiras Mortais
3.2 185Eu vejo trolls,
Eu vejo trolls everywhere
A Mão que Balança o Berço
3.7 903 Assista AgoraAquele tipo de filme em que você torce pela vilã.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KRuivas devem ser muito cheirosas...
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraAs atuações estão excepcionais nesse segundo filme!
Alguem pode me explicar
quem era aquela menina na cadeira de rodas na ultima cena do filme? Não me lembro de falarem dela no filme.