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Últimas opiniões enviadas

  • Damian

    Esse filme me decepcionou um pouco, mais de uma vez ouvi alguém dizer que esse era o melhor filme do Godizilla, o que discordo complementarmente. Um bom filme onde a reta final dele melhora muito a obra, porém não acho que seja o melhor da franquia, Shin Godzilla e o Godzilla Original (1954) são melhores como um todo, o que destaca nesse é o fator humano, que realmente é bem trabalhado, fazendo com que outras partes como o próprio Godzillia, sejam enfraquecidas durante a história.

    A atmosfera criada no longa de 1954 tem uma atmosfera muito mais pesada quando o bicho aparecia, tinha uma trilha bem de suspense e até um pouco de terror, enquanto o Shin Godzilla em alguns momentos, invocava uma atmosfera de destruição beirando ao quase divino, em ambos os filmes, a trama girava totalmente em torno monstro e sua ameaça aterrorizante, o que senti um pouco de falta nesse filme, por que eles tentam desenvolver mais a parte humana.

    Não estou dizendo que ver o bicho destruindo tudo não era ameaçador, mas nesse filme, eu senti que ele foi deixando um pouco de lado. Se por um lado isso é negativo, por outro, permite desenvolver os humanos, que caramba! Conseguiram fazer a gente se simpatizar com eles, ver aquela pequena família se formando e seguindo suas vidas, foi gostosinho de assistir, faz a gente realmente se importar com eles. ALERTA DE SPOILER, a suposta morte da Noriko, realmente me abalou pela forma abrupta que foi feita, fiquei extremamente chocado mas feliz que depois mostrou que ela sobreviveu, FIM DO SPOILER.

    O que acho que senti falta nesse filme, foi o que o Godzilla representava nessa trama, todo mundo está cansado de saber que ele representa a bomba atômica e bla bla, mas e esse? Mais senti que esse filme usou o Kaiju como desculpa para falar sobre consequências de guerra, do que um filme onde o monstro representava algo, o longa é claramente uma crítica a forma como o Japão se comportava na segunda guerra mundial, honra sobre a própria vida, cutucou bastante esses assuntos, criticando como o governo e a cultura japonês, se portava durante a guerra, basicamente falando, se importar e valorizar sua própria vida não é um erro.

    As únicas outras coisas que me incomodaram no filme foram, que o ator principal não convence muito, achei ele meio fraquinho, a Noriko estava bem melhor, e que em alguns partes, esse Gozdilla estava meio toqueirão e se movimentava muito parado, tinha isso por exemplo no filme Shin, mas lá não me incomodou como aqui, talvez seja porque mostravam muito o kaiju de corpo inteiro? Sei lá, mas aqui acabou incomodando, principalmente os pés dele, coisinha feia, acabou tirando um pouco da imersão.

    Fora isso, um bom filme onde talvez se tivesse sido assistido no cinema, talvez tivesse sido uma experiência melhor. A forma como acabou, deixa pontas para uma continuação onde elas podem ser respondidas, porém acho que não precisa de uma continuação, se tiver ainda verei, torcendo para pelo menos ser tão bom quanto o primeiro.

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  • Damian

    Eu particularmente prefiro o primeiro, não que esse seja ruim, pelo contrário, acho muito bom, porém eu talvez tenha sido influenciado pela forma como falavam sobre essa parte 2, é sim um filme muito bom, mas alguns falam dele como se fosse uma masterpice, algo espetacular em todos os quesitos, o que não concordo, o primeiro para mim no seu momento mais alto, durante e após invasão Harkonnen, é melhor que essa batalha final contra o exército Harkonnen e Sardaukar.

    De novo tive a mesma sensação, que essa história poderia ser melhor apresentada em uma série, senti que a primeira hora do filme, onde vai nos mostrando o Paul entrando cada vez mais fundo na sociedade dos Fremens e se tornando uma figura importante para eles, foi uma parte muito picotada, eu entendo a decisão pelo formato de mídia, mas deu pra perceber (pelo menos eu acho, nunca li os livros) que muita coisa foi deixada de fora da tela. Não que eu sabia algo de edição ou coisa parecida, mas no futuro, acho poderiam pegar e juntar os dois filmes, enfiar tudo que possivelmente tenha sido cortado, e lançar Duna em um formato de série.

    Achei incrível a forma como essa obra trabalha a questão do escolhido, do messias, o próprio Paul, algo simplesmente forjado para acontecer, porém ao mesmo tempo destinado. O Paul por causa das ações da Jessica, foi feito para ser o Salvador, mesmo que isso tenha sido algo artificial e equivocado, ele ainda não pode escapar do seu “destino”, pois ele também está preso a suas próprias previsões do futuro. A história faz uma crítica a forma como a religião pode ser utilizada como forma de controle, porém ao mesmo tempo brinca com os conceitos de escolhido e destino, milhões de pessoas vão morrer por causa das ações de um salvador/líder religioso, que sabe que isso viria a acontecer mas que ficou refém ao caminho que escolheu, uma existência um tanto quando patética.

    Fica a reflexão sobre o que o Paul se torna, o que vale a liberdade de escolha perante o poder de ver múltiplos futuros? Esse futuro acontece porque eu vi ele vindo, ou optei por seguir ele porque ele é a opção menos danosa? Se eu não souber as ações que determinam o que vai acontecer, talvez poderia criar um caminho inteiramente novo? Ironicamente os Fremens (Liberalmente homens livres) se tornam reféns de uma profecia/religião onde seguem um salvador, mas esse mesmo salvador também não é livre, sendo refém do que torna ele especial. Paul Atreides, basicamente destruiu toda a tradição e forma como aquele povo vivia, condenando a si mesmo a um caminho manchado de sangue e idolatria, e ainda sim, esse talvez tenha sido um dos “melhores” caminhos que ele enxergou, como eu tinha dito, uma existência patética e miserável.

    Apesar de toda essa abordagem interessante sobre religião e política, o que mais peca em Duna para que a obra não se torne O épico que marca gerações, seriam as batalhas, não sei se é um ponto fraco do Villeneuve ou da obra original, mas por mais que essa última batalha tenha sido grandiosa (pelo menos visualmente), em nenhum momento, senti que era uma batalha por causa de um império interplanetário, mais pareceu povos nativos contra invasores, a sensação que tem um universo inteiro fora de Arrakis, não foi passada, nem quando mostraram o planeta dos Harkonnen, que mais pareceu uma localidade do que planeta, a batalha/guerra pelo quê ela deveria representar, achei muito fraca. Apenas o duelo final que foi legal, a batalha entre os exércitos tirando a parte dos vermes, foi bem sem sal.

    Somente no quesito batalha, faltou um tempero a mais para ser, pelo menos pra mim, um super épico de ficção científica. De qualquer forma, ainda sim um filme muito bom, onde espero satisfeito pela continuação seja lá quando ela vier, finalizou até bem, talvez a expansão de universo que eu queira ver possa estar na continuação dessa história, mas por enquanto estou tranquilo com o que vi, até porque o drama em relação a Chani, o próprio Paul falou que enxergou que ela iria entender depois. Foi uma ótima experiência ver esses dois filmes.

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  • Damian

    Não a muito o que dizer, me interessei tem pouco tempo por beisebol, nem as regras eu sei direito, mas quis ver esse filme depois de saber sobre a historia de Jackie Robinson, confesso que me decepcionei um pouco com o filme, porque além de já saber sobre a história de vida do Jackie, pude ver o quando foi deixado de fora, tipo como ele é referenciado pelo Montreal Royals, o que ele fez depois do fim da carreia, que foi levemente referenciando nos créditos do filme, ele ainda foi muito importante e voz ativa contra o rascismo, mesmo depois que deixou o esporte.

    Por isso digo que me decepcionou um pouco, pois a história de Jackie Robinson é muito foda, e na minha opinião o filme, que é até bom, não faz jus a quem ele foi. Talvez uma mega produção de uma ou duas temporadas, abrangido toda sua vida pudesse fazer isso. Apesar do que falei, ainda é um bom filme, mais do que recomendado, pois essa é uma história que deveria ser muito mais conhecida, o cara era foda demais.

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  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Olá, Damian, obrigado pela minha curtida da lista de História Geral, mas tem ainda as minhas outras complementares de História do Brasil e Oriente Médio, dê uma olhada se possível. Abraços.

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