Lost entrou tanto na minha mente que eu sonhava que estava na ilha! Sem contar quando meu pendrive misteriosamente mostrava cenas de Lost, sendo que já havia deletado o arquivo, hahaha.
Essa é minha tentativa de dar uma interpretação sobre cada uma das grandes questões de Lost. IMPORTANTE: Tudo aqui é MINHA interpretação da série. E ao que consta, fiquei muito feliz que uma de minhas séries preferidas me deu um fim críptico, misterioso e aberto a interpretações (exatamente como a série sempre foi). Tinha muito medo de não gostar do final; achava que estragariam tudo com algo mais focado nos mistérios inexplicáveis da realidade peculiar da série do que na melhor coisa dela: os personagens. Tive uma grata surpresa.
Assim que Jack fechou os olhos pela última vez, fiquei meio pasmo – muitas dúvidas, tudo muito rápido, muita informação pra digerir de vez. Mas as questões continuaram girando na minha cabeça, as conexões (muitas vezes óbvias, é verdade) continuaram sendo feitas. No fim das contas, a verdade é que eu considero um fim perfeito para a obra prima que é Lost. Na minha opinião, claro – como todas as respostas a seguir.
• O que é a ilha? A ilha é onde fica a “luz”. Então a pergunta é: o que é a “luz”? Isso é fácil, respondido na própria série: é a fonte de toda a vida. Segundo Jacob, tem um pouco da luz dentro de cada pessoa – isso, na minha interpretação, é uma alegoria para o que se convencionou chamar de “alma”. Sendo a localização da luz, a ilha tem propriedades bem peculiares, que incluem características de cura, ressureição, imortalidade, distorção do eixo espaço/tempo etc, além dela ser um “hub” de energia eletromagnética. Claro, essa fonte de vida não pode ser deixada à toa, sem um guardião. O que nos leva à próxima pergunta…
• Quem são Jacob e o “Homem de Preto”? Irmãos, ambos nasceram humanos, mas foram “adotados” por uma personagem sem nome, chamada apenas de “Mãe”. A “Mãe” era a divindade guardiã da luz. Antes dela, provavelmente existiram inúmeros outros guardiões, sempre passando adiante a função de proteger a ilha quando sua hora chegava. Essa é uma discussão bem ampla, e tentar adivinhar quem foi o guardião original é o mesmo que discutir quem criou o universo. A Mãe adotou Jacob e seu irmão para achar um “sucessor”, quando a hora dela se licenciar de sua função finalmente chegasse. Circunstâncias mostradas no episódio “Across the Sea” levaram a Jacob ser o escolhido, herdando a função da mãe e se tornando efetivamente uma divindade. O “Homem de Preto”, ao ser preterido, se tornou uma espécie de “sub-divindade”, com poderes sobrehumanos e imortalidade (ambos dados a ele pela própria Mãe), mas sem o papel de “árbitro” dado a Jacob. Quem quer simplificar, pode dizer que Jacob ocupou a função do que se convencionou chamar de “Deus”. Note-se que essa versão de “Deus” não significa bondade absoluta ou mesmo onipotência. O próprio episódio “Across the Sea” nos mostrou que essa noção maniqueísta de “bem e mal” não se aplica a Lost. Da mesma maneira, Jacob não parece ser onipotente. Ele tem o poder de arquitetar diversas coisas (como a queda do avião, por exemplo), mas não parece ter capacidade de mudar todos os detalhes (existiam pessoas no avião que não precisavam necessariamente estar na ilha).
• Por que o “Homem de Preto” não podia deixar a ilha? O “Homem de Preto” optou pelo livre arbítrio, renegando a função preparada pra ele pela Mãe e escolhendo conhecer o mundo além-mar. Porém, sua mãe havia feito dele o seu candidato preferido a ocupar a função de guardião, e por isso não permitiu sua saída da ilha (mais uma vez, uma demonstração de um Deus imperfeito). Uma vez que Jacob herdou o posto de guardião, ele teve atitudes que fizeram seu irmão morrer (vejam, por exemplo, os corpos do Homem de Preto e da Mãe, que viraram o “Adão e Eva” mencionado por Locke). Porém, uma parte dele sobreviveu – o rancor e o sentimento de vingança que ele sentia no momento de sua morte. Assim, nasceu a “fumaça negra”, é uma a personificação dos sentimentos ruins. Sendo originária do “Homem de Preto”, ela mantinha o desejo de deixar a ilha. Porém, são óbvias as implicações de se ter uma personificação dos sentimentos ruins andando livremente pela Terra. Para ele sair da ilha, a “luz” teria que ser destruída, o que provavelmente destruiria a vida e a realidade como a conhecemos.
• Por que o avião caiu na ilha? Essa também foi respondida com todas as palavras na série. Jacob, como “árbitro”, os trouxe até a ilha para escolher entre eles o seu sucessor. O próprio Jacob explicou, no penúltimo episódio (”What They Died For”) a razão por ter escolhido aquelas pessoas específicas – todas elas eram solitárias de alguma maneira, como ele próprio, e precisavam de um sentido maior em suas vidas.
• O que eram os números? Jacob tinha uma lista com os nomes de todos os seus possíveis sucessores. Porém, conhecendo o erro da Mãe em escolher ela própria um sucessor, Jacob escolheu deixar o livre arbítrio atuar. Vários nomes foram sendo riscados da lista ao longo do tempo, porque o próprio livre arbítrio dos donos desses nomes os levavam a outros caminhos. Os seis números eram os números atribuídos aos seis últimos candidatos na lista de Jacob – Jack, Sawyer, Kate, Locke, Hurley e “Kwon” (não se sabe se era Jin ou Sun). Alguns desses foram riscados depois – Locke porque morreu; Kate porque virou mãe, e assim deixou de ser uma pessoa solitária. Porém, como o próprio Jacob esclareceu, bastava Kate escolher por livre arbítrio ocupar a função para que ela fosse novamente uma candidata. A lista era um “guia”, e não um livro de regras propriamente dito.
• O que era a “realidade paralela”? Mais um tópico explicado com todas as letras na série. resposta curta: é o purgatório. Resposta longa: basicamente, é algo que aconteceu muitos anos no futuro, quando todos já estavam mortos. É uma realidade criada coletivamente pelas mentes de todos que estavam na igreja, para que eles pudessem se reencontrar e seguir em frente. No universo da série, só se consegue “seguir em frente” e deixar o “purgatório” juntamente com as pessoas que estiveram presentes nos momentos mais importantes de sua vida. No caso dos que estavam na “igreja”, esse momento era o que aconteceu, muitos anos antes, na ilha. Juntos, puderam seguir em frente. importante notar também que é por isso que personagens randômicos dos 6 anos de série subitamente apareciam na realidade paralela. Eram personagens que tinham a ver com todas as mentes que criaram aquela realidade.
• Então, por que Michael, Ana Lucía e outros não estavam presentes? E porque Ben não entrou na igreja? Todos esses personagens não seguiram em frente pelo mesmo motivo: ainda tinham assuntos pendentes. Todos cometeram atos cruéis em vida, e ainda não tinham conseguido a redenção por esses atos. Resumindo, eles ainda têm tempo a pagar no “purgatório”. Como disse Desmond, “ainda não estavam prontos”.
• E Daniel Faraday, porque não entrou na Igreja? E Miles? Charlotte? Porque esses personagens não fizeram parte da maioria dos momentos que levaram aquelas pessoas a estarem juntas na igreja. Eles provavelmente tinham outra “igreja” pra ir, se encontrar (inclusive com Lapidus, talvez), “lembrar e seguir em frente”.
• Por que Desmond conseguia viajar no tempo? Desmond tinha uma caracteristica peculiar: ele era resistente à energia eletromagnética. No universo da série, esse tipo de energia é o que controla o eixo temporal. Por ser aparentemente um bolso de energia eletromagnética (daí a sua resistência à mesma), Desmond conseguia ter espasmos de viagem no tempo. Porém, como ele mesmo disse inúmeras vezes, “o que está feito, está feito”, o que significa que ele não pode alterar nada no eixo temporal. Isso inclusive ocasionou o melhor episódio da série pra mim, “The Constant”.
• O que isso tem a ver com a capacidade de Desmond em descer até a “luz”? A resistência à energia eletromagnética fez de Desmond uma peça-chave nos planos dos dois irmãos, porque só alguém com esse tipo de resistência poderia descer até a luz sem ser morto. O “Homem de Preto” precisava de Desmond para descer até a luz e apagá-la pra sempre. Jacob precisava dele para apagá-la por um momento, para que o Homem de Preto perdesse sua imortalidade e pudesse ser finalmente morto (no caso, por Kate e Jack). Feito isso, Jacob precisava de alguém para se sacrificar, voltando até a luz apagada para reacendê-la. Esse mártir veio a ser Jack.
• Por que Desmond conseguia ver a “realidade paralela”? Isso é nada mais do que algo que Desmond fez a série inteira: ele tinha visões do futuro. Porém, ele não entendia exatamente o que era aquela outra realidade e, como os telespectadores, acreditava se tratar de uma realidade paralela, para onde ele podia levar todos ali. Ironicamente, Desmond achava que, descendo até a “luz”, ele acharia o caminho até essa outra realidade. Ele realmente achou, mas não da maneira que esperava.
• E as pessoas que só existem na realidade paralela? Exemplo: filho de Jack? O filho de Jack, pra mim, simboliza um desejo que ele nunca pôde realizar. E olha só quem era a mãe: Juliet. Que também nunca pode realizar esse desejo. E que teve um pequeno início de relação com Jack, que também jamais pôde florescer. Coincidência?
• E Walt? CADÊ WALT? Sinceramente, nunca entendi essa obsessão com esse personagem. Ele era um pirralho paranormal, que foi à ilha com seu pai, mas saiu muito antes de todos os outros, nunca participou dos eventos verdadeiramente grandes na ilha, e teve uma vida inteira pela frente, com seus próprios grandes momentos. Jamais foi de grande importância para a mitologia da série. O que, exatamente, resta de mistério com relação a ele?
• Tá, e o que a realidade paralela tem a ver com a ilha? Parece que tudo o que aconteceu na ilha em seis anos de série, no fim das contas, não serviu pra nada.?Essa é mais uma questão que eu não entendo. As pessoas, por alguma razão, se sentiram lesadas pelo fato de que a realidade paralela acontecia, na verdade, em um futuro muito distante. A sua única ligação direta com a ilha era a memória dos seus participantes. Isso, pra mim, é ter TUDO a ver com a ilha. A ilha é o centro da vida de todas as pessoas que estavam dentro da igreja. Tudo o que aconteceu na ilha, em seis anos de série, serviu para que aqueles personagens tivessem participado de eventos cataclísmicos juntos, desvendando mistérios sobre a própria natureza de tudo que existe. Esse elo fortíssimo entre os personagens é o que levou a cena final, onde todos têm que se reencontrar. Se não fosse o que aconteceu na ilha, a “realidade paralela” jamais precisaria acontecer.
• OK, mas eu esperava que as realidades fossem se intercalar de alguma maneira (tirando Desmond, que sempre pôde ver o futuro mesmo). Justamente. Eu também. E foi isso que me deixou boquiaberto ao perceber que não era bem assim. Um plot twist. Os roteiristas levam você por um caminho, para no fim jogar uma revelação que muda tudo. Um dos utensílios mais comuns na arte de se contar uma história. Nada de novo aqui.
• Pelo menos o final poderia não ter sido tão feliz.?Última cena: Jack, vendo o avião se salvar com seus amigos (e o seu amor), fechando os ollhos e finalmente morrendo. Nós, telespectadores, sabendo que ele não vai poder ter uma vida ao lado de Kate, que só vai reencontrar todo mundo ali em muitos, muitos anos. Rapaz, se isso é final feliz, eu não sei o que é fim triste.
**** Percebam que tudo o que eu escrevi aqui tem uma ligação muito nítida: os personagens. A ilha, os mistérios, a origem da vida – tudo isso sempre foi um pano de fundo fantástico para o real ponto forte da série, que é a história pessoal de cada um ali, e como elas se intercalam.
Foi muito gratificante descobrir a resposta pra cada mistério. Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé. Ou como Locke, mesmo com todas as mudanças na sua vida, sempre foi enganado e subestimado em toda a sua vida, até mesmo quando ele imaginava ser realmente especial. Ou como Charlie, originalmente o rockstar presunçoso e cheio de si, demonstrou ser uma pessoa de coração bom e morreu pra salvar a mulher que amava. Ou Richard Alpert, aparentemente um imortal frio e calculista, foi revelado como um sobrevivente de história tristíssima. Não vou nem entrar no mérito das inúmeras redenções de Sayid, ex-torturador do exército iraquiano, ao longo da série.
E o que dizer de meu personagem preferido, Desmond Hume? Pra mim, a verdadeira epopéia que ele sofreu para conseguir estar ao lado de Penny, amor de sua vida, é muito mais significativa e importante do que qualquer explicação que pudessem dar sobre sua resistência ao eletromagnetismo, suas viagens no tempo, e qualquer outro detalhe que tenha a ver com os grandes mistérios da série. Desenvolvimento dos personagens > explicação detalhada de mistérios sobrenaturais.
Isso é o que eu acho. Fico feliz que Calton e Damon pensaram, aparentemente, da mesma maneira, e conseguiram dessa maneira me dar uma série que provavelmente é a melhor que eu já vi
E como tudo em Lost é aberto a interpretação… qualquer um, claro, tem todo o direito de discordar.
Final humano e emotivo... a série em seu decorrer foi percorrendo por esse caminho, a afinidade entre as clones crescendo e então elas começaram a querer ser uma família, (clone club) porém omitindo das demais, talvez para sua própria proteção, para não desmoronar seus mundos, porque se não essa família ia ficar numerosa demais... No mais muitas saudades, de todo domingo baixar para ver as sestras.
Cosima a melhor personagem do início ao fim, Helena foi formidável, momentos de muito impacto, amei... Sarah começou e terminou durona, apesar que mais amadurecida, Alison se descobriu através das demais e foi mudando, cenas muito engraçadas ao lado de Donnie, principalmente as dancinhas... Rachel não fez mais que a ''obrigação'' e também terminou mais humanizada, as clones em sua essência eram boas de coração, apesar de terem sido expostas a diversos ambientes e criações. A morte de cada vilão foi algo que saciou bem sede de vingança dos fãs Menos da Mrs. S, que perda!!! Mas foi heroína até o final Achei que Arthur podia ficar com uma delas..
O mais rico da série é realmente perceber que somos moldados pelas pessoas e ambientes que nos rodeiam e que um ser humano, poderia ter milhões de possibilidades.
Que atriz versátil, convincente, parece de fato 4 personalidades diferentes, até o olhar ela muda, absurdo, merece todo reconhecimento. A série é envolvente, quando percebe já acabou a temporada... Felix muito parceiro, ótimo personagem... Cosima,a mais segura de si s2
Allison é muito maluca, adorei o jeito sádico que ela demonstra A série mostra que dependemos muito do lar e cultura que crescemos para formar quem somos, possibilidade inúmeras, marido se faz muto de louco, me enganou tb, a cena dela sendo negligente e causando a morte da ex-amiga... foi de arrepiar...
Série que contem assunto interessante e dinâmica muito boa...
ou seja, a visão que cada uma tinha de si e da outra, muito interessante, que na versão da Allison ela iria contar a Helen que empurrou Scotty, mas Helen a cortou, mas versão de Helen a Alisson soa como vulgar e nem toca no assunto, qual será a verdade? A verdade é relativa, e nunca saberemos... Mesmo o Cole tendo ficado mais chato, não consigo desgostar dele e acho que eles devem ficar juntos... Noah é um pé no saco... Acaba com a vida de todos, eu demorei pra perceber, mas esse é tóxico! rs Helen é a melhor personagem merece ser feliz, e deixar de se humilhar pelo Noah, como diz a Whitney (que teve sua evolução nessa temporada): "Porque você se odeia tanto? " Quando a Helen novamente deu morada ao Noah em sua falta de amor-próprio... Mas todos esses comportamentos são justificados pelos pais, pelo nível econômico e etc... Tudo vai sendo mostrado com ótimo ritmo, porém a Juliette foi o pior erro dessa temporada, sono pra esse novo affair do Noah...Perseguição do carcereiro também, outro pé...
Queria ver versão Whitney, que igual a mãe e a avó tem problemas de autoestima e amor próprio... sobre a cena da banheira... Não duvido mais do Noah para nada...
Comecei a segunda temporada sem muita pretensão, porém essa foi uma das melhores temporadas... A vida imita a arte e sua história nada mais é que a versão de cada um e eu adorei a nova visão sobre Cole e Helen. Os diálogos são geniais, os sentimentos, as atuações viscerais... Personagens profundos, dramáticos e complexos, muitas mudanças repentinas de rumo... Helen minha personagem favorita... Via a Allison sempre com ar jovial, enquanto a Alisson a via impecável... Cole também é excelente, no lugar da Allison jamais teria optado pelo Noah, mas o fato da filha ser dele também foi surpresa para mim. Amei a cena da Helen cantando a musica da Lucinda e tendo um momento apenas seu.... Trama foi muito bem construída e todos os personagens acabam por se justificar em seus atos, pois há diversos fatores externos que não são de sua escolha. Pensei que ia se tornar previsível, porém se tornou ainda mais envolvente.
Excelente série, demorei a me adaptar nos primeiros episódios, mas já a partir do 4º, a empatia e afinidade com os robôs faz ser inevitável uma comparação da realidade deles com a nossa, quais dos mundos seria o mais justo, ou todos são operários, criados e mantidos pela prestação de serviços... Ver aquele looping infinito tem muito a ver com os nossos dias sempre iguais, rotinas a unica diferença é que nao somos resetados diariamente para esquecer. Maeve é uma personagem forte, corajosa e determinada gostei muito das partes que a envolviam. E claro Evan Rachel Wood como Dolores está impecável, passa inocência e ressentimento em um mesmo olhar, excelente atriz sempre foi. Hopkins dispensa comentários, excelente em todas as suas falas e passagens.
Partes mais surpreendentes: Bernard é um deles... Willian era o vilão, de tão obcecado que ficou... Maeve descobrir que ate sua fuga era planejada não por ela mesma como ela achava que era. Final trágico de Ford e os demais humanos, previsto por ele mesmo, insano!!!
História escrachada, sincera e bem foda-se. Mostra como após o diversas experiências em nossas vidas, vamos ficando cada vez mais perdidos em nós mesmos. Adoro as reflexões melancólicas do Bojack, apesar de retratar animais com sentimentos e atitudes humanas, mostrando relações entre especies, superficialidade do mundo das celebridades e também discute sobre o verdadeiro sentido de felicidade / satisfação. Incrível poder imaginar uma sociedade tão diversa e que convive pacificamente. Diversas criticas sociais muito bem sacadas, uma das melhores séries de comédia da atualidade.
Essa série sempre foi sobre seres humanos que estão num processo de perda de sua própria humanidade e neste inicio de temporada se tem ideia de que se pode chegar à níveis extremos.
A cena dos espancamentos me deixou com muito mais agonia do que a cena no Terminus, cortando as gargantas... Tensão a todo momento, a atuação espetacular, desesperadora e convincente de Andrew Lincoln e as escolhas doídas e duras, momento de total humilhação do grupo, à mercê de um sádico totalmente desequilibrado. O horror, barbárie e a brutalidade humana é mostrada sem nenhuma censura, a série chegou em seu ápice, só não sei se consegue se manter, perdendo alguns dos personagens mais carismáticos, chance para explorar agora a barbárie humana e os zumbis serão apenas pano de fundo, como sempre foram... Na cena final onde Rick vai embora e vê o zumbi se aproximando dos restos de Glenn e Abraham
Fica evidenciado que os inimigos mortais agora não só apenas essas criaturas irracionais e sim os seres humanos que agora estão em guerra e consequentemente são tão irracionais quanto agora, porém podem manusear armas...
Por mais que seja uma comédia, te faz refletir bastante de como seria ''resetar'' a raça humana e recomeçar tudo sem as facilidades tecnológicas que conhecemos. Convida a reflexão do silencio, do isolamento e é muita bacana a referencia de Náufrago.
A chegada de outros sobreviventes movimenta a trama e a comédia pôde se estender, mas preferiria mais tempo ele sozinho, para explorar o personagem Phill, já que com o aparecimento dos demais, ele muda totalmente de personalidade. Só o que ainda não entendi, é que se foi um vírus que matou a todos, onde estão os corpos? Todos estavam em casa? Quem os enterrou? Claro, que o foco não é esse da trama.
Mas espero maiores esclarecimentos nas próximas temporadas, já que adorei o formato desse série, me surpreendeu, recomendo.
Série genial, fascinante, estratégica e de linguagem direta. As reviravoltas da história, o olhar diretamente da perspectiva de Kira, que quanto mais se sentia poderoso, mais ousava em suas estratégias, sempre a ponto de ser pego, e no último instante, era salvo por sua inteligência e um pouco de sorte... Se pensarmos bem, que lá no fundo, este mundo não tem mais jeito. A violência apenas diminuía pelo temor que sentiam, não era algo genuíno, vindo de cada um. O jogo de egos e mentes, entre ''L'' e Kira, foi muito bem explorado. E ainda sim, no meio disso tudo, lá no fundo torcer pelo antagonista. Grande Kira. Ele tinha seus motivos para caçar, assim como a polícia de caçá-lo. E o desejo por poder foi seu único companheiro, até o fim.
Adoro essa nova fase deles, de sobrevivência a todo custo. Perdem menos tempo e energia... e a estratégia sempre em mente. Série tem evoluído, principalmente as personagens Rick e Carol.
Muito boa essa série, só me arrependi de não ter visto antes! Não é sobre luta, e sim sobre os homens que enfrentaram tal situação, a escravidão em si, violência sem propósitos, vidas dizimadas para o deleite alheio, se hoje ainda não somos nada, antes éramos menos que insetos. Season finale, INCRÍVEL!
Sun fica muito chata essa temporada, pensei que ia virar a vingadora e tal, rs perdi um pouco a graça com ela...só perguntas repetitivas e aquela cara de (?), sem contar que quando foi pra voltar pra Ilha em nenhum momento exita ou pensa na filha, nem uma palavra, isso ficou estranho, sabendo que pode não mais voltar, ooo mãe desnaturada essa, huahua
Essa é minha tentativa de dar uma interpretação sobre cada uma das grandes questões de Lost. IMPORTANTE: Tudo aqui é MINHA interpretação da série. E ao que consta, fiquei muito feliz que uma de minhas séries preferidas me deu um fim críptico, misterioso e aberto a interpretações (exatamente como a série sempre foi). Tinha muito medo de não gostar do final; achava que estragariam tudo com algo mais focado nos mistérios inexplicáveis da realidade peculiar da série do que na melhor coisa dela: os personagens. Tive uma grata surpresa.
Assim que Jack fechou os olhos pela última vez, fiquei meio pasmo – muitas dúvidas, tudo muito rápido, muita informação pra digerir de vez. Mas as questões continuaram girando na minha cabeça, as conexões (muitas vezes óbvias, é verdade) continuaram sendo feitas. No fim das contas, a verdade é que eu considero um fim perfeito para a obra prima que é Lost. Na minha opinião, claro – como todas as respostas a seguir.
• O que é a ilha? A ilha é onde fica a “luz”. Então a pergunta é: o que é a “luz”? Isso é fácil, respondido na própria série: é a fonte de toda a vida. Segundo Jacob, tem um pouco da luz dentro de cada pessoa – isso, na minha interpretação, é uma alegoria para o que se convencionou chamar de “alma”. Sendo a localização da luz, a ilha tem propriedades bem peculiares, que incluem características de cura, ressureição, imortalidade, distorção do eixo espaço/tempo etc, além dela ser um “hub” de energia eletromagnética. Claro, essa fonte de vida não pode ser deixada à toa, sem um guardião. O que nos leva à próxima pergunta…
• Quem são Jacob e o “Homem de Preto”? Irmãos, ambos nasceram humanos, mas foram “adotados” por uma personagem sem nome, chamada apenas de “Mãe”. A “Mãe” era a divindade guardiã da luz. Antes dela, provavelmente existiram inúmeros outros guardiões, sempre passando adiante a função de proteger a ilha quando sua hora chegava. Essa é uma discussão bem ampla, e tentar adivinhar quem foi o guardião original é o mesmo que discutir quem criou o universo. A Mãe adotou Jacob e seu irmão para achar um “sucessor”, quando a hora dela se licenciar de sua função finalmente chegasse. Circunstâncias mostradas no episódio “Across the Sea” levaram a Jacob ser o escolhido, herdando a função da mãe e se tornando efetivamente uma divindade. O “Homem de Preto”, ao ser preterido, se tornou uma espécie de “sub-divindade”, com poderes sobrehumanos e imortalidade (ambos dados a ele pela própria Mãe), mas sem o papel de “árbitro” dado a Jacob. Quem quer simplificar, pode dizer que Jacob ocupou a função do que se convencionou chamar de “Deus”. Note-se que essa versão de “Deus” não significa bondade absoluta ou mesmo onipotência. O próprio episódio “Across the Sea” nos mostrou que essa noção maniqueísta de “bem e mal” não se aplica a Lost. Da mesma maneira, Jacob não parece ser onipotente. Ele tem o poder de arquitetar diversas coisas (como a queda do avião, por exemplo), mas não parece ter capacidade de mudar todos os detalhes (existiam pessoas no avião que não precisavam necessariamente estar na ilha).
• Por que o “Homem de Preto” não podia deixar a ilha? O “Homem de Preto” optou pelo livre arbítrio, renegando a função preparada pra ele pela Mãe e escolhendo conhecer o mundo além-mar. Porém, sua mãe havia feito dele o seu candidato preferido a ocupar a função de guardião, e por isso não permitiu sua saída da ilha (mais uma vez, uma demonstração de um Deus imperfeito). Uma vez que Jacob herdou o posto de guardião, ele teve atitudes que fizeram seu irmão morrer (vejam, por exemplo, os corpos do Homem de Preto e da Mãe, que viraram o “Adão e Eva” mencionado por Locke). Porém, uma parte dele sobreviveu – o rancor e o sentimento de vingança que ele sentia no momento de sua morte. Assim, nasceu a “fumaça negra”, é uma a personificação dos sentimentos ruins. Sendo originária do “Homem de Preto”, ela mantinha o desejo de deixar a ilha. Porém, são óbvias as implicações de se ter uma personificação dos sentimentos ruins andando livremente pela Terra. Para ele sair da ilha, a “luz” teria que ser destruída, o que provavelmente destruiria a vida e a realidade como a conhecemos.
• Por que o avião caiu na ilha? Essa também foi respondida com todas as palavras na série. Jacob, como “árbitro”, os trouxe até a ilha para escolher entre eles o seu sucessor. O próprio Jacob explicou, no penúltimo episódio (”What They Died For”) a razão por ter escolhido aquelas pessoas específicas – todas elas eram solitárias de alguma maneira, como ele próprio, e precisavam de um sentido maior em suas vidas.
• O que eram os números? Jacob tinha uma lista com os nomes de todos os seus possíveis sucessores. Porém, conhecendo o erro da Mãe em escolher ela própria um sucessor, Jacob escolheu deixar o livre arbítrio atuar. Vários nomes foram sendo riscados da lista ao longo do tempo, porque o próprio livre arbítrio dos donos desses nomes os levavam a outros caminhos. Os seis números eram os números atribuídos aos seis últimos candidatos na lista de Jacob – Jack, Sawyer, Kate, Locke, Hurley e “Kwon” (não se sabe se era Jin ou Sun). Alguns desses foram riscados depois – Locke porque morreu; Kate porque virou mãe, e assim deixou de ser uma pessoa solitária. Porém, como o próprio Jacob esclareceu, bastava Kate escolher por livre arbítrio ocupar a função para que ela fosse novamente uma candidata. A lista era um “guia”, e não um livro de regras propriamente dito.
• O que era a “realidade paralela”? Mais um tópico explicado com todas as letras na série. resposta curta: é o purgatório. Resposta longa: basicamente, é algo que aconteceu muitos anos no futuro, quando todos já estavam mortos. É uma realidade criada coletivamente pelas mentes de todos que estavam na igreja, para que eles pudessem se reencontrar e seguir em frente. No universo da série, só se consegue “seguir em frente” e deixar o “purgatório” juntamente com as pessoas que estiveram presentes nos momentos mais importantes de sua vida. No caso dos que estavam na “igreja”, esse momento era o que aconteceu, muitos anos antes, na ilha. Juntos, puderam seguir em frente. importante notar também que é por isso que personagens randômicos dos 6 anos de série subitamente apareciam na realidade paralela. Eram personagens que tinham a ver com todas as mentes que criaram aquela realidade.
• Então, por que Michael, Ana Lucía e outros não estavam presentes? E porque Ben não entrou na igreja? Todos esses personagens não seguiram em frente pelo mesmo motivo: ainda tinham assuntos pendentes. Todos cometeram atos cruéis em vida, e ainda não tinham conseguido a redenção por esses atos. Resumindo, eles ainda têm tempo a pagar no “purgatório”. Como disse Desmond, “ainda não estavam prontos”.
• E Daniel Faraday, porque não entrou na Igreja? E Miles? Charlotte? Porque esses personagens não fizeram parte da maioria dos momentos que levaram aquelas pessoas a estarem juntas na igreja. Eles provavelmente tinham outra “igreja” pra ir, se encontrar (inclusive com Lapidus, talvez), “lembrar e seguir em frente”.
• Por que Desmond conseguia viajar no tempo? Desmond tinha uma caracteristica peculiar: ele era resistente à energia eletromagnética. No universo da série, esse tipo de energia é o que controla o eixo temporal. Por ser aparentemente um bolso de energia eletromagnética (daí a sua resistência à mesma), Desmond conseguia ter espasmos de viagem no tempo. Porém, como ele mesmo disse inúmeras vezes, “o que está feito, está feito”, o que significa que ele não pode alterar nada no eixo temporal. Isso inclusive ocasionou o melhor episódio da série pra mim, “The Constant”.
• O que isso tem a ver com a capacidade de Desmond em descer até a “luz”? A resistência à energia eletromagnética fez de Desmond uma peça-chave nos planos dos dois irmãos, porque só alguém com esse tipo de resistência poderia descer até a luz sem ser morto. O “Homem de Preto” precisava de Desmond para descer até a luz e apagá-la pra sempre. Jacob precisava dele para apagá-la por um momento, para que o Homem de Preto perdesse sua imortalidade e pudesse ser finalmente morto (no caso, por Kate e Jack). Feito isso, Jacob precisava de alguém para se sacrificar, voltando até a luz apagada para reacendê-la. Esse mártir veio a ser Jack.
• Por que Desmond conseguia ver a “realidade paralela”? Isso é nada mais do que algo que Desmond fez a série inteira: ele tinha visões do futuro. Porém, ele não entendia exatamente o que era aquela outra realidade e, como os telespectadores, acreditava se tratar de uma realidade paralela, para onde ele podia levar todos ali. Ironicamente, Desmond achava que, descendo até a “luz”, ele acharia o caminho até essa outra realidade. Ele realmente achou, mas não da maneira que esperava.
• E as pessoas que só existem na realidade paralela? Exemplo: filho de Jack? O filho de Jack, pra mim, simboliza um desejo que ele nunca pôde realizar. E olha só quem era a mãe: Juliet. Que também nunca pode realizar esse desejo. E que teve um pequeno início de relação com Jack, que também jamais pôde florescer. Coincidência?
• E Walt? CADÊ WALT? Sinceramente, nunca entendi essa obsessão com esse personagem. Ele era um pirralho paranormal, que foi à ilha com seu pai, mas saiu muito antes de todos os outros, nunca participou dos eventos verdadeiramente grandes na ilha, e teve uma vida inteira pela frente, com seus próprios grandes momentos. Jamais foi de grande importância para a mitologia da série. O que, exatamente, resta de mistério com relação a ele?
• Tá, e o que a realidade paralela tem a ver com a ilha? Parece que tudo o que aconteceu na ilha em seis anos de série, no fim das contas, não serviu pra nada.?Essa é mais uma questão que eu não entendo. As pessoas, por alguma razão, se sentiram lesadas pelo fato de que a realidade paralela acontecia, na verdade, em um futuro muito distante. A sua única ligação direta com a ilha era a memória dos seus participantes. Isso, pra mim, é ter TUDO a ver com a ilha. A ilha é o centro da vida de todas as pessoas que estavam dentro da igreja. Tudo o que aconteceu na ilha, em seis anos de série, serviu para que aqueles personagens tivessem participado de eventos cataclísmicos juntos, desvendando mistérios sobre a própria natureza de tudo que existe. Esse elo fortíssimo entre os personagens é o que levou a cena final, onde todos têm que se reencontrar. Se não fosse o que aconteceu na ilha, a “realidade paralela” jamais precisaria acontecer.
• OK, mas eu esperava que as realidades fossem se intercalar de alguma maneira (tirando Desmond, que sempre pôde ver o futuro mesmo). Justamente. Eu também. E foi isso que me deixou boquiaberto ao perceber que não era bem assim. Um plot twist. Os roteiristas levam você por um caminho, para no fim jogar uma revelação que muda tudo. Um dos utensílios mais comuns na arte de se contar uma história. Nada de novo aqui.
• Pelo menos o final poderia não ter sido tão feliz.?Última cena: Jack, vendo o avião se salvar com seus amigos (e o seu amor), fechando os ollhos e finalmente morrendo. Nós, telespectadores, sabendo que ele não vai poder ter uma vida ao lado de Kate, que só vai reencontrar todo mundo ali em muitos, muitos anos. Rapaz, se isso é final feliz, eu não sei o que é fim triste.
**** Percebam que tudo o que eu escrevi aqui tem uma ligação muito nítida: os personagens. A ilha, os mistérios, a origem da vida – tudo isso sempre foi um pano de fundo fantástico para o real ponto forte da série, que é a história pessoal de cada um ali, e como elas se intercalam.
Foi muito gratificante descobrir a resposta pra cada mistério. Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé. Ou como Locke, mesmo com todas as mudanças na sua vida, sempre foi enganado e subestimado em toda a sua vida, até mesmo quando ele imaginava ser realmente especial. Ou como Charlie, originalmente o rockstar presunçoso e cheio de si, demonstrou ser uma pessoa de coração bom e morreu pra salvar a mulher que amava. Ou Richard Alpert, aparentemente um imortal frio e calculista, foi revelado como um sobrevivente de história tristíssima. Não vou nem entrar no mérito das inúmeras redenções de Sayid, ex-torturador do exército iraquiano, ao longo da série.
E o que dizer de meu personagem preferido, Desmond Hume? Pra mim, a verdadeira epopéia que ele sofreu para conseguir estar ao lado de Penny, amor de sua vida, é muito mais significativa e importante do que qualquer explicação que pudessem dar sobre sua resistência ao eletromagnetismo, suas viagens no tempo, e qualquer outro detalhe que tenha a ver com os grandes mistérios da série. Desenvolvimento dos personagens > explicação detalhada de mistérios sobrenaturais.
Isso é o que eu acho. Fico feliz que Calton e Damon pensaram, aparentemente, da mesma maneira, e conseguiram dessa maneira me dar uma série que provavelmente é a melhor que eu já vi
E como tudo em Lost é aberto a interpretação… qualquer um, claro, tem todo o direito de discordar.
Acabei de terminar a série! Até que enfim, até que enfim!
Enquanto não termina, fica aquela pendência, inquietude, impaciência, ansiedade, mas eu ao contrário dos muitos que reclamamaram, nunca me apeguei as 'ciências', ou a entender a razão... Talvez por eu já ter assistido um tempo depois da 'febre' e não gostar de ler sobre o que estou assistindo para não me influenciar, prefiro tirar minhas próprias conclusões, comecei Lost sem esperanças de gostar, exatamente por já ter ouvido falar mal do final ou do rumo da história, mas insisti, ainda bem! Porque eu gostei muito da série como um todo, ainda que com falhas, nem tudo é perfeito... Mas agora acabo de me tornar a mais nova órfã da série, me emocionei, vibrei muito em diversos momentos, memorável... Eu verdadeiramente me interessei pela vida de cada personagem e o que lhes ocorreria devido as suas escolhas, se formos reparar bem, os personagens são pessoas comuns e seus medos e qualidade são comumente encontrados nas pessoas da vida real, então você acaba se vendo uma hora refletindo em Jack, Kate, Sun, Jin, Desmond, a empatia é a palavra chave que conectava a série e sinto que o final foi satisfatório, afinal nem em nossas vidas temos as respostas que desejamos saber...
Adorei o desfecho, ainda que muitos digam o contrário, Lost nada mais mostra e te faz sentir, e se fosse eu? Viver numa ilha deserta, sem nenhum recurso, aprendendo a sobreviver, se unir para ter forças, vemos nada mais, do que a nós mesmos, que não sabemos a quem perguntar o porquê de estarmos aqui, simplesmente vivemos, seguimos em frente, moving on... Quando a Kate diz que eles vão partir, eu imaginei que iam voltar para Ilha novamente, mas agora tudo às claras, teriam a vida que desejam ter ao lado dos que se tornaram uma família ao longo dessa longa jornada. Jack, Desmond, Sayid e Hurley eram os meus favoritos. Cena do Charlie e Desmond foi incrível, cena do submarino... Inesquecíveis.
Esse texto encontrei nos blogs da vida, dei muita risada, compartilhando com vocês.
- O que é a ilha? R: É um espaço de terra cercado de água por todos os lados.
- Para que apertar o botão? R: Para deixar o locke doidão.
- O que o vincent comia? R: Restos mortais.
- Para que servia a Dharma R: Era uma organização de narcotráfico, que tentou desenvolver uma nova droga luminosa. Seus efeitos são: Flashbacks, Viagens no tempo, e Visões de mortos.
- Qual a importancia do Walt? R: Nenhuma, tanto que sumiu.
- Por que Jacob viajava livremente para fora da ilha? R: Porque ele ganhou o passe livre da ilha, jogando com o irmão. Seu jogo, suas regras.
- O que é a luz? R: O coração da ilha! Ooohh =D
- O que eram os números? R: A lendária constante do numero pi.
- Quem construiu aquela estátua, e os templos? R: Pedreiros.
- Como Ben tinha a lista dos passageiros? R: Google.
- Por que o irmão de jacob virou a fumaça preta? R: drogas.
- Para onde foi o avião que Lapidus pilotou? R: Caiu no mar, por falta de combustível, 15 minutos após decolar.
- Qual o prato favorito do Desmond? R: Penny ao molho funghi.
- Como funcionava o sistema para mover a ilha? R: Aparentemente ao girar a roda, a agua luminosa era canalisada fazendo com que a ilha toda se movesse…. e então… o tempo…. eh… então a agua… e…. é isso.
- Por que Charles queria tanto voltar para a ilha? R: Depois de ver o que a ex-mulher virou.. até eu iria.
- O que eram as injeções que deram na Claire? R: Vacina para evitar Influenza (FLU)
- Por que a fumaça matou o Mr Eko? R: “Ele olhou torto para mim” diz a fumaça em entrevista exclusiva para a NewYorkTimes
Essa série é viciante, te prende e eu até sonho com ela, mas me senti sendo enrolada quase a temporada inteira, foi ficar boa e eletrizante no final, mas levantando mais questões sem esclarecer as outras que já haviam. Bom espero que desse emaranhado de informações se possa entender o que acontece no final, porque agora não descanso enquanto não terminar....
Não imaginava que Claire era meia-irmã do Jack Muito menos que o pai do Locke era o golpista que o Sawyer passou a vida toda caçando, muito bom esse desfecho.
Recomendando S08E01 de Dexter, já começou muito surpreendente...Acho que a direção do Michael C. Hall já mostra seu potencial... se tudo for como esperado, teremos um excelente desfecho pro personagem mais enigmático dos últimos tempos.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraLost entrou tanto na minha mente que eu sonhava que estava na ilha!
Sem contar quando meu pendrive misteriosamente mostrava cenas de Lost, sendo que já havia deletado o arquivo, hahaha.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraMe esclareceu muito a mente essa interpretação encontrada num blog, a quem interessar....
Essa é minha tentativa de dar uma interpretação sobre cada uma das grandes questões de Lost.
IMPORTANTE: Tudo aqui é MINHA interpretação da série. E ao que consta, fiquei muito feliz que uma de minhas séries preferidas me deu um fim críptico, misterioso e aberto a interpretações (exatamente como a série sempre foi). Tinha muito medo de não gostar do final; achava que estragariam tudo com algo mais focado nos mistérios inexplicáveis da realidade peculiar da série do que na melhor coisa dela: os personagens. Tive uma grata surpresa.
Assim que Jack fechou os olhos pela última vez, fiquei meio pasmo – muitas dúvidas, tudo muito rápido, muita informação pra digerir de vez. Mas as questões continuaram girando na minha cabeça, as conexões (muitas vezes óbvias, é verdade) continuaram sendo feitas.
No fim das contas, a verdade é que eu considero um fim perfeito para a obra prima que é Lost. Na minha opinião, claro – como todas as respostas a seguir.
• O que é a ilha?
A ilha é onde fica a “luz”. Então a pergunta é: o que é a “luz”? Isso é fácil, respondido na própria série: é a fonte de toda a vida. Segundo Jacob, tem um pouco da luz dentro de cada pessoa – isso, na minha interpretação, é uma alegoria para o que se convencionou chamar de “alma”. Sendo a localização da luz, a ilha tem propriedades bem peculiares, que incluem características de cura, ressureição, imortalidade, distorção do eixo espaço/tempo etc, além dela ser um “hub” de energia eletromagnética. Claro, essa fonte de vida não pode ser deixada à toa, sem um guardião. O que nos leva à próxima pergunta…
• Quem são Jacob e o “Homem de Preto”?
Irmãos, ambos nasceram humanos, mas foram “adotados” por uma personagem sem nome, chamada apenas de “Mãe”. A “Mãe” era a divindade guardiã da luz. Antes dela, provavelmente existiram inúmeros outros guardiões, sempre passando adiante a função de proteger a ilha quando sua hora chegava. Essa é uma discussão bem ampla, e tentar adivinhar quem foi o guardião original é o mesmo que discutir quem criou o universo. A Mãe adotou Jacob e seu irmão para achar um “sucessor”, quando a hora dela se licenciar de sua função finalmente chegasse. Circunstâncias mostradas no episódio “Across the Sea” levaram a Jacob ser o escolhido, herdando a função da mãe e se tornando efetivamente uma divindade. O “Homem de Preto”, ao ser preterido, se tornou uma espécie de “sub-divindade”, com poderes sobrehumanos e imortalidade (ambos dados a ele pela própria Mãe), mas sem o papel de “árbitro” dado a Jacob. Quem quer simplificar, pode dizer que Jacob ocupou a função do que se convencionou chamar de “Deus”. Note-se que essa versão de “Deus” não significa bondade absoluta ou mesmo onipotência. O próprio episódio “Across the Sea” nos mostrou que essa noção maniqueísta de “bem e mal” não se aplica a Lost. Da mesma maneira, Jacob não parece ser onipotente. Ele tem o poder de arquitetar diversas coisas (como a queda do avião, por exemplo), mas não parece ter capacidade de mudar todos os detalhes (existiam pessoas no avião que não precisavam necessariamente estar na ilha).
• Por que o “Homem de Preto” não podia deixar a ilha?
O “Homem de Preto” optou pelo livre arbítrio, renegando a função preparada pra ele pela Mãe e escolhendo conhecer o mundo além-mar. Porém, sua mãe havia feito dele o seu candidato preferido a ocupar a função de guardião, e por isso não permitiu sua saída da ilha (mais uma vez, uma demonstração de um Deus imperfeito). Uma vez que Jacob herdou o posto de guardião, ele teve atitudes que fizeram seu irmão morrer (vejam, por exemplo, os corpos do Homem de Preto e da Mãe, que viraram o “Adão e Eva” mencionado por Locke). Porém, uma parte dele sobreviveu – o rancor e o sentimento de vingança que ele sentia no momento de sua morte. Assim, nasceu a “fumaça negra”, é uma a personificação dos sentimentos ruins. Sendo originária do “Homem de Preto”, ela mantinha o desejo de deixar a ilha. Porém, são óbvias as implicações de se ter uma personificação dos sentimentos ruins andando livremente pela Terra. Para ele sair da ilha, a “luz” teria que ser destruída, o que provavelmente destruiria a vida e a realidade como a conhecemos.
• Por que o avião caiu na ilha?
Essa também foi respondida com todas as palavras na série. Jacob, como “árbitro”, os trouxe até a ilha para escolher entre eles o seu sucessor. O próprio Jacob explicou, no penúltimo episódio (”What They Died For”) a razão por ter escolhido aquelas pessoas específicas – todas elas eram solitárias de alguma maneira, como ele próprio, e precisavam de um sentido maior em suas vidas.
• O que eram os números?
Jacob tinha uma lista com os nomes de todos os seus possíveis sucessores. Porém, conhecendo o erro da Mãe em escolher ela própria um sucessor, Jacob escolheu deixar o livre arbítrio atuar. Vários nomes foram sendo riscados da lista ao longo do tempo, porque o próprio livre arbítrio dos donos desses nomes os levavam a outros caminhos. Os seis números eram os números atribuídos aos seis últimos candidatos na lista de Jacob – Jack, Sawyer, Kate, Locke, Hurley e “Kwon” (não se sabe se era Jin ou Sun). Alguns desses foram riscados depois – Locke porque morreu; Kate porque virou mãe, e assim deixou de ser uma pessoa solitária. Porém, como o próprio Jacob esclareceu, bastava Kate escolher por livre arbítrio ocupar a função para que ela fosse novamente uma candidata. A lista era um “guia”, e não um livro de regras propriamente dito.
• O que era a “realidade paralela”?
Mais um tópico explicado com todas as letras na série. resposta curta: é o purgatório. Resposta longa: basicamente, é algo que aconteceu muitos anos no futuro, quando todos já estavam mortos. É uma realidade criada coletivamente pelas mentes de todos que estavam na igreja, para que eles pudessem se reencontrar e seguir em frente. No universo da série, só se consegue “seguir em frente” e deixar o “purgatório” juntamente com as pessoas que estiveram presentes nos momentos mais importantes de sua vida. No caso dos que estavam na “igreja”, esse momento era o que aconteceu, muitos anos antes, na ilha. Juntos, puderam seguir em frente. importante notar também que é por isso que personagens randômicos dos 6 anos de série subitamente apareciam na realidade paralela. Eram personagens que tinham a ver com todas as mentes que criaram aquela realidade.
• Então, por que Michael, Ana Lucía e outros não estavam presentes? E porque Ben não entrou na igreja?
Todos esses personagens não seguiram em frente pelo mesmo motivo: ainda tinham assuntos pendentes. Todos cometeram atos cruéis em vida, e ainda não tinham conseguido a redenção por esses atos. Resumindo, eles ainda têm tempo a pagar no “purgatório”. Como disse Desmond, “ainda não estavam prontos”.
• E Daniel Faraday, porque não entrou na Igreja? E Miles? Charlotte?
Porque esses personagens não fizeram parte da maioria dos momentos que levaram aquelas pessoas a estarem juntas na igreja. Eles provavelmente tinham outra “igreja” pra ir, se encontrar (inclusive com Lapidus, talvez), “lembrar e seguir em frente”.
• Por que Desmond conseguia viajar no tempo?
Desmond tinha uma caracteristica peculiar: ele era resistente à energia eletromagnética. No universo da série, esse tipo de energia é o que controla o eixo temporal. Por ser aparentemente um bolso de energia eletromagnética (daí a sua resistência à mesma), Desmond conseguia ter espasmos de viagem no tempo. Porém, como ele mesmo disse inúmeras vezes, “o que está feito, está feito”, o que significa que ele não pode alterar nada no eixo temporal. Isso inclusive ocasionou o melhor episódio da série pra mim, “The Constant”.
• O que isso tem a ver com a capacidade de Desmond em descer até a “luz”?
A resistência à energia eletromagnética fez de Desmond uma peça-chave nos planos dos dois irmãos, porque só alguém com esse tipo de resistência poderia descer até a luz sem ser morto. O “Homem de Preto” precisava de Desmond para descer até a luz e apagá-la pra sempre. Jacob precisava dele para apagá-la por um momento, para que o Homem de Preto perdesse sua imortalidade e pudesse ser finalmente morto (no caso, por Kate e Jack). Feito isso, Jacob precisava de alguém para se sacrificar, voltando até a luz apagada para reacendê-la. Esse mártir veio a ser Jack.
• Por que Desmond conseguia ver a “realidade paralela”?
Isso é nada mais do que algo que Desmond fez a série inteira: ele tinha visões do futuro. Porém, ele não entendia exatamente o que era aquela outra realidade e, como os telespectadores, acreditava se tratar de uma realidade paralela, para onde ele podia levar todos ali. Ironicamente, Desmond achava que, descendo até a “luz”, ele acharia o caminho até essa outra realidade. Ele realmente achou, mas não da maneira que esperava.
• E as pessoas que só existem na realidade paralela? Exemplo: filho de Jack?
O filho de Jack, pra mim, simboliza um desejo que ele nunca pôde realizar. E olha só quem era a mãe: Juliet. Que também nunca pode realizar esse desejo. E que teve um pequeno início de relação com Jack, que também jamais pôde florescer. Coincidência?
• E Walt? CADÊ WALT?
Sinceramente, nunca entendi essa obsessão com esse personagem. Ele era um pirralho paranormal, que foi à ilha com seu pai, mas saiu muito antes de todos os outros, nunca participou dos eventos verdadeiramente grandes na ilha, e teve uma vida inteira pela frente, com seus próprios grandes momentos. Jamais foi de grande importância para a mitologia da série. O que, exatamente, resta de mistério com relação a ele?
• Tá, e o que a realidade paralela tem a ver com a ilha?
Parece que tudo o que aconteceu na ilha em seis anos de série, no fim das contas, não serviu pra nada.?Essa é mais uma questão que eu não entendo. As pessoas, por alguma razão, se sentiram lesadas pelo fato de que a realidade paralela acontecia, na verdade, em um futuro muito distante. A sua única ligação direta com a ilha era a memória dos seus participantes. Isso, pra mim, é ter TUDO a ver com a ilha. A ilha é o centro da vida de todas as pessoas que estavam dentro da igreja. Tudo o que aconteceu na ilha, em seis anos de série, serviu para que aqueles personagens tivessem participado de eventos cataclísmicos juntos, desvendando mistérios sobre a própria natureza de tudo que existe. Esse elo fortíssimo entre os personagens é o que levou a cena final, onde todos têm que se reencontrar. Se não fosse o que aconteceu na ilha, a “realidade paralela” jamais precisaria acontecer.
• OK, mas eu esperava que as realidades fossem se intercalar de alguma maneira (tirando Desmond, que sempre pôde ver o futuro mesmo).
Justamente. Eu também. E foi isso que me deixou boquiaberto ao perceber que não era bem assim. Um plot twist. Os roteiristas levam você por um caminho, para no fim jogar uma revelação que muda tudo. Um dos utensílios mais comuns na arte de se contar uma história. Nada de novo aqui.
• Pelo menos o final poderia não ter sido tão feliz.?Última cena: Jack, vendo o avião se salvar com seus amigos (e o seu amor), fechando os ollhos e finalmente morrendo. Nós, telespectadores, sabendo que ele não vai poder ter uma vida ao lado de Kate, que só vai reencontrar todo mundo ali em muitos, muitos anos. Rapaz, se isso é final feliz, eu não sei o que é fim triste.
****
Percebam que tudo o que eu escrevi aqui tem uma ligação muito nítida: os personagens. A ilha, os mistérios, a origem da vida – tudo isso sempre foi um pano de fundo fantástico para o real ponto forte da série, que é a história pessoal de cada um ali, e como elas se intercalam.
Foi muito gratificante descobrir a resposta pra cada mistério. Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé. Ou como Locke, mesmo com todas as mudanças na sua vida, sempre foi enganado e subestimado em toda a sua vida, até mesmo quando ele imaginava ser realmente especial. Ou como Charlie, originalmente o rockstar presunçoso e cheio de si, demonstrou ser uma pessoa de coração bom e morreu pra salvar a mulher que amava. Ou Richard Alpert, aparentemente um imortal frio e calculista, foi revelado como um sobrevivente de história tristíssima. Não vou nem entrar no mérito das inúmeras redenções de Sayid, ex-torturador do exército iraquiano, ao longo da série.
E o que dizer de meu personagem preferido, Desmond Hume? Pra mim, a verdadeira epopéia que ele sofreu para conseguir estar ao lado de Penny, amor de sua vida, é muito mais significativa e importante do que qualquer explicação que pudessem dar sobre sua resistência ao eletromagnetismo, suas viagens no tempo, e qualquer outro detalhe que tenha a ver com os grandes mistérios da série.
Desenvolvimento dos personagens > explicação detalhada de mistérios sobrenaturais.
Isso é o que eu acho. Fico feliz que Calton e Damon pensaram, aparentemente, da mesma maneira, e conseguiram dessa maneira me dar uma série que provavelmente é a melhor que eu já vi
E como tudo em Lost é aberto a interpretação… qualquer um, claro, tem todo o direito de discordar.
Orphan Black (5ª Temporada)
4.4 335 Assista AgoraFinal humano e emotivo... a série em seu decorrer foi percorrendo por esse caminho, a afinidade entre as clones crescendo e então elas começaram a querer ser uma família, (clone club) porém omitindo das demais, talvez para sua própria proteção, para não desmoronar seus mundos, porque se não essa família ia ficar numerosa demais...
No mais muitas saudades, de todo domingo baixar para ver as sestras.
Cosima a melhor personagem do início ao fim, Helena foi formidável, momentos de muito impacto, amei... Sarah começou e terminou durona, apesar que mais amadurecida, Alison se descobriu através das demais e foi mudando, cenas muito engraçadas ao lado de Donnie, principalmente as dancinhas...
Rachel não fez mais que a ''obrigação'' e também terminou mais humanizada, as clones em sua essência eram boas de coração, apesar de terem sido expostas a diversos ambientes e criações.
A morte de cada vilão foi algo que saciou bem sede de vingança dos fãs
Menos da Mrs. S, que perda!!! Mas foi heroína até o final
Achei que Arthur podia ficar com uma delas..
O mais rico da série é realmente perceber que somos moldados pelas pessoas e ambientes que nos rodeiam e que um ser humano, poderia ter milhões de possibilidades.
Orphan Black (4ª Temporada)
4.4 310Há 4 temporadas de boca aberta com Tatiana Maslany.
QUE ATRIZ BRILHANTE!
<3
Orphan Black (3ª Temporada)
4.4 428 Assista AgoraCena que dou risada até hoje
Alison e Donnie dançando com o dinheiro
hahahahahahaha
Orphan Black (1ª Temporada)
4.5 923 Assista AgoraQue atriz versátil, convincente, parece de fato 4 personalidades diferentes, até o olhar ela muda, absurdo, merece todo reconhecimento.
A série é envolvente, quando percebe já acabou a temporada...
Felix muito parceiro, ótimo personagem...
Cosima,a mais segura de si s2
Allison é muito maluca, adorei o jeito sádico que ela demonstra
A série mostra que dependemos muito do lar e cultura que crescemos para formar quem somos, possibilidade inúmeras, marido se faz muto de louco, me enganou tb,
a cena dela sendo negligente e causando a morte da ex-amiga... foi de arrepiar...
Série que contem assunto interessante e dinâmica muito boa...
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraSasha mito!
The Affair: Infidelidade (3ª Temporada)
3.6 53 Assista AgoraA única cena boa dessa temporada foi a cena onde Helen e Alisson se encontram no bar e mostram as narrativas grotescamente diferentes,
ou seja, a visão que cada uma tinha de si e da outra, muito interessante, que na versão da Allison ela iria contar a Helen que empurrou Scotty, mas Helen a cortou, mas versão de Helen a Alisson soa como vulgar e nem toca no assunto, qual será a verdade? A verdade é relativa, e nunca saberemos...
Mesmo o Cole tendo ficado mais chato, não consigo desgostar dele e acho que eles devem ficar juntos...
Noah é um pé no saco... Acaba com a vida de todos, eu demorei pra perceber, mas esse é tóxico! rs
Helen é a melhor personagem merece ser feliz, e deixar de se humilhar pelo Noah, como diz a Whitney (que teve sua evolução nessa temporada):
"Porque você se odeia tanto? " Quando a Helen novamente deu morada ao Noah em sua falta de amor-próprio...
Mas todos esses comportamentos são justificados pelos pais, pelo nível econômico e etc...
Tudo vai sendo mostrado com ótimo ritmo, porém a Juliette foi o pior erro dessa temporada, sono pra esse novo affair do Noah...Perseguição do carcereiro também, outro pé...
Queria ver versão Whitney, que igual a mãe e a avó tem problemas de autoestima e amor próprio... sobre a cena da banheira... Não duvido mais do Noah para nada...
Espero que a 4ª temporada salve...
The Affair: Infidelidade (2ª Temporada)
4.3 82 Assista AgoraComecei a segunda temporada sem muita pretensão, porém essa foi uma das melhores temporadas... A vida imita a arte e sua história nada mais é que a versão de cada um e eu adorei a nova visão sobre Cole e Helen.
Os diálogos são geniais, os sentimentos, as atuações viscerais...
Personagens profundos, dramáticos e complexos, muitas mudanças repentinas de rumo...
Helen minha personagem favorita... Via a Allison sempre com ar jovial, enquanto a Alisson a via impecável...
Cole também é excelente, no lugar da Allison jamais teria optado pelo Noah, mas o fato da filha ser dele também foi surpresa para mim.
Amei a cena da Helen cantando a musica da Lucinda e tendo um momento apenas seu....
Trama foi muito bem construída e todos os personagens acabam por se justificar em seus atos, pois há diversos fatores externos que não são de sua escolha.
Pensei que ia se tornar previsível, porém se tornou ainda mais envolvente.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KExcelente série, demorei a me adaptar nos primeiros episódios, mas já a partir do 4º, a empatia e afinidade com os robôs faz ser inevitável uma comparação da realidade deles com a nossa, quais dos mundos seria o mais justo, ou todos são operários, criados e mantidos pela prestação de serviços...
Ver aquele looping infinito tem muito a ver com os nossos dias sempre iguais, rotinas a unica diferença é que nao somos resetados diariamente para esquecer.
Maeve é uma personagem forte, corajosa e determinada gostei muito das partes que a envolviam.
E claro Evan Rachel Wood como Dolores está impecável, passa inocência e ressentimento em um mesmo olhar, excelente atriz sempre foi.
Hopkins dispensa comentários, excelente em todas as suas falas e passagens.
Partes mais surpreendentes:
Bernard é um deles...
Willian era o vilão, de tão obcecado que ficou...
Maeve descobrir que ate sua fuga era planejada não por ela mesma como ela achava que era.
Final trágico de Ford e os demais humanos, previsto por ele mesmo, insano!!!
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 286 Assista AgoraHistória escrachada, sincera e bem foda-se.
Mostra como após o diversas experiências em nossas vidas, vamos ficando cada vez mais perdidos em nós mesmos.
Adoro as reflexões melancólicas do Bojack, apesar de retratar animais com sentimentos e atitudes humanas, mostrando relações entre especies, superficialidade do mundo das celebridades e também discute sobre o verdadeiro sentido de felicidade / satisfação.
Incrível poder imaginar uma sociedade tão diversa e que convive pacificamente.
Diversas criticas sociais muito bem sacadas, uma das melhores séries de comédia da atualidade.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraEssa série sempre foi sobre seres humanos que estão num processo de perda de sua própria humanidade e neste inicio de temporada se tem ideia de que se pode chegar à níveis extremos.
A cena dos espancamentos me deixou com muito mais agonia do que a cena no Terminus, cortando as gargantas...
Tensão a todo momento, a atuação espetacular, desesperadora e convincente de Andrew Lincoln e as escolhas doídas e duras, momento de total humilhação do grupo, à mercê de um sádico totalmente desequilibrado.
O horror, barbárie e a brutalidade humana é mostrada sem nenhuma censura, a série chegou em seu ápice, só não sei se consegue se manter, perdendo alguns dos personagens mais carismáticos, chance para explorar agora a barbárie humana e os zumbis serão apenas pano de fundo, como sempre foram...
Na cena final onde Rick vai embora e vê o zumbi se aproximando dos restos de Glenn e Abraham
Fica evidenciado que os inimigos mortais agora não só apenas essas criaturas irracionais e sim os seres humanos que agora estão em guerra e consequentemente são tão irracionais quanto agora, porém podem manusear armas...
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraÉ como ver um filme bem gostoso dos anos 80 e ele não ter um fim tão breve, estou adorando essa série. Muito boa.
Ótima para os nostálgicos!
O Último Cara da Terra (2ª Temporada)
3.7 34 Assista AgoraExageros a parte, umas das melhores de comédia atualmente...
Aguardando ansiosamente a terceira temporada.
O Último Cara da Terra (1ª Temporada)
3.6 105 Assista AgoraPor mais que seja uma comédia, te faz refletir bastante de como seria ''resetar'' a raça humana e recomeçar tudo sem as facilidades tecnológicas que conhecemos.
Convida a reflexão do silencio, do isolamento e é muita bacana a referencia de Náufrago.
A chegada de outros sobreviventes movimenta a trama e a comédia pôde se estender, mas preferiria mais tempo ele sozinho, para explorar o personagem Phill, já que com o aparecimento dos demais, ele muda totalmente de personalidade.
Só o que ainda não entendi, é que se foi um vírus que matou a todos, onde estão os corpos? Todos estavam em casa? Quem os enterrou? Claro, que o foco não é esse da trama.
Mas espero maiores esclarecimentos nas próximas temporadas, já que adorei o formato desse série, me surpreendeu, recomendo.
Death Note (1ª Temporada)
4.6 780 Assista AgoraSérie genial, fascinante, estratégica e de linguagem direta.
As reviravoltas da história, o olhar diretamente da perspectiva de Kira, que quanto mais se sentia poderoso, mais ousava em suas estratégias, sempre a ponto de ser pego, e no último instante, era salvo por sua inteligência e um pouco de sorte... Se pensarmos bem, que lá no fundo, este mundo não tem mais jeito.
A violência apenas diminuía pelo temor que sentiam, não era algo genuíno, vindo de cada um.
O jogo de egos e mentes, entre ''L'' e Kira, foi muito bem explorado.
E ainda sim, no meio disso tudo, lá no fundo torcer pelo antagonista. Grande Kira.
Ele tinha seus motivos para caçar, assim como a polícia de caçá-lo.
E o desejo por poder foi seu único companheiro, até o fim.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraAdoro essa nova fase deles, de sobrevivência a todo custo.
Perdem menos tempo e energia... e a estratégia sempre em mente.
Série tem evoluído, principalmente as personagens Rick e Carol.
Spartacus: Sangue e Areia (1ª Temporada)
4.5 630 Assista AgoraUma das melhores partes pra mim foi:
Viúva do Varro vingando sua morte, matando brutalmente o Numerius, mereceu aquele pivete babaca, adorei!!
Spartacus: Sangue e Areia (1ª Temporada)
4.5 630 Assista AgoraMuito boa essa série, só me arrependi de não ter visto antes!
Não é sobre luta, e sim sobre os homens que enfrentaram tal situação, a escravidão em si, violência sem propósitos, vidas dizimadas para o deleite alheio, se hoje ainda não somos nada, antes éramos menos que insetos.
Season finale, INCRÍVEL!
Lost (5ª Temporada)
4.1 343 Assista AgoraSun fica muito chata essa temporada, pensei que ia virar a vingadora e tal, rs perdi um pouco a graça com ela...só perguntas repetitivas e aquela cara de (?), sem contar que quando foi pra voltar pra Ilha em nenhum momento exita ou pensa na filha, nem uma palavra, isso ficou estranho, sabendo que pode não mais voltar, ooo mãe desnaturada essa, huahua
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraMe esclareceu muito a mente essa interpretação encontrada num blog, a quem interessar....
Essa é minha tentativa de dar uma interpretação sobre cada uma das grandes questões de Lost.
IMPORTANTE: Tudo aqui é MINHA interpretação da série. E ao que consta, fiquei muito feliz que uma de minhas séries preferidas me deu um fim críptico, misterioso e aberto a interpretações (exatamente como a série sempre foi). Tinha muito medo de não gostar do final; achava que estragariam tudo com algo mais focado nos mistérios inexplicáveis da realidade peculiar da série do que na melhor coisa dela: os personagens. Tive uma grata surpresa.
Assim que Jack fechou os olhos pela última vez, fiquei meio pasmo – muitas dúvidas, tudo muito rápido, muita informação pra digerir de vez. Mas as questões continuaram girando na minha cabeça, as conexões (muitas vezes óbvias, é verdade) continuaram sendo feitas.
No fim das contas, a verdade é que eu considero um fim perfeito para a obra prima que é Lost. Na minha opinião, claro – como todas as respostas a seguir.
• O que é a ilha?
A ilha é onde fica a “luz”. Então a pergunta é: o que é a “luz”? Isso é fácil, respondido na própria série: é a fonte de toda a vida. Segundo Jacob, tem um pouco da luz dentro de cada pessoa – isso, na minha interpretação, é uma alegoria para o que se convencionou chamar de “alma”. Sendo a localização da luz, a ilha tem propriedades bem peculiares, que incluem características de cura, ressureição, imortalidade, distorção do eixo espaço/tempo etc, além dela ser um “hub” de energia eletromagnética. Claro, essa fonte de vida não pode ser deixada à toa, sem um guardião. O que nos leva à próxima pergunta…
• Quem são Jacob e o “Homem de Preto”?
Irmãos, ambos nasceram humanos, mas foram “adotados” por uma personagem sem nome, chamada apenas de “Mãe”. A “Mãe” era a divindade guardiã da luz. Antes dela, provavelmente existiram inúmeros outros guardiões, sempre passando adiante a função de proteger a ilha quando sua hora chegava. Essa é uma discussão bem ampla, e tentar adivinhar quem foi o guardião original é o mesmo que discutir quem criou o universo. A Mãe adotou Jacob e seu irmão para achar um “sucessor”, quando a hora dela se licenciar de sua função finalmente chegasse. Circunstâncias mostradas no episódio “Across the Sea” levaram a Jacob ser o escolhido, herdando a função da mãe e se tornando efetivamente uma divindade. O “Homem de Preto”, ao ser preterido, se tornou uma espécie de “sub-divindade”, com poderes sobrehumanos e imortalidade (ambos dados a ele pela própria Mãe), mas sem o papel de “árbitro” dado a Jacob. Quem quer simplificar, pode dizer que Jacob ocupou a função do que se convencionou chamar de “Deus”. Note-se que essa versão de “Deus” não significa bondade absoluta ou mesmo onipotência. O próprio episódio “Across the Sea” nos mostrou que essa noção maniqueísta de “bem e mal” não se aplica a Lost. Da mesma maneira, Jacob não parece ser onipotente. Ele tem o poder de arquitetar diversas coisas (como a queda do avião, por exemplo), mas não parece ter capacidade de mudar todos os detalhes (existiam pessoas no avião que não precisavam necessariamente estar na ilha).
• Por que o “Homem de Preto” não podia deixar a ilha?
O “Homem de Preto” optou pelo livre arbítrio, renegando a função preparada pra ele pela Mãe e escolhendo conhecer o mundo além-mar. Porém, sua mãe havia feito dele o seu candidato preferido a ocupar a função de guardião, e por isso não permitiu sua saída da ilha (mais uma vez, uma demonstração de um Deus imperfeito). Uma vez que Jacob herdou o posto de guardião, ele teve atitudes que fizeram seu irmão morrer (vejam, por exemplo, os corpos do Homem de Preto e da Mãe, que viraram o “Adão e Eva” mencionado por Locke). Porém, uma parte dele sobreviveu – o rancor e o sentimento de vingança que ele sentia no momento de sua morte. Assim, nasceu a “fumaça negra”, é uma a personificação dos sentimentos ruins. Sendo originária do “Homem de Preto”, ela mantinha o desejo de deixar a ilha. Porém, são óbvias as implicações de se ter uma personificação dos sentimentos ruins andando livremente pela Terra. Para ele sair da ilha, a “luz” teria que ser destruída, o que provavelmente destruiria a vida e a realidade como a conhecemos.
• Por que o avião caiu na ilha?
Essa também foi respondida com todas as palavras na série. Jacob, como “árbitro”, os trouxe até a ilha para escolher entre eles o seu sucessor. O próprio Jacob explicou, no penúltimo episódio (”What They Died For”) a razão por ter escolhido aquelas pessoas específicas – todas elas eram solitárias de alguma maneira, como ele próprio, e precisavam de um sentido maior em suas vidas.
• O que eram os números?
Jacob tinha uma lista com os nomes de todos os seus possíveis sucessores. Porém, conhecendo o erro da Mãe em escolher ela própria um sucessor, Jacob escolheu deixar o livre arbítrio atuar. Vários nomes foram sendo riscados da lista ao longo do tempo, porque o próprio livre arbítrio dos donos desses nomes os levavam a outros caminhos. Os seis números eram os números atribuídos aos seis últimos candidatos na lista de Jacob – Jack, Sawyer, Kate, Locke, Hurley e “Kwon” (não se sabe se era Jin ou Sun). Alguns desses foram riscados depois – Locke porque morreu; Kate porque virou mãe, e assim deixou de ser uma pessoa solitária. Porém, como o próprio Jacob esclareceu, bastava Kate escolher por livre arbítrio ocupar a função para que ela fosse novamente uma candidata. A lista era um “guia”, e não um livro de regras propriamente dito.
• O que era a “realidade paralela”?
Mais um tópico explicado com todas as letras na série. resposta curta: é o purgatório. Resposta longa: basicamente, é algo que aconteceu muitos anos no futuro, quando todos já estavam mortos. É uma realidade criada coletivamente pelas mentes de todos que estavam na igreja, para que eles pudessem se reencontrar e seguir em frente. No universo da série, só se consegue “seguir em frente” e deixar o “purgatório” juntamente com as pessoas que estiveram presentes nos momentos mais importantes de sua vida. No caso dos que estavam na “igreja”, esse momento era o que aconteceu, muitos anos antes, na ilha. Juntos, puderam seguir em frente. importante notar também que é por isso que personagens randômicos dos 6 anos de série subitamente apareciam na realidade paralela. Eram personagens que tinham a ver com todas as mentes que criaram aquela realidade.
• Então, por que Michael, Ana Lucía e outros não estavam presentes? E porque Ben não entrou na igreja?
Todos esses personagens não seguiram em frente pelo mesmo motivo: ainda tinham assuntos pendentes. Todos cometeram atos cruéis em vida, e ainda não tinham conseguido a redenção por esses atos. Resumindo, eles ainda têm tempo a pagar no “purgatório”. Como disse Desmond, “ainda não estavam prontos”.
• E Daniel Faraday, porque não entrou na Igreja? E Miles? Charlotte?
Porque esses personagens não fizeram parte da maioria dos momentos que levaram aquelas pessoas a estarem juntas na igreja. Eles provavelmente tinham outra “igreja” pra ir, se encontrar (inclusive com Lapidus, talvez), “lembrar e seguir em frente”.
• Por que Desmond conseguia viajar no tempo?
Desmond tinha uma caracteristica peculiar: ele era resistente à energia eletromagnética. No universo da série, esse tipo de energia é o que controla o eixo temporal. Por ser aparentemente um bolso de energia eletromagnética (daí a sua resistência à mesma), Desmond conseguia ter espasmos de viagem no tempo. Porém, como ele mesmo disse inúmeras vezes, “o que está feito, está feito”, o que significa que ele não pode alterar nada no eixo temporal. Isso inclusive ocasionou o melhor episódio da série pra mim, “The Constant”.
• O que isso tem a ver com a capacidade de Desmond em descer até a “luz”?
A resistência à energia eletromagnética fez de Desmond uma peça-chave nos planos dos dois irmãos, porque só alguém com esse tipo de resistência poderia descer até a luz sem ser morto. O “Homem de Preto” precisava de Desmond para descer até a luz e apagá-la pra sempre. Jacob precisava dele para apagá-la por um momento, para que o Homem de Preto perdesse sua imortalidade e pudesse ser finalmente morto (no caso, por Kate e Jack). Feito isso, Jacob precisava de alguém para se sacrificar, voltando até a luz apagada para reacendê-la. Esse mártir veio a ser Jack.
• Por que Desmond conseguia ver a “realidade paralela”?
Isso é nada mais do que algo que Desmond fez a série inteira: ele tinha visões do futuro. Porém, ele não entendia exatamente o que era aquela outra realidade e, como os telespectadores, acreditava se tratar de uma realidade paralela, para onde ele podia levar todos ali. Ironicamente, Desmond achava que, descendo até a “luz”, ele acharia o caminho até essa outra realidade. Ele realmente achou, mas não da maneira que esperava.
• E as pessoas que só existem na realidade paralela? Exemplo: filho de Jack?
O filho de Jack, pra mim, simboliza um desejo que ele nunca pôde realizar. E olha só quem era a mãe: Juliet. Que também nunca pode realizar esse desejo. E que teve um pequeno início de relação com Jack, que também jamais pôde florescer. Coincidência?
• E Walt? CADÊ WALT?
Sinceramente, nunca entendi essa obsessão com esse personagem. Ele era um pirralho paranormal, que foi à ilha com seu pai, mas saiu muito antes de todos os outros, nunca participou dos eventos verdadeiramente grandes na ilha, e teve uma vida inteira pela frente, com seus próprios grandes momentos. Jamais foi de grande importância para a mitologia da série. O que, exatamente, resta de mistério com relação a ele?
• Tá, e o que a realidade paralela tem a ver com a ilha?
Parece que tudo o que aconteceu na ilha em seis anos de série, no fim das contas, não serviu pra nada.?Essa é mais uma questão que eu não entendo. As pessoas, por alguma razão, se sentiram lesadas pelo fato de que a realidade paralela acontecia, na verdade, em um futuro muito distante. A sua única ligação direta com a ilha era a memória dos seus participantes. Isso, pra mim, é ter TUDO a ver com a ilha. A ilha é o centro da vida de todas as pessoas que estavam dentro da igreja. Tudo o que aconteceu na ilha, em seis anos de série, serviu para que aqueles personagens tivessem participado de eventos cataclísmicos juntos, desvendando mistérios sobre a própria natureza de tudo que existe. Esse elo fortíssimo entre os personagens é o que levou a cena final, onde todos têm que se reencontrar. Se não fosse o que aconteceu na ilha, a “realidade paralela” jamais precisaria acontecer.
• OK, mas eu esperava que as realidades fossem se intercalar de alguma maneira (tirando Desmond, que sempre pôde ver o futuro mesmo).
Justamente. Eu também. E foi isso que me deixou boquiaberto ao perceber que não era bem assim. Um plot twist. Os roteiristas levam você por um caminho, para no fim jogar uma revelação que muda tudo. Um dos utensílios mais comuns na arte de se contar uma história. Nada de novo aqui.
• Pelo menos o final poderia não ter sido tão feliz.?Última cena: Jack, vendo o avião se salvar com seus amigos (e o seu amor), fechando os ollhos e finalmente morrendo. Nós, telespectadores, sabendo que ele não vai poder ter uma vida ao lado de Kate, que só vai reencontrar todo mundo ali em muitos, muitos anos. Rapaz, se isso é final feliz, eu não sei o que é fim triste.
****
Percebam que tudo o que eu escrevi aqui tem uma ligação muito nítida: os personagens. A ilha, os mistérios, a origem da vida – tudo isso sempre foi um pano de fundo fantástico para o real ponto forte da série, que é a história pessoal de cada um ali, e como elas se intercalam.
Foi muito gratificante descobrir a resposta pra cada mistério. Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé. Ou como Locke, mesmo com todas as mudanças na sua vida, sempre foi enganado e subestimado em toda a sua vida, até mesmo quando ele imaginava ser realmente especial. Ou como Charlie, originalmente o rockstar presunçoso e cheio de si, demonstrou ser uma pessoa de coração bom e morreu pra salvar a mulher que amava. Ou Richard Alpert, aparentemente um imortal frio e calculista, foi revelado como um sobrevivente de história tristíssima. Não vou nem entrar no mérito das inúmeras redenções de Sayid, ex-torturador do exército iraquiano, ao longo da série.
E o que dizer de meu personagem preferido, Desmond Hume? Pra mim, a verdadeira epopéia que ele sofreu para conseguir estar ao lado de Penny, amor de sua vida, é muito mais significativa e importante do que qualquer explicação que pudessem dar sobre sua resistência ao eletromagnetismo, suas viagens no tempo, e qualquer outro detalhe que tenha a ver com os grandes mistérios da série.
Desenvolvimento dos personagens > explicação detalhada de mistérios sobrenaturais.
Isso é o que eu acho. Fico feliz que Calton e Damon pensaram, aparentemente, da mesma maneira, e conseguiram dessa maneira me dar uma série que provavelmente é a melhor que eu já vi
E como tudo em Lost é aberto a interpretação… qualquer um, claro, tem todo o direito de discordar.
Ricardo Longo.
http://www.letsvamos.com/letsblogar/2010/05/26/lost-tentando-entender/
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraAcabei de terminar a série! Até que enfim, até que enfim!
Enquanto não termina, fica aquela pendência, inquietude, impaciência, ansiedade, mas eu ao contrário dos muitos que reclamamaram, nunca me apeguei as 'ciências', ou a entender a razão... Talvez por eu já ter assistido um tempo depois da 'febre' e não gostar de ler sobre o que estou assistindo para não me influenciar, prefiro tirar minhas próprias conclusões, comecei Lost sem esperanças de gostar, exatamente por já ter ouvido falar mal do final ou do rumo da história, mas insisti, ainda bem! Porque eu gostei muito da série como um todo, ainda que com falhas, nem tudo é perfeito...
Mas agora acabo de me tornar a mais nova órfã da série, me emocionei, vibrei muito em diversos momentos, memorável...
Eu verdadeiramente me interessei pela vida de cada personagem e o que lhes ocorreria devido as suas escolhas, se formos reparar bem, os personagens são pessoas comuns e seus medos e qualidade são comumente encontrados nas pessoas da vida real, então você acaba se vendo uma hora refletindo em Jack, Kate, Sun, Jin, Desmond, a empatia é a palavra chave que conectava a série e sinto que o final foi satisfatório, afinal nem em nossas vidas temos as respostas que desejamos saber...
Adorei o desfecho, ainda que muitos digam o contrário, Lost nada mais mostra e te faz sentir, e se fosse eu? Viver numa ilha deserta, sem nenhum recurso, aprendendo a sobreviver, se unir para ter forças, vemos nada mais, do que a nós mesmos, que não sabemos a quem perguntar o porquê de estarmos aqui, simplesmente vivemos, seguimos em frente, moving on...
Quando a Kate diz que eles vão partir, eu imaginei que iam voltar para Ilha novamente, mas agora tudo às claras, teriam a vida que desejam ter ao lado dos que se tornaram uma família ao longo dessa longa jornada.
Jack, Desmond, Sayid e Hurley eram os meus favoritos.
Cena do Charlie e Desmond foi incrível, cena do submarino... Inesquecíveis.
Esse texto encontrei nos blogs da vida, dei muita risada, compartilhando com vocês.
- O que é a ilha?
R: É um espaço de terra cercado de água por todos os lados.
- Para que apertar o botão?
R: Para deixar o locke doidão.
- O que o vincent comia?
R: Restos mortais.
- Para que servia a Dharma
R: Era uma organização de narcotráfico, que tentou desenvolver uma nova droga luminosa. Seus efeitos são: Flashbacks, Viagens no tempo, e Visões de mortos.
- Qual a importancia do Walt?
R: Nenhuma, tanto que sumiu.
- Por que Jacob viajava livremente para fora da ilha?
R: Porque ele ganhou o passe livre da ilha, jogando com o irmão. Seu jogo, suas regras.
- O que é a luz?
R: O coração da ilha! Ooohh =D
- O que eram os números?
R: A lendária constante do numero pi.
- Quem construiu aquela estátua, e os templos?
R: Pedreiros.
- Como Ben tinha a lista dos passageiros?
R: Google.
- Por que o irmão de jacob virou a fumaça preta?
R: drogas.
- Para onde foi o avião que Lapidus pilotou?
R: Caiu no mar, por falta de combustível, 15 minutos após decolar.
- Qual o prato favorito do Desmond?
R: Penny ao molho funghi.
- Como funcionava o sistema para mover a ilha?
R: Aparentemente ao girar a roda, a agua luminosa era canalisada fazendo com que a ilha toda se movesse…. e então… o tempo…. eh… então a agua… e…. é isso.
- Por que Charles queria tanto voltar para a ilha?
R: Depois de ver o que a ex-mulher virou.. até eu iria.
- O que eram as injeções que deram na Claire?
R: Vacina para evitar Influenza (FLU)
- Por que a fumaça matou o Mr Eko?
R: “Ele olhou torto para mim” diz a fumaça em entrevista exclusiva para a NewYorkTimes
Lost (3ª Temporada)
4.3 387 Assista AgoraEssa série é viciante, te prende e eu até sonho com ela, mas me senti sendo enrolada quase a temporada inteira, foi ficar boa e eletrizante no final, mas levantando mais questões sem esclarecer as outras que já haviam.
Bom espero que desse emaranhado de informações se possa entender o que acontece no final, porque agora não descanso enquanto não terminar....
[Morte do Charlie =/
Não imaginava que Claire era meia-irmã do Jack
Muito menos que o pai do Locke era o golpista que o Sawyer passou a vida toda caçando, muito bom esse desfecho.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraRecomendando S08E01 de Dexter, já começou muito surpreendente...Acho que a direção do Michael C. Hall já mostra seu potencial... se tudo for como esperado, teremos um excelente desfecho pro personagem mais enigmático dos últimos tempos.