Me senti completamente hipnotizado por essa série. A trilha sonora que invade a mente e te faz sentir tão surtado como todo mundo ali dentro. Os diálogos que vão da vergonha alheia à uma sátira pungente sobre privilégio branco e sobre os homens héteros castrados pela cultura do cancelamento. O texto é soberbo, faz rir na mesma medida que incomoda, assusta porque é desconfortavelmente atual. A série é sobre comedores de lótus e essa sociedade que se apropriou de tudo aquilo que não é dela. "The White Lotus" é genial, brilhante e eu, com certeza, teria mais fôlego para devorar muito mais do que 6 episódios.
É lindo a questão da representação e este espaço que a série abre para a comunidade trans e nenhum defeito apaga esse brilho...mas preciso dizer, com dor no coração: que grande decepção essa temporada. Simplesmente não há desenvolvimento algum e os personagens estão ali apenas para atender aos caprichos do roteiro. Se hoje vamos falar de ativismo, bota eles lá, no próximo episódio a gente finge que não existiu. Se hoje é mais interessante o personagem estar fracassado, a gente faz assim, amanhã ele será bem sucedido porque fará parte da nova pauta. E assim seguimos em uma sequência aleatória de eventos, onde as transformações acontecem para gerar um debate específico, não porque cabia ao personagem. Um texto com muito sentimento sim, mas expositivo, cheio de pontas soltas e conveniências.
Até o fim da segunda temporada achei que funcionou super bem! Mas essa terceira foi difícil de engolir. Para mim aqui fica mais evidente as fraquezas do roteiro, que não soube lidar com tamanha ambição. Seus personagens, que mais são peças de um tabuleiro sem alma, agem de acordo com um plano que é excessivamente explicado. O texto didático quebra a magia da história, que nunca flui ao ser sempre interrompida por diálogos expositivos com frases de efeito. É enrolada demais e cansa com um leve e traz das mesmas informações. Não adianta muito ser genial e inteligente se não tem um bom roteiro para expor tudo isso.
Foram 84 anos tentando terminar essa série. É maçante, difícil e exageradamente lenta. Estranhamente algo aconteceu ali que me deixou intrigado e me forçou - sofrendo - ir até o fim. Penso que seja um experimento um tanto quanto interessante de Refn que desafia o público e nossa forma de encarar um entretenimento, ignorando nossa pressa em devorar o que consumimos. As cenas são visualmente hipnotizantes, o que torna a experiência sadicamente prazerosa. Valeu a pena? Valeu. Recomendaria? Jamais.
Vou passar pano pra série só porque teve final bom não. Apesar de ter sido bem lindinho esse término, cheio de momentos doces e boas reflexões...nada me fez esquecer o tédio que senti durante toda essa temporada. Eles obviamente sabiam como queriam acabar, mas não souberam como chegar até o fim. Foi muita enrolação e nem mesmos os próprios atores se sentiam motivados pelo pobre texto em que receberam até os últimos episódios. Boas ideias, sempre, mas repetitivo em suas fórmulas e muito fraca perto do que já foi um dia.
E o inverno chega com gosto amargo de uma promessa não cumprida. São personagens bons que perdem suas características e jamais ganham o tempo suficiente na tela para que suas complexidades sejam desenvolvidas com mais cuidado. Foi apressado e cruel com grande parte de suas próprias ideias. Alguns desfechos foram aceitáveis, no entanto, pecaram em como chegaram até eles. Não foi épico como esperávamos. Pior, não foi épico como a série merecia. Oito temporadas depois, é triste se despedir assim. Porém, apesar de tudo, se alguém me perguntar se vale a pena...eu direi que sim.
Não conhecia o caso do O.J e o lado bom foi que me surpreendi com cada passo dado pela série. O final me deixou em choque, estático, triste pela história e incomodado com o término desse julgamento. Tirando o baque que senti, fiquei maravilhado pelo roteiro e como ele consegue nos colocar para dentro da ação em cada um de seus brilhantes episódios. É imersivo, intrigante e é lindo como cada personagem tem seu momento ali na trama. Me faltam palavras para descrever o quanto é bom ver Sarah Paulson, Courtney B.Vance, Cuba Gooding Jr. e Sterling K.Brown em cena...que elenco foda! De fato, uma das melhores coisas que o Ryan Murphy já fez!
Termino "Bates Motel" ainda achando a quarta temporada o ápice. A quinta teve seus bons momentos e provou que soube, diferente de muitas outras séries, a hora certa de acabar. Fico feliz de ter acompanhado, mas algumas coisas me incomodaram aqui...
Desde que Sam deu as caras na temporada percebi que eles fariam diferente do filme. Até aí tudo bem. Eis que Marion não morre e a partir de então tudo perde o sentido e a coerência que havia seguido até ali. Começam a mastigar as explicações de sua doença e de repente Norman passar a ter consciência do que faz. Marion passa a ser uma personagem completamente descartável neste cenário, assim como todos os outros coadjuvantes da história. A forma como "finalizaram" com Romero, Chick e Caleb foi preguiçosa e só prova que desde o início não tinham função nenhuma ali. A morte final de Norman também, infelizmente, apesar de ter seu lado "poético" (?) parece facilitar o caminho dos roteiristas. Gosto do papel de Dylan no meio daquele caos, mas Max Thieriot decepciona e muito como ator, diminuindo a força dos instantes finais.
O grande destaque, claro, fica para as grandes atuações de Freddie Highmore e Vera Farmiga. Os personagens são bons, mas sem os dois atores em cena o show não teria valido tanto a pena.
Gostei desta temporada final e como ela funcionou quase como extensa "Goodbye Tour", onde em cada episódio cada personagem ia tendo sua trama "finalizada". A série acertou ao trazer este amargo das despedidas e como relações são tão efêmeras, as pessoas entram e saem de nossas vidas e nem nos damos conta disso. No fim, fica aquela estranha sensação de que as "Girls", na verdade, nunca foram realmente amigas e não haveria um futuro possível em que elas pudessem estar juntas.
O diálogo final entre Jessa e Hanna não esquecerei tão cedo. O ataque de Shosh no banheiro também foi ótimo. A despedida de Adam foi intensa e achei incrível a cena do restaurante quando ela chora enquanto tenta visualizar um futuro com ele.
Tento encarar o episódio 9 como o final mesmo. Acho interessante o 10 ter mostrado que "a vida simplesmente segue", mas me incomoda o fato de nada ter acontecido nele enquanto personagens como a Shosh poderia ter aparecido e ter tido uma trama mais decente e não simplesmente descartada como foi. Não achei uma ideia boa terminar com 30 minutos aleatórios demais em uma temporada que parecia ter ainda muito o que dizer.
2. Randy já pode ganhar o prêmio de personagem mais insuportável da história. (sério que os roteiristas acharam uma boa ideia trocar Kelso e Eric por ele??) 3. Eric era chato, mas fez falta...pelo menos acontecia alguma coisa quando ele fazia parte. 4. Jamais vou superar o que fizeram com a Jackie. 5. Hyde não teve o final que merecia, mas jamais deixei de gostar dele. E também nunca consegui sentir raiva de Donna, por mais que os roteiristas pedissem por isso. 6. Kitty foi a melhor! As cenas dela apresentando a casa e dizendo, no último episódio, o que sentia por cada um me emocionou de verdade!
7. Só não me arrependo de ter visto esta temporada pq o final foi muito amor e me fez lembrar de tudo o que mais amava na série. 8. Termino dizendo que apesar dos pesares, lembrarei da série com carinho, das amizades, do bom-humor e do eterno círculo!
É uma boa série, mas me decepcionou em vários pontos. A trama é desnecessariamente confusa e parece nunca encontrar o tom certo. O grande problema, porém, são os personagens. Nunca fica claro as motivações de cada um (e quando é claro...ou não faz muito sentido ou simplesmente irrita), e dessa forma acaba sendo difícil se conectar com eles, torcer ou sofrer com seus dramas. Claro que tem seus bons momentos e algumas excelentes atuações como a de Carrie Coon, no entanto, para uma primeira temporada achei fraca. Bem conduzida, bem intencionada, mas muito abaixo do que poderia ter sido pela ótima premissa apresentada no início. Espero ser recompensado na segunda!
Que bom seria se todas as séries conseguissem manter o nível como Shameless consegue. A cada temporada, novas tragédias, novos conflitos e milhões de razões para continuar amando, sofrendo e torcendo (e me fazendo sentir o mesmo orgulho que senti desde o episódio piloto). Os personagens continuam incríveis e eu não poderia imaginar um rumo melhor para cada um deles e, justamente por isso, sou grato pelas belas decisões dos roteiristas que honram com vigor e força tudo o que foi construído até aqui. E com o coração mais uma vez apertado digo que foi uma excelente temporada e que já sinto saudades antecipadas de todos os Gallaghers!
Sou mais um que comecei a ver criança e terminei agora, adulto. É incrível como a série continua boa independente de nossa idade. E mesmo com uma considerada caída nas últimas temporadas, vejo "Girlmore Girls" como algo raro, que depois de sete temporadas, ainda deixa um sentimento de quero mais. E nossa, como sentirei saudade de tudo o que vi...de Stars Hollows, das tantas habilidades de Kirk, dos Conselhos e das ideias mirabolantes de Taylor e de como tudo de mais bizarro acontecia na cidade e todos achavam normal. Sentirei falta do músico que interferia a trama para cantar suas canções, dos doces solos de violão e dos "la la lás" que tornavam as cenas tão delicadas. Sentirei falta da rotina, do café da manhã no Luke's e dos intensos jantares na casa dos pais. Sei que terei uma eterna saudade dessa bondade existente em cada personagem e dessas relações tão fraternas, que transmitiam sempre algo bom, que inspiravam. É com um largo sorriso e lágrimas no rosto que digo a Lorelai e Rory Gilmore: Bon Voyage.
Que bom que encontrei esta série...definitivamente, um grande achado! Fiquei fascinado por tudo, pelos diálogos, pela direção, pelo protagonista, defendido incrivelmente bem por Aden Young, que nos instiga a compreendê-lo, a ver o mundo com seus olhos, ainda que jamais chegaremos perto de saber a dor que é estar em seu lugar. Fiquei fascinado por este belíssimo texto, tão intenso, tão sensível, que emociona fácil com suas delicadas sequências, com cada gesto, cada olhar, com cada abraço solidário. Apesar do incômodo causado por sua trama pesada, é daqueles seriados que fazem bem, dá uma vontade de viver, de sentir, de valorizar tudo aquilo que na rotina se torna tão banal. Fazia tempo que não encontrava algo tão bom e que me deixasse neste estado, extasiado, inspirado e já querendo ver tudo de novo.
Não chega a ser tão boa quanto as duas primeiras temporadas, mas está longe de ser tão ruim quanto a terceira. Apesar dos exageros, do roteiro confuso e da forma imatura, e até desrespeitosa com que termina algumas tramas, "Freak Show" me chamou a atenção por diversos elementos. Gosto muito das referências que trazem e a produção da série é muito competente em reproduzi-las, seja na construção da época, dos cenários, seja pela composição dos personagens, inspirados em casos reais, construindo uma atmosfera única, curiosa e instigante. Aliás, os personagens dessa temporada foram muito bem escritos, todos são marcantes e tiverem seus momentos. Apesar da boa performance de Finn Wittrock, Dandy foi extremamente irritante e difícil de aceitar e Elsa Mars foi a justificativa perfeita para os roteiristas continuarem "endeusando" Jessica Lange, que fez quase que uma reprise de seus outros papéis em AHS. Os destaques positivos ficaram para Evan Peters, Sarah Paulson, Kathy Bates, Denis O'Hare e Angela Bassett, todos incrivelmente fantásticos em cena. Apesar das falhas, acredito que tenha sido a temporada mais humana, a mais emotiva, foi belo acompanhar a jornada dos freaks, seus discursos, seus sonhos, seus receios e a luta diária por aceitação numa época decadente.
"'Cause you're like us. Different, but special. Let me take your pain away. Replace it with love."
A série continua tendo os mesmos problemas de sempre, a de perder tempo com personagens secundários e suas tramas desnecessárias. No entanto, os acertos são bem maiores e é por eles que ainda vale a pena permanecer e continuar apostando em Bates Motel. Esta terceira temporada é, com certeza, a melhor até agora. O roteiro tem caprichado e surpreendido no desenvolvimento de Norma e Norman, é hipnotizante e assustador tudo o que eles fazem em cena, os diálogos, a loucura, alcançando o ápice neste brilhante final. Vera Farmiga arregaça, chega a ser comovente ver uma atriz defender seu papel com tanta garra, é genial como ela consegue trilhar por todas as oscilações de sua personagem em uma única cena. Freddie Highmore, que atuação! Jamais poderei vê-lo da mesma forma. E ver esses dois monstros contracenando, chega a ser uma das melhores coisas que tenho visto dentre todos os seriados que acompanho atualmente.
Como não vi isso antes?? Como um órfão de "The Office", finalmente me encontrei. Leslie Knope, a melhor pessoa <3 Fico decorando seus diálogos só pra repetir pra mim mesmo e rir sozinho depois.
Já haviam me dito o quanto o final dessa série era emocionante, mas jamais poderia imaginar que seria tanto. Você chora pelos personagens, por ver tudo o que eles enfrentam e ao mesmo tempo por lembrar tudo o que eles viveram até ali, durante essas brilhantes cinco temporadas, todos os conflitos, as perdas, as dores. E milagrosamente, você chora, porque inevitavelmente a série te faz pensar na própria vida. De fato, o final mais comovente que tive a chance de presenciar, desta que foi uma das séries mais incríveis e inteligentes que cheguei a ver, tão reflexiva e tão intensa. Sentirei saudades da família Fisher (e de todos os atores que deram uma aula de interpretação!), e mais do que tudo, sentirei falta de todo o aprendizado e de todos os conselhos que recebi. "Six Feet Under" é, definitivamente, uma série a ser lembrada.
Assistir Shameless é sentir o coração na mão durante 50 minutos. Apesar do humor, não me lembro de ter sofrido tanto em uma série. É muito bom acompanhar algo que sempre se supera, onde os personagens se tornam cada vez melhores e a qualidade de cada episódio só aumenta. Que série foda! É extremamente intenso tudo o que senti e esta quarta temporada marca o ápice de toda esta jornada, cada instante, cada reviravolta. De longe, uma das séries mais incríveis que já vi, um drama consistente, impactante, poderoso. E ter Emmy Rossum como protagonista, só eleva o que já é perfeito, sua entrega é excepcional, comovente,a fúria de seu olhar, de suas ações, que atuação marcante! Que venha à quinta temporada!
Esse final foi um misto de alegria e tristeza. Foi um "final feliz" diferente, surpreendente, eu diria. Um final feliz que vem carregado de desencontros e perdas. E se o intuito era falar sobre a vida, eles conseguiram e não poderiam ter feito melhor. Indo na contramão de muitas pessoas, vi um final justo e coerente com toda a série, enxerguei a primeira temporada, o começo de tudo e foi incrível como eles construíram tão bem a trama, como eles nos alertaram sobre este fim desde o início. Adorei como terminou e estou admirado pelas escolhas que fizeram. Me sinto feliz pelo que vi e triste por ter acabado, já sinto saudades de Ted, Robin, Barney, Lily, Marshall, das histórias, dos flashbacks e de tudo o que levou a série até aqui. Valeu muito a pena.
Essa oitava e última temporada definiu bem o que foi a série como um todo, longe de ser perfeita, com seus altos e baixos. Confesso que seu final foi muito longe do que eu esperava e do que eu queria, mas nem por isso vou rejeitar o seriado, ignorar todas as outras ótimas temporadas, incluindo esta. Valeu a pena sim chegar até aqui. Punição ou redenção? Sinceramente não sei o que as pessoas esperavam, até mesmo eu devo ter me equivocado com minhas expectativas, pois me entregaram um final digno para este grande personagem, condizente com tudo o que havia acontecido até então. Dexter não era um simples vilão para ser punido, ele era um psicopata, redenção e um final feliz seria um absurdo. Terminou da maneira como deveria ter terminado. Sou ainda mais fã da série. E respeito seus roteiristas por terem sido tão ousados e corajosos por entregarem um final longe daquilo que todos esperavam ou queriam.
Série fantástica. 13 episódios muito bem desenvolvidos, espero que continue no nível que foi essa primeira temporada. Consegue fazer rir e emocionar ao mesmo tempo, é sensível e descontraído, porém, sua leveza, em momento algum, destrói a força e a profundidade de sua história. Grandes personagens, ótimos diálogos e atrizes extremamente competentes, que sabem oscilar do drama para a comédia sem parecer superficial. Enfim, adorei!
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraMe senti completamente hipnotizado por essa série. A trilha sonora que invade a mente e te faz sentir tão surtado como todo mundo ali dentro. Os diálogos que vão da vergonha alheia à uma sátira pungente sobre privilégio branco e sobre os homens héteros castrados pela cultura do cancelamento. O texto é soberbo, faz rir na mesma medida que incomoda, assusta porque é desconfortavelmente atual. A série é sobre comedores de lótus e essa sociedade que se apropriou de tudo aquilo que não é dela. "The White Lotus" é genial, brilhante e eu, com certeza, teria mais fôlego para devorar muito mais do que 6 episódios.
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraÉ lindo a questão da representação e este espaço que a série abre para a comunidade trans e nenhum defeito apaga esse brilho...mas preciso dizer, com dor no coração: que grande decepção essa temporada. Simplesmente não há desenvolvimento algum e os personagens estão ali apenas para atender aos caprichos do roteiro. Se hoje vamos falar de ativismo, bota eles lá, no próximo episódio a gente finge que não existiu. Se hoje é mais interessante o personagem estar fracassado, a gente faz assim, amanhã ele será bem sucedido porque fará parte da nova pauta. E assim seguimos em uma sequência aleatória de eventos, onde as transformações acontecem para gerar um debate específico, não porque cabia ao personagem. Um texto com muito sentimento sim, mas expositivo, cheio de pontas soltas e conveniências.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KAté o fim da segunda temporada achei que funcionou super bem! Mas essa terceira foi difícil de engolir. Para mim aqui fica mais evidente as fraquezas do roteiro, que não soube lidar com tamanha ambição. Seus personagens, que mais são peças de um tabuleiro sem alma, agem de acordo com um plano que é excessivamente explicado. O texto didático quebra a magia da história, que nunca flui ao ser sempre interrompida por diálogos expositivos com frases de efeito. É enrolada demais e cansa com um leve e traz das mesmas informações. Não adianta muito ser genial e inteligente se não tem um bom roteiro para expor tudo isso.
Muito Velho Para Morrer Jovem
3.9 57 Assista AgoraForam 84 anos tentando terminar essa série. É maçante, difícil e exageradamente lenta. Estranhamente algo aconteceu ali que me deixou intrigado e me forçou - sofrendo - ir até o fim. Penso que seja um experimento um tanto quanto interessante de Refn que desafia o público e nossa forma de encarar um entretenimento, ignorando nossa pressa em devorar o que consumimos. As cenas são visualmente hipnotizantes, o que torna a experiência sadicamente prazerosa. Valeu a pena? Valeu. Recomendaria? Jamais.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraVou passar pano pra série só porque teve final bom não. Apesar de ter sido bem lindinho esse término, cheio de momentos doces e boas reflexões...nada me fez esquecer o tédio que senti durante toda essa temporada. Eles obviamente sabiam como queriam acabar, mas não souberam como chegar até o fim. Foi muita enrolação e nem mesmos os próprios atores se sentiam motivados pelo pobre texto em que receberam até os últimos episódios. Boas ideias, sempre, mas repetitivo em suas fórmulas e muito fraca perto do que já foi um dia.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraE o inverno chega com gosto amargo de uma promessa não cumprida. São personagens bons que perdem suas características e jamais ganham o tempo suficiente na tela para que suas complexidades sejam desenvolvidas com mais cuidado. Foi apressado e cruel com grande parte de suas próprias ideias. Alguns desfechos foram aceitáveis, no entanto, pecaram em como chegaram até eles. Não foi épico como esperávamos. Pior, não foi épico como a série merecia. Oito temporadas depois, é triste se despedir assim. Porém, apesar de tudo, se alguém me perguntar se vale a pena...eu direi que sim.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraNão conhecia o caso do O.J e o lado bom foi que me surpreendi com cada passo dado pela série. O final me deixou em choque, estático, triste pela história e incomodado com o término desse julgamento. Tirando o baque que senti, fiquei maravilhado pelo roteiro e como ele consegue nos colocar para dentro da ação em cada um de seus brilhantes episódios. É imersivo, intrigante e é lindo como cada personagem tem seu momento ali na trama. Me faltam palavras para descrever o quanto é bom ver Sarah Paulson, Courtney B.Vance, Cuba Gooding Jr. e Sterling K.Brown em cena...que elenco foda! De fato, uma das melhores coisas que o Ryan Murphy já fez!
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Termino "Bates Motel" ainda achando a quarta temporada o ápice. A quinta teve seus bons momentos e provou que soube, diferente de muitas outras séries, a hora certa de acabar. Fico feliz de ter acompanhado, mas algumas coisas me incomodaram aqui...
Desde que Sam deu as caras na temporada percebi que eles fariam diferente do filme. Até aí tudo bem. Eis que Marion não morre e a partir de então tudo perde o sentido e a coerência que havia seguido até ali. Começam a mastigar as explicações de sua doença e de repente Norman passar a ter consciência do que faz. Marion passa a ser uma personagem completamente descartável neste cenário, assim como todos os outros coadjuvantes da história. A forma como "finalizaram" com Romero, Chick e Caleb foi preguiçosa e só prova que desde o início não tinham função nenhuma ali. A morte final de Norman também, infelizmente, apesar de ter seu lado "poético" (?) parece facilitar o caminho dos roteiristas. Gosto do papel de Dylan no meio daquele caos, mas Max Thieriot decepciona e muito como ator, diminuindo a força dos instantes finais.
O grande destaque, claro, fica para as grandes atuações de Freddie Highmore e Vera Farmiga. Os personagens são bons, mas sem os dois atores em cena o show não teria valido tanto a pena.
Girls (6ª Temporada)
4.1 151Gostei desta temporada final e como ela funcionou quase como extensa "Goodbye Tour", onde em cada episódio cada personagem ia tendo sua trama "finalizada". A série acertou ao trazer este amargo das despedidas e como relações são tão efêmeras, as pessoas entram e saem de nossas vidas e nem nos damos conta disso. No fim, fica aquela estranha sensação de que as "Girls", na verdade, nunca foram realmente amigas e não haveria um futuro possível em que elas pudessem estar juntas.
O que teve de bom:
O diálogo final entre Jessa e Hanna não esquecerei tão cedo. O ataque de Shosh no banheiro também foi ótimo. A despedida de Adam foi intensa e achei incrível a cena do restaurante quando ela chora enquanto tenta visualizar um futuro com ele.
O que não deu certo:
Tento encarar o episódio 9 como o final mesmo. Acho interessante o 10 ter mostrado que "a vida simplesmente segue", mas me incomoda o fato de nada ter acontecido nele enquanto personagens como a Shosh poderia ter aparecido e ter tido uma trama mais decente e não simplesmente descartada como foi. Não achei uma ideia boa terminar com 30 minutos aleatórios demais em uma temporada que parecia ter ainda muito o que dizer.
That '70s Show (8ª Temporada)
3.6 266Vou tentar resumir meus sentimentos:
1. As duas últimas temporadas foram muito fracas e desrespeitaram grande parte dos personagens.
2. Randy já pode ganhar o prêmio de personagem mais insuportável da história. (sério que os roteiristas acharam uma boa ideia trocar Kelso e Eric por ele??)
3. Eric era chato, mas fez falta...pelo menos acontecia alguma coisa quando ele fazia parte.
4. Jamais vou superar o que fizeram com a Jackie.
5. Hyde não teve o final que merecia, mas jamais deixei de gostar dele. E também nunca consegui sentir raiva de Donna, por mais que os roteiristas pedissem por isso.
6. Kitty foi a melhor! As cenas dela apresentando a casa e dizendo, no último episódio, o que sentia por cada um me emocionou de verdade!
7. Só não me arrependo de ter visto esta temporada pq o final foi muito amor e me fez lembrar de tudo o que mais amava na série.
8. Termino dizendo que apesar dos pesares, lembrarei da série com carinho, das amizades, do bom-humor e do eterno círculo!
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraSee you on San Junipero!
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraÉ uma boa série, mas me decepcionou em vários pontos. A trama é desnecessariamente confusa e parece nunca encontrar o tom certo. O grande problema, porém, são os personagens. Nunca fica claro as motivações de cada um (e quando é claro...ou não faz muito sentido ou simplesmente irrita), e dessa forma acaba sendo difícil se conectar com eles, torcer ou sofrer com seus dramas. Claro que tem seus bons momentos e algumas excelentes atuações como a de Carrie Coon, no entanto, para uma primeira temporada achei fraca. Bem conduzida, bem intencionada, mas muito abaixo do que poderia ter sido pela ótima premissa apresentada no início. Espero ser recompensado na segunda!
Unbreakable Kimmy Schmidt (2ª Temporada)
4.0 184Autêntica, estupidamente engraçada e surpreendentemente inspiradora.
Shameless (US) (6ª Temporada)
4.3 120Que bom seria se todas as séries conseguissem manter o nível como Shameless consegue. A cada temporada, novas tragédias, novos conflitos e milhões de razões para continuar amando, sofrendo e torcendo (e me fazendo sentir o mesmo orgulho que senti desde o episódio piloto). Os personagens continuam incríveis e eu não poderia imaginar um rumo melhor para cada um deles e, justamente por isso, sou grato pelas belas decisões dos roteiristas que honram com vigor e força tudo o que foi construído até aqui. E com o coração mais uma vez apertado digo que foi uma excelente temporada e que já sinto saudades antecipadas de todos os Gallaghers!
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (7ª Temporada)
4.3 266 Assista AgoraSou mais um que comecei a ver criança e terminei agora, adulto. É incrível como a série continua boa independente de nossa idade. E mesmo com uma considerada caída nas últimas temporadas, vejo "Girlmore Girls" como algo raro, que depois de sete temporadas, ainda deixa um sentimento de quero mais. E nossa, como sentirei saudade de tudo o que vi...de Stars Hollows, das tantas habilidades de Kirk, dos Conselhos e das ideias mirabolantes de Taylor e de como tudo de mais bizarro acontecia na cidade e todos achavam normal. Sentirei falta do músico que interferia a trama para cantar suas canções, dos doces solos de violão e dos "la la lás" que tornavam as cenas tão delicadas. Sentirei falta da rotina, do café da manhã no Luke's e dos intensos jantares na casa dos pais. Sei que terei uma eterna saudade dessa bondade existente em cada personagem e dessas relações tão fraternas, que transmitiam sempre algo bom, que inspiravam. É com um largo sorriso e lágrimas no rosto que digo a Lorelai e Rory Gilmore: Bon Voyage.
Rectify (1ª Temporada)
4.3 83Que bom que encontrei esta série...definitivamente, um grande achado! Fiquei fascinado por tudo, pelos diálogos, pela direção, pelo protagonista, defendido incrivelmente bem por Aden Young, que nos instiga a compreendê-lo, a ver o mundo com seus olhos, ainda que jamais chegaremos perto de saber a dor que é estar em seu lugar. Fiquei fascinado por este belíssimo texto, tão intenso, tão sensível, que emociona fácil com suas delicadas sequências, com cada gesto, cada olhar, com cada abraço solidário. Apesar do incômodo causado por sua trama pesada, é daqueles seriados que fazem bem, dá uma vontade de viver, de sentir, de valorizar tudo aquilo que na rotina se torna tão banal. Fazia tempo que não encontrava algo tão bom e que me deixasse neste estado, extasiado, inspirado e já querendo ver tudo de novo.
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraNão chega a ser tão boa quanto as duas primeiras temporadas, mas está longe de ser tão ruim quanto a terceira. Apesar dos exageros, do roteiro confuso e da forma imatura, e até desrespeitosa com que termina algumas tramas, "Freak Show" me chamou a atenção por diversos elementos. Gosto muito das referências que trazem e a produção da série é muito competente em reproduzi-las, seja na construção da época, dos cenários, seja pela composição dos personagens, inspirados em casos reais, construindo uma atmosfera única, curiosa e instigante. Aliás, os personagens dessa temporada foram muito bem escritos, todos são marcantes e tiverem seus momentos. Apesar da boa performance de Finn Wittrock, Dandy foi extremamente irritante e difícil de aceitar e Elsa Mars foi a justificativa perfeita para os roteiristas continuarem "endeusando" Jessica Lange, que fez quase que uma reprise de seus outros papéis em AHS. Os destaques positivos ficaram para Evan Peters, Sarah Paulson, Kathy Bates, Denis O'Hare e Angela Bassett, todos incrivelmente fantásticos em cena. Apesar das falhas, acredito que tenha sido a temporada mais humana, a mais emotiva, foi belo acompanhar a jornada dos freaks, seus discursos, seus sonhos, seus receios e a luta diária por aceitação numa época decadente.
"'Cause you're like us. Different, but special. Let me take your pain away. Replace it with love."
Bates Motel (3ª Temporada)
4.3 607A série continua tendo os mesmos problemas de sempre, a de perder tempo com personagens secundários e suas tramas desnecessárias. No entanto, os acertos são bem maiores e é por eles que ainda vale a pena permanecer e continuar apostando em Bates Motel. Esta terceira temporada é, com certeza, a melhor até agora. O roteiro tem caprichado e surpreendido no desenvolvimento de Norma e Norman, é hipnotizante e assustador tudo o que eles fazem em cena, os diálogos, a loucura, alcançando o ápice neste brilhante final. Vera Farmiga arregaça, chega a ser comovente ver uma atriz defender seu papel com tanta garra, é genial como ela consegue trilhar por todas as oscilações de sua personagem em uma única cena. Freddie Highmore, que atuação! Jamais poderei vê-lo da mesma forma. E ver esses dois monstros contracenando, chega a ser uma das melhores coisas que tenho visto dentre todos os seriados que acompanho atualmente.
Parks and Recreation (2ª Temporada)
4.4 157Como não vi isso antes?? Como um órfão de "The Office", finalmente me encontrei. Leslie Knope, a melhor pessoa <3 Fico decorando seus diálogos só pra repetir pra mim mesmo e rir sozinho depois.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 477 Assista AgoraJá haviam me dito o quanto o final dessa série era emocionante, mas jamais poderia imaginar que seria tanto. Você chora pelos personagens, por ver tudo o que eles enfrentam e ao mesmo tempo por lembrar tudo o que eles viveram até ali, durante essas brilhantes cinco temporadas, todos os conflitos, as perdas, as dores. E milagrosamente, você chora, porque inevitavelmente a série te faz pensar na própria vida. De fato, o final mais comovente que tive a chance de presenciar, desta que foi uma das séries mais incríveis e inteligentes que cheguei a ver, tão reflexiva e tão intensa. Sentirei saudades da família Fisher (e de todos os atores que deram uma aula de interpretação!), e mais do que tudo, sentirei falta de todo o aprendizado e de todos os conselhos que recebi. "Six Feet Under" é, definitivamente, uma série a ser lembrada.
Shameless (US) (4ª Temporada)
4.6 248 Assista AgoraAssistir Shameless é sentir o coração na mão durante 50 minutos. Apesar do humor, não me lembro de ter sofrido tanto em uma série. É muito bom acompanhar algo que sempre se supera, onde os personagens se tornam cada vez melhores e a qualidade de cada episódio só aumenta. Que série foda! É extremamente intenso tudo o que senti e esta quarta temporada marca o ápice de toda esta jornada, cada instante, cada reviravolta. De longe, uma das séries mais incríveis que já vi, um drama consistente, impactante, poderoso. E ter Emmy Rossum como protagonista, só eleva o que já é perfeito, sua entrega é excepcional, comovente,a fúria de seu olhar, de suas ações, que atuação marcante! Que venha à quinta temporada!
Como Eu Conheci Sua Mãe (9ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraEsse final foi um misto de alegria e tristeza. Foi um "final feliz" diferente, surpreendente, eu diria. Um final feliz que vem carregado de desencontros e perdas. E se o intuito era falar sobre a vida, eles conseguiram e não poderiam ter feito melhor. Indo na contramão de muitas pessoas, vi um final justo e coerente com toda a série, enxerguei a primeira temporada, o começo de tudo e foi incrível como eles construíram tão bem a trama, como eles nos alertaram sobre este fim desde o início. Adorei como terminou e estou admirado pelas escolhas que fizeram. Me sinto feliz pelo que vi e triste por ter acabado, já sinto saudades de Ted, Robin, Barney, Lily, Marshall, das histórias, dos flashbacks e de tudo o que levou a série até aqui. Valeu muito a pena.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraEssa oitava e última temporada definiu bem o que foi a série como um todo, longe de ser perfeita, com seus altos e baixos. Confesso que seu final foi muito longe do que eu esperava e do que eu queria, mas nem por isso vou rejeitar o seriado, ignorar todas as outras ótimas temporadas, incluindo esta. Valeu a pena sim chegar até aqui. Punição ou redenção? Sinceramente não sei o que as pessoas esperavam, até mesmo eu devo ter me equivocado com minhas expectativas, pois me entregaram um final digno para este grande personagem, condizente com tudo o que havia acontecido até então. Dexter não era um simples vilão para ser punido, ele era um psicopata, redenção e um final feliz seria um absurdo. Terminou da maneira como deveria ter terminado. Sou ainda mais fã da série. E respeito seus roteiristas por terem sido tão ousados e corajosos por entregarem um final longe daquilo que todos esperavam ou queriam.
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraSérie fantástica. 13 episódios muito bem desenvolvidos, espero que continue no nível que foi essa primeira temporada. Consegue fazer rir e emocionar ao mesmo tempo, é sensível e descontraído, porém, sua leveza, em momento algum, destrói a força e a profundidade de sua história. Grandes personagens, ótimos diálogos e atrizes extremamente competentes, que sabem oscilar do drama para a comédia sem parecer superficial. Enfim, adorei!