Matheus Sant'Anna, com seu raciocínio biológico "existe algo mais destrutivo aos indivíduos, mais ameaçador a nossa espécie do que a homossexualidade?" você está falando de perpetuação da espécie por reprodução. Agora volte para o planeta Terra, séc. XXI e me diga se a ameaça é a escassez de indivíduos de nossa espécie? Não, é claro que não e agora que você voltou de sua trip já percebeu que na verdade é o contrário, a superpopulação tem causado fome e escassez de recursos naturais, até mesmo um aparente esgotamento da capacidade do planeta. Você sabia que se a população da China passar a ter um padrão de vida similar a população dos EUA será necessário 5 planetas iguais ao nosso para manter o padrão de consumo????
Pois é, agora você terá uma péssima noite de pesadelos porque veja: se eu concordar com vc de que deveríamos mudar os hábitos sexuais em prol da salvação da humanidade devo lhe pedir que passe a fazer sexo com homens a partir de agora. Nós humanos contamos com você.
e OBS.: vc perdeu muito tempo não falando do filme. Sobre a opção de usar o termo "procriadores" não é necessariamente ilógico, pois deixa entender que é uma herança cultural religiosa, uma inversão crítica a o cristianismo, que é tão fundamental para a cultura ocidental - e a religião não é lógica, é dogmática. No mais, não é mesmo uma opção genial, mas não por conta do racionalismo da religião [afinal a ciência nunca explicou deus, andar sobre água, ou mesmo multiplicar peixe morto] mas por questões tecnológicas [como eles teriam feito inseminação artificial a 500 anos atrás por exemplo]. Mas no fim isso realmente não é o foco do filme, não é a meta do filme explorar isso, é meramente fantasioso.
A câmera angular rapidamente remete a Gaspar Noe, mas, por conta da trilha sonora e estética como um todo, é melhor posto ao lado de Gerald Karlg e seu Angst, que inclusive foi influência do Noe.
O vanguardismo impressiona e a fotografia completa, com as câmeras inusitadas e eficientes, a sensação de contemplar o todo, cool e fashion demais para os anos setenta (há controversas! rs).
Parecia que ia ser só um exercício técnico e de marketing do Iphone4, que foi usado para gravar o filme, mas estamos falando de Coréia, e desculpem os que costumam criticar os fãs do cinema asiático contemporâneo por falta de critérios, mas eles realmente sabem fazer do mais mundano ou simples um grande evento cinematográfico. Eu subestimei Chan-wook Park!
Parte de um inicio que parecia pronto para te dar um monstro ou um conto de horror qualquer para o relato de uma experiência religiosa, que deixa um efeito de absurdo e bizarro em sua exposição.
Assisti ao filme em uma sessão dupla com o filme do Schrader, Mishima: uma vida em quatro capítulos. Escolhi também ver esses filmes que já estavam em casa a bastante tempo para aproveitar que acabava de ler o maior romance dele que li até o momento, o Cores proibidas. Digo isso porque é muito intensa a experiencia de ter contato com diversas obras dele assim, ao mesmo tempo. Tudo se conecta, suas obsessões permeiam todas as obras. Beleza, homossexualidade, moral, arte, morte...
Este filme é considerado pelos críticos sua carta de suicídio. De fato o ato do harakiri e as circunstâncias que o motivaram foram as mesmas que poucos anos depois levaram a vida deste artista gigante e singular. normalmente sinto uma certa tristeza - talvez falta - dos meus heróis que partem quando ainda poderiam dar tanto, mas, neste caso não. O suicídio de Mishima, por incrível que possa parecer àqueles que ainda não conhecem seus trabalhos, faz parte de sua obra.
Que engraçado, discordo totalmente, achei incrível. Quanto ao dinheiro citado ai, achei muito também, deve estar incluindo mais do que a produção dos filmes apenas, como a distribuição por exemplo, ai justificaria.
Simples e direto, estilizado na medida (de acordo com o nível da produção) e lindo. Os detalhes tratam de dimensionar o filme além da capacidade do tempo de duração, como a reação dos alunos no final, discretamente sugere pontos para ampliar a historia.
Entrava de boa num festival de curtas e nem iria parecer vídeo institucional.
Como video educativo é ótimo, mas só. Prefiro o Torpedo!
Agora, alguém ai saberia dizer em que parte esses videos motivaram o cancelamento do kit? (não precisa responder, eu sei que não tem resposta!!! ao menos não satisfatória!)
Eu achei que tivessem exagerado, ou não respeitado a classificação livre por pouco, mas nada! Quer dizer, se a garotada não pode ver isso na escola, então esse assunto nunca fará parte da discussão escolar.
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Handmade
3.6 21outro cadastro do mesmo curta http://filmow.com/handmade-t22131/
Handmade
3.6 21o filme tem 2 cadastros no filmow:
http://filmow.com/handmade-t78715/
Love Is All You Need?
4.3 160Matheus Sant'Anna, com seu raciocínio biológico "existe algo mais destrutivo aos indivíduos, mais ameaçador a nossa espécie do que a homossexualidade?" você está falando de perpetuação da espécie por reprodução.
Agora volte para o planeta Terra, séc. XXI e me diga se a ameaça é a escassez de indivíduos de nossa espécie? Não, é claro que não e agora que você voltou de sua trip já percebeu que na verdade é o contrário, a superpopulação tem causado fome e escassez de recursos naturais, até mesmo um aparente esgotamento da capacidade do planeta. Você sabia que se a população da China passar a ter um padrão de vida similar a população dos EUA será necessário 5 planetas iguais ao nosso para manter o padrão de consumo????
Pois é, agora você terá uma péssima noite de pesadelos porque veja: se eu concordar com vc de que deveríamos mudar os hábitos sexuais em prol da salvação da humanidade devo lhe pedir que passe a fazer sexo com homens a partir de agora. Nós humanos contamos com você.
e OBS.: vc perdeu muito tempo não falando do filme. Sobre a opção de usar o termo "procriadores" não é necessariamente ilógico, pois deixa entender que é uma herança cultural religiosa, uma inversão crítica a o cristianismo, que é tão fundamental para a cultura ocidental - e a religião não é lógica, é dogmática. No mais, não é mesmo uma opção genial, mas não por conta do racionalismo da religião [afinal a ciência nunca explicou deus, andar sobre água, ou mesmo multiplicar peixe morto] mas por questões tecnológicas [como eles teriam feito inseminação artificial a 500 anos atrás por exemplo]. Mas no fim isso realmente não é o foco do filme, não é a meta do filme explorar isso, é meramente fantasioso.
Invocation of My Demon Brother
3.7 18O curta e sua trilha sonora são fenomenais. Alguém já citou que parece vinheta da MTV e é verdade, só que o filme é de 1969, ou seja UOU!
Apesar da maravilha artística não consigo fechar os olhos para gatos vivos sendo atirados à fogueira e por isso 2 estrelas foi tudo pude lhe atribuir.
Sorbet ‘3’
2.1 10Gosto mais deste que de Birds por exemplo. Mais instigante
Living
3.7 6A câmera angular rapidamente remete a Gaspar Noe, mas, por conta da trilha sonora e estética como um todo, é melhor posto ao lado de Gerald Karlg e seu Angst, que inclusive foi influência do Noe.
O vanguardismo impressiona e a fotografia completa, com as câmeras inusitadas e eficientes, a sensação de contemplar o todo, cool e fashion demais para os anos setenta (há controversas! rs).
Night Fishing
3.6 21Parecia que ia ser só um exercício técnico e de marketing do Iphone4, que foi usado para gravar o filme, mas estamos falando de Coréia, e desculpem os que costumam criticar os fãs do cinema asiático contemporâneo por falta de critérios, mas eles realmente sabem fazer do mais mundano ou simples um grande evento cinematográfico. Eu subestimei Chan-wook Park!
Parte de um inicio que parecia pronto para te dar um monstro ou um conto de horror qualquer para o relato de uma experiência religiosa, que deixa um efeito de absurdo e bizarro em sua exposição.
Rito de Amor e de Morte
4.5 16Assisti ao filme em uma sessão dupla com o filme do Schrader, Mishima: uma vida em quatro capítulos. Escolhi também ver esses filmes que já estavam em casa a bastante tempo para aproveitar que acabava de ler o maior romance dele que li até o momento, o Cores proibidas. Digo isso porque é muito intensa a experiencia de ter contato com diversas obras dele assim, ao mesmo tempo. Tudo se conecta, suas obsessões permeiam todas as obras. Beleza, homossexualidade, moral, arte, morte...
Rito de Amor e de Morte
4.5 16Este filme é considerado pelos críticos sua carta de suicídio. De fato o ato do harakiri e as circunstâncias que o motivaram foram as mesmas que poucos anos depois levaram a vida deste artista gigante e singular. normalmente sinto uma certa tristeza - talvez falta - dos meus heróis que partem quando ainda poderiam dar tanto, mas, neste caso não. O suicídio de Mishima, por incrível que possa parecer àqueles que ainda não conhecem seus trabalhos, faz parte de sua obra.
Desserts
3.1 8Uma bobagem bem feita...
Gerorisuto
3.4 8.É disso que estou falando quando falo de cinema.
Torpedo
2.3 16Que engraçado, discordo totalmente, achei incrível. Quanto ao dinheiro citado ai, achei muito também, deve estar incluindo mais do que a produção dos filmes apenas, como a distribuição por exemplo, ai justificaria.
Simples e direto, estilizado na medida (de acordo com o nível da produção) e lindo. Os detalhes tratam de dimensionar o filme além da capacidade do tempo de duração, como a reação dos alunos no final, discretamente sugere pontos para ampliar a historia.
Entrava de boa num festival de curtas e nem iria parecer vídeo institucional.
Encontrando Bianca
3.1 14Como video educativo é ótimo, mas só. Prefiro o Torpedo!
Agora, alguém ai saberia dizer em que parte esses videos motivaram o cancelamento do kit? (não precisa responder, eu sei que não tem resposta!!! ao menos não satisfatória!)
Eu achei que tivessem exagerado, ou não respeitado a classificação livre por pouco, mas nada! Quer dizer, se a garotada não pode ver isso na escola, então esse assunto nunca fará parte da discussão escolar.