480 páginas de misoginia e pieguice. Me surpreende as mulheres venerarem uma história que as vulnerabiliza, enfraquece, estereotipa e as torna submissas sem qualquer motivo aparente (Anastasia prefere o rico e popular a tentar investir na relação com outro homem igualmente atraente porém bem menos venerado pelos outros).
Só pra constar que assistir aos dois volumes lançados na maior parte do circuito não significa que tenha assistido a essa versão. O Vol. I tem 01h:50min e o II tem 02h:00, o que dá quase quatro horas. Não vejo a hora de assistir a versão do diretor de cinco horas (300 minutos).
Não seria válido, nesse caso, criar um item no filmow chamado "Ninfomaníaca - Director's Cut"? Ou então criar, depois do lançamento do volume II, um item só para os dois, porque bem ou mal, é um filme só.
Bom, mas overrated. Stevie McQueen tinha mais o que contar e merecia maior destaque em "Shame". Aqui, com um ótimo elenco o filme tem alguns bons momentos, mas no final das contas ele não acrescenta em nada. Se vencer o Oscar esse ano, vai ser o que King Speech foi em 2010.
Me animei com as críticas positivas e desanimei com os comentários do filmow. Assisti com o pé atrás e: um dos únicos filmes brasileiros que podem ser considerados "obra de arte". Fiquei extremamente feliz por estar recebendo todos esses comentários positivos lá fora porque é realmente um filme que vale a pena. A forma como o diretor usa os mínimos detalhes pra desenrolar a mensagem que ele quer transmitir é incrível. A forma ampla como o roteiro vai mostrando os personagens, observando e interferindo mais nas vidas dos vizinhos do que as suas próprias, dá a chance do diretor explorar também que os comportamentos ruins da sociedade não estão só nas favelas, mas na classe média pra cima também, na casa de cada um. Não acho o alvoroço desmerecido, merece tudo sim. Fui surpreendido. Que venham do Brasil mais obras nessa qualidade.
Nos primeiros trinta minutos eu não sabia se tava assistindo uma pretensão de suspense ou comédia mas, quando vi aquela cena da personagem maratonista (para bons entendedores meia palavra basta) foi o alinhamento do meu espírito com o do filme. O diretor consegue dosar suspense e comédia na medida certa com um pano de fundo bem batido. Aliás, é nesse pano de fundo clichê que ele aproveita pra levar o roteiro pro ponto "e se a vítima não fosse tão vítima assim?". Não é nada genial ou absurdamente obrigatório, mas é um bom horror-comedy em tempos que não temos quase nenhum.
Talvez seja um pouco deslocado se for verdade, mas eu realmente vi uma referência à "Hora do Pesadelo" naquela cena em que a protagonista faz uma armadilha com um machado na porta. Me lembrou muito aquele tempo em que a Nancy colocava uma marreta no mesmo estilo na porta pra pegar nosso queridíssimo Freddy, a diferença é que nesse é um machado e a armadilha não funciona pra quem se esperava. Não sei se é uma referência, mas me lembrou ao menos.
Modéstia à parte, minhas previsões estavam corretas. Quem foi assistir esperando excitação em tela grande não voltará pra assistir o Volume II. Incrivelmente triste, pesado, algumas vezes até divertido (a ironia da Uma Thurman? Ela foi incrível), e nada excitante. Charllote Gainsbourg e Lars von Trier fazem mais um incrível trabalho, e, ao que parece, os dois se entendem. Se continuarem rendendo obras-primas, que continuem! E para dar continuidade aos comentários semelhantes: eu também assistiria às cinco horas tranquilamente, que filme maravilhoso.
Meu amor pelo Joseph Gordon Levitt passou de enorme pra colossal. Sempre adorei o trabalho dele como ator, mas como diretor e roteirista ele demonstra também uma capacidade admirável.
Ainda estou me perguntando o porquê de terem transformado Carrie num X-men. Como amante do livro (não vou comparar ao do De Palma por se tratar de uma readaptação [isso a Peirce diz, porque até nos closes ela imita o antigo, mas já como ela diz, analisemos o filme por si só]), não aceitei o fato de colocarem os poderes de Carrie como algo ciente. Não existe nem sequer uma escalada: ela aprende a usar seus poderes com a mesma facilidade que Peter Parker tinha lá em 2002 no filme de Sam Raimi. Aliás, a forma como esse "desenvolvimento" é filmado (o quê? Carrie nunca foi uma telecinética expert, o poder era tão surpreendente justamente por ser nas explosões de profunda raiva da personagem) nunca é relacionado à descoberta da puberdade. Vemos tudo sendo atropelado, sem termos tempo para sentirmos o dó que sentíamos quando líamos o livro pela primeira vez. Essa mudança tira todo o impacto da história. Mas, a César o que é de César, Chloe Grace Moretz e Julianne Moore foram as escolhas exatas para cada papel, é realmente uma pena que tenham que atuar em um roteiro tão fraco. Para saber se é um filme digno da história genial que Stephen King criou na sua estréia literária, basta se perguntar: passados dez anos, talvez até cinco ou menos, é deste remake que vão lembrar quando ouvirem o nome Carrie? Não. É triste ver tua história favorita transformada num horrorzinho teen. Não é um fracasso, mas que poderia ser muito (muito mesmo) mais do que é, poderia sim.
Inatividade Paranormal 2
2.4 293 Assista AgoraA inatividade cerebral que esse filme exige é mesmo paranormal.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraDivertido, nada além disso.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista Agorahttp://variety.com/2014/film/reviews/film-review-the-amazing-spider-man-2-1201154134/
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraBem ansioso.
Poderosa Afrodite
3.7 235 Assista Agora"Comprei um presente pra você!" "ah não precisava" "você não quis um boquete então te comprei uma gravata"
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista Agora480 páginas de misoginia e pieguice. Me surpreende as mulheres venerarem uma história que as vulnerabiliza, enfraquece, estereotipa e as torna submissas sem qualquer motivo aparente (Anastasia prefere o rico e popular a tentar investir na relação com outro homem igualmente atraente porém bem menos venerado pelos outros).
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraSó pra constar que assistir aos dois volumes lançados na maior parte do circuito não significa que tenha assistido a essa versão. O Vol. I tem 01h:50min e o II tem 02h:00, o que dá quase quatro horas. Não vejo a hora de assistir a versão do diretor de cinco horas (300 minutos).
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraNão seria válido, nesse caso, criar um item no filmow chamado "Ninfomaníaca - Director's Cut"? Ou então criar, depois do lançamento do volume II, um item só para os dois, porque bem ou mal, é um filme só.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraSpike Jonze provando que Scarlett Johansson não serve só para os olhos.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KBom, mas overrated. Stevie McQueen tinha mais o que contar e merecia maior destaque em "Shame". Aqui, com um ótimo elenco o filme tem alguns bons momentos, mas no final das contas ele não acrescenta em nada. Se vencer o Oscar esse ano, vai ser o que King Speech foi em 2010.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraJá sei pra quem torcer no Oscar. Sei qual vai ser o resultado, mas esperança é a última que morre.
Uma Ladra sem Limites
2.9 496 Assista AgoraVale pela Melissa (que, aliás, já tá na hora de buscar algo a mais nos seus papéis, sair da zona de conforto).
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraMe animei com as críticas positivas e desanimei com os comentários do filmow. Assisti com o pé atrás e: um dos únicos filmes brasileiros que podem ser considerados "obra de arte". Fiquei extremamente feliz por estar recebendo todos esses comentários positivos lá fora porque é realmente um filme que vale a pena. A forma como o diretor usa os mínimos detalhes pra desenrolar a mensagem que ele quer transmitir é incrível. A forma ampla como o roteiro vai mostrando os personagens, observando e interferindo mais nas vidas dos vizinhos do que as suas próprias, dá a chance do diretor explorar também que os comportamentos ruins da sociedade não estão só nas favelas, mas na classe média pra cima também, na casa de cada um. Não acho o alvoroço desmerecido, merece tudo sim. Fui surpreendido. Que venham do Brasil mais obras nessa qualidade.
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraNos primeiros trinta minutos eu não sabia se tava assistindo uma pretensão de suspense ou comédia mas, quando vi aquela cena da personagem maratonista (para bons entendedores meia palavra basta) foi o alinhamento do meu espírito com o do filme. O diretor consegue dosar suspense e comédia na medida certa com um pano de fundo bem batido. Aliás, é nesse pano de fundo clichê que ele aproveita pra levar o roteiro pro ponto "e se a vítima não fosse tão vítima assim?". Não é nada genial ou absurdamente obrigatório, mas é um bom horror-comedy em tempos que não temos quase nenhum.
Talvez seja um pouco deslocado se for verdade, mas eu realmente vi uma referência à "Hora do Pesadelo" naquela cena em que a protagonista faz uma armadilha com um machado na porta. Me lembrou muito aquele tempo em que a Nancy colocava uma marreta no mesmo estilo na porta pra pegar nosso queridíssimo Freddy, a diferença é que nesse é um machado e a armadilha não funciona pra quem se esperava. Não sei se é uma referência, mas me lembrou ao menos.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraOnde tá o empenho do Fincher em fazer a sequência hein?
Frankenstein: Entre Anjos e Demônios
2.4 715 Assista AgoraSó eu que acho que vai ser ruim?
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraModéstia à parte, minhas previsões estavam corretas. Quem foi assistir esperando excitação em tela grande não voltará pra assistir o Volume II. Incrivelmente triste, pesado, algumas vezes até divertido (a ironia da Uma Thurman? Ela foi incrível), e nada excitante. Charllote Gainsbourg e Lars von Trier fazem mais um incrível trabalho, e, ao que parece, os dois se entendem. Se continuarem rendendo obras-primas, que continuem! E para dar continuidade aos comentários semelhantes: eu também assistiria às cinco horas tranquilamente, que filme maravilhoso.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraChorando por fazer 18 anos só em maio, quando os dois volumes já tiverem estreado.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista Agora"Ninguém saberá o nome dela."
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraMelhor filme do ano.
Gosto particularmente da cena em que Adèle mergulha na imensidão azul do mar ao sentir falta de sua parceira. Muito lindo mesmo.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraMais encheção de linguiça. Pelo menos agora é divertidinho.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraMeu amor pelo Joseph Gordon Levitt passou de enorme pra colossal. Sempre adorei o trabalho dele como ator, mas como diretor e roteirista ele demonstra também uma capacidade admirável.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraPor um botão no filmow chamado "Quero muito ver".
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraAinda estou me perguntando o porquê de terem transformado Carrie num X-men. Como amante do livro (não vou comparar ao do De Palma por se tratar de uma readaptação [isso a Peirce diz, porque até nos closes ela imita o antigo, mas já como ela diz, analisemos o filme por si só]), não aceitei o fato de colocarem os poderes de Carrie como algo ciente. Não existe nem sequer uma escalada: ela aprende a usar seus poderes com a mesma facilidade que Peter Parker tinha lá em 2002 no filme de Sam Raimi. Aliás, a forma como esse "desenvolvimento" é filmado (o quê? Carrie nunca foi uma telecinética expert, o poder era tão surpreendente justamente por ser nas explosões de profunda raiva da personagem) nunca é relacionado à descoberta da puberdade. Vemos tudo sendo atropelado, sem termos tempo para sentirmos o dó que sentíamos quando líamos o livro pela primeira vez. Essa mudança tira todo o impacto da história. Mas, a César o que é de César, Chloe Grace Moretz e Julianne Moore foram as escolhas exatas para cada papel, é realmente uma pena que tenham que atuar em um roteiro tão fraco. Para saber se é um filme digno da história genial que Stephen King criou na sua estréia literária, basta se perguntar: passados dez anos, talvez até cinco ou menos, é deste remake que vão lembrar quando ouvirem o nome Carrie? Não. É triste ver tua história favorita transformada num horrorzinho teen. Não é um fracasso, mas que poderia ser muito (muito mesmo) mais do que é, poderia sim.