Apesar de uma boa trilha sonora que representa bem a juventude fútil e de uma atuação bem decente dos atores jovens da trama, incluindo Emma, o filme não tem força pra se equiparar a outros bons filmes dirigidos por Sofia Coppola.
Destaca-se o trabalho de reconstituição dos locais dos furtos e uma tentativa de realismo. Causados por falha no roteiro ou apenas pela própria futilidade retratada, os diálogos são em sua maioria deprimentes.
O Israel Broussad foi de fato quem realizou a melhor atuação. Talvez algumas pessoas estranhem Emma Watson, como eu estranhei um pouco (coisa que não aconteceu quando eu assisti The Perks of being a Wallflower), talvez em função do seu personagem quase-estigma (Mione) ou mesmo por conta de um desempenho não tão brilhante.
O fato da cabeça da gangue ser uma mulher e a gangue ser composta por uma maioria de mulheres e, ainda assim, o personagem com foco narrativo ser o Marc me incomodou um pouco. A manipuladora geral do grupo fica um pouco como coadjuvante.
Não sou fã de Sofia Coppola, como sou de seu pai, mas considero excepcional seu trabalho em alguns filmes. Este, no entanto não está acima da média pra ela, a meu ver está abaixo. Provavelmente não o pior, mas com certeza não seu melhor filme.
Esse filme é um primor. Seria perfeito se Stallone tivesse se lembrado de ser canhoto todo o tempo e tivessem se ligado em alguns pequenos erros de continuidade. Preciso assistir a franquia toda.
Hahahaha! 2 estrelas e meia!? Acho que pouquíssima gente marcou esse filme por aqui. É um roteiro consagrado, há várias peças, da Broadway inclusive, irresponsável e desprendido. O clima retrô desse filme é pura popart... lembra muito as aberrações da literatura pulp, só que "pra toda família". =P
É um filme tão marcante que eu não sei se assisto novamente, de tão tocante que é a historia e de tão profunda e fresca que são as impressões que guardo do filme.
Me interessei depois de assistir uma peça de Teatro baseada no livro. Esqueci e só vim pensar denovo no livro qnd, conversando com um amigo meu, descobri que havia um filme. Não tem nada a ver com a peça, e espero que o livro ainda me mostre outras nuances, pois pretendo lê-lo em breve. As cenas de sexo hipnotizam e inspiram, fato que não lembro de ter visto desde "O Império dos Sentidos" (nesse caso só hipnotiza), mas não dão o tom exato do dilema dos personagens. O casal de atores globais mostra muito mais desenvoltura quando a teatralidade do roteiro vem a tona, na briga dos dois. Talvez a adaptação tenha buscado na preservação do texto original uma força que ficou mal transplantada nas cenas digamos 'mais banais'. Agora, que briga! Diálogo fenomenal... um copo pra virar e fazer careta. Desce queimando e bate em todos os pontos chaves da época em que o livro foi escrito. O filme teria ganhado mais corpo se não tivesse tido medo de adaptar, evitando algumas forçações de barra.
Só pra causar. Alguém viu as espirais logarítmicas, associadas matematicamente com o Φ, dita proporção divina, colocadas em momentos bem oportunos e estratégicos do filme?
1. É sério. 2. Não sou esquizofrênico 3. Esse diretor tem noção das referências que faz.
Porra. Filme bonito. Onde estávamos quando o mundo foi criado? Quando as estrelas cantaram? Alí mesmo. Poeira. Poeira cósmica. Me falaram que o filme era muito ruim e que não se entendia nada. Primeira impressão foi a de que iria ser um filme chato. Não achei ruim e achei de uma facilidade incrível. Depois de ter assistido a Brown Bunny ou até uns filmes japoneses de ritmo e velocidade jabutílica, me dá conta de que este não seria um filme nem pipoca, nem ortodoxo, me ajudou a recebê-lo. A "árvore da vida" é um elemento da doutrina da Cabala, mas o filme é em si metafísico... extrapolando barreiras religiosas mais simples. O que mais me chamou atenção, além da fotografia, foram as atuações de Brad e dos moleques, fato que conseguiu, pelo menos pra mim, manter uma textura quase de documentário nos takes... fundamental pro argumento do filme. Com o lado esquizofrênico à toda, vi "in" e "out" em postes de luz (na hora da gravidez e no adeus), veias e artérias em árvores e folhas, santíssima trindades, o som das estrelas na música do pai e outras xurumelas que já falaram por aqui. O roteiro é sim, até certo ponto, linear. Nada mais começo-meio-fim do que contar a história a partir das estrelas e pqp, deu vontade de gravar algumas cenas e colocar Pink Floyd por traz. Acho que grande parte das reações adversas vem da expectativa de quem assiste. Sean Penn e Brad Pitt. Na boa... Ficção científica? Até que ponto 'drama'? Não é um tema original, mas é um filme poético. Concordo um pouco com o que disseram sobre o ocidental ter medo de silêncio. Por sinal, essa descrição do filme tá muito boa, não estraga nada, nem promete nada... se eu a tivesse lido, teria assistido mais ciente do que esperar. Ainda assim, o filme não me cansou. Bom, algm falou aí de câmera de mão, mas eu acho que "de mão" mesmo teve pouca... ainda que carregada, a câmera é fluida nos takes reais, sem shakes habituais de câmera de mão. Nem vou falar do dinossauro.
Quis ver o filme pela por conta da decisão cretina e inconstitucional da juíza do Rio de janeiro, vinda de uma pessoa que nem se deu ao trabalho de assistir pra "decidir que o filme deveria ser """"proibido"""". Bom, recurso de Apelação: Internet. Pedido deferido. O filme me deixou surpreso e eu já ia deixar de considerar a fraca atuação do ator principal quando ocorreu a quebra de linearidade. Sinceramente, o filme perdeu força e perdeu força, acredito eu, por medo de arriscar na progressão das desgraças. Talvez por falta de capacidade pra fazer o filme desta forma. Tentei curtir a ideia do "já aconteceu, fudeu... o que foi que fiz?", mas a seqüência ininterrupta de "puta merda, meio difícil de acontecer isso, mas beleza" retirou a credibilidade que o filme, parcamente, havia me passado. A justificativa do personagem psiquiatra (a meu ver o melhor ator) inicialmente engrandece o personagem, mas finda por deixá-lo como um peão de obra sem conteúdo. O mesmo acontece com a trama do irmão de Milos (que até não sai tanto pela culatra assim) que poderia ser muito melhor amarrada... tinha força. A perda da amiga de Milos mal é sentida, além da falta de expressão do ator principal, deve ter pesado a improbabilidade da cena, em si, acontecer. Um pouco de estudo sério sobre casos de pedofilia e estupro de menores indica que vítimas daquela idade não são penetradas (por uma questão fisiológica), no filme a criança nem chora... e ainda consegue andar. A falta de cuidado, não só com o tema, como com o roteiro e o plano de fundo da história, faz com que, a partir de certo momento, o grotesco das cenas pareça cômico, principalmente para fãs de humor negro (como eu) que ri de escárnio. O filme podia ser bom, sim... mas acumula problemas, mesmo com uma fotografia invejável e cenas que, isoladamente possam vir a ser ditas convincentes. A surpresa no final é banal. O empalamento falo-ocular(!!) é de um nível splatter que num filme bem feito teria virado clássico. O personagem mais questionável/misterioso fica como icógnita; não seria problema... se não fosse o mesmo responsável pela virada moral do garanhão dopado. O pênis-refém foi inusitado e um desperdício, se levarmos em conta a originalidade da cena dentro do contexto. Enfim, ser doentio não é razão pro filme ser ruim, e pra mim a violência gratuita (em termos) acaba enfraquecendo o choque psicológico/moral/whatever que eu possa ter.
Vou tentar ser rápido. Por ser Lar von Trier evitei: a) criar expectativas demais, pois gosto mt do cara e Anticristo é um filme que eu não sei ainda pq n favoritei aqui. b) tirá-lo por Midas. Cenas em câmera lenta com trilha erudita (acho que é Wagner) tem um apelo em mim desde que assisti 2001 de Kubrick, e ainda mais com o tema cósmico. A segunda parte do filme, apesar de mais lenta, me animou muito mais do que a primeira. Talvez pela força de Charlotte, que pra mim, toma conta. Sinceramente não achei Dunst além do "competente" e blasé por blasé... enfim, acho que não valia prêmio. Os elementos subliminares do filme ora aparecem de forma refletida (quem conhece o diretor é ciente da subversão), ora jogados (o que me deixou chateado), como na cena em que o pers. de Kiefer faz referência aos buracos do jogo de golf, o nome do cavalo, o chefe de Justine, a mesma abrindo aleatoriamente os livros (sic). Conversar com amigos me fez refletir sobre a trinca de pers. principais. Em que Justine reage anteriormente à calamidade, e por isso na sua iminência não teme mais. Clair faz o caminho inverso, submergindo em planos banais pra se furtar a ideia, mas no final entra em colapso. O astrônomo acredita e se proteje tanto na ciência que quando se dá conta da fatalidade não tem tempo de processar a realidade. A inocência da infância face à desgraça também tem nuances interessantes. A fotografia é, sinceramente, pra se fuder... mesmo com mais câmeras de mão, causando bons contrastes, principalmente pra quem curte foco bêbado. Não me identifiquei com o filme tanto quanto com outros do diretor, mas pondero seus pontos fortes. Enfim, vamos ver, protagonistas femininas, drama, dor, subversão... um tanto leve nesse, talvez em função da matéria apocalíptica o roteiro tenha tido de pincelar vários elementos do paradigma moderno - religião, ciência, etc. - deixando de fechar argumentos. Personagens legais são os da mãe e do pai (esteriótipos explícitos), inclusive este último possui duas mulheres com mesmo nome. Não vou falar da tentativa de humor do filme... Paciência.
Pra quem quer ver o filme na íntegra, fiquem checando o pirate bay e o moviewatch.in ou usem o google, é um site de busca aí.
Detesto mal entendidos, talvez por isso o filme tenha me fisgado de começo com uma trama que se desenvolve de forma ligeira. Acredito que essa fórmula de cinema tenha sido copiada pra uma série de outros filmes de humor hollywoodianos, inclusive, gerando uma possível objeção à originalidade da mesma... o que normalmente acontece com clássicos. Gosto de filmes de julgamentos, principalmente por seus roteiros (mesmo os pipocas) quebrarem um pouco com a lógica que Syd Field dogmatiza, sem perder o apelo blockbuster. Marisa Tomei é linda e um espetáculo à parte no filme. Não assisti todos os seus filmes, mas acredito que tenha sido e seja um talento sub-aproveitado. Enfim, curti.
Não posso falar imparcialmente desse filme, afinal de contas fui um viciado em Carmageddon quando era pirralha. Também, a estética suja e mulambenta do filme tem um apelo em mim e eu sou doido pra achar mais filmes nesse naipe. Além disso, tem a trama meio inexplicável, a violência velada, em alguns momentos e um clime de mistério mal resolvido que sempre me deixa intrigado, imaginando e pensando muita merda.
Os doentes mentais po, nunca mostram a cara... vc fica na dúvida se o amigo dele tá alí ou não
A ideia de uma cidade inteira conspirar é apavorante. Quem gosta de viajar e pensa um pouco nisso acaba chegando numa "xenofobia" organizada... porra, até lembrei de Dogville.
É sempre interessante ver filmes construídos por outras culturas. Não diria certeza de diversão, mas interessante. Quis assistir o filme pelo nome e só depois vim a saber que havia ganho alguma coisa em Cannes. Dizer se merece ou não a condecoração, não me interessa e não tenho ideia de com que outros títulos estava concorrendo. É nessas horas, de ver filmes de outras nacionalidades, que tento me despir de todos preconceitos, coisa e tal, lalalá. Enfim, por coincidência, estava lendo Água Viva de Clarice Lispector na mesma época em que assisti a esse filme. E me poupem, foi o 1º livro dela que eu li e não estou pagando de cult. Fato é que esse livro me fez chapar minha frequência mental pro líquido, a meu ver a ideia principal do filme. Se o tal Tio relembra vidas passadas, pensei que cada cena díspare remetesse a ele... e dessa maneira,
vi no boi que procura a água após se libertar; na princesa que procura na água, na entidade que a representa, uma solução; o problema renal do Tio, etc, toda a celeuma/dependência dele com a água, a qual temos todos nós, afinal. [/spoler] Por sinal, em Água Viva, há referência a uma dita gruta, como força geradora de vida e catalisadora do retorno ao ciclo. [spoiler] É por meio da água também (após tomar banho) que o monge entra numa espécie de fuga de si, passando a ser obervador de si mesmo.
Afora a grande vagina, á qual retorna-se pra morrer (a tal gruta), macacos na vibe ou são 1) muito fora da minha cultura, 2) são pura lombra ou ainda 3)eu tenha chegado a alguma conclusão que esqueci. No mais, vale a pena aos curiosos e requer um pouco de renúncia ao sarcasmo. Quanto à fantasia, gosto sim e não teimo que a realidade precise ser preservada para se transmitir sensações ou ideias, há coisas que simplesmente são oníricas, não pedindo necessariamente interpretações esquizofrênicas. blablabla.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraApesar de uma boa trilha sonora que representa bem a juventude fútil e de uma atuação bem decente dos atores jovens da trama, incluindo Emma, o filme não tem força pra se equiparar a outros bons filmes dirigidos por Sofia Coppola.
Destaca-se o trabalho de reconstituição dos locais dos furtos e uma tentativa de realismo. Causados por falha no roteiro ou apenas pela própria futilidade retratada, os diálogos são em sua maioria deprimentes.
O Israel Broussad foi de fato quem realizou a melhor atuação. Talvez algumas pessoas estranhem Emma Watson, como eu estranhei um pouco (coisa que não aconteceu quando eu assisti The Perks of being a Wallflower), talvez em função do seu personagem quase-estigma (Mione) ou mesmo por conta de um desempenho não tão brilhante.
O fato da cabeça da gangue ser uma mulher e a gangue ser composta por uma maioria de mulheres e, ainda assim, o personagem com foco narrativo ser o Marc me incomodou um pouco. A manipuladora geral do grupo fica um pouco como coadjuvante.
Não sou fã de Sofia Coppola, como sou de seu pai, mas considero excepcional seu trabalho em alguns filmes. Este, no entanto não está acima da média pra ela, a meu ver está abaixo. Provavelmente não o pior, mas com certeza não seu melhor filme.
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraO filme é bom. Melhor que seu anterior, que é péssimo.
Mas, de todo modo, ri muito quando
De repente, o pai desacorda a filha com um soco.
hahahahaha
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraTo com medo. E fizeram alusão a Easy Riders... mais medo ainda.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraA filha mais velha assistiu Rocky e Flashdance ou é impressão minha?? haha
Rocky: Um Lutador
4.1 848 Assista AgoraEsse filme é um primor. Seria perfeito se Stallone tivesse se lembrado de ser canhoto todo o tempo e tivessem se ligado em alguns pequenos erros de continuidade. Preciso assistir a franquia toda.
Choke: No Sufoco
3.2 118Gostei mais que do livro.
Aprontando Todas
3.0 6Hahahaha! 2 estrelas e meia!? Acho que pouquíssima gente marcou esse filme por aqui.
É um roteiro consagrado, há várias peças, da Broadway inclusive, irresponsável e desprendido. O clima retrô desse filme é pura popart... lembra muito as aberrações da literatura pulp, só que "pra toda família". =P
De Porta em Porta
4.0 152É um filme tão marcante que eu não sei se assisto novamente, de tão tocante que é a historia e de tão profunda e fresca que são as impressões que guardo do filme.
Um Copo de Cólera
3.0 128 Assista AgoraMe interessei depois de assistir uma peça de Teatro baseada no livro. Esqueci e só vim pensar denovo no livro qnd, conversando com um amigo meu, descobri que havia um filme.
Não tem nada a ver com a peça, e espero que o livro ainda me mostre outras nuances, pois pretendo lê-lo em breve.
As cenas de sexo hipnotizam e inspiram, fato que não lembro de ter visto desde "O Império dos Sentidos" (nesse caso só hipnotiza), mas não dão o tom exato do dilema dos personagens.
O casal de atores globais mostra muito mais desenvoltura quando a teatralidade do roteiro vem a tona, na briga dos dois. Talvez a adaptação tenha buscado na preservação do texto original uma força que ficou mal transplantada nas cenas digamos 'mais banais'. Agora, que briga! Diálogo fenomenal... um copo pra virar e fazer careta. Desce queimando e bate em todos os pontos chaves da época em que o livro foi escrito. O filme teria ganhado mais corpo se não tivesse tido medo de adaptar, evitando algumas forçações de barra.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraSó pra causar. Alguém viu as espirais logarítmicas, associadas matematicamente com o Φ, dita proporção divina, colocadas em momentos bem oportunos e estratégicos do filme?
1. É sério.
2. Não sou esquizofrênico
3. Esse diretor tem noção das referências que faz.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraPorra. Filme bonito. Onde estávamos quando o mundo foi criado? Quando as estrelas cantaram? Alí mesmo. Poeira. Poeira cósmica. Me falaram que o filme era muito ruim e que não se entendia nada. Primeira impressão foi a de que iria ser um filme chato. Não achei ruim e achei de uma facilidade incrível. Depois de ter assistido a Brown Bunny ou até uns filmes japoneses de ritmo e velocidade jabutílica, me dá conta de que este não seria um filme nem pipoca, nem ortodoxo, me ajudou a recebê-lo. A "árvore da vida" é um elemento da doutrina da Cabala, mas o filme é em si metafísico... extrapolando barreiras religiosas mais simples. O que mais me chamou atenção, além da fotografia, foram as atuações de Brad e dos moleques, fato que conseguiu, pelo menos pra mim, manter uma textura quase de documentário nos takes... fundamental pro argumento do filme.
Com o lado esquizofrênico à toda, vi "in" e "out" em postes de luz (na hora da gravidez e no adeus), veias e artérias em árvores e folhas, santíssima trindades, o som das estrelas na música do pai e outras xurumelas que já falaram por aqui. O roteiro é sim, até certo ponto, linear. Nada mais começo-meio-fim do que contar a história a partir das estrelas e pqp, deu vontade de gravar algumas cenas e colocar Pink Floyd por traz.
Acho que grande parte das reações adversas vem da expectativa de quem assiste. Sean Penn e Brad Pitt. Na boa... Ficção científica? Até que ponto 'drama'? Não é um tema original, mas é um filme poético. Concordo um pouco com o que disseram sobre o ocidental ter medo de silêncio.
Por sinal, essa descrição do filme tá muito boa, não estraga nada, nem promete nada... se eu a tivesse lido, teria assistido mais ciente do que esperar. Ainda assim, o filme não me cansou.
Bom, algm falou aí de câmera de mão, mas eu acho que "de mão" mesmo teve pouca... ainda que carregada, a câmera é fluida nos takes reais, sem shakes habituais de câmera de mão.
Nem vou falar do dinossauro.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KQuis ver o filme pela por conta da decisão cretina e inconstitucional da juíza do Rio de janeiro, vinda de uma pessoa que nem se deu ao trabalho de assistir pra "decidir que o filme deveria ser """"proibido"""". Bom, recurso de Apelação: Internet. Pedido deferido.
O filme me deixou surpreso e eu já ia deixar de considerar a fraca atuação do ator principal quando ocorreu a quebra de linearidade. Sinceramente, o filme perdeu força e perdeu força, acredito eu, por medo de arriscar na progressão das desgraças. Talvez por falta de capacidade pra fazer o filme desta forma. Tentei curtir a ideia do "já aconteceu, fudeu... o que foi que fiz?", mas a seqüência ininterrupta de "puta merda, meio difícil de acontecer isso, mas beleza" retirou a credibilidade que o filme, parcamente, havia me passado. A justificativa do personagem psiquiatra (a meu ver o melhor ator) inicialmente engrandece o personagem, mas finda por deixá-lo como um peão de obra sem conteúdo. O mesmo acontece com a trama do irmão de Milos (que até não sai tanto pela culatra assim) que poderia ser muito melhor amarrada... tinha força. A perda da amiga de Milos mal é sentida, além da falta de expressão do ator principal, deve ter pesado a improbabilidade da cena, em si, acontecer. Um pouco de estudo sério sobre casos de pedofilia e estupro de menores indica que vítimas daquela idade não são penetradas (por uma questão fisiológica), no filme a criança nem chora... e ainda consegue andar. A falta de cuidado, não só com o tema, como com o roteiro e o plano de fundo da história, faz com que, a partir de certo momento, o grotesco das cenas pareça cômico, principalmente para fãs de humor negro (como eu) que ri de escárnio. O filme podia ser bom, sim... mas acumula problemas, mesmo com uma fotografia invejável e cenas que, isoladamente possam vir a ser ditas convincentes.
A surpresa no final é banal. O empalamento falo-ocular(!!) é de um nível splatter que num filme bem feito teria virado clássico. O personagem mais questionável/misterioso fica como icógnita; não seria problema... se não fosse o mesmo responsável pela virada moral do garanhão dopado. O pênis-refém foi inusitado e um desperdício, se levarmos em conta a originalidade da cena dentro do contexto. Enfim, ser doentio não é razão pro filme ser ruim, e pra mim a violência gratuita (em termos) acaba enfraquecendo o choque psicológico/moral/whatever que eu possa ter.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraVou tentar ser rápido. Por ser Lar von Trier evitei: a) criar expectativas demais, pois gosto mt do cara e Anticristo é um filme que eu não sei ainda pq n favoritei aqui. b) tirá-lo por Midas.
Cenas em câmera lenta com trilha erudita (acho que é Wagner) tem um apelo em mim desde que assisti 2001 de Kubrick, e ainda mais com o tema cósmico. A segunda parte do filme, apesar de mais lenta, me animou muito mais do que a primeira. Talvez pela força de Charlotte, que pra mim, toma conta. Sinceramente não achei Dunst além do "competente" e blasé por blasé... enfim, acho que não valia prêmio. Os elementos subliminares do filme ora aparecem de forma refletida (quem conhece o diretor é ciente da subversão), ora jogados (o que me deixou chateado), como na cena em que o pers. de Kiefer faz referência aos buracos do jogo de golf, o nome do cavalo, o chefe de Justine, a mesma abrindo aleatoriamente os livros (sic). Conversar com amigos me fez refletir sobre a trinca de pers. principais. Em que Justine reage anteriormente à calamidade, e por isso na sua iminência não teme mais. Clair faz o caminho inverso, submergindo em planos banais pra se furtar a ideia, mas no final entra em colapso. O astrônomo acredita e se proteje tanto na ciência que quando se dá conta da fatalidade não tem tempo de processar a realidade. A inocência da infância face à desgraça também tem nuances interessantes. A fotografia é, sinceramente, pra se fuder... mesmo com mais câmeras de mão, causando bons contrastes, principalmente pra quem curte foco bêbado. Não me identifiquei com o filme tanto quanto com outros do diretor, mas pondero seus pontos fortes. Enfim, vamos ver, protagonistas femininas, drama, dor, subversão... um tanto leve nesse, talvez em função da matéria apocalíptica o roteiro tenha tido de pincelar vários elementos do paradigma moderno - religião, ciência, etc. - deixando de fechar argumentos. Personagens legais são os da mãe e do pai (esteriótipos explícitos), inclusive este último possui duas mulheres com mesmo nome. Não vou falar da tentativa de humor do filme... Paciência.
Pra quem quer ver o filme na íntegra, fiquem checando o pirate bay e o moviewatch.in
ou usem o google, é um site de busca aí.
Meu Primo Vinny
3.6 128 Assista AgoraDetesto mal entendidos, talvez por isso o filme tenha me fisgado de começo
com uma trama que se desenvolve de forma ligeira. Acredito que essa fórmula de cinema tenha sido copiada pra uma série de outros filmes de humor hollywoodianos, inclusive, gerando uma possível objeção à originalidade da mesma... o que normalmente acontece com clássicos. Gosto de filmes de julgamentos, principalmente por seus roteiros (mesmo os pipocas) quebrarem um pouco com a lógica que Syd Field dogmatiza, sem perder o apelo blockbuster.
Marisa Tomei é linda e um espetáculo à parte no filme. Não assisti todos os seus filmes, mas acredito que tenha sido e seja um talento sub-aproveitado.
Enfim, curti.
Violência por Acidente
2.8 11Não posso falar imparcialmente desse filme, afinal de contas fui um viciado em Carmageddon quando era pirralha. Também, a estética suja e mulambenta do filme tem um apelo em mim e eu sou doido pra achar mais filmes nesse naipe. Além disso, tem a trama meio inexplicável, a violência velada, em alguns momentos e um clime de mistério mal resolvido que sempre me deixa intrigado, imaginando e pensando muita merda.
Os doentes mentais po, nunca mostram a cara... vc fica na dúvida se o amigo dele tá alí ou não
Baise Moi
2.6 74Essa sinopse ta meio nada a ver. O filme tem um argumento mais forte que esse aí, apesar do aspecto trash.
Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
3.6 196É sempre interessante ver filmes construídos por outras culturas. Não diria certeza de diversão, mas interessante. Quis assistir o filme pelo nome e só depois vim a saber que havia ganho alguma coisa em Cannes. Dizer se merece ou não a condecoração, não me interessa e não tenho ideia de com que outros títulos estava concorrendo.
É nessas horas, de ver filmes de outras nacionalidades, que tento me despir de todos preconceitos, coisa e tal, lalalá.
Enfim, por coincidência, estava lendo Água Viva de Clarice Lispector na mesma época em que assisti a esse filme. E me poupem, foi o 1º livro dela que eu li e não estou pagando de cult. Fato é que esse livro me fez chapar minha frequência mental pro líquido, a meu ver a ideia principal do filme. Se o tal Tio relembra vidas passadas, pensei que cada cena díspare remetesse a ele... e dessa maneira,
vi no boi que procura a água após se libertar; na princesa que procura na água, na entidade que a representa, uma solução; o problema renal do Tio, etc, toda a celeuma/dependência dele com a água, a qual temos todos nós, afinal. [/spoler] Por sinal, em Água Viva, há referência a uma dita gruta, como força geradora de vida e catalisadora do retorno ao ciclo. [spoiler] É por meio da água também (após tomar banho) que o monge entra numa espécie de fuga de si, passando a ser obervador de si mesmo.
No mais, vale a pena aos curiosos e requer um pouco de renúncia ao sarcasmo. Quanto à fantasia, gosto sim e não teimo que a realidade precise ser preservada para se transmitir sensações ou ideias, há coisas que simplesmente são oníricas, não pedindo necessariamente interpretações esquizofrênicas.
blablabla.
As Aventuras de Chatran
4.0 82quero ver denovo