Foge ao que se propõe, nega aspectos tácito-culturais da história brasileira, que claro, tem traços ideológicos de todos os tipos, esse é o aspecto ontológico do próprio termo "ideologia", a ideia como essência possui natureza infiltrativa, natural de toda comunidade humana que as cria, conforme Bourdieu: estruturas estruturantes estruturalizadas. Acaba chegando a um estado de pós-origem, quase que uma distopia, constituído de alguns trechos majoritariamente externos à conjuntura nacional. É, portanto, muito mais um documentário sobre os horrores do Stalinismo do que qualquer coisa relacionada à história do Brasil.
É impressionante como o Wes Anderson parece sempre fazer o mesmo filme. Meu Deus. Como pode alguém gostar e chamar de obra-prima essas historinhas inofensivas que ele insiste em fazer sempre?
Muito mais que um documentário sobre os bastidores do Seaworld ou sobre homens e baleias assassinas, “Blackfish” é um importante meio de condução que nos leva a uma fronteira intransponível: nossa relação com a natureza e toda sua complexidade.
Utilizando a jovem baleia orca Tilikum - responsável por atacar e matar três pessoas - como grande personagem de sua autópsia cinematográfica, a diretora Gabriela Cowperthwaite expõe os motivos que levaram o Seaworld a ser palco de um espetáculo de horrores que vão desde a criação ferina das baleias em cativeiro até o ataque fatal de Tilikum a treinadora Dawn Brancheau, uma de suas vítimas. A treinadora foi atacada durante uma apresentação no parque aquático, em frente aos espectadores.
Cowperthwaite narra os fatos mesclando entrevistas com ex-funcionários do Seaworld e especialistas da área e gradativamente vai conquistando terras férteis em um continente vasto e desconhecido que é o acesso a veracidade quando se trata de uma pesquisa esclarecedora ante uma empresa detentora de um lucro anual estimado em R$4,5 bilhões.
Um estudo mais aprofundado sobre a baleia Tilikum e seu dia-a-dia passa a ser, então, uma saída para o entendimento. No documentário, temos acesso a trechos de filmagens que mostram o comportamento de Tilikum em seu cativeiro e momentos que vão desde a sua captura na Islândia até a sua chegada ao parque aquático, onde foi posto junto a outras baleias fêmeas que o atacavam rotineiramente numa piscina enclausurante, diferente dos imensos oceanos que facilitavam a fuga as quais estavam habituadas aquelas baleias.
Não é preciso muito esforço para que nós, telespectadores, possamos vaticinar o comportamento de Tilikum, primariamente um réu e depois absolvido por uma Cowperthwaite muito lúcida, que também traça um paralelo e nos mostra, em seu tribunal particular, o demagógico discurso criado pela defesa da Seaworld ao depositar a culpa nas vítimas - os treinadores, no caso.
“Blackfish” é, sem dúvidas, um importante e revelador registro fílmico capaz de despertar uma nesga de questionamentos não só em relação à tríade homem x lucro x animal, mas é também capaz de nos pôr em um cativeiro junto a predadores imensuráveis e piores que quaisquer baleias assassinas no oceano: as obsessões e a mente de uma espécie que ainda precisa aprender muito com outras espécies.
Elias, talvez seja porque você assistiu um "exploitation" do começo dos anos 70 e não uma superprodução moldada pelas produtoras e pela grande indústria. Portanto, não há a mínima preocupação do diretor para com esses detalhes, pelo contrário, existe é uma dose de sarcasmo nessas cenas.
Merecido reconhecimento no Tropfest com excelente variação de gênero, fotografia impecável, efeitos especiais supridos com uma ótima maquiagem e algumas outras peculiaridades como a ausência de diálogos.
O ator Mickey Rourke, anos mais tarde, teria seu rosto desfigurado - assim como seu personagem Johnny Handsome - como consequência de suas aventuras como boxeador. Além disso, Johnny Handsome era amigo do Mickey, não o ator, mas sim outro personagem de mesmo nome que o protagonista, rs.
Muito interessante essa produção do Ben Wheatley. Ele, bem como o elenco, levam o filme com controle técnico muito bom e, somado a isso, uma temática surpreendente com uma pintada de hermetismo.
As dimensões do diálogo são estratosféricas. Relacionar-se é digerir, misturar e 'disputar' com outrem; assim nós vamos deixando um pouco de si e recebendo um tanto, é a lei natural dos encontros, como já cantava os Novos Baianos.
O diretor Karim Hussain conseguiu transbordar feixes doentios e, dependendo de quem assista, as interpretações podem variar. É o que Sartre chamava de desvencilhamento da linguagem instrumento. Enfim, proibido para religiosos.
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraLei de causa e efeito artisticamente explicada.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraFilmaço! Uma mistura de "Um dia de fúria" com "Magnolia".
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330Foge ao que se propõe, nega aspectos tácito-culturais da história brasileira, que claro, tem traços ideológicos de todos os tipos, esse é o aspecto ontológico do próprio termo "ideologia", a ideia como essência possui natureza infiltrativa, natural de toda comunidade humana que as cria, conforme Bourdieu: estruturas estruturantes estruturalizadas. Acaba chegando a um estado de pós-origem, quase que uma distopia, constituído de alguns trechos majoritariamente externos à conjuntura nacional. É, portanto, muito mais um documentário sobre os horrores do Stalinismo do que qualquer coisa relacionada à história do Brasil.
Crumb
4.3 66Um verdadeiro filme de horror!
Férias Permanentes
3.6 57 Assista Agora“Curtindo a vida adoidado” às avessas.
O Cavalo de Turim
4.2 211Melhor que Rivotril. Quer dizer, melhor com Rivotril.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraÉ por sinopses como essa e falta de interesse dos administradores que o Filmow é uma plataforma de pesquisa que não pode ser levada a sério.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraMais chato do que conversar com parentes que você não vê há séculos.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista Agorahttps://www.youtube.com/watch?v=SUGyvzUNyKE
Reincarnated
3.6 19Jah bless all of you, haters!
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KÉ impressionante como o Wes Anderson parece sempre fazer o mesmo filme. Meu Deus. Como pode alguém gostar e chamar de obra-prima essas historinhas inofensivas que ele insiste em fazer sempre?
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraWhiplash merecia algo melhor que Miles Teller se quisesse ser realmente digno de alguma premiação.
Blackfish: Fúria Animal
4.4 457Muito mais que um documentário sobre os bastidores do Seaworld ou sobre homens e baleias assassinas, “Blackfish” é um importante meio de condução que nos leva a uma fronteira intransponível: nossa relação com a natureza e toda sua complexidade.
Utilizando a jovem baleia orca Tilikum - responsável por atacar e matar três pessoas - como grande personagem de sua autópsia cinematográfica, a diretora Gabriela Cowperthwaite expõe os motivos que levaram o Seaworld a ser palco de um espetáculo de horrores que vão desde a criação ferina das baleias em cativeiro até o ataque fatal de Tilikum a treinadora Dawn Brancheau, uma de suas vítimas. A treinadora foi atacada durante uma apresentação no parque aquático, em frente aos espectadores.
Cowperthwaite narra os fatos mesclando entrevistas com ex-funcionários do Seaworld e especialistas da área e gradativamente vai conquistando terras férteis em um continente vasto e desconhecido que é o acesso a veracidade quando se trata de uma pesquisa esclarecedora ante uma empresa detentora de um lucro anual estimado em R$4,5 bilhões.
Um estudo mais aprofundado sobre a baleia Tilikum e seu dia-a-dia passa a ser, então, uma saída para o entendimento. No documentário, temos acesso a trechos de filmagens que mostram o comportamento de Tilikum em seu cativeiro e momentos que vão desde a sua captura na Islândia até a sua chegada ao parque aquático, onde foi posto junto a outras baleias fêmeas que o atacavam rotineiramente numa piscina enclausurante, diferente dos imensos oceanos que facilitavam a fuga as quais estavam habituadas aquelas baleias.
Não é preciso muito esforço para que nós, telespectadores, possamos vaticinar o comportamento de Tilikum, primariamente um réu e depois absolvido por uma Cowperthwaite muito lúcida, que também traça um paralelo e nos mostra, em seu tribunal particular, o demagógico discurso criado pela defesa da Seaworld ao depositar a culpa nas vítimas - os treinadores, no caso.
“Blackfish” é, sem dúvidas, um importante e revelador registro fílmico capaz de despertar uma nesga de questionamentos não só em relação à tríade homem x lucro x animal, mas é também capaz de nos pôr em um cativeiro junto a predadores imensuráveis e piores que quaisquer baleias assassinas no oceano: as obsessões e a mente de uma espécie que ainda precisa aprender muito com outras espécies.
Eu Bebo Seu Sangue
3.4 53Elias, talvez seja porque você assistiu um "exploitation" do começo dos anos 70 e não uma superprodução moldada pelas produtoras e pela grande indústria. Portanto, não há a mínima preocupação do diretor para com esses detalhes, pelo contrário, existe é uma dose de sarcasmo nessas cenas.
Cargo
4.4 279Merecido reconhecimento no Tropfest com excelente variação de gênero, fotografia impecável, efeitos especiais supridos com uma ótima maquiagem e algumas outras peculiaridades como a ausência de diálogos.
A Liga Extraordinária
3.1 695 Assista AgoraAula de como fazer uma adaptação execrável de uma HQ razoavelmente boa.
Um Rosto Sem Passado
3.1 19O ator Mickey Rourke, anos mais tarde, teria seu rosto desfigurado - assim como seu personagem Johnny Handsome - como consequência de suas aventuras como boxeador. Além disso, Johnny Handsome era amigo do Mickey, não o ator, mas sim outro personagem de mesmo nome que o protagonista, rs.
Kill List
3.3 198Muito interessante essa produção do Ben Wheatley. Ele, bem como o elenco, levam o filme com controle técnico muito bom e, somado a isso, uma temática surpreendente com uma pintada de hermetismo.
Aftermath
3.2 188Não há problema nenhum em assistir Aftermath acompanhado da família ou de um belo prato de espaguete a bolonhesa!
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraO filme que tirou milhares de banhistas da praia na segunda metade dos anos 70. Coitado dos tubarões!
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraMedianeras comprova o feito do cinema argentino na atual década. Bom!
Dimensões do Diálogo
4.4 188As dimensões do diálogo são estratosféricas. Relacionar-se é digerir, misturar e 'disputar' com outrem; assim nós vamos deixando um pouco de si e recebendo um tanto, é a lei natural dos encontros, como já cantava os Novos Baianos.
Scanners: Sua Mente Pode Destruir
3.5 251Filme memorável esse do Cronenberg, pena que teve continuações fraquíssimas. Afinal, não se vê mais cabeças explodindo como antigamente, rs.
Subconscious Cruelty
3.0 243O diretor Karim Hussain conseguiu transbordar feixes doentios e, dependendo de quem assista, as interpretações podem variar. É o que Sartre chamava de desvencilhamento da linguagem instrumento. Enfim, proibido para religiosos.