A série não fica atras de nenhuma produção estadunidense de médio orçamento, mas tem muito que melhorar. Poderia-se investir em efeitos práticos numa próxima temporada (chama o Rodrigo Aragão pelo amor de Oxóssi) e a direção sem inspiração, a atuação da avó e da menina são os pontos mais fracos pra mim. Se a série fosse ambientada em São Paulo, dava trazer uma discussão sobre imigração e tal, mas é isso, não dá pra pensar no que a série seria, mas no produto final. O maior problema da série foi a falta de representatividade indígena e a caricatura da ocupação como sendo um lugar perigoso e não um espaço de reivindicação por melhores condições de vida, mas ai esperar coerência desse pessoal é querer muito
Pra ser sincero, essa série lembrou um pouco os quadrinhos dos anos 90: quer ser adulta e sombria, mas é bastante destrambelhada =/ ... Mas o último episódio foi legal.
[Desculpem pelo textão] Assisti até o ep. 4 da série The Boys (Amazon Prime Video, 2019), percebi que não gostei da série, na verdade achei ela mediana, e ISSO NÃO É RUIM! Quando vi o trailer de The Boys na internet, a primeira coisa que eu pensei foi "puta merda, mais uma tentativa de fazer super-heróis realistas imitando a HQ Watchmen do Alan Moore e do Dave Gibbons. Será que esse povo não aprendeu com as porcarias que surgiram nos anos 90?" Mas mesmo assim a curiosidade foi maior que a desconfiança, descobri que a série foi inspirada em um gibi do Garth Ennis (que criou Preacher, umas coisas boas dos anos 1990, e fez umas histórias do Justiceiro bem interessantes) e tirei uns dias pra assistir. A princípio achei a série legal até, a personagem vivida pelo Antony Starr (Capitão Pátria) é o ponto alto, sua interação com a personagem da Dominique McElligott (Rainha Maeve) é algo maravilhoso, a personagem da Colby Minifie (Ashley Barrett) pode até ser considerada uma coadjuvante, uma personagem plana, mas ela dá uma profundidade pro universo que a faz ser uma peça central pra parte do funcionamento da trama. Já as personagens vividas por Karl Urban, Elisabeth Shue (Madelyn Stillwell) e Erin Moriarty conseguem ser convincentes na maior parte do tempo. Mas aconteceu algo que atrapalhou muito a minha experiência: eu comecei a não achar a personagem do Jack Quaid verossímil. O motivo foi que já no primeiro episódio começou-se a construir uma intenção amorosa entre o Hughie Campbell e a Luz-Estelar. Daí surgiu uma inquietação: como um cara que teve a namorada pulverizada na sua frente, fato que o fez querer destruir o ‘Flash’(e a porra da fusão do SUPERMAN com o CAPITÃO AMÉRICA), pode ter um interesse amoroso em tão pouco tempo? Mesmo que a série tente mostrar amostras de peso na consciência do Hughie Campbell durante um encontro com a Luz-Estelar, não me pareceu muito verdadeira a interação entre os dois. Comecei a procurar explicações em alguma elipse que escondesse uma longa passagem de tempo, afinal, Hughie Campbell poderia ter superado de alguma forma a morte de sua namorada e estaria partindo pra outra, mas houve um diálogo entre Laz Alonso (Leitinho), Tomer Kapon (Francês) e o Jack Quaid que mostra a curta passagem de tempo entre a morte Robin (interpretada por Jess Salgueiro) e suas consequências. O fato do Hughie Campbell querer se aproximar da Luz-Estelar poderia ser retratado como parte de sua vingança, algo que traria novas camadas para o personagem e faria mais sentido, dado o plot da série, mas não foi isso que aconteceu e pra ser sincero não me importa muito os “e se...”, mas sim a obra que nos é apresentada. Na verdade, a sensação que eu tive foi de que os roteiristas Darick Robertson, Eric Kripke, Evan Goldberg, Garth Ennis e Seth Rogen não sabiam o que fazer com a personagem Hughie Campbelle e tanto os diretores Dan Trachtenberg, Jennifer Phang, Matt Shakman e Philip Sgriccia, quanto o ator Jack Quaid, não conseguirem dar alguma camada de expressividade pra personagem (ao menos até a parte que eu assisti). E sabe o que foi pior/melhor? Quando me dei conta da falta de verossimilhança de Hughie Campbell, comecei a notar outras fragilidades como o fato de a única personagem negra que tem relevância pra série (o Trem-Bala, interpretado pelo Jessie T. Usher) ser um drogado, o cara que era pra ser uma das criaturas mais desprezíveis da série, o Profundo (Chace Crawford), deixou de ser um estuprador com cara de playboy desgraçado e passou a ser um alívio cômico, nível Aquaman, protagonizando uma cena em que a depressão é tratada como frescura e cujo resultado da sub-trama é uma piada com golfinhos e zoofilia (?!). Sério que o estupro de uma colega de trabalho não vai ter consequências maiores pro nosso tão odiado Profundo e que ele vai se tornar um mero alívio cômico? Como pontos altos da série e algo que talvez me faça terminá-la, estão a falta de devoção aos super-heróis (algo que se mostrou uma contradição e um ponto fraco da direção de Zack Snyder no filme Watchmen), a crítica ao mundo das celebridades em tempos de redes sociais e a crítica à intervenção das mega-corporações nas questões políticas, guiadas pelo lucro excessivo. Todavia, quando uma mega-corporação quer problematizar (se apropriar de) pautas sociais para criar uma série que dará muito lucro, é obvio que o produto final vai apresentar algumas contradições. Mas entre mortos e feridos, foi uma experiência muito boa não gostar de uma obra e buscar entender o porquê disso ter acontecido. Espero que os episódios finais me tragam uma boa surpresa.
Como ficção Chernobyl foi umas das melhores séries que eu já vi, por alguns momentos senti a mesma angústia e claustrofobia de quando li 1984, do George Orwell. Como retrato de fatos históricos, acho que é uma boa porta de entrada para o pessoal fazer outras pesquisas e tentar entender o que foi a Guerra Fria, mas é bom tomar cuidado porque há um tom muito forte de bullying dos EUA na série hahahahaha. Enfim, excelente!
galera eu tava assistindo no Netflix, só que lá não tem o arco completo =/ alguém sabe algum site pra assistir online? no Netflix acaba no ep. 25 da 5ª temporada, alguem sabe qual é o numero do episódio sem estar dividido por temporadas?? é que eu dei uma pesquisada e não achei a lista de episódios dessa temporada na internet. gratidão
num sei.. só eu acho q 13 episódios prejudicaram o desenvolvimento das tramas e o aprofundamento das personagens?? (aaa e na minha opinião os vilões convenceram mais que os protagonistas :v)
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751A série não fica atras de nenhuma produção estadunidense de médio orçamento, mas tem muito que melhorar. Poderia-se investir em efeitos práticos numa próxima temporada (chama o Rodrigo Aragão pelo amor de Oxóssi) e a direção sem inspiração, a atuação da avó e da menina são os pontos mais fracos pra mim. Se a série fosse ambientada em São Paulo, dava trazer uma discussão sobre imigração e tal, mas é isso, não dá pra pensar no que a série seria, mas no produto final. O maior problema da série foi a falta de representatividade indígena e a caricatura da ocupação como sendo um lugar perigoso e não um espaço de reivindicação por melhores condições de vida, mas ai esperar coerência desse pessoal é querer muito
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Aqui em casa Cidade Invisível virou Turma do Folclore com gente de verdade haushasuahs
Castlevania (3ª Temporada)
4.1 185Pra ser sincero, essa série lembrou um pouco os quadrinhos dos anos 90: quer ser adulta e sombria, mas é bastante destrambelhada =/ ... Mas o último episódio foi legal.
Dororo
4.3 81 Assista AgoraTirando a barriga que formou no excesso de episódios, foi um dos melhores animes que eu já vi. Pense num negócio desgraçado hahahahaha
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraAs reações da Laurie Juspeczyk /Blake (Jean Smart) em relação aos super-heróis me representa muito!
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista Agora[Desculpem pelo textão]
Assisti até o ep. 4 da série The Boys (Amazon Prime Video, 2019), percebi que não gostei da série, na verdade achei ela mediana, e ISSO NÃO É RUIM!
Quando vi o trailer de The Boys na internet, a primeira coisa que eu pensei foi "puta merda, mais uma tentativa de fazer super-heróis realistas imitando a HQ Watchmen do Alan Moore e do Dave Gibbons. Será que esse povo não aprendeu com as porcarias que surgiram nos anos 90?" Mas mesmo assim a curiosidade foi maior que a desconfiança, descobri que a série foi inspirada em um gibi do Garth Ennis (que criou Preacher, umas coisas boas dos anos 1990, e fez umas histórias do Justiceiro bem interessantes) e tirei uns dias pra assistir.
A princípio achei a série legal até, a personagem vivida pelo Antony Starr (Capitão Pátria) é o ponto alto, sua interação com a personagem da Dominique McElligott (Rainha Maeve) é algo maravilhoso, a personagem da Colby Minifie (Ashley Barrett) pode até ser considerada uma coadjuvante, uma personagem plana, mas ela dá uma profundidade pro universo que a faz ser uma peça central pra parte do funcionamento da trama. Já as personagens vividas por Karl Urban, Elisabeth Shue (Madelyn Stillwell) e Erin Moriarty conseguem ser convincentes na maior parte do tempo.
Mas aconteceu algo que atrapalhou muito a minha experiência: eu comecei a não achar a personagem do Jack Quaid verossímil. O motivo foi que já no primeiro episódio começou-se a construir uma intenção amorosa entre o Hughie Campbell e a Luz-Estelar. Daí surgiu uma inquietação: como um cara que teve a namorada pulverizada na sua frente, fato que o fez querer destruir o ‘Flash’(e a porra da fusão do SUPERMAN com o CAPITÃO AMÉRICA), pode ter um interesse amoroso em tão pouco tempo? Mesmo que a série tente mostrar amostras de peso na consciência do Hughie Campbell durante um encontro com a Luz-Estelar, não me pareceu muito verdadeira a interação entre os dois.
Comecei a procurar explicações em alguma elipse que escondesse uma longa passagem de tempo, afinal, Hughie Campbell poderia ter superado de alguma forma a morte de sua namorada e estaria partindo pra outra, mas houve um diálogo entre Laz Alonso (Leitinho), Tomer Kapon (Francês) e o Jack Quaid que mostra a curta passagem de tempo entre a morte Robin (interpretada por Jess Salgueiro) e suas consequências. O fato do Hughie Campbell querer se aproximar da Luz-Estelar poderia ser retratado como parte de sua vingança, algo que traria novas camadas para o personagem e faria mais sentido, dado o plot da série, mas não foi isso que aconteceu e pra ser sincero não me importa muito os “e se...”, mas sim a obra que nos é apresentada.
Na verdade, a sensação que eu tive foi de que os roteiristas Darick Robertson, Eric Kripke, Evan Goldberg, Garth Ennis e Seth Rogen não sabiam o que fazer com a personagem Hughie Campbelle e tanto os diretores Dan Trachtenberg, Jennifer Phang, Matt Shakman e Philip Sgriccia, quanto o ator Jack Quaid, não conseguirem dar alguma camada de expressividade pra personagem (ao menos até a parte que eu assisti).
E sabe o que foi pior/melhor? Quando me dei conta da falta de verossimilhança de Hughie Campbell, comecei a notar outras fragilidades como o fato de a única personagem negra que tem relevância pra série (o Trem-Bala, interpretado pelo Jessie T. Usher) ser um drogado, o cara que era pra ser uma das criaturas mais desprezíveis da série, o Profundo (Chace Crawford), deixou de ser um estuprador com cara de playboy desgraçado e passou a ser um alívio cômico, nível Aquaman, protagonizando uma cena em que a depressão é tratada como frescura e cujo resultado da sub-trama é uma piada com golfinhos e zoofilia (?!). Sério que o estupro de uma colega de trabalho não vai ter consequências maiores pro nosso tão odiado Profundo e que ele vai se tornar um mero alívio cômico?
Como pontos altos da série e algo que talvez me faça terminá-la, estão a falta de devoção aos super-heróis (algo que se mostrou uma contradição e um ponto fraco da direção de Zack Snyder no filme Watchmen), a crítica ao mundo das celebridades em tempos de redes sociais e a crítica à intervenção das mega-corporações nas questões políticas, guiadas pelo lucro excessivo. Todavia, quando uma mega-corporação quer problematizar (se apropriar de) pautas sociais para criar uma série que dará muito lucro, é obvio que o produto final vai apresentar algumas contradições.
Mas entre mortos e feridos, foi uma experiência muito boa não gostar de uma obra e buscar entender o porquê disso ter acontecido. Espero que os episódios finais me tragam uma boa surpresa.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraComo ficção Chernobyl foi umas das melhores séries que eu já vi, por alguns momentos senti a mesma angústia e claustrofobia de quando li 1984, do George Orwell. Como retrato de fatos históricos, acho que é uma boa porta de entrada para o pessoal fazer outras pesquisas e tentar entender o que foi a Guerra Fria, mas é bom tomar cuidado porque há um tom muito forte de bullying dos EUA na série hahahahaha. Enfim, excelente!
Dororo
4.3 81 Assista AgoraO que foi o final desse 5º capítulo o.O quase que eu não durmo de noite, cê é loco!
Castlevania (1ª Temporada)
4.1 574 Assista AgoraJá sei minha maratona quando começarem as férias...
Hunter x Hunter II (Arco 6: Formigas Quimera)
4.6 101galera eu tava assistindo no Netflix, só que lá não tem o arco completo =/ alguém sabe algum site pra assistir online? no Netflix acaba no ep. 25 da 5ª temporada, alguem sabe qual é o numero do episódio sem estar dividido por temporadas?? é que eu dei uma pesquisada e não achei a lista de episódios dessa temporada na internet. gratidão
Avatar: A Lenda de Korra (4ª Temporada)
4.2 192num sei.. só eu acho q 13 episódios prejudicaram o desenvolvimento das tramas e o aprofundamento das personagens?? (aaa e na minha opinião os vilões convenceram mais que os protagonistas :v)