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Meu critério é simples: ou toca ou não toca.*
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Por isso eu favoritar um filme (ou dar 4,0/ 4,5 ou 5 estrelas) não quer dizer que ele é O filme mais complexo e com mais qualidades do mundo, ou mais profundo e cult, só quer dizer que eu gostei dele - podendo ele ser profundo ou raso, isso não me é critério de gosto e estou aberta a vivenciar os dois lados da experiência ficcional. Na verdade acho que TUDO tem algo a ser dito/assimilado/interpretado (ou nós conseguimos até extrair algo de nós, ou para nós), sejam os aclamados filmes de árdua reflexão intelectual, ou sejam os ditos de simples entretenimento - duas facetas possíveis da arte[artifícios], entre tantas ao meu ver -; e a única postura (quase) negativa, nesse caso, é a da ignorância e isolamento que muitas vezes fazemos ante o que é diferente com relação ao que estipulamos como nosso 'padrão' de 'bom' e 'desejável'. Ok, concordo que há coisas que dão tanto ódio que se a gente pudesse, evitaria! E fazer isso também pode ser bom, mas só saberemos disso se virmos a coisa antes para formular um juízo sobre ela.
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Sobre a problemática dicotomia "filme raso e filme profundo", como se os filmes ditos rasos não pudessem ter elementos de profundidade e os ditos verticais não tivessem facetas horizontais... Algo engraçado ocorre comigo:
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Não raras vezes vejo um filme, compreendo-o, interpreto-o, admiro-o, aplaudo-o, mas a empatia/identificação não chega². Não raras vezes vejo um filme simples e despretensioso, percebo suas faltas, potencialidades, interpretações e possibilidades, e ainda sabendo das falhas, ocorre-me a empatia. Acho que isso faz de mim mainstream (em tempos de tantos hipsters), e eu até que gosto disso! Vá saber...
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¹ é subjetivo e nunca conterá toda a verdade, não tenho essa pretensão. Com sorte pode conter apenas uma, e nesse caso já será motivo de grande satisfação, nem que seja uma verdade que soe válida para mim.
² e, no caso dos filmes cults, essa [a empatia] não me chega só porque o filme é supostamente intelectual, ou só porque outros o amaram. Sei que em muitos casos o próprio filme não busca funcionar pela empatia, mas pela apatia ou repulsa mesmo. Tomo aqui a palavra "empatia" num sentido mais amplo, como um SENTIMENTO mesmo, a vontade de estar em contato com o filme, de estar junto, de repetir, vivê-lo novamente, tornar a assistir; identificação. Às vezes compreendo RACIONALMENTE os louvores do filme, suas qualidades e o porquê de o amarem, mas mesmo assim não SINTO isso. E outras vezes a apatia me chega não devido à indiferença suscitada em mim, mas também pelo oposto: às vezes me sinto demasiado perturbada, no íntimo, por um filme. Para tornar a vê-lo, é preciso coragem, secura, humor sádico ou um pouco de masoquismo, daí também é possível derivar a falta de empatia, desse não-agrado, (des)gosto. É um critério geral corrermos atrás do que gostamos ou do que nos empolga, daquilo com o que nos IDENTIFICAMOS BENEFICAMENTE, estou acostumada a isso; há pessoas que valorizam o que choca e perturba, não sou assim, no máximo fico fascinada com o que me INSTIGA (ex.: A Origem e outros filmes do Chris Nolan)... Às vezes a indiferença me chega por não compreender a obra, quando alguém me trás à luz, a experiência e POSSIBILIDADE do gostar e simpatizar se renova/ocorre novamente. É cíclico, aberto e mutável (beira o instável, mas tem sua estabilidade e leis internas). Em todo caso, quanto mais vivências/experiências fílmicas eu conseguir ter, melhor pra mim! E depois de tanto ver visões de outras pessoas divergindo sobre uma mesma obra, aprendi que, realmente, "opinião é opinião".
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E quanto mais se conseguir interpretar e assimilar - com equilíbrio entre criticidade pessoal (ex. isso não me desce, não está de acordo comigo) E tolerância universal (ex. isso pode me ensinar pelo avesso, isso pode ter algo a dizer da forma como funciona) - mais eu lucro e aprendo! É por isso que gosto do Filmow, consigo ver coisas que me passaram desapercebidas, e exprimir o que percebi. =D
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- Em "Não quero ver" tão coisas que vi e me arrependi de ter visto.
- Texto com o qual concordo: http://cine-eterno.blogspot.com.br/2013/02/a-arte-de-ver-o-filme.html
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Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/813251-elaine-s
LastFM: http://www.lastfm.com.br/user/ManyFakes

Últimas opiniões enviadas

  • Elaine S. Santana

    Não tem como eu não rasgar seda pra a temporada que trouxe a Escuridão, a primeira personagem feminina com quem me identifico na série, em 11 anos de tietismo. É como dizem, antes tarde do que mais tarde ahahahaha, Muito feliz com a Amara! Sombria, niilista, clássica, sóbria/séria, melancólica, desafiadora, rancorosa, destruidora, friamente passional, focada, ui.

    A despeito de eventuais problemas... fazia tempo que não via uma temporada de Suoernatural tão legal! *-* Meio que finalmente expurguei o fantasma dos Leviatãs - desde eles que eu sofro pra ver a série, acho que traumatizei.

    Supernatural voltou aos trilhos e finalmente Deus apareceu, confesso que vê-lo comendo macarrão de cuecas me deixou perturbada, mas ok aahahahahahaha
    Voltando... nessa 11ª temporada retomamos elementos basilares da série: como o amor familiar no centro, itens legais de folclore com humor (o epi sobre os amigos imaginários foi ótimo, nem eu conhecia sobre Zanna) e personagens muito carismáticos, tirando os anjos que parecem robôs executivos ahahahaha.
    Essa série tem o dom peculiar de humanizar os "vilões" de modo que você passa a torcer por todo mundo ao mesmo tempo. Eu adoro Crowley e vou defendê-lo, mas quando me vi estava curtindo a mãe bitch dele, ou seja, todos acabam sendo queridos e eu não sei como fazem isso, mas funciona.
    E então chegamos à Escuridão. Meu amor por aquela mulher <3 Achei a resolução do conflito dela com Deus muito rápida, queria ter visto mais da relação deles, porque me parecia ter muito pano pra a manga.

    Meu ponto negativo foi como deixaram alguns personagens infantilizados, por exemplo Lúcifer com relação a Deus. Pareceu um adolescente rebelde com birra,,, Talvez se o ator dosse o Mark Pellegrino tivesse contido mais. Lúcifer é venenoso e irônico, é ardiloso, esperto, não infantil e birrado perto de Deus... Misha Collins pra mim fica melhor como Castiel mesmo, mas achei interessante explorar novas cascas do Lùcifer.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O ataque coletivo foi muito bom! Manjado, é claro. Mas empolgante por juntar anjos, demônios, bruxas, Lúcifer, os irmãos e Deus.

    (essa resenha ficou super pessoal e pouco esquematizada, aviso logo)

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  • Elaine S. Santana

    Merece uma chance, é sério... nem toda série começa omg, muitas começam simples, caricaturadas e depois evoluem pra melhor, essa não me parece ser exceção.

    Me lembrou o estilo The Walking Dead até na paleta de cores, mas por incrível que pareça me fez mais sentido a escolha pelos tons de amarelo/verde morto aqui, posto que o céu, nesse novo mundo de vampiros, é realmente mais bloqueado por questões que o roteiro mesmo explica. Já em TWD me pareceu mais por estética mesmo, que dá muito certo já que verde e amarelo com pouca saturação nos remetem a algo doente, nesse caso, mundos doentes. As semelhanças, entretanto, param por aí.

    Voltando a Helsing... a série é inspirada no argumento do filme homônimo de Hugh Jackman (meu prazer culposo porque sabemos que é um filme bem pipoca =D), então tem aquela vibe de vampiros mortos querendo gerar vida nova sem se conterem com a eternidade. Acho digno e lógico essa paradinha de monstros x Deus. Mas no meio disso temos a Vanessa van Helsing, descendente de Abraham van Helsing e participante de uma linhagem nobre que transita entre humanos e vampiros, ela faz a linha de clássico personagem à deriva que se encontra num apocalipse com habilidades que afloram. Podem chamar de clichê se quiserem, mas o fato é que funciona. A Kelly tem algo de durona na interpretação, sem ficar forçada, o que acaba sendo agradável.

    Outro ponto forte é o Jonathan Scarfe como Axel. O tipo de personagem que você acaba gostando - muito -, desde o começo. Eu passei a brincar que "conheci o homem da minha vida" num apocalipse vampiro, xD. Mas, infelizmente, a série não se importa muito de sacrificar os personagens que a gente mais gosta, ou de fazer eles passarem por transformação e situações bem doloridas. Ou de revelar lados que nunca esperávamos - não vou comentar sobre o assassino pra não dar spoilers.

    Os vampiros, infelizmente, ainda me deixaram a desejar. Muito caricatos, nossa :(
    Maaaas existem os anciões que ainda nem apareceram, então ponho minhas moedas neles. Helsing tem muita coisa pra oferecer ainda, só precisa de uma chance. Mais um guilty placer pra minha coleção. =D

    dica: não se apegue a nenhum personagem, porque a série revira eles sem muita dó.

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  • Elaine S. Santana

    O fim de um ciclo que se iniciou em 2003 com a melhor saga de criaturas do submundo até então feita no cinema, pelo menos em minha opinião - sem cair 100% no gore, no drama ou nos exageros, ou seja, devidamente respeitável, objetiva e seca como o mundo dos vampiros caçadores... nunca curti o estilo mais sensível de Anne Rice, por exemplo, ou vampiros felizes de romances adolescentes, minha vocação sempre foi sangue e predatismo sombrio mesmo. ;)

    Anjos da Noite conseguiu manter elementos clássicos dos vampiros e dos lobisomens, passando pela era medieval até a moderna, saindo dos castelos, chegando a casarões antigos, caminhando até laboratórios experimentais e findando nos confins do mundo - com aquele último clã revelado nesse filme. Não espere pelo melhor filme da saga, pois os outros quatro superam esse bastante. Mas espere por um fechamento respeitoso, sem pontas soltas, retornando ao ponto de partida do filme 1, pondo vampiros e lycans em seus devidos lugares, reestruturando cada espécie e sua antiga rivalidade. Há a idéia de mais uma eternidade por trás desse filme, como eu acho que deve ser quando se tratam de seres imortais. Eternidade essa que não precisa nos ser narrada, porque é inferida.

    Espere pelas mortes que só a Selene faz (wow! Lembram um pouco as HQs da Viúva Negra e como ela quebra colunas, adogo!), mas espere por coisas previsíveis também, e por dois antagonistas que pouco amedrontam - saudades dos Ancestrais realmente dignos como Lucian e Viktor. Por outro lado mantiveram-se os jogos de poder que, cá entre nós, são a cara dessas hierarquias ancestrais. Espere por um gostinho meio "deus ex machina" no final - pois é. E, em suma, não espere por nada além, ou vai se decepcionar.

    Não que o filme seja ruim, mas pra quem acompanhou a franquia, sabe que aquele mundo tem muitas reviravoltas e nós pra nos deixarem boquiabertos. Infelizmente, Anjos da Noite 5 não vem pra provocar grandes SURPRESAS, mas sim ACOMODAÇÕES.
    Após a renovação da franquia no quarto filme, achei que havia fôlego pra muitos filmes mais, mas creio que concluíram ser a hora de encerrar a trajetória da Selene. Então perdemos boa parte daquela guerreira antiga e implacável, que agora precisa mesmo de um lugar pra descansar e chamar de seu, por mais que ela negue, dá pra ver que ela está perdida no objetivo de vida, não serve mais aos vampiros, perdeu o Michael, não conhece a filha... Assim sendo, fiquei BASTANTE satisfeita com o lugar que lhe reservaram entre os vampiros (não comento mais pra não dar spoilers), com o desenrolar do chato do Michael (nunca engoli aquele romance, David é realmente muito melhor xD), e com a filha híbrida que acabou com um destino bem semelhante ao de um Frankenstein. Cada qual se encaixou no seu destino devido.

    Ahhh... pra mim esse filme teve um gostinho de despedida, de nostalgia e de satisfação por ter acompanhado e guardado com muito carinho tantas intrigas, tantos personagens (caricatos ou não), tanto sangue, memórias e todo esse Submundo inacessível aos humanos mas tão fascinante. Estou feliz e grata por ter acabado, e agora só quero pegar meus 5 filmes pra fazer maratona e matar as saudades de novo. Enfim, são essas as palavras de uma fã desse estilo de personagens que teve a sorte de vê-los em ação, como num jogo ou RPG, representados de forma puramente animal/bélica - e amou esse presente por mais de uma década.

    Obrigada, Underworld. <3

    {Filmow não me deixa pular linhas e esse texto vai ficar zoado}

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