Últimas opiniões enviadas
-
Merece uma chance, é sério... nem toda série começa omg, muitas começam simples, caricaturadas e depois evoluem pra melhor, essa não me parece ser exceção.
Me lembrou o estilo The Walking Dead até na paleta de cores, mas por incrível que pareça me fez mais sentido a escolha pelos tons de amarelo/verde morto aqui, posto que o céu, nesse novo mundo de vampiros, é realmente mais bloqueado por questões que o roteiro mesmo explica. Já em TWD me pareceu mais por estética mesmo, que dá muito certo já que verde e amarelo com pouca saturação nos remetem a algo doente, nesse caso, mundos doentes. As semelhanças, entretanto, param por aí.
Voltando a Helsing... a série é inspirada no argumento do filme homônimo de Hugh Jackman (meu prazer culposo porque sabemos que é um filme bem pipoca =D), então tem aquela vibe de vampiros mortos querendo gerar vida nova sem se conterem com a eternidade. Acho digno e lógico essa paradinha de monstros x Deus. Mas no meio disso temos a Vanessa van Helsing, descendente de Abraham van Helsing e participante de uma linhagem nobre que transita entre humanos e vampiros, ela faz a linha de clássico personagem à deriva que se encontra num apocalipse com habilidades que afloram. Podem chamar de clichê se quiserem, mas o fato é que funciona. A Kelly tem algo de durona na interpretação, sem ficar forçada, o que acaba sendo agradável.
Outro ponto forte é o Jonathan Scarfe como Axel. O tipo de personagem que você acaba gostando - muito -, desde o começo. Eu passei a brincar que "conheci o homem da minha vida" num apocalipse vampiro, xD. Mas, infelizmente, a série não se importa muito de sacrificar os personagens que a gente mais gosta, ou de fazer eles passarem por transformação e situações bem doloridas. Ou de revelar lados que nunca esperávamos - não vou comentar sobre o assassino pra não dar spoilers.
Os vampiros, infelizmente, ainda me deixaram a desejar. Muito caricatos, nossa :(
Maaaas existem os anciões que ainda nem apareceram, então ponho minhas moedas neles. Helsing tem muita coisa pra oferecer ainda, só precisa de uma chance. Mais um guilty placer pra minha coleção. =Ddica: não se apegue a nenhum personagem, porque a série revira eles sem muita dó.
-
O fim de um ciclo que se iniciou em 2003 com a melhor saga de criaturas do submundo até então feita no cinema, pelo menos em minha opinião - sem cair 100% no gore, no drama ou nos exageros, ou seja, devidamente respeitável, objetiva e seca como o mundo dos vampiros caçadores... nunca curti o estilo mais sensível de Anne Rice, por exemplo, ou vampiros felizes de romances adolescentes, minha vocação sempre foi sangue e predatismo sombrio mesmo. ;)
Anjos da Noite conseguiu manter elementos clássicos dos vampiros e dos lobisomens, passando pela era medieval até a moderna, saindo dos castelos, chegando a casarões antigos, caminhando até laboratórios experimentais e findando nos confins do mundo - com aquele último clã revelado nesse filme. Não espere pelo melhor filme da saga, pois os outros quatro superam esse bastante. Mas espere por um fechamento respeitoso, sem pontas soltas, retornando ao ponto de partida do filme 1, pondo vampiros e lycans em seus devidos lugares, reestruturando cada espécie e sua antiga rivalidade. Há a idéia de mais uma eternidade por trás desse filme, como eu acho que deve ser quando se tratam de seres imortais. Eternidade essa que não precisa nos ser narrada, porque é inferida.
Espere pelas mortes que só a Selene faz (wow! Lembram um pouco as HQs da Viúva Negra e como ela quebra colunas, adogo!), mas espere por coisas previsíveis também, e por dois antagonistas que pouco amedrontam - saudades dos Ancestrais realmente dignos como Lucian e Viktor. Por outro lado mantiveram-se os jogos de poder que, cá entre nós, são a cara dessas hierarquias ancestrais. Espere por um gostinho meio "deus ex machina" no final - pois é. E, em suma, não espere por nada além, ou vai se decepcionar.
Não que o filme seja ruim, mas pra quem acompanhou a franquia, sabe que aquele mundo tem muitas reviravoltas e nós pra nos deixarem boquiabertos. Infelizmente, Anjos da Noite 5 não vem pra provocar grandes SURPRESAS, mas sim ACOMODAÇÕES.
Após a renovação da franquia no quarto filme, achei que havia fôlego pra muitos filmes mais, mas creio que concluíram ser a hora de encerrar a trajetória da Selene. Então perdemos boa parte daquela guerreira antiga e implacável, que agora precisa mesmo de um lugar pra descansar e chamar de seu, por mais que ela negue, dá pra ver que ela está perdida no objetivo de vida, não serve mais aos vampiros, perdeu o Michael, não conhece a filha... Assim sendo, fiquei BASTANTE satisfeita com o lugar que lhe reservaram entre os vampiros (não comento mais pra não dar spoilers), com o desenrolar do chato do Michael (nunca engoli aquele romance, David é realmente muito melhor xD), e com a filha híbrida que acabou com um destino bem semelhante ao de um Frankenstein. Cada qual se encaixou no seu destino devido.Ahhh... pra mim esse filme teve um gostinho de despedida, de nostalgia e de satisfação por ter acompanhado e guardado com muito carinho tantas intrigas, tantos personagens (caricatos ou não), tanto sangue, memórias e todo esse Submundo inacessível aos humanos mas tão fascinante. Estou feliz e grata por ter acabado, e agora só quero pegar meus 5 filmes pra fazer maratona e matar as saudades de novo. Enfim, são essas as palavras de uma fã desse estilo de personagens que teve a sorte de vê-los em ação, como num jogo ou RPG, representados de forma puramente animal/bélica - e amou esse presente por mais de uma década.
Obrigada, Underworld. <3
{Filmow não me deixa pular linhas e esse texto vai ficar zoado}
Últimos recados
-
Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
-
Izabel
Gostei de êxodo sim hahaha
Não tem como eu não rasgar seda pra a temporada que trouxe a Escuridão, a primeira personagem feminina com quem me identifico na série, em 11 anos de tietismo. É como dizem, antes tarde do que mais tarde ahahahaha, Muito feliz com a Amara! Sombria, niilista, clássica, sóbria/séria, melancólica, desafiadora, rancorosa, destruidora, friamente passional, focada, ui.
A despeito de eventuais problemas... fazia tempo que não via uma temporada de Suoernatural tão legal! *-* Meio que finalmente expurguei o fantasma dos Leviatãs - desde eles que eu sofro pra ver a série, acho que traumatizei.
Supernatural voltou aos trilhos e finalmente Deus apareceu, confesso que vê-lo comendo macarrão de cuecas me deixou perturbada, mas ok aahahahahahaha
Voltando... nessa 11ª temporada retomamos elementos basilares da série: como o amor familiar no centro, itens legais de folclore com humor (o epi sobre os amigos imaginários foi ótimo, nem eu conhecia sobre Zanna) e personagens muito carismáticos, tirando os anjos que parecem robôs executivos ahahahaha.
Essa série tem o dom peculiar de humanizar os "vilões" de modo que você passa a torcer por todo mundo ao mesmo tempo. Eu adoro Crowley e vou defendê-lo, mas quando me vi estava curtindo a mãe bitch dele, ou seja, todos acabam sendo queridos e eu não sei como fazem isso, mas funciona.
E então chegamos à Escuridão. Meu amor por aquela mulher <3 Achei a resolução do conflito dela com Deus muito rápida, queria ter visto mais da relação deles, porque me parecia ter muito pano pra a manga.
Meu ponto negativo foi como deixaram alguns personagens infantilizados, por exemplo Lúcifer com relação a Deus. Pareceu um adolescente rebelde com birra,,, Talvez se o ator dosse o Mark Pellegrino tivesse contido mais. Lúcifer é venenoso e irônico, é ardiloso, esperto, não infantil e birrado perto de Deus... Misha Collins pra mim fica melhor como Castiel mesmo, mas achei interessante explorar novas cascas do Lùcifer.
O ataque coletivo foi muito bom! Manjado, é claro. Mas empolgante por juntar anjos, demônios, bruxas, Lúcifer, os irmãos e Deus.
(essa resenha ficou super pessoal e pouco esquematizada, aviso logo)