Um verdadeiro marco da ficção científica! Tornou obsoleto quase tudo que foi feito antes no gênero e se transformou em uma referência para tudo que foi feito depois. Daqueles para ver e rever várias vezes (tudo bem, é difícil escapar de cochilar da primeira vez que você o vê - pelo lento desenvolvimento da narrativa, mas vale o retorno hein).
Uma verdadeira obra de arte, mais próxima da pintura, da música, do que propriamente da literatura, afinal, a narrativa é muito mais composta de elementos subentendidos, da própria assimilação do espectador para com o que é apresentado em tela do que a clássica linguagem habitual do cinema e da literatura. Inovador nos efeitos especiais, moderno, um filme que não envelhece. E aquele final? PQP KUBRICK MINDFUCK
Como obra cinematográfica, fica devendo em alguns aspectos como roteiro, escolhas de enquadramento, de cenas, no modo de retratar em tela a história contada. No entanto, nada que comprometa por demais a audição do filme, o qual retrata um grande personagem da história da música popular brasileira.
Como toda figura genial, Tim Maia também foi genioso. Encrenca era o sobrenome do meio desse cara. Uma vida de excessos e de fúria, mas nada que abalasse o enorme talento de composição e, principalmente, interpretação às músicas de uma maneira única.
Ótimas atuações de Robson Nunes e Babu Santana e muito boa contextualização feita com maquiagem, figurinos e direção de arte.
Sem palavras para este filme! Um personagem que está acima do nível dos meros mortais retratado por um diretor que é, no mínimo, cirúrgico. Mesmo com um material tal vasto, com entrevistas realizadas ao longo dos anos com muitos dos indivíduos que aparecem na tela, cada cena é precisa. Não há excessos mesmo nos 208 minutos de duração. Scorcesão, você é foda!
Uma bela e inusitada história de amor daquelas que o cinemão já contou inúmeras vezes, mas aqui o destaque vai para a sensibilidade do Del Toro. O prêmio de Diretor no Oscar foi mais do que merecido, basta ver o filme com um pouco de detalhe ao aspecto técnico e a mise en scène construída pelo diretor para comprovar seu talento na arte de contar uma história.
Tecnicamente, o filme é irreparável e as atuações de todo o elenco são excelentes (mais um ponto positivo ao Del Toro), mas... Falta um quê a este filme para ser considerado inesquecível, uma obra marcante, como é O Labirinto do Fauno (até então a obra-prima de Del Toro). Talvez tenha sobrado candura e romantismo para uma história tão fantasiosa. Um ótimo filme, mas não o melhor do ano.
Um filme pós-punk sobre um cara punk rock até os ossos. Perfeita atuação do Gary Oldman, mas acredito que se fosse mais fiel, teríamos um filme mais pesado, fiel e impactante. De todo modo, é um bom filme, com um trilha estupenda!
Filme bom da porra mano! Matt Damon e Ben Affleck, ainda bem jovens e com um roteiro destruidor desses. Direção firme do Van Sant, extraindo ótimas atuações de todo o elenco, com destaque, claro, para um comedido Robin Williams em uma bela atuação dramática.
Ainda não assimilei direito este filmão da porra, mas sei que vou revê-lo com gosto para juntar as pecinhas ainda soltas com tanta cena espacial foda, tensão e humor dosados com perfeito equilíbrio, duelos de sabres dignos, personagens complexos (sem tanta luz ou escuridão) com motivações plausíveis para seus propósitos. Além de belas cenas de ação, há muito espaço para o desenvolvimento da "filosofia da Força", talvez como não existiu em nenhum dos outros filmes da série até então. Ponto positivo para o trabalho do diretor/montador na cena que representa este contato da Rey com a Força. A cena final do Luke ainda, de quebra, acaba com um dos pontos que sempre me intrigaram no universo do SW e que envolvia um certo duelo entre Darth Vader e o velho Ben Kenobi. É de se regozijar em pensar que teremos mais um filme pela frente para nos apresentar onde tudo isso vai dar. (Não vale um cincão porque a cena da Leia no espaço é inverosímel demais, até para quem tem a Força)
Filme beeem mais ou menos. A história não é das piores, faz sentido com os demais filmes mais recentes da DC, no entanto, várias escolhas da direção resultam em cenas descartáveis ou aquém do que poderiam ser. Várias vezes durante o filme eu pensei: "cara, podia ser diferente isso aí" Falta sensibilidade artística, apuro técnico ou noção de ritmo para a condução do filme (talvez os três fatores mesmo). O CGI novamente tá muito mal feito: não sei se é pior o Lobo da Estepe deste filme ou o Apocalypse do BvS. Destaque para o advento do Super, o filme cresce com ele em cena. Gal Gadot e Ezra Miller estão ótimos, mas no cômputo geral a escolha de elencos para os filmes da DC é decepcionante.
Povinho, Blockbuster é entretenimento: comer pipoca, tomar refri, curtir os efeitos, dar risada o filme todo. Thor: Ragnarok é diversão escapista e entrega isso de maneira satisfatória. Onde foi parar "the fun time", galere?! Gente mala da porra.
Grandes atuações: Jackman e Gyllenhaal estão perfeitos nos papéis. O filme perde um pouco de força por ser demasiadamente longo, mas o enredo dividido em sub-tramas foi uma ótima sacada e prende a atenção do espectador.
Filmaço, revi estes dias (a Final Cut, de 1997) depois de anos e deu pra constatar como o Ridley Scott era foda para caralho. Se o que marca a memória coletiva é o embate mais filosófico-do-que-físico entre Deckard e Roy, é nos entreatos, nas cenas de construção, que se percebe o talento do diretor. Direção de arte que influenciou a ficção científica dos anos 80 em diante. Harrison Ford encarnando o típico detetive noir, soturno, poucas palavras, sobretudo e tiro pelas costas. Clássicão.
Realmente um dos melhores docs que existem, tão extraordinária em sua singeleza, que parece mesmo uma obra de ficção. No entanto, está ali, é história, é a vida, alegrias e frustrações tão shakespearianas como qualquer genial peça do bardo inglês. O cenário é o da busca pelo sonho de ser um profissional do basquete, mas a história pode facilmente representar centenas de outras situações semelhantes. A primorosa edição, feita ao longo de cinco anos, precede o que Linklater faria com seu Boyhood décadas depois. Imperdível!
Um gênio do cinema (Scorcese) retratando um dos períodos mais importantes da cultura pop do século XX: a revolução poética e sonora promovida por um gênio da música (Dylan), então um jovem ídolo folk, que deixou o conformismo de lado, quebrou convenções dentro do próprio gênero e eletrificou o mundo, inspirando de Beatles a Zé Ramalho, de Hendrix a Vanguart. Imperdível.
Imperdível para qualquer fã de futebol, do gênio da bola que foi Garrincha e também para compreender como a paixão pelo esporte bretão se transformou em aspecto inerente da cultura brasileira, especialmente após as conquistas dos campeonatos mundiais de 1958 e 1962.
Thriller eletrizante do início ao fim. A direção do Verhoeven é antológica, conduzindo o filme em um tocante de suspense no qual você sempre espera pelo clímax, utilizando para isso o simbolismo das imagens e das atitudes dos personagens, além de um trilha sonora inquietante.
Herdeiro da melhor tradição dos suspenses que marcaram a carreira do Hitchcock, com uma loira deslumbrante a tirar do eixo um policial durão. Excelente atuação do Michael Douglas, que a todo momento denota a tensão/medo/tesão que é estar próximo da femme fatale Sharon Stone, simplesmente deslumbrante e imagética em sua principal atuação na carreira.
Ainda há diálogos provocantes e cenas inesquecíveis, como o mais do que famoso interrogatório, cenário da mais famosa cruzada de pernas da história do cinema. Genial!
Dos que vi do Kurosawa é, certamente, o menos arrebatador, embora seja um bom filme. Toshiro Mifune é o samurai encarnado, mas perde no quesito carisma em comparação ao Homem Sem Nome do Clintão no remake Por Um Punhado de Doláres. Ter assistido ao western antes fez com que Yojimbo se empalidecesse um pouco. O desenvolvimento do filme também me perturbou, alguns trechos eram muito enrolados enquanto em outros senti cortes abruptos no enredo. Neste ponto, Leone teve mais esmero que o Kurosawa.
Mediano. Cumpre seu papel, mas de maneira burocrática. Se vale muito do carisma e das atuações do elenco, ponto alto da película. Como a maioria das continuações do gênero, é inferior ao primeiro.
Para quem cresceu assistindo a trajetória do Rocky, esta é uma sequência muito digna ao tudo o que lutador mais famoso dos cinemas representou nos melhores de seus filmes. Ser perseverante, preparar-se para as oportunidades, não desistir sem lutar, apanhar um tanto, mas enfim prosperar. A clássica trajetória do herói.
O grande mérito vai para a direção e a montagem do filme, as lutas são impactantes e bem conduzidas no trabalho de câmera e efeitos sonoros. As subtramas acertam nos momentos de leveza e não comprometem nas mais sérias (não há drama no filme).
Os novos personagens são carismáticos e possuem atores talentosos, especialmente Michael B. Jordan, que merecia uma lembrança pela Academia em 2016. Stallone conduz de maneira clássica e carinhosa o ex-boxeador símbolo, esculpido e escrito para ele, tão somente. É o papel de sua vida, mais uma vez.
Um filme complexo, embora não cabeçudo. Do ponto de vista estético, visual, lindo de se ver - mas bruto, por apresentar personagens tão duros na sanguinolenta história da América. Uma história de sobrevivência e de morte. Brilhantes interpretações de DiCaprio e Tom Hardy.
E o homem nunca deixa de sonhar. E o homem nunca deixa de barbarizar. A poesia de viver sendo subjugada pela lei do mais forte, embora resista, principalmente, o desejo de liberdade.
Uma artista daquelas que acontecem de décadas em décadas, tamanho talento e postura outsider. Uma figura altamente complexa, tão frágil por detrás de uma tão poderosa voz e presença. O trágico resultado de uma ruptura familiar que resultou em traumas, relacionamentos conturbados, comportamento destrutivo em uma busca desenfreada e escapista da realidade a qual uma cantora jazzista não conseguia administrar. Foi aclamada, mas ainda mais massacrada. Viveu e morreu intensamente como um ícone da música, relembrando lendas do rock, do jazz, do blues. Filmaço!
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraUm verdadeiro marco da ficção científica! Tornou obsoleto quase tudo que foi feito antes no gênero e se transformou em uma referência para tudo que foi feito depois. Daqueles para ver e rever várias vezes (tudo bem, é difícil escapar de cochilar da primeira vez que você o vê - pelo lento desenvolvimento da narrativa, mas vale o retorno hein).
Uma verdadeira obra de arte, mais próxima da pintura, da música, do que propriamente da literatura, afinal, a narrativa é muito mais composta de elementos subentendidos, da própria assimilação do espectador para com o que é apresentado em tela do que a clássica linguagem habitual do cinema e da literatura. Inovador nos efeitos especiais, moderno, um filme que não envelhece. E aquele final? PQP KUBRICK MINDFUCK
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraComo obra cinematográfica, fica devendo em alguns aspectos como roteiro, escolhas de enquadramento, de cenas, no modo de retratar em tela a história contada. No entanto, nada que comprometa por demais a audição do filme, o qual retrata um grande personagem da história da música popular brasileira.
Como toda figura genial, Tim Maia também foi genioso. Encrenca era o sobrenome do meio desse cara. Uma vida de excessos e de fúria, mas nada que abalasse o enorme talento de composição e, principalmente, interpretação às músicas de uma maneira única.
Ótimas atuações de Robson Nunes e Babu Santana e muito boa contextualização feita com maquiagem, figurinos e direção de arte.
George Harrison: Living in the Material World
4.6 193 Assista AgoraSem palavras para este filme! Um personagem que está acima do nível dos meros mortais retratado por um diretor que é, no mínimo, cirúrgico. Mesmo com um material tal vasto, com entrevistas realizadas ao longo dos anos com muitos dos indivíduos que aparecem na tela, cada cena é precisa. Não há excessos mesmo nos 208 minutos de duração. Scorcesão, você é foda!
A Forma da Água
3.9 2,7KUma bela e inusitada história de amor daquelas que o cinemão já contou inúmeras vezes, mas aqui o destaque vai para a sensibilidade do Del Toro. O prêmio de Diretor no Oscar foi mais do que merecido, basta ver o filme com um pouco de detalhe ao aspecto técnico e a mise en scène construída pelo diretor para comprovar seu talento na arte de contar uma história.
Tecnicamente, o filme é irreparável e as atuações de todo o elenco são excelentes (mais um ponto positivo ao Del Toro), mas... Falta um quê a este filme para ser considerado inesquecível, uma obra marcante, como é O Labirinto do Fauno (até então a obra-prima de Del Toro). Talvez tenha sobrado candura e romantismo para uma história tão fantasiosa. Um ótimo filme, mas não o melhor do ano.
Sid & Nancy: O Amor Mata
3.7 371 Assista AgoraUm filme pós-punk sobre um cara punk rock até os ossos. Perfeita atuação do Gary Oldman, mas acredito que se fosse mais fiel, teríamos um filme mais pesado, fiel e impactante. De todo modo, é um bom filme, com um trilha estupenda!
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraFilme bom da porra mano! Matt Damon e Ben Affleck, ainda bem jovens e com um roteiro destruidor desses. Direção firme do Van Sant, extraindo ótimas atuações de todo o elenco, com destaque, claro, para um comedido Robin Williams em uma bela atuação dramática.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraAinda não assimilei direito este filmão da porra, mas sei que vou revê-lo com gosto para juntar as pecinhas ainda soltas com tanta cena espacial foda, tensão e humor dosados com perfeito equilíbrio, duelos de sabres dignos, personagens complexos (sem tanta luz ou escuridão) com motivações plausíveis para seus propósitos.
Além de belas cenas de ação, há muito espaço para o desenvolvimento da "filosofia da Força", talvez como não existiu em nenhum dos outros filmes da série até então. Ponto positivo para o trabalho do diretor/montador na cena que representa este contato da Rey com a Força. A cena final do Luke ainda, de quebra, acaba com um dos pontos que sempre me intrigaram no universo do SW e que envolvia um certo duelo entre Darth Vader e o velho Ben Kenobi.
É de se regozijar em pensar que teremos mais um filme pela frente para nos apresentar onde tudo isso vai dar.
(Não vale um cincão porque a cena da Leia no espaço é inverosímel demais, até para quem tem a Força)
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraFilme beeem mais ou menos. A história não é das piores, faz sentido com os demais filmes mais recentes da DC, no entanto, várias escolhas da direção resultam em cenas descartáveis ou aquém do que poderiam ser. Várias vezes durante o filme eu pensei: "cara, podia ser diferente isso aí" Falta sensibilidade artística, apuro técnico ou noção de ritmo para a condução do filme (talvez os três fatores mesmo). O CGI novamente tá muito mal feito: não sei se é pior o Lobo da Estepe deste filme ou o Apocalypse do BvS. Destaque para o advento do Super, o filme cresce com ele em cena. Gal Gadot e Ezra Miller estão ótimos, mas no cômputo geral a escolha de elencos para os filmes da DC é decepcionante.
A Forma da Água
3.9 2,7KA premissa lembra um pouco O Monstro do Pântano, do Moore. Só faltam as lisergias.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraPovinho, Blockbuster é entretenimento: comer pipoca, tomar refri, curtir os efeitos, dar risada o filme todo. Thor: Ragnarok é diversão escapista e entrega isso de maneira satisfatória. Onde foi parar "the fun time", galere?! Gente mala da porra.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraGrandes atuações: Jackman e Gyllenhaal estão perfeitos nos papéis. O filme perde um pouco de força por ser demasiadamente longo, mas o enredo dividido em sub-tramas foi uma ótima sacada e prende a atenção do espectador.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraFilmaço, revi estes dias (a Final Cut, de 1997) depois de anos e deu pra constatar como o Ridley Scott era foda para caralho. Se o que marca a memória coletiva é o embate mais filosófico-do-que-físico entre Deckard e Roy, é nos entreatos, nas cenas de construção, que se percebe o talento do diretor. Direção de arte que influenciou a ficção científica dos anos 80 em diante. Harrison Ford encarnando o típico detetive noir, soturno, poucas palavras, sobretudo e tiro pelas costas. Clássicão.
Basquete Blues
4.4 33Realmente um dos melhores docs que existem, tão extraordinária em sua singeleza, que parece mesmo uma obra de ficção. No entanto, está ali, é história, é a vida, alegrias e frustrações tão shakespearianas como qualquer genial peça do bardo inglês. O cenário é o da busca pelo sonho de ser um profissional do basquete, mas a história pode facilmente representar centenas de outras situações semelhantes. A primorosa edição, feita ao longo de cinco anos, precede o que Linklater faria com seu Boyhood décadas depois. Imperdível!
As Mais Incríveis Aventuras de Pernalonga e Sua Turma
4.0 6 Assista AgoraInfância <3
No Direction Home
4.4 79Um gênio do cinema (Scorcese) retratando um dos períodos mais importantes da cultura pop do século XX: a revolução poética e sonora promovida por um gênio da música (Dylan), então um jovem ídolo folk, que deixou o conformismo de lado, quebrou convenções dentro do próprio gênero e eletrificou o mundo, inspirando de Beatles a Zé Ramalho, de Hendrix a Vanguart. Imperdível.
Garrincha, Alegria do Povo
3.8 31 Assista AgoraImperdível para qualquer fã de futebol, do gênio da bola que foi Garrincha e também para compreender como a paixão pelo esporte bretão se transformou em aspecto inerente da cultura brasileira, especialmente após as conquistas dos campeonatos mundiais de 1958 e 1962.
Instinto Selvagem
3.6 557 Assista AgoraThriller eletrizante do início ao fim. A direção do Verhoeven é antológica, conduzindo o filme em um tocante de suspense no qual você sempre espera pelo clímax, utilizando para isso o simbolismo das imagens e das atitudes dos personagens, além de um trilha sonora inquietante.
Herdeiro da melhor tradição dos suspenses que marcaram a carreira do Hitchcock, com uma loira deslumbrante a tirar do eixo um policial durão. Excelente atuação do Michael Douglas, que a todo momento denota a tensão/medo/tesão que é estar próximo da femme fatale Sharon Stone, simplesmente deslumbrante e imagética em sua principal atuação na carreira.
Ainda há diálogos provocantes e cenas inesquecíveis, como o mais do que famoso interrogatório, cenário da mais famosa cruzada de pernas da história do cinema. Genial!
Noite e Neblina
4.6 207 Assista AgoraRegistro documental da história humana, em um de seus piores entre tantos episódios de horror. Imperdível, forte, excelente.
Yojimbo, o Guarda-Costas
4.3 127Dos que vi do Kurosawa é, certamente, o menos arrebatador, embora seja um bom filme. Toshiro Mifune é o samurai encarnado, mas perde no quesito carisma em comparação ao Homem Sem Nome do Clintão no remake Por Um Punhado de Doláres. Ter assistido ao western antes fez com que Yojimbo se empalidecesse um pouco. O desenvolvimento do filme também me perturbou, alguns trechos eram muito enrolados enquanto em outros senti cortes abruptos no enredo. Neste ponto, Leone teve mais esmero que o Kurosawa.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraMediano. Cumpre seu papel, mas de maneira burocrática. Se vale muito do carisma e das atuações do elenco, ponto alto da película. Como a maioria das continuações do gênero, é inferior ao primeiro.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraPara quem cresceu assistindo a trajetória do Rocky, esta é uma sequência muito digna ao tudo o que lutador mais famoso dos cinemas representou nos melhores de seus filmes. Ser perseverante, preparar-se para as oportunidades, não desistir sem lutar, apanhar um tanto, mas enfim prosperar. A clássica trajetória do herói.
O grande mérito vai para a direção e a montagem do filme, as lutas são impactantes e bem conduzidas no trabalho de câmera e efeitos sonoros. As subtramas acertam nos momentos de leveza e não comprometem nas mais sérias (não há drama no filme).
Os novos personagens são carismáticos e possuem atores talentosos, especialmente Michael B. Jordan, que merecia uma lembrança pela Academia em 2016. Stallone conduz de maneira clássica e carinhosa o ex-boxeador símbolo, esculpido e escrito para ele, tão somente. É o papel de sua vida, mais uma vez.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraUm filme complexo, embora não cabeçudo. Do ponto de vista estético, visual, lindo de se ver - mas bruto, por apresentar personagens tão duros na sanguinolenta história da América. Uma história de sobrevivência e de morte. Brilhantes interpretações de DiCaprio e Tom Hardy.
Utopia e Barbárie
4.5 85E o homem nunca deixa de sonhar.
E o homem nunca deixa de barbarizar.
A poesia de viver sendo subjugada pela lei do mais forte, embora resista, principalmente, o desejo de liberdade.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraUma artista daquelas que acontecem de décadas em décadas, tamanho talento e postura outsider. Uma figura altamente complexa, tão frágil por detrás de uma tão poderosa voz e presença. O trágico resultado de uma ruptura familiar que resultou em traumas, relacionamentos conturbados, comportamento destrutivo em uma busca desenfreada e escapista da realidade a qual uma cantora jazzista não conseguia administrar. Foi aclamada, mas ainda mais massacrada. Viveu e morreu intensamente como um ícone da música, relembrando lendas do rock, do jazz, do blues. Filmaço!