É uma metáfora biológica literal, na qual os parasitas se alimentam e sobrevivem às custas de seu hospedeiro, exatamente a relação que existe entre as duas famílias protagonistas. De início, o suspense quase não transparece, dando espaço a momentos de genuína comédia. Somente aos poucos o filme vai crescendo em sua temática mais ácida, explorando um local novo da história e entrando cada vez mais no que há de mais desagradável nas situações. A narrativa, na esperança de não deixar pontas soltas, acaba entregando demais e o que deveria ser encerrado após o clímax, perde o rumo com uma explicação desnecessária.
Excelente. . É um filme emocionante, não apenas pela temática, também o é porque nos leva a uma reflexão sobre os recentes resgates ao nazismo feito por regimes de extrema direita e às figuras que o representavam Jojo Rabbit é feito na medida certa, não exagera, não sai dos limites e consegue seguir uma linha coesa cheia de críticas e precisão durante o desenvolvimento da história. É um filme que alerta sobre os males da guerra e do discurso de ódio que tentam moldar a todos – inclusive às crianças – com ideias de autoritarismo e higienização, extremamente necessário e um must see dessa temporada.
Fotografia perfeita, atuações incríveis, filme cansativo porém interessante. Não saberia explicar pra ninguém o que de fato acontece dentro do Farol com os personagens e quais as simbologias utilizadas para trazer o elemento de terror psicológico mas posso dizer que vale a pena assistir e o desafio vai ser tentar extrair exatamente o que significa o que dentro de cada perspectiva individualizada do espectador.
El Camino é o complemento que os fãs de Breaking Bad precisavam, mas não sabiam. Geralmente não me coloco a favor da continuação de séries que já tiveram um desfecho bastante satisfatório, como foi o caso, então logo quando soube que viria um filme após aquele final... fiquei esperando algo decepcionante, que não se compararia nunca com “Felina”. Mas não foi nada disso. O filme focou no que aconteceu com Jesse Pinkman imediatamente após o final (histórico) da série, como e se conseguiu realmente fugir após a situação turbulenta do fim. Além disso, El Camino mostra de forma paralela e em duas linhas temporais diferentes, como foi a vida de Jesse quando mantido em cativeiro – o que foi uma grande dúvida tirada para mim. O filme, produzido pela Netflix, conseguiu manter-se fiel à série, principalmente no que tange às características peculiares de Breaking Bad: a utilização perfeita das cores, os cenários quentes e claustrofóbicos do deserto e uma apreensão silenciosa em momentos cruciais. Por mais que diferente e sem Walter White, continuou com a atmosfera típica da série e manteve as características que os colocam no mesmo tempo e espaço. Atuando como Jesse, Aaron Paul agora nos deixa assustados pelo gigantesco trauma físico, psicológico e emocional que demonstra no início do filme. O olhar de “cachorro maltratado” que Jesse Pinkman incorpora na maior parte de El Camino nos diz muito sobre a dor que ele sente e que ultrapassa a fala e é expressa através do próprio corpo. Não é um filme complexo como a série, não creio que seja passível da elaboração de um milhão de teorias e outros detalhamentos mas também não apresenta nenhum furo, a história se alinha. Acredito que o filme alcançou um local único, não veio para competir com a série no sentido de instaurar um novo sentido, mas sim de complementar, em detalhes, a trajetória do personagem que cativou todos os fãs e matar uma saudade que nos persegue desde 2013. (@cinemafilia no instagram)
Quem nasce em Bacurau é gente. De terror gore a suspense, de suspense ao drama e do drama a comédia o filme transita em vários gêneros do cinema acompanhado de uma trilha sonora de excelência, a qual se destaca desde o início como um dos elementos essenciais para inserir o público no oeste de Pernambuco. Utilizando-se da própria comunidade de Bacurau, diálogos reais e uma direção de arte incrível, tudo no filme funciona para que haja uma inserção de quem assiste com o que deve ser passado. Além de ser fruto de uma parceria entre o cinema brasileiro e o cinema francês na direção, o filme também mescla os idiomas e transita entre o português - com toques acentuados de regionalismo - e o inglês, mais presente nos últimos minutos de filme e fruto de intensos diálogos protagonizados pelos vilões do filme: os gringos. E é partindo desse ponto que eu acho que posso dizer que Bacurau é aquele tipo de filme que podemos descrever com uma palavra: necessário. É necessário entender a crítica social trazida por Kleber Mendonça de uma Bacurau negligenciada pelo poder público, vivendo a parte da sociedade sendo vendida aos gringos e, sendo extinta, como se ali não houvesse uma comunidade, uma história e como que, ainda que tenha, fosse possível descartá-la tão facilmente como em videogame. É necessário que, em um momento político como este que vivemos, Bacurau tenha sido um dos grandes destaques internacionais desse ano em que o cinema nacional vive uma ameaça de cortes e constantes censuras. É um filme-mensagem de resistência. Uma resistência estampada através dos moradores de Bacurau, que descrentes nas instituições decidem resistir por si mesmos contra a ameaça de sua própria extinção. É uma mensagem de resistência para todos os brasileiros de 2019 e um grito de socorro das comunidades que negligenciamos e assistimos apáticos o seu fim. Talvez não agrade todos os públicos, principalmente os que não são familiarizados com um filme de orçamento mais baixo e longa duração, mas sem sombra de dúvidas vale muito a pena assistir e entender o misto de sensações de estranheza a comicidade que Bacurau traz.(@cinemafilia no instagram)
Se eu pudesse descrever de forma mais simples esse novo filme e 9° filme de Tarantino, diria que foge do que esperamos, mas ainda assim não consegue sair de quem ele é. Sabemos que Tarantino continua lá, seja pelo enfoque absurdo da câmera nos pés, seja pela comicidade que só ele traz, pelas cenas exaustivas em carros ou mesmo pelo típico leite (sempre presente nos filmes, talvez apenas ele saiba o porquê) mas dá pra notar, no fundo, que o tom mudou. Dessa vez ele entrega um filme de faroeste, que por mais que seja desenvolvido em cima de uma história baseada em fatos que ocorreram na década de 60, a mesma história não obriga o filme a seguir os rumos trágicos que a realidade tomou. Tarantino leva a licença poética ao pé da letra e descontextualiza a própria realidade enquanto surpreende o espectador, que estava aguardando um outro tipo de desfecho, no entanto sem disfarçar que seu propósito se explicita totalmente no próprio título do filme: “era uma vez”. Um dos pontos altos do filme, como sempre, é a trilha sonora. Pra mim, ainda não superou a trilha de Django mas ainda assim foi um ótimo ponto do filme. Além disso, o casting absolutamente incrível do filme rouba a cena na pessoa de DiCaprio que mais uma vez nos mostra porque é um dos melhores atores da nossa década. O filme tem tudo para várias indicações no Oscar 2020 e, mesmo poupando na violência que é marca registrada do diretor, este continua se destacando como um dos melhores que o Tarantino já fez. (@cinemafilia no instagram)
Me parece que não apenas houve uma redução da qualidade no quesito dos efeitos especiais e qualidade técnica, como também houve uma pobreza no desenvolvimento da história que, por vezes, além de muita contradição se torna cansativa. É um filme com duas horas e cinquenta minutos de duração que poderia ter sido facilmente reduzido em duas horas apenas. É cansativo para o público e escancara ainda mais a falta de qualidade. Definitivamente não é aquilo que você espera quando vai ao cinema apenas pelos trailers do filme, o que foi entregue é completamente diferente e francamente, decepcionante. As temáticas trazidas de início seriam realmente boas e importantes se o resto do filme conseguisse manter a mesma tensão sem a necessidade de colocar zumbis e piadas que beiram ao cúmulo do infantil, contracenando com personagens relativamente mais velhos completamente fora do tom. Tenho como contar nos dedos as vezes em que os sustos realmente tiveram o efeito desejado, muito diferente do capítulo 1. Talvez tenha feito mais sentido aos fãs de Stephen King, mas particularmente, achei um erro e uma das maiores decepções para quem estava aguardando um filme melhor que o primeiro. (@cinemafilia no instagram)
Pela primeira vez em muito tempo, um filme que se insere no universo ficcional dos super-heróis conseguiu me conquistar totalmente e se tornar um dos meus filmes favoritos (e o melhor que já assisti esse ano). Joker conseguiu encontrar o tom adequado, e eu acredito que esse sucesso se deu principalmente em não tentar bater a Marvel focando na mesma fórmula de sempre, e sim por criar algo novo, fora da caixa, mas mantendo a atmosfera sombria da DC e um primor técnico que só uma parceria entre Joaquin Phoenix e Todd Phillips conseguiria entregar. Joaquin Phoenix é o indiscutível destaque do filme. É atuação sensacional dele que consegue projetar no Coringa a angústia, a loucura, o anseio e a complexidade do personagem, que é curiosamente e diferentemente de Batman, um anti-herói em Joker.
That’s Life, de Frank Sinatra, que faz parte trilha sonora da cena final diz: “but I don't let it, let it get me down, ‘cause this fine old world, it keeps spinnin' around” com uma calmaria que é característica da trilha sonora de Joker após todas as cenas que tiram nosso fôlego. É como um alívio imediato com a loucura, uma liberdade que é posta no filme em forma de música e dança. MUITO BOM!
Muito simples, com um desfecho preguiçoso e um final meia boca. Talvez tenha valido a pena pela nostalgia, mas fora isso mais parece um spin off que um filme de fato. Não há comparação com o terceiro filme, que deveria ser o real desfecho de uma história tão espetacular.
LINDO! Íncrivel como esse filme consegue abordar um tema tão delicado como o racismo e ao mesmo tempo ser um filme sobre amizade e diferenças. É um drama sensacional misturado com a quantidade perfeita de comédia. A atuação tanto de Viggo Mortensen quanto de Mahershala Ali são impecáveis e eles constroem uma sintonia invejável durante o filme. Perfeito.
Trilha sonora fantástica com personagens altamente bem construídos e atores que realmente entregaram tudo de si pra uma performance mais fidedigna possível aos antigos filmes. É completamente incrível,, sem dúvida um dos melhores e mais tocantes filmes do ano.
Só a primeira cena em plano sequência já é incrível. E aí vem a fotografia e depois a trilha sonora. Um ótimo filme. Nada de tão extraordinário, apenas muito bem feito e divertido.
Pesado e cansativo mas brilhante. É o tipo de filme que carrega consigo uma infinidade de referências e por isso não é possível captar tudo aquilo que Aronofsky quer passar assistindo apenas uma vez; é necessário que se assista no minimo duas vezes pra conseguir compreender a profundidade com que o filme discorre sobre a humanidade em um ponto de vista completamente crítico - e bíblico. Incomoda o modo como Darren referencia Lars Von Trier algumas vezes, deixando o filme em uma linha tênue entre o ultrarrealismo que sempre foi marca dos filmes dele como Requiem For a Dream e pra ser tornar algo muito mais poético, lembrando em algumas cenas até o filme Melancolia de Von Trier. Também lembra as vezes Terrence Mallik, com cenas bem amplas e lentas que dão um certo cansaço.
No mais, é um filme altamente polêmico e controverso que atrai opinões bem radicais mas pra mim foi brilhante e necessário. (@cinemafilia no instagram)
Me lembrou Taxi Driver, com um quê de David Lynch. É inegável que o filme tem uma fotografia impecável e uma trilha sonora absurda. Mas é facilmente superestimado por conta desses aspectos. (@cinemafilia no instagram)
A woman can do anything. Um filme pra se levar pra vida inteira, ficar em posição fetal e reflexiva durante meia hora; esse foi o tempo suficiente pra eu por esse filme na lista dos meus filmes favoritos. (@cinemafilia no instagram)
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraÉ uma metáfora biológica literal, na qual os parasitas se alimentam e sobrevivem às custas de seu hospedeiro, exatamente a relação que existe entre as duas famílias protagonistas. De início, o suspense quase não transparece, dando espaço a momentos de genuína comédia. Somente aos poucos o filme vai crescendo em sua temática mais ácida, explorando um local novo da história e entrando cada vez mais no que há de mais desagradável nas situações. A narrativa, na esperança de não deixar pontas soltas, acaba entregando demais e o que deveria ser encerrado após o clímax, perde o rumo com uma explicação desnecessária.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraExcelente. . É um filme emocionante, não apenas pela temática, também o é porque nos leva a uma reflexão sobre os recentes resgates ao nazismo feito por regimes de extrema direita e às figuras que o representavam Jojo Rabbit é feito na medida certa, não exagera, não sai dos limites e consegue seguir uma linha coesa cheia de críticas e precisão durante o desenvolvimento da história. É um filme que alerta sobre os males da guerra e do discurso de ódio que tentam moldar a todos – inclusive às crianças – com ideias de autoritarismo e higienização, extremamente necessário e um must see dessa temporada.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraFotografia perfeita, atuações incríveis, filme cansativo porém interessante. Não saberia explicar pra ninguém o que de fato acontece dentro do Farol com os personagens e quais as simbologias utilizadas para trazer o elemento de terror psicológico mas posso dizer que vale a pena assistir e o desafio vai ser tentar extrair exatamente o que significa o que dentro de cada perspectiva individualizada do espectador.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista AgoraEl Camino é o complemento que os fãs de Breaking Bad precisavam, mas não sabiam. Geralmente não me coloco a favor da continuação de séries que já tiveram um desfecho bastante satisfatório, como foi o caso, então logo quando soube que viria um filme após aquele final... fiquei esperando algo decepcionante, que não se compararia nunca com “Felina”. Mas não foi nada disso. O filme focou no que aconteceu com Jesse Pinkman imediatamente após o final (histórico) da série, como e se conseguiu realmente fugir após a situação turbulenta do fim. Além disso, El Camino mostra de forma paralela e em duas linhas temporais diferentes, como foi a vida de Jesse quando mantido em cativeiro – o que foi uma grande dúvida tirada para mim. O filme, produzido pela Netflix, conseguiu manter-se fiel à série, principalmente no que tange às características peculiares de Breaking Bad: a utilização perfeita das cores, os cenários quentes e claustrofóbicos do deserto e uma apreensão silenciosa em momentos cruciais. Por mais que diferente e sem Walter White, continuou com a atmosfera típica da série e manteve as características que os colocam no mesmo tempo e espaço. Atuando como Jesse, Aaron Paul agora nos deixa assustados pelo gigantesco trauma físico, psicológico e emocional que demonstra no início do filme. O olhar de “cachorro maltratado” que Jesse Pinkman incorpora na maior parte de El Camino nos diz muito sobre a dor que ele sente e que ultrapassa a fala e é expressa através do próprio corpo. Não é um filme complexo como a série, não creio que seja passível da elaboração de um milhão de teorias e outros detalhamentos mas também não apresenta nenhum furo, a história se alinha. Acredito que o filme alcançou um local único, não veio para competir com a série no sentido de instaurar um novo sentido, mas sim de complementar, em detalhes, a trajetória do personagem que cativou todos os fãs e matar uma saudade que nos persegue desde 2013. (@cinemafilia no instagram)
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraQuem nasce em Bacurau é gente.
De terror gore a suspense, de suspense ao drama e do drama a comédia o filme transita em vários gêneros do cinema acompanhado de uma trilha sonora de excelência, a qual se destaca desde o início como um dos elementos essenciais para inserir o público no oeste de Pernambuco. Utilizando-se da própria comunidade de Bacurau, diálogos reais e uma direção de arte incrível, tudo no filme funciona para que haja uma inserção de quem assiste com o que deve ser passado. Além de ser fruto de uma parceria entre o cinema brasileiro e o cinema francês na direção, o filme também mescla os idiomas e transita entre o português - com toques acentuados de regionalismo - e o inglês, mais presente nos últimos minutos de filme e fruto de intensos diálogos protagonizados pelos vilões do filme: os gringos. E é partindo desse ponto que eu acho que posso dizer que Bacurau é aquele tipo de filme que podemos descrever com uma palavra: necessário. É necessário entender a crítica social trazida por Kleber Mendonça de uma Bacurau negligenciada pelo poder público, vivendo a parte da sociedade sendo vendida aos gringos e, sendo extinta, como se ali não houvesse uma comunidade, uma história e como que, ainda que tenha, fosse possível descartá-la tão facilmente como em videogame. É necessário que, em um momento político como este que vivemos, Bacurau tenha sido um dos grandes destaques internacionais desse ano em que o cinema nacional vive uma ameaça de cortes e constantes censuras. É um filme-mensagem de resistência. Uma resistência estampada através dos moradores de Bacurau, que descrentes nas instituições decidem resistir por si mesmos contra a ameaça de sua própria extinção. É uma mensagem de resistência para todos os brasileiros de 2019 e um grito de socorro das comunidades que negligenciamos e assistimos apáticos o seu fim. Talvez não agrade todos os públicos, principalmente os que não são familiarizados com um filme de orçamento mais baixo e longa duração, mas sem sombra de dúvidas vale muito a pena assistir e entender o misto de sensações de estranheza a comicidade que Bacurau traz.(@cinemafilia no instagram)
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraSe eu pudesse descrever de forma mais simples esse novo filme e 9° filme de Tarantino, diria que foge do que esperamos, mas ainda assim não consegue sair de quem ele é. Sabemos que Tarantino continua lá, seja pelo enfoque absurdo da câmera nos pés, seja pela comicidade que só ele traz, pelas cenas exaustivas em carros ou mesmo pelo típico leite (sempre presente nos filmes, talvez apenas ele saiba o porquê) mas dá pra notar, no fundo, que o tom mudou. Dessa vez ele entrega um filme de faroeste, que por mais que seja desenvolvido em cima de uma história baseada em fatos que ocorreram na década de 60, a mesma história não obriga o filme a seguir os rumos trágicos que a realidade tomou. Tarantino leva a licença poética ao pé da letra e descontextualiza a própria realidade enquanto surpreende o espectador, que estava aguardando um outro tipo de desfecho, no entanto sem disfarçar que seu propósito se explicita totalmente no próprio título do filme: “era uma vez”. Um dos pontos altos do filme, como sempre, é a trilha sonora. Pra mim, ainda não superou a trilha de Django mas ainda assim foi um ótimo ponto do filme. Além disso, o casting absolutamente incrível do filme rouba a cena na pessoa de DiCaprio que mais uma vez nos mostra porque é um dos melhores atores da nossa década. O filme tem tudo para várias indicações no Oscar 2020 e, mesmo poupando na violência que é marca registrada do diretor, este continua se destacando como um dos melhores que o Tarantino já fez. (@cinemafilia no instagram)
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraMe parece que não apenas houve uma redução da qualidade no quesito dos efeitos especiais e qualidade técnica, como também houve uma pobreza no desenvolvimento da história que, por vezes, além de muita contradição se torna cansativa. É um filme com duas horas e cinquenta minutos de duração que poderia ter sido facilmente reduzido em duas horas apenas. É cansativo para o público e escancara ainda mais a falta de qualidade. Definitivamente não é aquilo que você espera quando vai ao cinema apenas pelos trailers do filme, o que foi entregue é completamente diferente e francamente, decepcionante. As temáticas trazidas de início seriam realmente boas e importantes se o resto do filme conseguisse manter a mesma tensão sem a necessidade de colocar zumbis e piadas que beiram ao cúmulo do infantil, contracenando com personagens relativamente mais velhos completamente fora do tom. Tenho como contar nos dedos as vezes em que os sustos realmente tiveram o efeito desejado, muito diferente do capítulo 1. Talvez tenha feito mais sentido aos fãs de Stephen King, mas particularmente, achei um erro e uma das maiores decepções para quem estava aguardando um filme melhor que o primeiro. (@cinemafilia no instagram)
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraPela primeira vez em muito tempo, um filme que se insere no universo ficcional dos super-heróis conseguiu me conquistar totalmente e se tornar um dos meus filmes favoritos (e o melhor que já assisti esse ano). Joker conseguiu encontrar o tom adequado, e eu acredito que esse sucesso se deu principalmente em não tentar bater a Marvel focando na mesma fórmula de sempre, e sim por criar algo novo, fora da caixa, mas mantendo a atmosfera sombria da DC e um primor técnico que só uma parceria entre Joaquin Phoenix e Todd Phillips conseguiria entregar. Joaquin Phoenix é o indiscutível destaque do filme. É atuação sensacional dele que consegue projetar no Coringa a angústia, a loucura, o anseio e a complexidade do personagem, que é curiosamente e diferentemente de Batman, um anti-herói em Joker.
That’s Life, de Frank Sinatra, que faz parte trilha sonora da cena final diz: “but I don't let it, let it get me down, ‘cause this fine old world, it keeps spinnin' around” com uma calmaria que é característica da trilha sonora de Joker após todas as cenas que tiram nosso fôlego. É como um alívio imediato com a loucura, uma liberdade que é posta no filme em forma de música e dança. MUITO BOM!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraMuito simples, com um desfecho preguiçoso e um final meia boca. Talvez tenha valido a pena pela nostalgia, mas fora isso mais parece um spin off que um filme de fato.
Não há comparação com o terceiro filme, que deveria ser o real desfecho de uma história tão espetacular.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraLINDO! Íncrivel como esse filme consegue abordar um tema tão delicado como o racismo e ao mesmo tempo ser um filme sobre amizade e diferenças. É um drama sensacional misturado com a quantidade perfeita de comédia. A atuação tanto de Viggo Mortensen quanto de Mahershala Ali são impecáveis e eles constroem uma sintonia invejável durante o filme. Perfeito.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraTrilha sonora fantástica com personagens altamente bem construídos e atores que realmente entregaram tudo de si pra uma performance mais fidedigna possível aos antigos filmes. É completamente incrível,, sem dúvida um dos melhores e mais tocantes filmes do ano.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraSó a primeira cena em plano sequência já é incrível. E aí vem a fotografia e depois a trilha sonora. Um ótimo filme. Nada de tão extraordinário, apenas muito bem feito e divertido.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraPesado. Completamente agoniante e triste.
!!!!!!!!!! (@cinemafilia no instagram)
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraPesado e cansativo mas brilhante. É o tipo de filme que carrega consigo uma infinidade de referências e por isso não é possível captar tudo aquilo que Aronofsky quer passar assistindo apenas uma vez; é necessário que se assista no minimo duas vezes pra conseguir compreender a profundidade com que o filme discorre sobre a humanidade em um ponto de vista completamente crítico - e bíblico. Incomoda o modo como Darren referencia Lars Von Trier algumas vezes, deixando o filme em uma linha tênue entre o ultrarrealismo que sempre foi marca dos filmes dele como Requiem For a Dream e pra ser tornar algo muito mais poético, lembrando em algumas cenas até o filme Melancolia de Von Trier. Também lembra as vezes Terrence Mallik, com cenas bem amplas e lentas que dão um certo cansaço.
No mais, é um filme altamente polêmico e controverso que atrai opinões bem radicais mas pra mim foi brilhante e necessário.
(@cinemafilia no instagram)
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraMe lembrou Taxi Driver, com um quê de David Lynch. É inegável que o filme tem uma fotografia impecável e uma trilha sonora absurda. Mas é facilmente superestimado por conta desses aspectos. (@cinemafilia no instagram)
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraA woman can do anything.
Um filme pra se levar pra vida inteira, ficar em posição fetal e reflexiva durante meia hora; esse foi o tempo suficiente pra eu por esse filme na lista dos meus filmes favoritos. (@cinemafilia no instagram)
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista Agora"As vezes eu choro tanto que acho que vou secar por dentro"
Um soco no estômago. Emocionante demais.
(@cinemafilia no instagram)
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraReferencia varios filmes sem perder a originalidade. É impecável do inicio ao fim. (@cinemafilia no instagram)
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraExcepcionalmente lindo e singelo <3 (@cinemafilia no instagram)
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraChorei, chorei, chorei e ainda quis assistir de novo. Vale a pena pela mensagem linda!
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraIncrível! Não consigo parar de repetir.
Frank
3.7 597 Assista AgoraLindo filme com uma mensagem muito linda. <3