Devastador. Impressionante como essa doença é traiçoeira e até irônica, afetando um homem que lutou tanto para que as pessoas não esquecem o horror de um governo opressor (e assim não permitissem que aquilo fosse vivido de novo), agora vê suas próprias memórias sendo apagadas sem nada que possa fazer pra impedir.
Ao mesmo tempo, um filme sensível pela dedicação e amor da Paulina pelo Augusto. Impossível terminar sem algumas lágrimas escorrendo.
Que belíssimo trabalho da Sandra Hüller na composição da personagem Sandra. Pra mim foi um deleite vê-la evocando, mas ao mesmo tempo escondendo, a fragilidade de uma mulher traumatizada que acabou de passar por um evento traumático e nem sequer pode senti-lo. Todas as cenas do julgamento servem como exemplo de como se entregar de corpo e alma a uma personagem.
O roteiro do filme é irretocável. Eu gostei demais de como o texto desafia o público a questionar tudo o que está acontecendo ali. Primeiro, sobre quem. E depois, como um dos personagem aponta, sobre o como, sobre o motivo. Mesmo quando há uma resolução, ainda assim nos vemos na dúvida, embora as evidências sejam fortes.
A decisão da diretora Justine Triet de filmar o longa como se fosse um documentário funciona perfeitamente, uma vez que aproxima o público daqueles personagens. E a fotografia fria contribuiu pro clima crescente de tensão que a história exigia.
Filme tocante, delicado, e respeitoso em face ao peso que essa história representa. Eu mesmo não conhecia essa tragédia e fiquei chocado não só com o descaso das autoridades na época (e acredito que algumas políticas mudaram desde então), mas com o que esses homens tiveram que fazer pra conseguir sobreviver. O mérito da direção e do roteiro é que em momento algum eles tentam chocar o público por chocar. O horror tá ali presente porque é horrível por si só. Não é necessário fazer um espetáculo em cima disso, e J.A. Bayona demonstra entender esse tópico muito bem.
Terminei o filme sensibilizado de verdade e reflexivo sobre tudo o que foi nos mostrado aqui. E isso quer dizer MUITO.
Bradley Cooper peca na direção, mas não tenho o que reclamar da composição dele para o Bernstein. Se entregou totalmente. Carey Mulligan, no entanto, acaba roubando a cena dele com sua Felicia, em uma atuação devastadora e sensível.
O filme como um todo não é nada extraordinário, só é inchado, acaba se arrastando muito tempo antes de terminar.
O roteiro conta com algumas piadas bem boas, que me fizeram rir. E a Kiernan Shipka lidera bem o elenco. Mas a parte de viagem do tempo, junto com a resolução da trama, acabou prejudicando a narrativa.
Já vi e revi as versões de 1976 e 2005 milhares de vezes, mas nunca tinha dado chance pra obra que deu origem ao personagem Kong e à história que tanto conhecemos.
Para a época, é um espetáculo e isso é inegável. Fazer um filme cujo personagem-título é criado e captado inteiramente em slow-motion, em plena década de 30, é pra poucos. Mas a alma do filme reside em Kong, porque mesmo tido como uma criatura horrenda e monstruosa aos olhos dos humanos (inclusive da Ann e isso me incomodou bastante), aos olhos do público ele consegue sensibilizar a partir do momento que se afeiçoa à jovem que lhe foi oferecida pela tribo da ilha.
Infelizmente os personagens aqui não são aprofundados, todos eles são unidimensionais – e as atuações não ajudam muito, já que são bem robóticas e datadas (principalmente no início). Eu acho que o de 1976 e, principalmente, o de 2005, dedicaram um tempo muito necessário pra desenvolver os humanos a ponto de fazer com que o público se importasse com alguns deles. A Ann desse filme é apática e insensível, diferente daquelas defendidas por Jessica Lange e Naomi Watts anos depois.
O roteiro tem suas falhas, mas a crítica “humanos x natureza” surge muito bem definida desde o primeiro instante que os personagens se deparam com o primeiro animal na ilha. É impressionante como o ser humano tem a proeza de se achar superior a todo, e dominador de tudo.
Não é o meu favorito entre os três, mas tem seu peso e sua importância histórica.
O filme anterior sofreu com a falta de criatividade e o excesso de CGI transformando as mortes dos personagens em espetáculos 3D, com as coisas saindo pra fora da tela... Esse aqui volta a ter alguns momentos assim e que irritam bastante, mas não com a mesma frequência de antes. E enquanto o outro forçava muito nas escolhas na hora de matar, esse aqui demonstra criatividade – vide a cena no spa de relaxamento e na sala de cirurgia ocular.
Além disso, por conta da fórmula batida de quatro filmes, nesse aqui o roteiro traz um frescor na jornada dos personagens na busca da derrota da morte, que intensifica um pouco mais a tensão. As viradas que temos no ato final funcionam, especialmente os minutos finais. Os personagens são unidimensionais e vazios, com um elenco que não tem muita expressão. Mas achei a direção competente.
Ah, o acidente da ponte só perde pro da corrida como pior da franquia.
Um filme sobre monstro, destruição em massa, e segunda chance. O arco narrativo do protagonista humano é muito bonito. É muito bom quando longas desse gênero investem em algo além do entretenimento por entreter, e realmente aprofundam uma história com vários simbolismos ao mesmo tempo que permite que seus personagens brilhem em face da tragédia.
Definitivamente o pior de toda a franquia. São poucas coisas que se salvam aqui...
O que faz o filme valer as duas estrelas: toda a tensão dentro do salão de beleza. Depois, a atmosfera das cenas da água, desde o lava-rápido até a piscina (embora esta última tenha terminado de um jeito patético). E o ato final do filme, acho interessante a decisão que o protagonista toma no shopping, meio que vai no inverso do que vimos em filmes anteriores.
Mas de resto é difícil defender. O acidente principal é ridículo de tão forçado. As mortes em si são patéticas e sem criatividade – claramente prejudicadas pela ideia do efeito 3D que sai da tela, então temos um gore em CGI que não tem como convencer de nada. Os atores são inexpressivos e os personagens não são interessantes, logo não criam empatia e você não torce por ninguém.
Um retrocesso absurdo se comparado com os anteriores, principalmente o terceiro.
Esse aqui é o meu favorito de toda a franquia. Tem a melhor protagonista (adoro o Alex, mas a Wendy consegue ser muito mais carismática). Tem uma trilha sonora instrumental marcante (eu AMO a música de quando a montanha-russa começa o seu curso). Esse filme também eternizou Love Rollercoaster, que já era um clássico.
Acho que todos os personagens aqui são mais gostáveis... E consequentemente as mortes são um tanto mais sentidas – e bizarras, e cruéis, porém mais criativas e bem elaboradas. O roteiro tem algumas conveniências que me incomodam um tanto, mas nada que comprometa a experiência. Mesmo sendo uma história já “reciclada”, consegue entreter de verdade, com um ritmo frenético e angustiante.
Francis Lawrence compreende esse universo e o abraça exatamente como a criadora de toda a franquia, Suzanne Collins. E essa é mais uma adaptação competente, com uma crítica afiada, e ainda promove reflexões reais sobre a guerra e o que ela pode causar em uma civilização.
Todos os atores escalados se saem muito bem. Viola Davis devora o filme compondo a Dra. Gaul como uma vilã realmente assustadora. Rachel Zegler é competente evocando o deboche de Lucy Gray Baird diante da situação em que se encontra, e sua competência vocal dá um diferencial e tanto à atuação. E claro, Tom Blyth, que vive o jovem Coriolanus Snow, e evoca com facilidade a natureza fria, perigosa e calculista do personagem desde suas primeiras cenas.
Os jogos vorazes que temos aqui são até mais brutais do que nos filmes originais. Eu só lamento a preocupação do estúdio em manter essa franquia dentro da classificação indicativa PG-13, pois existe uma história tão complexa, densa e pesada por trás de Panem, mostrar sem "censuras" o que significam esses jogos e os resultados de uma guerra só agregariam ao material forte que temos aqui.
Trilha sonora com vários acordes, melodias que remetem músicas marcantes da quadrilogia. Fiquei bem contente por terem convidado o James Newton Howard de volta, já que ele está por trás das trilhas de todos os anteriores.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um filme consistente, que apresenta uma história de origem e que agrega bastante a compreensão de muitas coisas que vemos nos eventos que ocorrem 64 anos depois daqui.
Apesar de alguns exageros, a sequência do acidente é memorável e provavelmente a melhor da franquia (fico muito entre ela e a do terceiro). O filme tem novamente alguns exageros nas mortes (a que mais me incomodou foi aquela do hospital), e algumas regras que são incoerentes com o que vemos em outros filmes da franquia. Mas ainda é um bom entretenimento.
O final não poderia ser mais aleatório e sem sentido.
Um marco na infância/adolescência de muita gente (incluindo a minha). É um filme com uma premissa interessante e que prende, mas o roteiro tem umas cartadas bem idiotas e sem sentido – tipo a água que vaza da privada e é “sugada” de volta pra apagar seus vestígios (uau!), mas principalmente, a perseguição da polícia ao Alex, que não faz o MÍNIMO sentido.
Ponto positivo: animatrônico dos bonecos, que ficou incrível. E o Josh Hutcherson, que faz o que pode com um texto tão medíocre.
Pontos negativos: o roteiro, cujos diálogos são fraquíssimos. Classificaram o filme como terror, mas não assusta, não é sombrio, quase não tem sangue. Não sei em qual gênero esse longa se enquadra, de verdade. O que é uma pena, já que tinha muito potencial.
Observando a atuação do Chris Rock, me peguei pensando nas histórias dos bastidores de um filme do Kubrick caso contasse com esse ator no elenco. O tipo de reflexão que Spiral nos obriga a ter ao longo de seus exaustivos 90 minutos...
Jennifer Lawrence uma atriz completa e versátil, perfeita em tudo o que se propõe.
O filme é divertido, as cenas de comédia são até pastelonas, mas cumpre bem o objetivo e tem um desfecho que foge daqueles padrões que já conhecemos tanto.
E foi a partir desse filme que Velozes e Furiosos começou a ficar viajado demais. Olha que esse tem uma trama até bem definida, apesar das conveniências.
“Pânico 6” é melhor que seu antecessor. Aqui temos um Ghostface com muita sede de sangue, talvez o mais violento de toda a franquia, com alguns assassinatos bem pesados. Mas tem alguns elementos que esses roteiristas tomam que eu, como fã da obra de Wes Craven, não consigo engolir. Vou listar alguns abaixo (com spoilers!):
- Achei o filme muito covarde em não matar nenhum sobrevivente anterior. De novo os irmãos gêmeos são brutalmente esfaqueados (o Chad pelas mãos de dois dos assassinos e repetidas vezes) e ainda assim conseguem sobreviver. Ghostface enficou a faca com tudo na Mindy, até girou dentro dela, e mesmo assim a gata apareceu CORRENDO na última cena como se tivesse levado um tombinho. Ah, me poupe.
- Eu tinha visto alguns falando que esse era o filme da Gale. Ok, a cena em que ela é atacada no apartamento é uma das melhores da personagem em todos os filmes, é tensa e angustiante na medida certa. Mas é isso. Os personagens “legado” são subestimados demais. Gale sendo tratada como uma “monstra” pelas irmãs me incomodou pra caralho. Mataram o Dewey daquela forma horrenda e desrespeitosa, jogaram a Sidney fora depois da figuração, e a Gale mais uma vez é subaproveitada (e olha que a Courteney Cox é produtora executiva aqui)... Pena!
- É uma homenagem legal o Skeet Ulrich aparecer novamente? É sim. Mas ao mesmo tempo é muito cafona e forçado esses momentos em que ele fala com a Sam, porque não é só um subconsciente (vide o anterior que ele mostrou pra ela onde estava uma faca). E pra quem quer se distanciar da imagem de assassino do pai biológico, acho que o roteiro passa dos limites quando ela vai matar os assassinos, é como se fosse uma onça saltando pra cima das presas, parece anormal. Acho péssimo esse negócio de que ela tem um “gene assassino” e que isso é “despertado” vez ou outra. Vide o início, ela falando com o psicólogo sobre ter gostado de matar, e os ataques finais... Não me desce.
- Deu pra entender claramente que o policial e a filha eram assassinos na cena do ataque no apartamento. Primeiro, porque não mostrou ela sendo golpeada, o que não acontece NUNCA (no terceiro, o Roman apareceu “morto” do nada e ele era o assassino). E segundo, pela reação do pai, que saiu do prédio com lágrimas de crocodilo e depois se juntou ao grupo agindo como se não tivesse acabado de ver a filha assassinada a golpes de faca. Só o rapazinho que foi o único elemento “surpresa” mesmo.
Mas, apesar dessas conveniências, coisas forçadas, eu gostei do filme... O elenco tá melhor, principalmente a Melissa Barrera com sua Samantha Carpenter (que não me convenceu no anterior). As sequências de perseguição são ótimas. A abertura ficou incrível e diferente, com a revelação de um assassino logo de cara.
Mais uma vez tive o privilégio de assistir esse filme no IMAX 3D. E mais uma vez saí deslumbrado da sala de cinema. Nível altíssimo de produção, ambicioso, delicado, trágico e emocionante. Pra sempre o filme da minha vida. Obrigado James Cameron pela sua arte.
A Memória Infinita
4.0 44Devastador. Impressionante como essa doença é traiçoeira e até irônica, afetando um homem que lutou tanto para que as pessoas não esquecem o horror de um governo opressor (e assim não permitissem que aquilo fosse vivido de novo), agora vê suas próprias memórias sendo apagadas sem nada que possa fazer pra impedir.
Ao mesmo tempo, um filme sensível pela dedicação e amor da Paulina pelo Augusto. Impossível terminar sem algumas lágrimas escorrendo.
Anatomia de uma Queda
4.0 834 Assista AgoraQue belíssimo trabalho da Sandra Hüller na composição da personagem Sandra. Pra mim foi um deleite vê-la evocando, mas ao mesmo tempo escondendo, a fragilidade de uma mulher traumatizada que acabou de passar por um evento traumático e nem sequer pode senti-lo. Todas as cenas do julgamento servem como exemplo de como se entregar de corpo e alma a uma personagem.
O roteiro do filme é irretocável. Eu gostei demais de como o texto desafia o público a questionar tudo o que está acontecendo ali. Primeiro, sobre quem. E depois, como um dos personagem aponta, sobre o como, sobre o motivo. Mesmo quando há uma resolução, ainda assim nos vemos na dúvida, embora as evidências sejam fortes.
A decisão da diretora Justine Triet de filmar o longa como se fosse um documentário funciona perfeitamente, uma vez que aproxima o público daqueles personagens. E a fotografia fria contribuiu pro clima crescente de tensão que a história exigia.
A Sociedade da Neve
4.2 727 Assista AgoraFilme tocante, delicado, e respeitoso em face ao peso que essa história representa. Eu mesmo não conhecia essa tragédia e fiquei chocado não só com o descaso das autoridades na época (e acredito que algumas políticas mudaram desde então), mas com o que esses homens tiveram que fazer pra conseguir sobreviver. O mérito da direção e do roteiro é que em momento algum eles tentam chocar o público por chocar. O horror tá ali presente porque é horrível por si só. Não é necessário fazer um espetáculo em cima disso, e J.A. Bayona demonstra entender esse tópico muito bem.
Terminei o filme sensibilizado de verdade e reflexivo sobre tudo o que foi nos mostrado aqui. E isso quer dizer MUITO.
Maestro
3.1 261Bradley Cooper peca na direção, mas não tenho o que reclamar da composição dele para o Bernstein. Se entregou totalmente. Carey Mulligan, no entanto, acaba roubando a cena dele com sua Felicia, em uma atuação devastadora e sensível.
O filme como um todo não é nada extraordinário, só é inchado, acaba se arrastando muito tempo antes de terminar.
Dezesseis Facadas
3.3 399O roteiro conta com algumas piadas bem boas, que me fizeram rir. E a Kiernan Shipka lidera bem o elenco. Mas a parte de viagem do tempo, junto com a resolução da trama, acabou prejudicando a narrativa.
King Kong
3.8 194 Assista AgoraJá vi e revi as versões de 1976 e 2005 milhares de vezes, mas nunca tinha dado chance pra obra que deu origem ao personagem Kong e à história que tanto conhecemos.
Para a época, é um espetáculo e isso é inegável. Fazer um filme cujo personagem-título é criado e captado inteiramente em slow-motion, em plena década de 30, é pra poucos. Mas a alma do filme reside em Kong, porque mesmo tido como uma criatura horrenda e monstruosa aos olhos dos humanos (inclusive da Ann e isso me incomodou bastante), aos olhos do público ele consegue sensibilizar a partir do momento que se afeiçoa à jovem que lhe foi oferecida pela tribo da ilha.
Infelizmente os personagens aqui não são aprofundados, todos eles são unidimensionais – e as atuações não ajudam muito, já que são bem robóticas e datadas (principalmente no início). Eu acho que o de 1976 e, principalmente, o de 2005, dedicaram um tempo muito necessário pra desenvolver os humanos a ponto de fazer com que o público se importasse com alguns deles. A Ann desse filme é apática e insensível, diferente daquelas defendidas por Jessica Lange e Naomi Watts anos depois.
O roteiro tem suas falhas, mas a crítica “humanos x natureza” surge muito bem definida desde o primeiro instante que os personagens se deparam com o primeiro animal na ilha. É impressionante como o ser humano tem a proeza de se achar superior a todo, e dominador de tudo.
Não é o meu favorito entre os três, mas tem seu peso e sua importância histórica.
Premonição 5
2.9 2,1K Assista AgoraO filme anterior sofreu com a falta de criatividade e o excesso de CGI transformando as mortes dos personagens em espetáculos 3D, com as coisas saindo pra fora da tela... Esse aqui volta a ter alguns momentos assim e que irritam bastante, mas não com a mesma frequência de antes. E enquanto o outro forçava muito nas escolhas na hora de matar, esse aqui demonstra criatividade – vide a cena no spa de relaxamento e na sala de cirurgia ocular.
Além disso, por conta da fórmula batida de quatro filmes, nesse aqui o roteiro traz um frescor na jornada dos personagens na busca da derrota da morte, que intensifica um pouco mais a tensão. As viradas que temos no ato final funcionam, especialmente os minutos finais. Os personagens são unidimensionais e vazios, com um elenco que não tem muita expressão. Mas achei a direção competente.
Ah, o acidente da ponte só perde pro da corrida como pior da franquia.
Godzilla: Minus One
4.0 448Um filme sobre monstro, destruição em massa, e segunda chance. O arco narrativo do protagonista humano é muito bonito. É muito bom quando longas desse gênero investem em algo além do entretenimento por entreter, e realmente aprofundam uma história com vários simbolismos ao mesmo tempo que permite que seus personagens brilhem em face da tragédia.
Premonição 4
2.5 1,6K Assista AgoraDefinitivamente o pior de toda a franquia. São poucas coisas que se salvam aqui...
O que faz o filme valer as duas estrelas: toda a tensão dentro do salão de beleza. Depois, a atmosfera das cenas da água, desde o lava-rápido até a piscina (embora esta última tenha terminado de um jeito patético). E o ato final do filme, acho interessante a decisão que o protagonista toma no shopping, meio que vai no inverso do que vimos em filmes anteriores.
Mas de resto é difícil defender. O acidente principal é ridículo de tão forçado. As mortes em si são patéticas e sem criatividade – claramente prejudicadas pela ideia do efeito 3D que sai da tela, então temos um gore em CGI que não tem como convencer de nada. Os atores são inexpressivos e os personagens não são interessantes, logo não criam empatia e você não torce por ninguém.
Um retrocesso absurdo se comparado com os anteriores, principalmente o terceiro.
Premonição 3
3.0 1,1K Assista AgoraEsse aqui é o meu favorito de toda a franquia. Tem a melhor protagonista (adoro o Alex, mas a Wendy consegue ser muito mais carismática). Tem uma trilha sonora instrumental marcante (eu AMO a música de quando a montanha-russa começa o seu curso). Esse filme também eternizou Love Rollercoaster, que já era um clássico.
Acho que todos os personagens aqui são mais gostáveis... E consequentemente as mortes são um tanto mais sentidas – e bizarras, e cruéis, porém mais criativas e bem elaboradas. O roteiro tem algumas conveniências que me incomodam um tanto, mas nada que comprometa a experiência. Mesmo sendo uma história já “reciclada”, consegue entreter de verdade, com um ritmo frenético e angustiante.
James Wong faz um trabalho muito competente aqui.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.6 390 Assista AgoraFrancis Lawrence compreende esse universo e o abraça exatamente como a criadora de toda a franquia, Suzanne Collins. E essa é mais uma adaptação competente, com uma crítica afiada, e ainda promove reflexões reais sobre a guerra e o que ela pode causar em uma civilização.
Todos os atores escalados se saem muito bem. Viola Davis devora o filme compondo a Dra. Gaul como uma vilã realmente assustadora. Rachel Zegler é competente evocando o deboche de Lucy Gray Baird diante da situação em que se encontra, e sua competência vocal dá um diferencial e tanto à atuação. E claro, Tom Blyth, que vive o jovem Coriolanus Snow, e evoca com facilidade a natureza fria, perigosa e calculista do personagem desde suas primeiras cenas.
Os jogos vorazes que temos aqui são até mais brutais do que nos filmes originais. Eu só lamento a preocupação do estúdio em manter essa franquia dentro da classificação indicativa PG-13, pois existe uma história tão complexa, densa e pesada por trás de Panem, mostrar sem "censuras" o que significam esses jogos e os resultados de uma guerra só agregariam ao material forte que temos aqui.
Trilha sonora com vários acordes, melodias que remetem músicas marcantes da quadrilogia. Fiquei bem contente por terem convidado o James Newton Howard de volta, já que ele está por trás das trilhas de todos os anteriores.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um filme consistente, que apresenta uma história de origem e que agrega bastante a compreensão de muitas coisas que vemos nos eventos que ocorrem 64 anos depois daqui.
Premonição 2
3.0 823 Assista AgoraApesar de alguns exageros, a sequência do acidente é memorável e provavelmente a melhor da franquia (fico muito entre ela e a do terceiro). O filme tem novamente alguns exageros nas mortes (a que mais me incomodou foi aquela do hospital), e algumas regras que são incoerentes com o que vemos em outros filmes da franquia. Mas ainda é um bom entretenimento.
O final não poderia ser mais aleatório e sem sentido.
Premonição
3.3 1,2K Assista AgoraUm marco na infância/adolescência de muita gente (incluindo a minha). É um filme com uma premissa interessante e que prende, mas o roteiro tem umas cartadas bem idiotas e sem sentido – tipo a água que vaza da privada e é “sugada” de volta pra apagar seus vestígios (uau!), mas principalmente, a perseguição da polícia ao Alex, que não faz o MÍNIMO sentido.
Porém segue sendo um bom entretenimento até hoje.
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 306 Assista AgoraPonto positivo: animatrônico dos bonecos, que ficou incrível. E o Josh Hutcherson, que faz o que pode com um texto tão medíocre.
Pontos negativos: o roteiro, cujos diálogos são fraquíssimos. Classificaram o filme como terror, mas não assusta, não é sombrio, quase não tem sangue. Não sei em qual gênero esse longa se enquadra, de verdade. O que é uma pena, já que tinha muito potencial.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 529 Assista AgoraObservando a atuação do Chris Rock, me peguei pensando nas histórias dos bastidores de um filme do Kubrick caso contasse com esse ator no elenco. O tipo de reflexão que Spiral nos obriga a ter ao longo de seus exaustivos 90 minutos...
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 500Jennifer Lawrence uma atriz completa e versátil, perfeita em tudo o que se propõe.
O filme é divertido, as cenas de comédia são até pastelonas, mas cumpre bem o objetivo e tem um desfecho que foge daqueles padrões que já conhecemos tanto.
A Pequena Sereia
3.3 528 Assista AgoraA beleza da Halle Bailey é absurda. Fiquei deslumbrado com cada uma das cenas dela.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 811 Assista AgoraGoodbye, goodbye, goodbye, you were bigger than the whole sky, you were more than just a short time.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraUm filme que desafia a medicina e a ciência, provando que se você interromper uma massagem cardíaca e implorar pra que o morto volte, ele... VOLTA!
Velozes e Furiosos 6
3.6 1,3K Assista Agora“Como você sabia que teria um carro pra amortecer a nossa queda?”
Grandes diálogos do cinema!
Velozes e Furiosos 4
3.4 572 Assista AgoraE foi a partir desse filme que Velozes e Furiosos começou a ficar viajado demais. Olha que esse tem uma trama até bem definida, apesar das conveniências.
Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio
3.2 669 Assista AgoraLucas Black gravou esse filme com 24 anos, aparentando ter mais. E o personagem dele tem 17. Dá muito pra acreditar.
Roteiro fraco. Atores fracos. Mas tem uma direção frenética e uma trilha sonora que marcou bastante.
Pânico VI
3.5 801 Assista Agora“Pânico 6” é melhor que seu antecessor. Aqui temos um Ghostface com muita sede de sangue, talvez o mais violento de toda a franquia, com alguns assassinatos bem pesados. Mas tem alguns elementos que esses roteiristas tomam que eu, como fã da obra de Wes Craven, não consigo engolir. Vou listar alguns abaixo (com spoilers!):
- Achei o filme muito covarde em não matar nenhum sobrevivente anterior. De novo os irmãos gêmeos são brutalmente esfaqueados (o Chad pelas mãos de dois dos assassinos e repetidas vezes) e ainda assim conseguem sobreviver. Ghostface enficou a faca com tudo na Mindy, até girou dentro dela, e mesmo assim a gata apareceu CORRENDO na última cena como se tivesse levado um tombinho. Ah, me poupe.
- Eu tinha visto alguns falando que esse era o filme da Gale. Ok, a cena em que ela é atacada no apartamento é uma das melhores da personagem em todos os filmes, é tensa e angustiante na medida certa. Mas é isso. Os personagens “legado” são subestimados demais. Gale sendo tratada como uma “monstra” pelas irmãs me incomodou pra caralho. Mataram o Dewey daquela forma horrenda e desrespeitosa, jogaram a Sidney fora depois da figuração, e a Gale mais uma vez é subaproveitada (e olha que a Courteney Cox é produtora executiva aqui)... Pena!
- É uma homenagem legal o Skeet Ulrich aparecer novamente? É sim. Mas ao mesmo tempo é muito cafona e forçado esses momentos em que ele fala com a Sam, porque não é só um subconsciente (vide o anterior que ele mostrou pra ela onde estava uma faca). E pra quem quer se distanciar da imagem de assassino do pai biológico, acho que o roteiro passa dos limites quando ela vai matar os assassinos, é como se fosse uma onça saltando pra cima das presas, parece anormal. Acho péssimo esse negócio de que ela tem um “gene assassino” e que isso é “despertado” vez ou outra. Vide o início, ela falando com o psicólogo sobre ter gostado de matar, e os ataques finais... Não me desce.
- Deu pra entender claramente que o policial e a filha eram assassinos na cena do ataque no apartamento. Primeiro, porque não mostrou ela sendo golpeada, o que não acontece NUNCA (no terceiro, o Roman apareceu “morto” do nada e ele era o assassino). E segundo, pela reação do pai, que saiu do prédio com lágrimas de crocodilo e depois se juntou ao grupo agindo como se não tivesse acabado de ver a filha assassinada a golpes de faca. Só o rapazinho que foi o único elemento “surpresa” mesmo.
Mas, apesar dessas conveniências, coisas forçadas, eu gostei do filme... O elenco tá melhor, principalmente a Melissa Barrera com sua Samantha Carpenter (que não me convenceu no anterior). As sequências de perseguição são ótimas. A abertura ficou incrível e diferente, com a revelação de um assassino logo de cara.
É de ver o que vão preparar para o próximo.
Meu ranking:
#1. Pânico (1996)
#2. Pânico 4 (2011)
#3. Pânico 2 (1997)
#4. Pânico VI (2023)
#5. Pânico (2022)
#6. Pânico 3 (2000)
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraMais uma vez tive o privilégio de assistir esse filme no IMAX 3D. E mais uma vez saí deslumbrado da sala de cinema. Nível altíssimo de produção, ambicioso, delicado, trágico e emocionante. Pra sempre o filme da minha vida. Obrigado James Cameron pela sua arte.