"Sete dias com Marilyn" é um mergulho em um lado não tão glamuroso do maior mito que se tem notícias. O filme apresenta Marilyn Monroe como uma pessoa normal, cheia de medos e inseguranças, dependente do carinho de todos a sua volta para poder fazer seu talento aflorar. Obviamente eu não conheçoa vida de Marilyn a fundo, portanto não saberia dizer qual o nível de verdade do filme, mas o que sei é o que senti com ele. Michelle Williams conseguiu lançar na personagem uma doçura e inocência tão natural que você se sente de fato assistindo Marilyn em seus momentos de brincadeira e confusão. Qua o nível de verdade do filme? Não sei e sinceramente não me importo, pois as cenas vão se desenrolando de uma forma tão bela que você acaba se envolvendo e esquece toda a tragédia que se segue à atriz, apesar de ser lembrado disso em alguns momentos (mas tão leve que se você desconhece a forma como Marilyn deixou este Mundo jamais perceberá). "Sete dias com Merilyn" é um filme leve e bonito.
"Intocáveis" é sem sombra de dúvidas o MELHOR filme que eu vi este ano (ainda não comparei com os que eu vi ano passado, mas há chances). Um drama como poucos, bem explorado, bem escrito, bem dirigido e com um grupo de atores que mostram tanta verdade em seus respectivos papéis que você se sente intimo da história que passa diante de você. Você fica sorrindo sozinho vendo uma amizade tão nascer de um trabalho (ou seria desafio?) e mostrar com tanta verdade que o que os seres humanos mais precisam é de amor, independente de como este se apresenta. Inicialmente achei que o filme trataria de preconceito, mas me enganei redondamente: "Intocáveis" é superior em todos os sentidos. Só não sei onde viram "comédia" nesse filme. Tem seus momentos divertidos, mas não creio que o suficiente para essa classificação. Recomendo muito.
Que filme é esse?? Acabei de voltar do cinema e já quero ver de novo (e de novo e de novo...). "Ted" é mais do que parece ser. Aliás, quando você vê o trailer, pensa em um filme legalzinho de um ursinho que ganha vida e blablablá. Pois bem, "Ted" se mostra bem mais do que isso. Você se surpreende genuinamente com o desenrolar da trama de uma forma tão digna que você só fica com aquela cara de "uau" e pensa no que ainda está por vir. A animação do ursinho é fantástica! Eu fiquei abismado com a perfeição dos movimentos do ursinho
, além de toda o envolvimento que Mila e Mark levam pra tela. Piadas inteligentes e surpreendentes o tempo (quase) inteiro, além de uma pitada de ação e um toque de emoção, tudo tão bem medido que você se pega grudado na poltrona e com lágrimas nos olhos e nem percebe. Ótimo filme. Mesmo.
O talvez mais aclamado filme de Alfred Hitchcock sempre me causou a maior curiosidade. A clássica cena do chuveiro sempre povoou a expectativa de qualquer ser humano que tenha o pingo de conhecimento de filmes de suspense. Assisti a este clássico pensando "nossa, esse filme é velho, vou rir dos efeitos especiais" e fui surpreendido com a originalidade e a ótima composição de um clássico. Desde o primeiro minuto, "Psicose" te prende à trama de uma forma pouco comum atualmente (onde a principal característica é sangue, sangue, sangue) e se mantém agoniantes até o seu desfecho inesperado. Preto e branco? Efeitos especiais? Tudo serve para fazer deste clássico um filme genial, até mesmo em padrões atuais.
Deus, tem como não ser fã desse filme? "Curtindo a Vida Adoidado" é um marco na vida de qualquer adolescente que assistia a Sessão da Tarde na Globo e aguardava todos os anos para ver o dia que Ferris resolve matar aula. Garanto que TODOS sonharam em fazer algo assim (mesmo sabendo que seria adolescentemente impossível). Entretanto, a trama e as interpretações de Matthew Broderick, Mia Sara e Alan Ruck garante altos momentos de diversão. É como se fôsse a primeira vez que você assiste sempre. (O mais engraçado é ver a vilã de "Elvira - A Rainha das Trevas" nele, hehe). Clássico que vale a pena.
"Tempestade de Verão" me surpreendeu por ser de origem alemã e tratar tão bem deste tema. (Ok, confesso que há um certo preconceito da minha parte na frase anterior, mas eu moro em uma região colonizada por Alemães e sei que alguns padrões são... padrões). Tirando este primeiro choque, creio que este filme teve uma boa construção de enredo, mas que talvez o roteiro em si não conseguiu acompanhar. O filme começa bem e você rapidamente identifica a trama, mas em alguns momentos ela fica clichê e enrolada. As situações vividas pelos atores (destaque para Alicja Bachleda) deixa a desejar em algumas cenas. No geral, é um filme bom, mas não consegue ser um grande destaque.
A nova trilogia do Homem Morcego foi sem dúvidas reinventada para o sucesso e agora chega ao seu capítulo final (?) com "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge". Um filme de ação que merece destaque pelas cenas bem montadas que te deixa de boca aberta em alguns momentos pela tensão que as cenas causam. Entretanto, quem me conhece sabe que eu costumo me envolver muito nos filmes e em alguns momentos eu fiquei entediado com este novo Batman. Enquanto o segundo filme te deixa com os olhos grudados na tela, este ficou devendo um pouco nisso. Obviamente que o roteiro tem seus bons momentos e o clímax e a revelação final te surpreendem, mas até lá... O vilão parecia ter um plano confuso e a única coisa realmente amedrontadora é a voz gutural, porque não há maldade ou qualquer outro sentimento realmente negativo que te faça enxergá-lo como um terrível vilão (este prêmio permanece com o Coringa). Anne Hathaway consegue surpreender com a sua Mulher Gato, mas não pela interpretação (eu jamais duvidaria do que esta excelente atriz é capaz) e sim pela densidade que a personagem ganha na trama (que - na minha humilde opinião - superam em diversas cenas até mesmo o próprio Batman). No mais, o filme é bom pra que quer ver ação sem se prender a uma trama complexa.
"Conan - O Bárbaro" foi uma surpresa bem desagradável pra mim. Acabei de assistir depois de tanto tempo de marcar o filme como "Quero ver" e me decepcionei muito. Primeiro com o roteiro: absurdamente fraco. Não há uma linha motora muito forte pra impulsionar a história desde o seu início. Talvez a parte inicial do filme seja a única tentativa de se criar uma história, porque o restante parecer se perder em si mesmo. Há cenas que acontecem e são simplesmente esquecidas em profusão. Segundo com as atuações: foram médias em todos os momentos. Não há destaques. Tudo que poderia ser explorado foi deixado de lado sem dó nem piedade. Terceiro com os efeitos especiais: Podiam ser melhores. A parte mais interessante foi a luta com os monstros de areia, mas o resto...
Quarto com a edição: Mal feita. Você vê a falta de planejamento dos cortes e se sente confuso na maioria das vezes. Ok usar slow motion pra dar uma emoçãozinha, mas em excesso fica bem chato. Eu poderia fazer mais meia dúzia de críticas negativas, mas acabaria contando o filme todo e esse não é o objetivo. Resumo: filme com muitas lutas, sangue e afins, mas pouca (ou nenhuma) inteligência.
"Batman: O Cavaleiro das Trevas" soa como uma auto destruição dele mesmo. Não no sentido que você imaginou, fique tranquilo. O roteiro leva você a reviravoltas que te deixam meio "hã?" algumas vezes, porque você espera que alguma coisa aconteça e - bum! - ocorre justamente o contrário. Ponto positivo. O Coringa de Heath Ledger é o melhor desde sempre, não há como negar. Ele possui um humor genuinamente aterrorizante como nunca se viu antes. As baixas do filme são sentidas e dão a entender que o legado do Homem Morcego está ruindo (por isso a frase inicial), quando na verdade estão abrindo caminho no meio das trevas para o terceiro filme. Este é sem dúvidas um filme primoroso.
Duas facetas da mesma mulher em apenas um filme: Madonna performe e Madonna. Apesar de ter me apaixonado por ela apenas na era "Confessions" e p primeiro documentário que vi dela foi "I'm going to tell you a secret", baste relembrar o Mundo no início dos anos 90 (óbvio que eu não me lembro, nem tinha idade para compreender tudo que estava em jogo naquela época) e ver que não era fácil ser alguém que falava (e fazia) o que pensava. "Na cama com Madonna" tinha tudo para ser obsoleto no final dos anos 2000, mas - surpresa! - muitos assuntos tratados neste filme ainda são tratados como tabus e novos surgiram. A ideia de Madonna fazer um filme mostrando como realmente é foi um tapa para muita gente que acreditava apenas que ela era uma grande provocadora (viram que estavam certos no filme, hehe). Mas mais do que isso, Madonna é uma mulher que faz da sua arte o seu cartaz e exprime nele tudo o que pensa do Mundo, oferecendo às pessoas mais do que sua opinião, mas um convite à discussão.
Até um pouco antes do fi, "Quero matar meu chefe" ganharia duas estrelas por alguns momentos bons que dariam pra ser contatos nos dedos. Felizmente o filme dá um "up" no final e salva todo o resto. A ideia de três pessoas diferentes que têm uma relação de amor e ódio pelos seus trabalhos (e, consequentemente, pelos seus chefes) é uma ótima sacada para uma boa comédia. A ideia de matá-los é inovadora. Um roteiro pensado para ser divertido e engraçado, recheado de reviravoltas inesperadas, mas que peca por ser espirituoso de menos nos momentos certos. Ainda que as interpretações tenham sido ótimas (palmas pro Charlie Day e Jennifer Aniston, que interpreta o papel mais diferente de sua vida - a meu ver), o filme não chega a ser espetacular ou uma comédia que será lembrada daqui a três anos. O humor negro me soou como "Sociedade dos Maridos Mortos" reinventado e com uma pitada de testosterona. Um filme bom para dar uma relaxada quando não tiver nada de interessante passando na TV.
"W.E" é mais uma tentativa de Madonna (de que - aliás - sou fã) de se firmar na única área em que ela não obteve 100% de sucesso: o cinema. E acho que ela quase chegou lá. Acabei de assistir W.E. e achei o filme mediano: tem pontos bastante positivos, mas ainda falta alguma coisa para garantir que você fique na poltrona acompanhando tudo com avidez. As histórias são relativamente boas, mas a fusão do passado e presente se torna bastante cansativa e confusa em alguns momentos, ainda que a trama seja bastante similar. A ideia de contar a história do rei que abdica do trono em nome de sua amada parece ficar em segundo plano para a história atual da moça sem sorte no amor. Há momentos em que você fica boquiaberto com o que acontece e em outros precisa lutar para não fechá-los e cair no sono. Mas se o roteiro não ajudou, devo confessar que as tomadas ficaram muito bonitas e foram conduzidas com maestria. A edição cometeu alguns pecadinhos, mas nada que tornasse a coisa toda um desastre. Trilha sonora bem escolhida e os figurinos... uau. Os personagens são bastante vívidos e a interpretação de todos é bastante densa. Você reconhece algumas falas de "Madonna" na boca de Wallis e Wally e isso se torna um tanto quanto divertido, como uma piada interna entre Madonna e quem a conhece. Entretanto, "W.E." não transforma a rainha do pop em uma cineasta de sucesso, mas com certeza foi um grande passo na busca por este objetivo.
Antes de mais nada, agora entendi o motivo de na capa de "Jogos Mortais" estar escrito "considerado o melhor filme de serial killer desde 'Seven'": o assassino deste filme é o "pai" do Jigsaw, apesar deste ter 'aperfeiçoado' a arte. "Seven" consegue unir um ótimo roteiro, extremamente bem amarrado a um filme de suspense impecável em diversos sentidos. A ambientação convincente de um sádico que resolve usar os 7 pecados como arma de seus crimes (ou como a redenção dos pecadores) nada mais é do que o plot básico de Jogos Mortais, tendo o último sido claramente inspirado em "Seven" (inclui-se aqui o humor ácido do assassino). Se você gosta de Jogos Mortais, vai adorar Seven (ainda que os crimes sejam velados neste filme, algo típico de filmes de suspense da década de 90). Morgan Freeman mais uma vez se supera na atuação e Brad Pitt está uma fase ótima, quando ainda fazia filmes relevantes. Até a interpretação de Gwyneth Paltrow é bem feita (ainda que seu destaque no filme não seja escrachado, mas extremamente importante no final). Fiquei surpreso positivamente com Seven. Pode parecer bobo se compararmos em demasia com seu sucessor, mas se conseguirmos enxergá-lo como um filme único, ele extrapola as expectativas.
Uma trama policial interessante e diferente, sem sombra de dúvidas. "O colecionador de ossos" nos faz acompanhar o desafio de um policial preso em uma cama a descobrir os passos de um assassino através da percepção de uma jovem policial. As atuações dos atores é bastante convincente e Jolie merece um destaque pela interpretação de Amelia, mas no contexto geral achei o roteiro do filme um tanto quanto simples. Obviamente sugiro que a culpa seja minha, pois esperava um assassino mais sanguinário (como o padrão dos filmes atuais, mas este é de 1999!).
A ideia de criar uma cadeia de mortes imitando um livro não me deixou empolgado.
Faltou um pouco mais de tensão nas cenas e - tirando o final - as sequências andam em marcha média, sem te fazer dormir, mas em igual distância de criar aquela euforia de "quem será o assassino?".
Fui assistir "Os Vingadores" movidos por várias críticas´positivas que li/ouvi a respeito do filme. Confesso que não esperava o que assisti. Desde o primeiro minuto, o filme é pura ação e ação da melhor qualidade. Fiquei de boca aberta com todos os efeitos especiais e principalmente em como o 3D foi bem utilizado para nos transportar para dentro do filme. A profundidade está bem marcada e há aqueleas coisas voando pela tela (tanto que eu me "desviei" de um raio uma hora, rs). Os heróis estão fantásticos. Eu - que só assisti aos filmes do "Homem de Ferro", não me senti perdido em nenhum momento sobre o "passado" dos demais, o que conta um super ponto positivo ao roteiro. A história foi extremamente bem montada e - pelo menos com o Homem de Ferro - manteve a sequência da história. E falando em Homem de Ferro, Robert Downney Jr é um dos pontos altos do filme (sem desmerecer os demais, mas - desculpem! - o humor de Tony Stark é imbatível). Um filme que vale a pena ser visto, revisto, visto de novo...
A saga de Greg ganha mais um capítulo em "Diário de um banana 2: Rodrick é o cara". O filme segue a mesma linha de seu antecessor, mas desta vez o pesadelo de Greg passa longe da escola (já que ele não é mais um calouro), mas dentro de sua própria casa, com seu irmão mais velho. Ao mesmo tempo em que as antigas "richas" com Rodrick ganham uma nova dimensão, Greg se descobre apaixonado pela mais nova colega de classe que, como ocorre em 99,9% das vezes quando você está no Ensino Fundamental, é inalcansável. As situações se alternam até que Gred descobre em seu irmão sua salvação e... você deve assistir o filme para saber o que acontece. O fato é que da mesma forma que em "Diário de um banana", o roteiro se mantem "so cute" todo o tempo, fazendo você lembrar daquelas situações vividas por aquele amigo nas épocas da escola (sabe aquele amigo que às vezes - só às vezes! - parece muito com você?) seja na relação com seus pais (que querem o seu melhor sempre), irmãos (mais velhos que transformam sua existência em um inferno, volta e meia) ou o irmão mais nova (que é incrivelmente inteligente para pôr a cula de tudo em você de uma forma que só pode ser descrita como ardilosa). Enfim, você não tem como não se identificar com algumas (ou todas) as cenas. O que é bom, claro. O filme segue aquele estilo despretencioso que não foca em nada a não ser na sua diversão com a família naquele domingo a tarde e - na minha opinião - é justamente isso que o torna tão "owwnnn *o*".
Nada no Mundo pode se comparar a Titanic. Mesmo quinze anos depois, o retorno deste marco aos cinemas só prova que não importa o quanto o Mundo mude, "Titanic" atingiu o nível de "clássico" por mérito, e não por modinha (coisa muito frequênte atualmente). A maior prova disso é que mesmo que todo mundo já viu (e provavelmente mais de uma vez), as saídas despejavam pessoas secando as lágrimas (eu inclusive). O que achei interessante neste retorno foi que em nenhum momento eu vi "vencedor de 11 Oscars" na divulgação, o que - para mim - prova a força de "Titanic" por si só, como se fosse a primeiras vez que ele estivesse em cartaz. Eu próprio entrei no cinema como se nunca tivesse visto o drama do naufrágio e a luta de Jack e Rose, mas sabendo todas as falas de cor. O 3D do filme foi o que mais me surpreendeu. Obviamente que não existe pedaços de gelo sendo lançados da tela (aliás, acho que quem vai assistir um filme 3D e fica esperando que toda hora haja essa manifestação é porque não entendeu bem o propósito da terceira dimensão), mas poder enxergar a profundidade das cenas dos ambientes do navio, ver o RMS Titanic singrando o Oceano e ver a imensidão daquele mar é uma experiência única. O drama do naufrágio ganhou proporção e você pode se sentir fazendo parte deste cenário. Para mim, com 3 livros sobre o assunto escritos, reviver a história no dia e hora exato do centenário, não há palavras que possam descrever. Termino esta crítica com um parágrafo escrito pelo meu amigo Phyllipe Salys: "Titanic é como uma bela obra de arte do mais valioso e preciso pintor: merece apenas ser vista pela eternidade com a mesma doçura e competência de quando foi esculpida, afinal, estarei sempre preparado para embarcar novamente nesta inesquecível e magnífica viagem.".
Eu poderia resumir "Espelho, espelho meu" em apenas duas palavras: Julia Roberts. Em uma reinvenção de "Branca de Neve", a história 'moderninha' da menina que se torna a mais bela do Mundo e desperta a inveja da rainha má-drasta e se alia a sete anões se sai razoavelmente bem em termos de roteiro e locações (dignas de um conto de fadas, diga-se de passagem), até mesmo quando se distancia do 'original' ao criar o mito de uma besta assassina que habita a floresta. Julia interpreta a rainha de forma tão genial que é quase impossível não se render aos seus encantos e acabar 'tendo uma queda' por ela. O príncipe atrapalhados nos dá ótimas risadas e a nova Branca de Neve tem uma trama interessante. E como não deixar de citar a nova roupagem dos sete anões? No conjunto da obra o filme é bom (não espetacular) o suficiente para que você assista sem se aborrecer (já que 90% dele é novidade), mas não sei se funciona para rever e rever e rever.
Assisti este filme ontem na faculdade, depois de ouvir falar muito a respeito. Como começar...? A história é boa. Nada espetacular, mas boa. Interessante saber como surgiram as gigantes da informática, o desenvolvimento do que para nós hoje é algo tão rotineiro. Isso falando como um aluno de Sistemas da Informação. Entretanto, se eu assumir a ótica "cinéfilo", o filme é uma droga. Achei o roteiro fraco e sem nenhuma linha dramática. Mixando realidade com umas pitadas de comédia, mas não o suficiente para prender a sua atenção do início ao fim. É um filme que quem não curte informática dificilmente assistiria até o final, na minha singela opinião. Achei a parte "meio nerd, meio hyppie" um pouco clichê demais para ser real. Até mesmo a rivalidade entre Jobs e Gates fica ofuscada em cenas perdidas. Esperava bem mais. De verdade.
Minha opinião sobre "A Dama de Ferro" certamente será afetada pelo quanto eu me identifiquei com a personagem. Só quem precisou tomar uma série de decisões difícies (e nem sempre compreendidas de imediato) sabe o quanto é difícil. O filme foi digno. Meryl estava impecável. Digníssima do Oscar em todas as cenas, mostrando jovialidade quando necessário, nos convencendo de ser uma senhora debilitada em outras, reencarnando a Miranda que ficou no livro em "O diabo veste Prada". A trama foi consuzida de forma muito boa, criando o conflito de Margaret com seu marido falecido, refletindo seus dramas passados. Entretanto acho que ficou faltando alguma coisa. Houveram três situações bem retratadas que fazem juz ao título, mas os 11 anos e meio de governo da primeira ministra ficaram em segundo plano, parece. É um filme bom, mas tinha potencial de se tornar espetacular.
Um filme de começo confuso, mas com um sentido amplo se você der crédito a ele. Três situações: o pai separado que cuida dos dois filhos de uma forma devotada e cativante, um irmão recém-separado que sofre com a separação e seu irmão jovem que não quer mais nada da vida do que pura diversão. Os três sofrem com a morte prematura da irmã, um suicídio sem motivo aparente que mexeu com a família a ponto de todos se preocuparem com a possível repetição do drama. Achei a condução do história bem feita. Os atores conseguem reperesentar as situações mais dramáticas de uma forma tão natural que você acredita de fato em cada uma delas. A realidade que o filme emana é algo raro em um drama desse nível. Gostei bastante, principalmente sob a ótima de tantos personagens baseados em movimentos literários diferentes em um contexto que permito todos existirem em harmonia, apesar de serem tão diferentes. Além disso, o amor entre os dois irmãos é algo tão puro que chega a emocionar {spoiler] principalmente na parte em que Paul lê uma história infantil para o Jonathan. [/spoiler]. Muito bom.
A reinvenção de um clássico. Depois de ter assistido "Sherlock Holmes 2" é assim que eu defino. Guy Ritchie conseguiu adicionar ação inteligente (sem aquela coisa de porrada, porrada, porrada, tiro, porrada, porrada e só) a um clássico de uma forma tão natural que em nenhum momento se torna estranha (ok que se você leu os livros sempre vai haver comparação, mas tente esquecer isso ao ver uma adaptação livre). As atuações de Robert Downey Jr e Jude Law nem precisam ser comentadas. A química entre ambos é palpável e perfeita. Você jamais diria que os dois não são amigos de longa data pela intimidade que brota das conversas e piadas entre eles. Aliás, o homor sarcástico (marca de Downey Jr) está ali mais afiado do que nunca, permitindo que você sinta todas as emoções possíveis durante o filme. Eu ri, me irritei, quase chorei em diversos momentos e tudo em uma cadência tão frenética de acontecimentos bem escritos e conduzidos que você fica vidrado. Sem contar que as locações são deslumbrantes, efeitos visuais dignos e a trilha sonora fantástica.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista Agora"Sete dias com Marilyn" é um mergulho em um lado não tão glamuroso do maior mito que se tem notícias. O filme apresenta Marilyn Monroe como uma pessoa normal, cheia de medos e inseguranças, dependente do carinho de todos a sua volta para poder fazer seu talento aflorar.
Obviamente eu não conheçoa vida de Marilyn a fundo, portanto não saberia dizer qual o nível de verdade do filme, mas o que sei é o que senti com ele. Michelle Williams conseguiu lançar na personagem uma doçura e inocência tão natural que você se sente de fato assistindo Marilyn em seus momentos de brincadeira e confusão.
Qua o nível de verdade do filme? Não sei e sinceramente não me importo, pois as cenas vão se desenrolando de uma forma tão bela que você acaba se envolvendo e esquece toda a tragédia que se segue à atriz, apesar de ser lembrado disso em alguns momentos (mas tão leve que se você desconhece a forma como Marilyn deixou este Mundo jamais perceberá).
"Sete dias com Merilyn" é um filme leve e bonito.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista Agora"Intocáveis" é sem sombra de dúvidas o MELHOR filme que eu vi este ano (ainda não comparei com os que eu vi ano passado, mas há chances).
Um drama como poucos, bem explorado, bem escrito, bem dirigido e com um grupo de atores que mostram tanta verdade em seus respectivos papéis que você se sente intimo da história que passa diante de você.
Você fica sorrindo sozinho vendo uma amizade tão nascer de um trabalho (ou seria desafio?) e mostrar com tanta verdade que o que os seres humanos mais precisam é de amor, independente de como este se apresenta. Inicialmente achei que o filme trataria de preconceito, mas me enganei redondamente: "Intocáveis" é superior em todos os sentidos.
Só não sei onde viram "comédia" nesse filme. Tem seus momentos divertidos, mas não creio que o suficiente para essa classificação.
Recomendo muito.
E quando mostra no final as pessoas de verdade em quem a trama se baseou então...
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraQue filme é esse??
Acabei de voltar do cinema e já quero ver de novo (e de novo e de novo...). "Ted" é mais do que parece ser. Aliás, quando você vê o trailer, pensa em um filme legalzinho de um ursinho que ganha vida e blablablá. Pois bem, "Ted" se mostra bem mais do que isso. Você se surpreende genuinamente com o desenrolar da trama de uma forma tão digna que você só fica com aquela cara de "uau" e pensa no que ainda está por vir.
A animação do ursinho é fantástica! Eu fiquei abismado com a perfeição dos movimentos do ursinho
na parte da briga deles
Piadas inteligentes e surpreendentes o tempo (quase) inteiro, além de uma pitada de ação e um toque de emoção, tudo tão bem medido que você se pega grudado na poltrona e com lágrimas nos olhos e nem percebe.
Ótimo filme. Mesmo.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraO talvez mais aclamado filme de Alfred Hitchcock sempre me causou a maior curiosidade. A clássica cena do chuveiro sempre povoou a expectativa de qualquer ser humano que tenha o pingo de conhecimento de filmes de suspense.
Assisti a este clássico pensando "nossa, esse filme é velho, vou rir dos efeitos especiais" e fui surpreendido com a originalidade e a ótima composição de um clássico.
Desde o primeiro minuto, "Psicose" te prende à trama de uma forma pouco comum atualmente (onde a principal característica é sangue, sangue, sangue) e se mantém agoniantes até o seu desfecho inesperado.
Preto e branco? Efeitos especiais? Tudo serve para fazer deste clássico um filme genial, até mesmo em padrões atuais.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraDeus, tem como não ser fã desse filme? "Curtindo a Vida Adoidado" é um marco na vida de qualquer adolescente que assistia a Sessão da Tarde na Globo e aguardava todos os anos para ver o dia que Ferris resolve matar aula. Garanto que TODOS sonharam em fazer algo assim (mesmo sabendo que seria adolescentemente impossível).
Entretanto, a trama e as interpretações de Matthew Broderick, Mia Sara e Alan Ruck garante altos momentos de diversão. É como se fôsse a primeira vez que você assiste sempre. (O mais engraçado é ver a vilã de "Elvira - A Rainha das Trevas" nele, hehe).
Clássico que vale a pena.
Tempestade de Verão
3.5 202"Tempestade de Verão" me surpreendeu por ser de origem alemã e tratar tão bem deste tema. (Ok, confesso que há um certo preconceito da minha parte na frase anterior, mas eu moro em uma região colonizada por Alemães e sei que alguns padrões são... padrões).
Tirando este primeiro choque, creio que este filme teve uma boa construção de enredo, mas que talvez o roteiro em si não conseguiu acompanhar. O filme começa bem e você rapidamente identifica a trama, mas em alguns momentos ela fica clichê e enrolada.
As situações vividas pelos atores (destaque para Alicja Bachleda) deixa a desejar em algumas cenas.
No geral, é um filme bom, mas não consegue ser um grande destaque.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraA nova trilogia do Homem Morcego foi sem dúvidas reinventada para o sucesso e agora chega ao seu capítulo final (?) com "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge".
Um filme de ação que merece destaque pelas cenas bem montadas que te deixa de boca aberta em alguns momentos pela tensão que as cenas causam. Entretanto, quem me conhece sabe que eu costumo me envolver muito nos filmes e em alguns momentos eu fiquei entediado com este novo Batman. Enquanto o segundo filme te deixa com os olhos grudados na tela, este ficou devendo um pouco nisso.
Obviamente que o roteiro tem seus bons momentos e o clímax e a revelação final te surpreendem, mas até lá... O vilão parecia ter um plano confuso e a única coisa realmente amedrontadora é a voz gutural, porque não há maldade ou qualquer outro sentimento realmente negativo que te faça enxergá-lo como um terrível vilão (este prêmio permanece com o Coringa).
Anne Hathaway consegue surpreender com a sua Mulher Gato, mas não pela interpretação (eu jamais duvidaria do que esta excelente atriz é capaz) e sim pela densidade que a personagem ganha na trama (que - na minha humilde opinião - superam em diversas cenas até mesmo o próprio Batman).
No mais, o filme é bom pra que quer ver ação sem se prender a uma trama complexa.
Conan, o Bárbaro
2.5 1,2K Assista Agora"Conan - O Bárbaro" foi uma surpresa bem desagradável pra mim. Acabei de assistir depois de tanto tempo de marcar o filme como "Quero ver" e me decepcionei muito.
Primeiro com o roteiro: absurdamente fraco. Não há uma linha motora muito forte pra impulsionar a história desde o seu início. Talvez a parte inicial do filme seja a única tentativa de se criar uma história, porque o restante parecer se perder em si mesmo. Há cenas que acontecem e são simplesmente esquecidas em profusão.
Segundo com as atuações: foram médias em todos os momentos. Não há destaques. Tudo que poderia ser explorado foi deixado de lado sem dó nem piedade.
Terceiro com os efeitos especiais: Podiam ser melhores. A parte mais interessante foi a luta com os monstros de areia, mas o resto...
Que porra era aquele monstro?
Quarto com a edição: Mal feita. Você vê a falta de planejamento dos cortes e se sente confuso na maioria das vezes. Ok usar slow motion pra dar uma emoçãozinha, mas em excesso fica bem chato.
Eu poderia fazer mais meia dúzia de críticas negativas, mas acabaria contando o filme todo e esse não é o objetivo.
Resumo: filme com muitas lutas, sangue e afins, mas pouca (ou nenhuma) inteligência.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista Agora"Batman: O Cavaleiro das Trevas" soa como uma auto destruição dele mesmo. Não no sentido que você imaginou, fique tranquilo.
O roteiro leva você a reviravoltas que te deixam meio "hã?" algumas vezes, porque você espera que alguma coisa aconteça e - bum! - ocorre justamente o contrário. Ponto positivo.
O Coringa de Heath Ledger é o melhor desde sempre, não há como negar. Ele possui um humor genuinamente aterrorizante como nunca se viu antes.
As baixas do filme são sentidas e dão a entender que o legado do Homem Morcego está ruindo (por isso a frase inicial), quando na verdade estão abrindo caminho no meio das trevas para o terceiro filme.
Este é sem dúvidas um filme primoroso.
Na Cama com Madonna
3.7 152Duas facetas da mesma mulher em apenas um filme: Madonna performe e Madonna. Apesar de ter me apaixonado por ela apenas na era "Confessions" e p primeiro documentário que vi dela foi "I'm going to tell you a secret", baste relembrar o Mundo no início dos anos 90 (óbvio que eu não me lembro, nem tinha idade para compreender tudo que estava em jogo naquela época) e ver que não era fácil ser alguém que falava (e fazia) o que pensava.
"Na cama com Madonna" tinha tudo para ser obsoleto no final dos anos 2000, mas - surpresa! - muitos assuntos tratados neste filme ainda são tratados como tabus e novos surgiram. A ideia de Madonna fazer um filme mostrando como realmente é foi um tapa para muita gente que acreditava apenas que ela era uma grande provocadora (viram que estavam certos no filme, hehe). Mas mais do que isso, Madonna é uma mulher que faz da sua arte o seu cartaz e exprime nele tudo o que pensa do Mundo, oferecendo às pessoas mais do que sua opinião, mas um convite à discussão.
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraAté um pouco antes do fi, "Quero matar meu chefe" ganharia duas estrelas por alguns momentos bons que dariam pra ser contatos nos dedos. Felizmente o filme dá um "up" no final e salva todo o resto.
A ideia de três pessoas diferentes que têm uma relação de amor e ódio pelos seus trabalhos (e, consequentemente, pelos seus chefes) é uma ótima sacada para uma boa comédia. A ideia de matá-los é inovadora.
Um roteiro pensado para ser divertido e engraçado, recheado de reviravoltas inesperadas, mas que peca por ser espirituoso de menos nos momentos certos.
Ainda que as interpretações tenham sido ótimas (palmas pro Charlie Day e Jennifer Aniston, que interpreta o papel mais diferente de sua vida - a meu ver), o filme não chega a ser espetacular ou uma comédia que será lembrada daqui a três anos. O humor negro me soou como "Sociedade dos Maridos Mortos" reinventado e com uma pitada de testosterona.
Um filme bom para dar uma relaxada quando não tiver nada de interessante passando na TV.
W.E.: O Romance do Século
3.5 377 Assista Agora"W.E" é mais uma tentativa de Madonna (de que - aliás - sou fã) de se firmar na única área em que ela não obteve 100% de sucesso: o cinema. E acho que ela quase chegou lá.
Acabei de assistir W.E. e achei o filme mediano: tem pontos bastante positivos, mas ainda falta alguma coisa para garantir que você fique na poltrona acompanhando tudo com avidez. As histórias são relativamente boas, mas a fusão do passado e presente se torna bastante cansativa e confusa em alguns momentos, ainda que a trama seja bastante similar.
A ideia de contar a história do rei que abdica do trono em nome de sua amada parece ficar em segundo plano para a história atual da moça sem sorte no amor. Há momentos em que você fica boquiaberto com o que acontece e em outros precisa lutar para não fechá-los e cair no sono.
Mas se o roteiro não ajudou, devo confessar que as tomadas ficaram muito bonitas e foram conduzidas com maestria. A edição cometeu alguns pecadinhos, mas nada que tornasse a coisa toda um desastre. Trilha sonora bem escolhida e os figurinos... uau.
Os personagens são bastante vívidos e a interpretação de todos é bastante densa. Você reconhece algumas falas de "Madonna" na boca de Wallis e Wally e isso se torna um tanto quanto divertido, como uma piada interna entre Madonna e quem a conhece.
Entretanto, "W.E." não transforma a rainha do pop em uma cineasta de sucesso, mas com certeza foi um grande passo na busca por este objetivo.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraAntes de mais nada, agora entendi o motivo de na capa de "Jogos Mortais" estar escrito "considerado o melhor filme de serial killer desde 'Seven'": o assassino deste filme é o "pai" do Jigsaw, apesar deste ter 'aperfeiçoado' a arte.
"Seven" consegue unir um ótimo roteiro, extremamente bem amarrado a um filme de suspense impecável em diversos sentidos. A ambientação convincente de um sádico que resolve usar os 7 pecados como arma de seus crimes (ou como a redenção dos pecadores) nada mais é do que o plot básico de Jogos Mortais, tendo o último sido claramente inspirado em "Seven" (inclui-se aqui o humor ácido do assassino). Se você gosta de Jogos Mortais, vai adorar Seven (ainda que os crimes sejam velados neste filme, algo típico de filmes de suspense da década de 90).
Morgan Freeman mais uma vez se supera na atuação e Brad Pitt está uma fase ótima, quando ainda fazia filmes relevantes. Até a interpretação de Gwyneth Paltrow é bem feita (ainda que seu destaque no filme não seja escrachado, mas extremamente importante no final).
Fiquei surpreso positivamente com Seven. Pode parecer bobo se compararmos em demasia com seu sucessor, mas se conseguirmos enxergá-lo como um filme único, ele extrapola as expectativas.
O Colecionador de Ossos
3.7 664 Assista AgoraUma trama policial interessante e diferente, sem sombra de dúvidas. "O colecionador de ossos" nos faz acompanhar o desafio de um policial preso em uma cama a descobrir os passos de um assassino através da percepção de uma jovem policial.
As atuações dos atores é bastante convincente e Jolie merece um destaque pela interpretação de Amelia, mas no contexto geral achei o roteiro do filme um tanto quanto simples. Obviamente sugiro que a culpa seja minha, pois esperava um assassino mais sanguinário (como o padrão dos filmes atuais, mas este é de 1999!).
A ideia de criar uma cadeia de mortes imitando um livro não me deixou empolgado.
Faltou um pouco mais de tensão nas cenas e - tirando o final - as sequências andam em marcha média, sem te fazer dormir, mas em igual distância de criar aquela euforia de "quem será o assassino?".
Quem é Essa Garota?
3.0 194 Assista AgoraVai passar no SBT e eu NÃO vou estar em casa pra ver. #Infortúnio!
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraFui assistir "Os Vingadores" movidos por várias críticas´positivas que li/ouvi a respeito do filme. Confesso que não esperava o que assisti.
Desde o primeiro minuto, o filme é pura ação e ação da melhor qualidade. Fiquei de boca aberta com todos os efeitos especiais e principalmente em como o 3D foi bem utilizado para nos transportar para dentro do filme. A profundidade está bem marcada e há aqueleas coisas voando pela tela (tanto que eu me "desviei" de um raio uma hora, rs).
Os heróis estão fantásticos. Eu - que só assisti aos filmes do "Homem de Ferro", não me senti perdido em nenhum momento sobre o "passado" dos demais, o que conta um super ponto positivo ao roteiro.
A história foi extremamente bem montada e - pelo menos com o Homem de Ferro - manteve a sequência da história.
E falando em Homem de Ferro, Robert Downney Jr é um dos pontos altos do filme (sem desmerecer os demais, mas - desculpem! - o humor de Tony Stark é imbatível).
Um filme que vale a pena ser visto, revisto, visto de novo...
Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara
3.6 410 Assista AgoraA saga de Greg ganha mais um capítulo em "Diário de um banana 2: Rodrick é o cara".
O filme segue a mesma linha de seu antecessor, mas desta vez o pesadelo de Greg passa longe da escola (já que ele não é mais um calouro), mas dentro de sua própria casa, com seu irmão mais velho. Ao mesmo tempo em que as antigas "richas" com Rodrick ganham uma nova dimensão, Greg se descobre apaixonado pela mais nova colega de classe que, como ocorre em 99,9% das vezes quando você está no Ensino Fundamental, é inalcansável. As situações se alternam até que Gred descobre em seu irmão sua salvação e... você deve assistir o filme para saber o que acontece.
O fato é que da mesma forma que em "Diário de um banana", o roteiro se mantem "so cute" todo o tempo, fazendo você lembrar daquelas situações vividas por aquele amigo nas épocas da escola (sabe aquele amigo que às vezes - só às vezes! - parece muito com você?) seja na relação com seus pais (que querem o seu melhor sempre), irmãos (mais velhos que transformam sua existência em um inferno, volta e meia) ou o irmão mais nova (que é incrivelmente inteligente para pôr a cula de tudo em você de uma forma que só pode ser descrita como ardilosa). Enfim, você não tem como não se identificar com algumas (ou todas) as cenas. O que é bom, claro.
O filme segue aquele estilo despretencioso que não foca em nada a não ser na sua diversão com a família naquele domingo a tarde e - na minha opinião - é justamente isso que o torna tão "owwnnn *o*".
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraNada no Mundo pode se comparar a Titanic. Mesmo quinze anos depois, o retorno deste marco aos cinemas só prova que não importa o quanto o Mundo mude, "Titanic" atingiu o nível de "clássico" por mérito, e não por modinha (coisa muito frequênte atualmente).
A maior prova disso é que mesmo que todo mundo já viu (e provavelmente mais de uma vez), as saídas despejavam pessoas secando as lágrimas (eu inclusive).
O que achei interessante neste retorno foi que em nenhum momento eu vi "vencedor de 11 Oscars" na divulgação, o que - para mim - prova a força de "Titanic" por si só, como se fosse a primeiras vez que ele estivesse em cartaz.
Eu próprio entrei no cinema como se nunca tivesse visto o drama do naufrágio e a luta de Jack e Rose, mas sabendo todas as falas de cor.
O 3D do filme foi o que mais me surpreendeu. Obviamente que não existe pedaços de gelo sendo lançados da tela (aliás, acho que quem vai assistir um filme 3D e fica esperando que toda hora haja essa manifestação é porque não entendeu bem o propósito da terceira dimensão), mas poder enxergar a profundidade das cenas dos ambientes do navio, ver o RMS Titanic singrando o Oceano e ver a imensidão daquele mar é uma experiência única. O drama do naufrágio ganhou proporção e você pode se sentir fazendo parte deste cenário.
Para mim, com 3 livros sobre o assunto escritos, reviver a história no dia e hora exato do centenário, não há palavras que possam descrever.
Termino esta crítica com um parágrafo escrito pelo meu amigo Phyllipe Salys:
"Titanic é como uma bela obra de arte do mais valioso e preciso pintor: merece apenas ser vista pela eternidade com a mesma doçura e competência de quando foi esculpida, afinal, estarei sempre preparado para embarcar novamente nesta inesquecível e magnífica viagem.".
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraKristen Stewart sempre com a mesma expressão facial...
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraEu poderia resumir "Espelho, espelho meu" em apenas duas palavras: Julia Roberts.
Em uma reinvenção de "Branca de Neve", a história 'moderninha' da menina que se torna a mais bela do Mundo e desperta a inveja da rainha má-drasta e se alia a sete anões se sai razoavelmente bem em termos de roteiro e locações (dignas de um conto de fadas, diga-se de passagem), até mesmo quando se distancia do 'original' ao criar o mito de uma besta assassina que habita a floresta.
Julia interpreta a rainha de forma tão genial que é quase impossível não se render aos seus encantos e acabar 'tendo uma queda' por ela.
O príncipe atrapalhados nos dá ótimas risadas e a nova Branca de Neve tem uma trama interessante. E como não deixar de citar a nova roupagem dos sete anões?
No conjunto da obra o filme é bom (não espetacular) o suficiente para que você assista sem se aborrecer (já que 90% dele é novidade), mas não sei se funciona para rever e rever e rever.
Piratas da Informática: Piratas do Vale do Silício
3.6 370Assisti este filme ontem na faculdade, depois de ouvir falar muito a respeito.
Como começar...?
A história é boa. Nada espetacular, mas boa. Interessante saber como surgiram as gigantes da informática, o desenvolvimento do que para nós hoje é algo tão rotineiro. Isso falando como um aluno de Sistemas da Informação.
Entretanto, se eu assumir a ótica "cinéfilo", o filme é uma droga. Achei o roteiro fraco e sem nenhuma linha dramática. Mixando realidade com umas pitadas de comédia, mas não o suficiente para prender a sua atenção do início ao fim. É um filme que quem não curte informática dificilmente assistiria até o final, na minha singela opinião. Achei a parte "meio nerd, meio hyppie" um pouco clichê demais para ser real. Até mesmo a rivalidade entre Jobs e Gates fica ofuscada em cenas perdidas.
Esperava bem mais. De verdade.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KMinha opinião sobre "A Dama de Ferro" certamente será afetada pelo quanto eu me identifiquei com a personagem. Só quem precisou tomar uma série de decisões difícies (e nem sempre compreendidas de imediato) sabe o quanto é difícil.
O filme foi digno. Meryl estava impecável. Digníssima do Oscar em todas as cenas, mostrando jovialidade quando necessário, nos convencendo de ser uma senhora debilitada em outras, reencarnando a Miranda que ficou no livro em "O diabo veste Prada".
A trama foi consuzida de forma muito boa, criando o conflito de Margaret com seu marido falecido, refletindo seus dramas passados. Entretanto acho que ficou faltando alguma coisa. Houveram três situações bem retratadas que fazem juz ao título, mas os 11 anos e meio de governo da primeira ministra ficaram em segundo plano, parece.
É um filme bom, mas tinha potencial de se tornar espetacular.
Em Paris
3.7 252Um filme de começo confuso, mas com um sentido amplo se você der crédito a ele.
Três situações: o pai separado que cuida dos dois filhos de uma forma devotada e cativante, um irmão recém-separado que sofre com a separação e seu irmão jovem que não quer mais nada da vida do que pura diversão. Os três sofrem com a morte prematura da irmã, um suicídio sem motivo aparente que mexeu com a família a ponto de todos se preocuparem com a possível repetição do drama.
Achei a condução do história bem feita. Os atores conseguem reperesentar as situações mais dramáticas de uma forma tão natural que você acredita de fato em cada uma delas. A realidade que o filme emana é algo raro em um drama desse nível.
Gostei bastante, principalmente sob a ótima de tantos personagens baseados em movimentos literários diferentes em um contexto que permito todos existirem em harmonia, apesar de serem tão diferentes.
Além disso, o amor entre os dois irmãos é algo tão puro que chega a emocionar {spoiler] principalmente na parte em que Paul lê uma história infantil para o Jonathan. [/spoiler].
Muito bom.
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraA reinvenção de um clássico. Depois de ter assistido "Sherlock Holmes 2" é assim que eu defino. Guy Ritchie conseguiu adicionar ação inteligente (sem aquela coisa de porrada, porrada, porrada, tiro, porrada, porrada e só) a um clássico de uma forma tão natural que em nenhum momento se torna estranha (ok que se você leu os livros sempre vai haver comparação, mas tente esquecer isso ao ver uma adaptação livre).
As atuações de Robert Downey Jr e Jude Law nem precisam ser comentadas. A química entre ambos é palpável e perfeita. Você jamais diria que os dois não são amigos de longa data pela intimidade que brota das conversas e piadas entre eles.
Aliás, o homor sarcástico (marca de Downey Jr) está ali mais afiado do que nunca, permitindo que você sinta todas as emoções possíveis durante o filme. Eu ri, me irritei, quase chorei em diversos momentos e tudo em uma cadência tão frenética de acontecimentos bem escritos e conduzidos que você fica vidrado.
Sem contar que as locações são deslumbrantes, efeitos visuais dignos e a trilha sonora fantástica.