O Anime mais subestimado da história!! Nunca recebeu nem de longe o real reconhecimento que merecia, mesmo dentro da própria franquia Digimon! Tamers não é apenas a melhor temporada de Digimon, mas um dos melhores animes do gênero shounen.
Por muitos momentos, Tamers esqueceu que se destinava a um público infantil e transcendeu seu gênero. Ao invés de se limitar a trazer mensagens extremamente previsíveis e obvias como “acredite em si mesmo” ou “acredite no poder da amizade”, essa temporada abordou mensagens como depressão, niilismo, vergonha, culpa e redenção. Em comparação ao Digimon Adventure clássico, o mundo digital de Tamers é selvagem, frio e realista. Os Digimons são mostrados muito mais como monstros violentos e perigosos do que meros pets engraçados e fofos. Isso não significa que eles não continuem simpáticos, amigos e parceiros, nada disso, mas Tamers deixa muito claro que ainda assim eles continuam sendo monstros que quando perdem o controle podem trazer estragos irreversíveis aos humanos e ao mundo. O fato de Digimons devorarem-se uns aos outros absorvendo seus dados é algo que não existia no clássico, e isso adicionou um peso significativo no tom da trama. Enquanto no clássico os Digimons podiam voltar da morte em digiovos instantaneamente, deixando no ar uma sensação de "safe zone", a morte de um Digimon em Tamers é permanente e irreversível. Isso aumentou muito as apostas, tornando as batalhas – especialmente a partir do episodio 34 – extremamente dramáticas.
Diferente de outras continuações, em que os personagens são visivelmente imitações dos digiescolhidos originais, cada novo domador têm uma personalidade única em Tamers. Takato não é uma cópia de Taichi ou Davis. Ele é um menino gentil, generoso e ingênuo, algumas vezes tímido, e que muitas vezes não sabe o que fazer diante de momentos de pressão – o oposto de um esperado líder. Ruki não é Sora, Mimi ou Kari. Ela é durona e sabe lutar, mas não é uma Tsundere genérica de shounen. Mesmo tendo um coração frio no inicio, ela têm seu jeito todo próprio e peculiar e sua jornada em busca da feminilidade dentro de si enquanto aprende a se conectar com seus amigos é tocante – e tudo isso sem precisar ter sido reduzida a um interesse amoroso do líder do grupo. Lee é inteligente e calmo, não gosta de lutar e tem uma visão pacifista do mundo, portanto o oposto de Ruki. Existem outras crianças que se juntam na metade para o final da série, sendo Juri Katou a mais importante delas, uma garota alegre e excentrica que começa a temporada como um interesse amoroso de Takato, mas que também acaba ganhando um certo Digimon como parceiro, e após determinados eventos do meio para o fim, sofre o arco mais pungente e sofrido entre todos os personagens.
Mas os parceiros Digimons são o maior destaque de Tamers. Cada Digimon é seu próprio personagem, ao invés de serem uma mera extensão de seus domadores. Guilmon é inocente e parceiro, Terriermon é fofo e infantil e Renamon é misteriosa e forte. Todos têm um design marcante e bem feito, com destaque a Renamon, que é simplesmente um dos Digimons mais icônicos já criados.
E por falar de Digimons icônicos, seria uma injustiça falar sobre Tamers sem citar Impmon, este pequeno digimon demônio, que parece um Mickey Mouse que se tornou mais malvado, que então digivolve para Beelzebumon, um demônio anjo-caído super estiloso que ainda pilota uma moto foda. Beelzebumon é a definição de "Foda". De longe o Digimon com o arco mais emocionante e humano de Tamers. Cheio de orgulho e com complexo de inferioridade, Impmon é fraco e anseia por poder, mas não quer se render à amizade dos humanos para se fortalecer de forma honrada. Ao invés disso, ele desce para um caminho que vai desencadear o maior conflito até o fim da série. Através de Impmon/Beelzebumon, temos um dos maiores arcos de redenção já escritos, rivalizando com Zuko em Avatar. De um Digimon que é apenas um pequeno aborrecimento de alívio cômico, para um psicopata assassino, para um anti-heroi arrependido e que no final têm um dos sacrifícios mais heróicos vistos.
Se eu tivesse que apontar um defeito, eu diria que achei a luta final um pouco arrastada e repetitiva. Talvez um episódio a menos teria melhorado o ritmo. Outro fator é que a maioria das lutas em Tamers não são tão nostálgicas como as de Adventure, porééém, a luta do Dukemon/Gallantmon contra Beelzebumon é perfeita, épica, viceral e emocionante, estando entre as maiores lutas de toda franquia.
Esse é o máximo que posso dizer, se for detalhar mais soltarei spoilers importantes. Então só peço a quem nunca viu Tamers, ou assistiu picotado quando criança e dropou no meio caminho: Por favor, assista e reassista essa obra-prima , e tire suas próprias conclusões.
Pessoalmente, nunca entendi porque essa temporada recebeu tantos elogios dos fas e criticos. No geral, gosto muito do trabalho do Tartakovsky. Considero o Samurai Jack classico e o mais recente Primal verdadeiras joias da animacao que deveriam ser mais reconhecidas. No entanto, para mim esta nitido que o final de Samurai Jack possui o mesmo problema que o final de Primal: apressado e com rumos equivocados. Tartakovsky possui uma capacidade inexplicavel de estragar o final de suas historias com o mesmo talento brilhante que tem de criar e estabelecer seus personagens.
Essa temporada 5 comecou de forma promissora. Os tres primeiros episodios foram bem interessantes. Mas a partir do instante que Ashi se torna um interesse amoroso de Jack, a historia simplesmente desmorona, em todos os sentidos. Fazer Ashi o amor de Jack foi uma decisao errada de Tartakovsky, pois em um genero como esse um interesse amoroso nao é necessario, e com tao poucos episodios, nao havia tempo para se estabelecer um romance decente. Escrever um bom casal é dificil, requer habilidade e tempo, e tempo era algo que Tartakovsky nao tinha. Esse abrupto romance nas portas dos momentos finais se sente totalmente forcado, com o agravante de nao existir uma quimica genuina nesse casal. Jack foi construido nas 4 temporadas classicas como um guerreiro epico, estoico e praticamente celibato. Por conta disso, ve-lo agir como se fosse um adolescente apaixonado nao apenas se sente muito estranho, mas algo muito fora de seu personagem, ainda mais se formos considerar que Ashi é , na pratica, muito mais jovem que ele - Jack, apesar de fisicamente nao envelhecer no futuro, é um personagem muito sabio e muito vivido, mentalmente ele é como se fosse um homem de 70 anos, com uma jovem que nunca interagiu com nenhum homem alem dele e que nao sabe de nada da vida la fora. Ela é como uma crianca que acabou de descobrir o mundo se apaixonando por um anciao, o que na minha visao cria um tipo de relacionamento bizarro e problematico. E o que é pior, o romance deles acaba roubando o foco principal da serie que sempre foi a luta milenar entre Jack e Abu. Em termos narrativos isso é um erro pois Ashi é uma personagem nova, que nao existia no classico, nao justificando assim ela ser a resposta e a solucao de um conflito que se iniciou muito antes dela.
Eu entendo que a intencao de Tartakovsky era trazer uma personagem feminina importante ao lado de Jack, visto que nao havia nenhuma personagem feminina de peso no classico. De certa forma, foi interessante ver uma protagonista ao lado de Jack, mas a questao que eu trago é que ela nao precisava de forma alguma ser um interesse amoroso. Acredito que o relacionamento de Jack e Ashi teria funcionado de forma brilhante e muito melhor se Tartakovsky tivesse ido para o caminho de Jack como um mestre/sensei e Ashi como sua aluna e isso ter evoluido para um sentimento familiar mutuo de pai e filha, como um Joel e Ellie. Alem de menos cliche, faria mais sentido, uma vez que Jack estava numa fase em que mentalmente era mais vivido e experiente que nas temporadas classicas, sendo o momento perfeito para se tornar um sensei de uma crianca ou jovem. Tambem teria formado uma dinamica e conflito mais interessante entre Jack-Ashi-Abu, com ela dividida entre essas duas figuras paternas a ela. Chega a ser frustrante para mim toda essa oportunidade de ouro que Tartakovsky tem na ponta dos dedos mas que desperdica por completo. Foi como se o arco de personagem de Jack implorasse por ser um Sensei. Ao inves disso, Tartakovsky nos entrega o oposto do que um personagem como Jack precisaria. Foi como se Ashi tivesse sido criada com um unico proposito de ser a namorada de Jack mesmo que isso destoasse do tom da historia e tornasse Ashi um dispositivo de enredo a partir disso. O motivo de eu bater tao insistantemente nessa tecla é por que foi essa decisao que impactou o final da serie.
A segunda decisao narrativa que pra mim arruinou ainda mais o final foi a de Jack ter conseguido voltar para o passado e matado Abu no passado. Parece ate uma ironia o que digo, pois embora isso sempre tenha sido o principal objetivo de Jack na serie alem de algo que muitos fas esperavam, é um tipo de solucao conveniente e infantil demais para uma temporada que estava se propondo ser mais sombria e adulta. Na minha opiniao Jack nunca deveria ter voltado para o passado. O Abu a ser derrotado deveria ter sido o do futuro, aquele que conhece Jack ha muito tempo. Traria uma resolucao mais madura Jack falhar permanentemente em retornar, perdendo para sempre seu lar de origem, transmitindo a mensagem que o passado nao pode ser mudado, mas o presente, onde Jack poderia reconstruir um novo futuro como o Rei desse futuro - Algo que foi muito sugestionado atraves do Guardiao do portal e que de certa forma Jack ja estava construindo nas temporadas classicas. Alias, é exatamente assim o final da versao em quadrinhos. Muito melhor do que esse final de Tartakovsky, é um tipo de encerramento que faz Jack se conectar emocionalmente com a audiencia, pois em nossas vidas, nunca poderemos voltar no passado para trazer de volta um ente querido morto ou para apagar um lamentavel erro que nao pode ser desfeito. Este é um tipo de resolucao tao agridoce quanto a escolhida por Tartakovsky, mas muito mais realista e coerente do que essa que ele nos entrega, que foi
fazer Ashi desaparecer como fumaca convenientemente bem na hora de um casamento
,
uma cena que nao apenas nao faz sentido nenhum (uma vez que, seguindo a logica de viagem no tempo que o final traz, Ashi deveria ter desaparecido instantes apos a derrota de Abu) como tambem se sente um mero dispositivo preguicoso de enredo para simplesmente chocar o publico, ao inves de trazer uma mensagem verdadeiramente significativa. Mais do que isso, a cena do casamento destoa em absoluto do tom de samurai jack, que nunca foi um drama romantico, e sim uma obra de acao mesclada com ficcao cientifica. Encerrar a serie com uma cena tao destoante de tudo do classico e ate do inicio da propria temporada foi tao equivocado do ponto de vista da boa escrita que me deixou sem palavras.
A sensacao que ficou comigo é a de que Jack, ao ter recebido de bandeja tudo que queria no final (sua volta para o passado) nao evoluiu como personagem nem um pouco. Todo desenvolvimento do personagem que estava sendo construido nos 3 primeiros episodios, de um homem que sofria pela culpa do fracasso de sua missao tendo que viver com isso e tendo que deixar esses fantasmas do passado para tras, foi completamente regredido nos 4 ultimos episodios e jogado numa lata de lixo no episodio 10. Ha um momento, se nao me engano no episodio 7, em que
Jack recebe de volta sua katana perdida, e de brinde recebe junto o seu antigo visual classico,
como num passe de magica, como se aquele homem barbudo e depressivo com marcas do passado nunca tivesse existido ou sequer tivesse deixado uma cicatriz emocional nele. Para entao chegarmos no episodio final, onde num passe de magica, atraves de um portal que o roteiro retirou do nada da bunda, entrega a Jack tudo o que ele queria. Bem, nem tudo...
Mas o problema é que Ashi, sendo uma personagem nova, nao funciona bem como o "sacrificio final" de Jack. Ela é usada como uma mera ferramenta do roteiro para chocar, de modo que todo esse drama romantico se sente artificial e insuficiente perto de outras alternativas que haviam. O sacrificio final que a serie deveria ter entregue, na minha opiniao, era a perda daquilo que Jack buscava desde o inicio, que era voltar para seu passado perfeito e idealizado, onde restauraria todas as vidas e tudo como se nada tivesse acontecido (uma intencao nobre, mas ainda assim o maior sonho utopico e ilusorio de qualquer ser humano). Nunca mais voltar teria sido a real perda, a mais dolorosa e significativa para Jack. Afinal quem nao sonha em voltar para o passado para matar Hitler e salvar milhoes de vidas? Todo mundo, mas a vida nao funciona dessa forma tao simplista e determinista como o final escolhido por Tartakovizky. Mesmo que isso fosse possivel e haja uma boa intencao, havera sempre o risco de apagar no futuro outras milhares de vidas que nasceram por causa dessas circunstancias, o que seria igualmente errado, afinal as pessoas do futuro tem igual direito de existirem quanto as do passado tiveram. Mas o final nao chega nem perto de discutir essas questoes de forma inteligente. Jack e Ashi agem com uma impulsividade e inconsequencia que beira a burrice, sem nunca terem parado um momento para refletir no enorme sacrificio que isso acarretaria. Como eu ja disse, a historia de amor entre os dois roubou todo o tempo que deveria ter sido utilizado nessa decisao entre passado vs futuro. Deveria ter havido uma cena em que Jack parasse para pensar entre uma e outra. Mas ele imediatamente pula para o passado. Nao ha reflexao . Onde foi parar a sabedoria de Jack? Deveria ser claro principalmente para Jack que destruir Abu no passado levaria aquilo que ocorreu no casamento. Mas ele fica surpreso. Nos ultimos 3 episodios Jack em nada parece um samurai amadurecido como devia ser; Ele age como um adolescente imaturo e impulsivo que faz tudo sem pensar. Em seu luto final, ele nem se importa com todos os amigos que deixou para tras e apagou da existencia. Toda sua dor se volta para Ashi. Mais um motivo do por que sua historia de amor com Ashi o deixou tao fora do personagem.
A verdade nua e crua que Tartakovsky pareceu nao enxergar em sua propria obra é que nao havia mais nada para Jack no passado. Seu pai era quase um esqueleto a beira da morte no primeiro episodio classico . Convenientemente, o final "esquece" esse "pequeno detalhe", tornando o pai e a mae de Jack saudaveis e bonitos novamente, pois se os mostrassem envelhecidos como eram de fato quando Jack os deixou, ficaria ainda mais evidente o erro que foi Jack ter retornado. Lugares, mesmo que externamente aparentam nao ter mudado, nunca sao mais os mesmos, pois sempre acabamos mudando de qualquer forma. Se Tartakovsky se atentasse a isso, teria percebido que Jack nao era mais aquele jovem samurai de 50 anos atras. Ele tinha vivido tantas experiencias significativas nesse futuro, que chegou um ponto que nao fazia mais sentido, tanto do ponto de vista filosofico quanto de puro roteiro mesmo, apagar tudo isso para retornar a um passado ja ha muito tempo enterrado para fingir que tudo continuaria como um dia foi.
Por ultimo mas nao menos importante, houve um desperdicio de velhos personagens e de tramas. Para onde foi parar o Guardiao do portal? Prometeu tudo e entregou nada. Havia um potencial imenso nessa historia do Rei do futuro que foi jogado pela janela, aparecendo apenas como um easter egg ou como uma mera nota de rodape. O mesmo vale para os velhos amigos de Jack que aparecem mais como um fanservice do que um proposito real na trama.
Se eu pudesse resumir tudo que nao gostei, eu diria que achei a resolucao muito infantil, destoante com a proposta sombria e adulta do inicio da temporada; com um romance muito mal construido e desnecessario, com uma batalha final muito apressada e anticlimatica e a morte de um certo personagem bem artificial, apenas pela funcao do choque.
Eu amo Samurai Jack classico, e queria ter amado essa temporada. Sei que provavelmente estou escrevendo para o vento, pois a maioria das pessoas parecem amar o desfecho de samurai jack, mas de qualquer forma, deixo aqui meu registro dos motivos desse final ter me incomodado tanto.
Sem duvida a melhor serie animada da DC da atualidade. Divertidissima e criativa, a serie consegue homenagear todos os personagens do universo do Batman ao mesmo tempo que faz uma parodia de todos eles. Filmes e animacoes do Batman dos anos 2000 para ca tem como marca principal serem sempre sombrias e levarem seus personagens excessivamente a serio, com pouco humor e uma comedia inexistente. Harley Quinn foi uma lufada de frescor no meio dessas obras. Afinal Batman por mais serio e dark que queira ser, no fim do dia eh um cara vestido de morcego que hora ou outra luta junto a um pirralho de 13 anos vestido de verde e amarelo, rodeados de viloes bizarros e carnavalescos. Eu sempre fui uma defensora de mais humor negro e leveza humoristica nas historias do Batman entao por mim essa serie pode ser renovada por umas 10 temporadas.
Sem duvida Kakegurui é o anime mais "Girl Power" que já vi, visto que 99% das personagens são mulheres e os poucos homens na narrativa são basicamente coadjuvantes e sem muita força no enredo. O que fez Kakegurui se destacar é o fato de suas personagens femininas dominarem a história e cada uma ter uma personalidade forte e combativa, algo que infelizmente não é visto em outros animes mais famosos, onde as mulheres são confinadas em um papel mais de suporte ou de observador dos combates.Geralmente meninas em um anime estão lá apenas como um apoio para o protagonista ou para um interesse amoroso do herói, e normalmente são garotas bobas, ingênuas,mais fracas que sempre precisam ser salvas ou são facilmente manipuladas (como visto muito em DBZ, Naruto e Death Note). Yumeko Jabami, ao contrário, é o oposto de toda essa regra. Ela faz e acontece, só parece ser boazinha e ingênua, mas é na verdade muito inteligente, calculista, sádica e cruel quando o momento exige.Sua personalidade anti-heróica nos faz torcer e gostar dela imediatamente, até por que é incomum ver garotas anti-heróinas em um anime. E isso vale para todas as outras garotas que Yumeko vai interagindo na história.Nenhuma é santinha,todas tem um lado sádico,mas ao mesmo tempo simpático, que nos faz gostar e nos apegar à elas. Isso sem falar que existe um clima bem "lésbico" no ar e cenas sensuais e sexuais entre as personagens que certamente vai agradar o publico lgbt ou com a mente mais aberta. Kagegurui está longe de ser perfeito, têm alguns furos e situações sem sentido, mas sua força está no carisma de sua protagonista, então acompanhar sua história faz o tempo valer a pena. Aliás, considero a Yumeko a contraparte feminina de Light Yagami de Death Note: não sei dizer qual dos dois é mais louco, sádico, frio e calculista em seus combates, e o fato da cor vermelha ser usada na estilização dos dois reforça esse paralelo entre eles. A arte gráfica é de qualidade, com destaque à abertura.
A premissa é boa e realmente me fisgou num primeiro momento. A animação e o design dos personagens é muito bonita. A Haru é uma personagem que engana muito à primeira vista. No inicio ela parece ser aquela tipica Moe genérica fofinha que precisa ser salva sempre, mas à medida que a história avança ela se revela uma "coelha fatale", super sensualizada e sexualizada à portas fechadas e que no fundo de boba não tem nada. Ela tem aquela mistura de doçura e inocência com uma sexualidade forte, o que é bem interessante. O motivo dela ser assim foi bem explicado na história e no universo que ela vive, o que a torna ao meu ver a melhor personagem da série. Agora, para mim, o ponto mais baixo dessa animação é o protagonista masculino, o lobo. Sabe aquele tipico cara tímido e bobão com garotas, inseguro e sem graça e que ainda assim é disputado pelas 2 garotas mais bonitas da história? Pois é. Se tem personagem que me irrita num anime é esse.... O cara que tem várias pretendentes e nunca toma coragem pra ficar com nenhuma das duas... Pqp. Pára, né. O motivo de eu continuar a assistir Beastars foi só para ver como a Haru terminaria. E confesso que amei o Louis, também. Eu realmente acho que ele e a Haru tiveram muito mais química como casal.
O que mais me chocou nesse documentário nem foi a forma brutal, desumana e debochada com que Ted Bundy matava suas vitimas e negava tudo até o fim, afinal ele é um psicopata e psicopatas agem desse jeito, né... ao meu ver o mais chocante foi aparecer uma mulher o defendendo no tribunal e pior, tendo até uma filha com o cara dentro da cadeia. Bizarro demais. Agora, algo bem interessante que o documentário mostra é que as prisões e forças policiais nos Estados Unidos estão longe de ser essa perfeição que o Brasileiro idealiza. Por duas vezes seguidas, o cara foge debaixo do nariz das autoridades, o que foi uma incompetência tamanha... O cara mata um monte de mulher, é um criminoso de alta periculosidade e deixam ele andar livremente pelo prédio com janelas escancaradas... e depois o botam num quartinho com umas grades e uma rota de fuga bem em cima... Sério mesmo ?! Sem falar do tom sempre amigável e bem-humorado com que o juiz o tratava, como se ele nem tivesse estuprado e matado dezenas de moças. Não havia nenhum tipo de solidariedade pela familia das vitimas, apenas um show midiático ao redor de Bundy - exatamente o que ele queria, no fim das contas.
Não sou uma fã roxa de CDZ, então tentei assistir essa nova série da Netflix de cabeça aberta mesmo. Mas Não consegui terminar. É bem ruinzinha mesmo. A animação é mediana e de baixo orçamento, os personagens parecem bonecos, a ambientação é sem inspiração e sem graça. As cenas sofrem com a má edição, tornando confuso pra quem assiste se situar. Uma hora o Jabu que estava super presente no episódio simplesmente desaparece e a história prossegue sem nem mostrar pra onde ele foi levado e sem se preocupar com isso. É nesse nivel que eu falo. Teve muitas coisas na história que me incomodaram. O fato dos cavaleiros não se conhecerem desde crianças é pra mim uma falha grave de roteiro e que torna toda aquela coisa de "poder de amizade" ainda mais forçada: os caras mal se conhecem e 5 minutos depois já são Best Friends Forever? Outro problema é a comédia forçada: eu não sou contra o bom humor, desde que seja bem feito. Mas temos um momento totalmente whatefuck de Seiya conversando com um bueiro que durou tempo demais e não teve graça nenhuma. O fato das amazonas não usarem mascara aqui é muito confuso também. Por que Marin usa a máscara , mas Shina e Shun não?? Shina mostrar a cara é simplesmente terrível pois mata todo seu arco de personagem , que é justamente Seiya ser o unico a ver seu rosto e por isso ela nutrir por ele amor e odio. E é claro, Shun mulher. Isso foi uma péssima idéia ao meu ver. Eles nao mudaram só o sexo, é simplesmente outro personagem. Nunca fui a favor de mudar sexo de personagem mas se eles queriam lacrar deveriam ter feito isso com Hyoga ou Ikki , pois não mudaria a essencia desses personagens. Agora fazer isso com Shun foi uma ca.ga.da sem tamanho, pois tira toda a representatividade do homem que pode ser sensível , pacífico e usar rosa. A unica coisa que eu gostei foi do Hyoga, que tá mais fodão: aquela cena dele enfrentando a Saori foi muito boa. Mas é literalmente a unica coisa que curti nessa série.
Uma das séries animadas da DC mais clássicas que sem duvida marcou a infância de muita gente. Levando em conta o publico alvo, Jovens Titãs traz arcos e episódios memoráveis, com destaque à segunda e quarta temporadas (da traidora Terra e de Ravena). Mas se a gente for comparar com os quadrinhos dos Novos Titãs originais de Mark Wolfman e George Perez, Jovens Titãs se sente um universo muito simplório, começando que os titãs e vilões nunca vão além de suas identidades secretas e eles nunca tiram seus trajes para nada, nem quando estão em tempo livre , o que eu sempre achei muito bizarro. O arco do contrato de Judas, considerado o melhor dos Titãs, foi interessante, mas se sente muito corrido. Terra aparece em apenas 2 episódios, entra na equipe e já trai o grupo no episódio seguinte. Ao contrario dos quadrinhos onde vemos Tara Markov interagindo dentro do grupo como uma titã por muito mais tempo e em outras histórias além do Contrato de Judas, tornando assim o impacto de sua traição muito mais chocante. Outra coisa que me incomoda é Batman nunca sequer ser mencionado num flashback ou uma simples conversa. É como se ele nem existisse no passado do Robin ou no universo dessa série.. o que eu achei preguiçoso. Não me levem a mal. A série é boa, mas deixando um pouco a nostalgia de lado e analisando com um olhar mais critico, poderia ter sido muito melhor. Os escritores poderiam ter ido bem mais a fundo para expandir as origens dos personagens, o desenvolvimento dos arcos clássicos e seu universo.
Hoje em dia a Marvel pode dominar os cinemas com seus heróis, mas em se tratando de animação, a DC está inegavelmente anos luz à frente. Batman Animated Series, Liga da Justiça, Batman contra o Capuz Vermelho, Jovens Titãs... E agora Justiça Jovem, que conheci pela Netflix, e que confesso estava com preguiça de assistir, acreditando que não ia ser tão bom por se tratar de personagens não tão conhecidos. Bastou assistir os 2 primeiros episodios pra admitir: eu estava errada. Os Jovens heróis são carismáticos, a qualidade de animação é excelente e os episódios são bem equilibrados entre ação, seriedade e comédia, nunca ficando cansativo. A DC consegue mesmo acertar o tom em suas animações.
Levando em conta o publico alvo, aqui nós temos uma pegada surpreendentemente mais madura e realista comparado aos Jovens Titãs, que apesar de muito bom e ter marcado minha infancia, tinha lá seus defeitos, e um deles era ter um universo bem simplório, como o fato dos titãs e os vilões nunca irem além de suas identidades secretas , nunca se chamarem por seus nomes verdadeiros ou Batman sequer aparecer ou ser citado. Isso não acontece em Justiça Jovem, tornando o enredo mais coeso. Achei o design e a personalidade do Robin muito legal e um dos melhores que ja vi.
Fez parte da infancia, mas assistindo hj percebo muitos problemas. Mesmo trazendo Tk e Kari crescidos, o que foi legal, e entregar uma primeira parte interessante com o imperador digimon, nao possui o mesmo encanto da primeira temporada. O principal problema sao os novos digiescolhidos, Davis, Yolei e Cody, que sao bem chatinhos e genericos comparados aos digiescolhidos classicos. V-mon, Armadilomon, Hawkmon e Wormmon sao parceiros que nunca empolgam, extremamente sem gracas, tanto em design, quanto em personalidades. O ingenuo Guilmon, a fria Renamon e o brincalhao Terriermon de Tamers, por exemplo, foram Digimons mil vezes mais carismaticos. A impressao que sempre me deu foi que os criadores de 02 fizeram os novos digimons apressadamente, sem cuidado e sem apuro, apenas por puro fim comercial. Outro problema eh que depois que Ken se une ao grupo, a historia perde o ritmo e vem uns viloes bem toscos. O arco final foi uma m**** . E aquele epilogo com todo mundo adulto e com filhos foi r-i-d-i-c-u-l-o. Sora ficando com o Matt ao inves do Tai foi a pa de cal. Aquilo destruiu infancias. Isso sem falar que o roteiro foi falho em criar situacoes instigantes mas nao concluir elas. No episodio 12, Kari entra em uma dimensao super sinistra com uns monstrinhos sombrios e ai aparece um megazord das trevas colossal no fundo. A temporada continua e isso nunca mais foi mostrado, como se nunca sequer tivesse acontecido. Puro desperdicio de historia! Isso tinha TUDO para ter sido o arco mais foda da temporada! Esse foi o problema. Digimon Zero Dois tinha tudo para ser muito bom, mas infelizmente foi escrito sem cuidado, desperdicou ideias e se perdeu da metade pro fim.
Digimon Adventure(1) e Digimon Tamers(3) sao muito mais superiores.
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Digimon Tamers (3ª Temporada)
3.6 73O Anime mais subestimado da história!! Nunca recebeu nem de longe o real reconhecimento que merecia, mesmo dentro da própria franquia Digimon! Tamers não é apenas a melhor temporada de Digimon, mas um dos melhores animes do gênero shounen.
Por muitos momentos, Tamers esqueceu que se destinava a um público infantil e transcendeu seu gênero. Ao invés de se limitar a trazer mensagens extremamente previsíveis e obvias como “acredite em si mesmo” ou “acredite no poder da amizade”, essa temporada abordou mensagens como depressão, niilismo, vergonha, culpa e redenção. Em comparação ao Digimon Adventure clássico, o mundo digital de Tamers é selvagem, frio e realista. Os Digimons são mostrados muito mais como monstros violentos e perigosos do que meros pets engraçados e fofos. Isso não significa que eles não continuem simpáticos, amigos e parceiros, nada disso, mas Tamers deixa muito claro que ainda assim eles continuam sendo monstros que quando perdem o controle podem trazer estragos irreversíveis aos humanos e ao mundo. O fato de Digimons devorarem-se uns aos outros absorvendo seus dados é algo que não existia no clássico, e isso adicionou um peso significativo no tom da trama. Enquanto no clássico os Digimons podiam voltar da morte em digiovos instantaneamente, deixando no ar uma sensação de "safe zone", a morte de um Digimon em Tamers é permanente e irreversível. Isso aumentou muito as apostas, tornando as batalhas – especialmente a partir do episodio 34 – extremamente dramáticas.
Diferente de outras continuações, em que os personagens são visivelmente imitações dos digiescolhidos originais, cada novo domador têm uma personalidade única em Tamers. Takato não é uma cópia de Taichi ou Davis. Ele é um menino gentil, generoso e ingênuo, algumas vezes tímido, e que muitas vezes não sabe o que fazer diante de momentos de pressão – o oposto de um esperado líder. Ruki não é Sora, Mimi ou Kari. Ela é durona e sabe lutar, mas não é uma Tsundere genérica de shounen. Mesmo tendo um coração frio no inicio, ela têm seu jeito todo próprio e peculiar e sua jornada em busca da feminilidade dentro de si enquanto aprende a se conectar com seus amigos é tocante – e tudo isso sem precisar ter sido reduzida a um interesse amoroso do líder do grupo. Lee é inteligente e calmo, não gosta de lutar e tem uma visão pacifista do mundo, portanto o oposto de Ruki. Existem outras crianças que se juntam na metade para o final da série, sendo Juri Katou a mais importante delas, uma garota alegre e excentrica que começa a temporada como um interesse amoroso de Takato, mas que também acaba ganhando um certo Digimon como parceiro, e após determinados eventos do meio para o fim, sofre o arco mais pungente e sofrido entre todos os personagens.
Mas os parceiros Digimons são o maior destaque de Tamers. Cada Digimon é seu próprio personagem, ao invés de serem uma mera extensão de seus domadores. Guilmon é inocente e parceiro, Terriermon é fofo e infantil e Renamon é misteriosa e forte. Todos têm um design marcante e bem feito, com destaque a Renamon, que é simplesmente um dos Digimons mais icônicos já criados.
E por falar de Digimons icônicos, seria uma injustiça falar sobre Tamers sem citar Impmon, este pequeno digimon demônio, que parece um Mickey Mouse que se tornou mais malvado, que então digivolve para Beelzebumon, um demônio anjo-caído super estiloso que ainda pilota uma moto foda. Beelzebumon é a definição de "Foda". De longe o Digimon com o arco mais emocionante e humano de Tamers. Cheio de orgulho e com complexo de inferioridade, Impmon é fraco e anseia por poder, mas não quer se render à amizade dos humanos para se fortalecer de forma honrada. Ao invés disso, ele desce para um caminho que vai desencadear o maior conflito até o fim da série. Através de Impmon/Beelzebumon, temos um dos maiores arcos de redenção já escritos, rivalizando com Zuko em Avatar. De um Digimon que é apenas um pequeno aborrecimento de alívio cômico, para um psicopata assassino, para um anti-heroi arrependido e que no final têm um dos sacrifícios mais heróicos vistos.
Se eu tivesse que apontar um defeito, eu diria que achei a luta final um pouco arrastada e repetitiva. Talvez um episódio a menos teria melhorado o ritmo. Outro fator é que a maioria das lutas em Tamers não são tão nostálgicas como as de Adventure, porééém, a luta do Dukemon/Gallantmon contra Beelzebumon é perfeita, épica, viceral e emocionante, estando entre as maiores lutas de toda franquia.
Esse é o máximo que posso dizer, se for detalhar mais soltarei spoilers importantes. Então só peço a quem nunca viu Tamers, ou assistiu picotado quando criança e dropou no meio caminho: Por favor, assista e reassista essa obra-prima , e tire suas próprias conclusões.
Samurai Jack (5ª Temporada)
4.6 42Pessoalmente, nunca entendi porque essa temporada recebeu tantos elogios dos fas e criticos. No geral, gosto muito do trabalho do Tartakovsky. Considero o Samurai Jack classico e o mais recente Primal verdadeiras joias da animacao que deveriam ser mais reconhecidas. No entanto, para mim esta nitido que o final de Samurai Jack possui o mesmo problema que o final de Primal: apressado e com rumos equivocados. Tartakovsky possui uma capacidade inexplicavel de estragar o final de suas historias com o mesmo talento brilhante que tem de criar e estabelecer seus personagens.
Essa temporada 5 comecou de forma promissora. Os tres primeiros episodios foram bem interessantes. Mas a partir do instante que Ashi se torna um interesse amoroso de Jack, a historia simplesmente desmorona, em todos os sentidos. Fazer Ashi o amor de Jack foi uma decisao errada de Tartakovsky, pois em um genero como esse um interesse amoroso nao é necessario, e com tao poucos episodios, nao havia tempo para se estabelecer um romance decente. Escrever um bom casal é dificil, requer habilidade e tempo, e tempo era algo que Tartakovsky nao tinha. Esse abrupto romance nas portas dos momentos finais se sente totalmente forcado, com o agravante de nao existir uma quimica genuina nesse casal. Jack foi construido nas 4 temporadas classicas como um guerreiro epico, estoico e praticamente celibato. Por conta disso, ve-lo agir como se fosse um adolescente apaixonado nao apenas se sente muito estranho, mas algo muito fora de seu personagem, ainda mais se formos considerar que Ashi é , na pratica, muito mais jovem que ele - Jack, apesar de fisicamente nao envelhecer no futuro, é um personagem muito sabio e muito vivido, mentalmente ele é como se fosse um homem de 70 anos, com uma jovem que nunca interagiu com nenhum homem alem dele e que nao sabe de nada da vida la fora. Ela é como uma crianca que acabou de descobrir o mundo se apaixonando por um anciao, o que na minha visao cria um tipo de relacionamento bizarro e problematico. E o que é pior, o romance deles acaba roubando o foco principal da serie que sempre foi a luta milenar entre Jack e Abu. Em termos narrativos isso é um erro pois Ashi é uma personagem nova, que nao existia no classico, nao justificando assim ela ser a resposta e a solucao de um conflito que se iniciou muito antes dela.
Eu entendo que a intencao de Tartakovsky era trazer uma personagem feminina importante ao lado de Jack, visto que nao havia nenhuma personagem feminina de peso no classico. De certa forma, foi interessante ver uma protagonista ao lado de Jack, mas a questao que eu trago é que ela nao precisava de forma alguma ser um interesse amoroso. Acredito que o relacionamento de Jack e Ashi teria funcionado de forma brilhante e muito melhor se Tartakovsky tivesse ido para o caminho de Jack como um mestre/sensei e Ashi como sua aluna e isso ter evoluido para um sentimento familiar mutuo de pai e filha, como um Joel e Ellie. Alem de menos cliche, faria mais sentido, uma vez que Jack estava numa fase em que mentalmente era mais vivido e experiente que nas temporadas classicas, sendo o momento perfeito para se tornar um sensei de uma crianca ou jovem. Tambem teria formado uma dinamica e conflito mais interessante entre Jack-Ashi-Abu, com ela dividida entre essas duas figuras paternas a ela. Chega a ser frustrante para mim toda essa oportunidade de ouro que Tartakovsky tem na ponta dos dedos mas que desperdica por completo. Foi como se o arco de personagem de Jack implorasse por ser um Sensei. Ao inves disso, Tartakovsky nos entrega o oposto do que um personagem como Jack precisaria. Foi como se Ashi tivesse sido criada com um unico proposito de ser a namorada de Jack mesmo que isso destoasse do tom da historia e tornasse Ashi um dispositivo de enredo a partir disso. O motivo de eu bater tao insistantemente nessa tecla é por que foi essa decisao que impactou o final da serie.
A segunda decisao narrativa que pra mim arruinou ainda mais o final foi a de Jack ter conseguido voltar para o passado e matado Abu no passado. Parece ate uma ironia o que digo, pois embora isso sempre tenha sido o principal objetivo de Jack na serie alem de algo que muitos fas esperavam, é um tipo de solucao conveniente e infantil demais para uma temporada que estava se propondo ser mais sombria e adulta. Na minha opiniao Jack nunca deveria ter voltado para o passado. O Abu a ser derrotado deveria ter sido o do futuro, aquele que conhece Jack ha muito tempo. Traria uma resolucao mais madura Jack falhar permanentemente em retornar, perdendo para sempre seu lar de origem, transmitindo a mensagem que o passado nao pode ser mudado, mas o presente, onde Jack poderia reconstruir um novo futuro como o Rei desse futuro - Algo que foi muito sugestionado atraves do Guardiao do portal e que de certa forma Jack ja estava construindo nas temporadas classicas. Alias, é exatamente assim o final da versao em quadrinhos. Muito melhor do que esse final de Tartakovsky, é um tipo de encerramento que faz Jack se conectar emocionalmente com a audiencia, pois em nossas vidas, nunca poderemos voltar no passado para trazer de volta um ente querido morto ou para apagar um lamentavel erro que nao pode ser desfeito. Este é um tipo de resolucao tao agridoce quanto a escolhida por Tartakovsky, mas muito mais realista e coerente do que essa que ele nos entrega, que foi
fazer Ashi desaparecer como fumaca convenientemente bem na hora de um casamento
uma cena que nao apenas nao faz sentido nenhum (uma vez que, seguindo a logica de viagem no tempo que o final traz, Ashi deveria ter desaparecido instantes apos a derrota de Abu) como tambem se sente um mero dispositivo preguicoso de enredo para simplesmente chocar o publico, ao inves de trazer uma mensagem verdadeiramente significativa. Mais do que isso, a cena do casamento destoa em absoluto do tom de samurai jack, que nunca foi um drama romantico, e sim uma obra de acao mesclada com ficcao cientifica. Encerrar a serie com uma cena tao destoante de tudo do classico e ate do inicio da propria temporada foi tao equivocado do ponto de vista da boa escrita que me deixou sem palavras.
A sensacao que ficou comigo é a de que Jack, ao ter recebido de bandeja tudo que queria no final (sua volta para o passado) nao evoluiu como personagem nem um pouco. Todo desenvolvimento do personagem que estava sendo construido nos 3 primeiros episodios, de um homem que sofria pela culpa do fracasso de sua missao tendo que viver com isso e tendo que deixar esses fantasmas do passado para tras, foi completamente regredido nos 4 ultimos episodios e jogado numa lata de lixo no episodio 10. Ha um momento, se nao me engano no episodio 7, em que
Jack recebe de volta sua katana perdida, e de brinde recebe junto o seu antigo visual classico,
como num passe de magica, como se aquele homem barbudo e depressivo com marcas do passado nunca tivesse existido ou sequer tivesse deixado uma cicatriz emocional nele. Para entao chegarmos no episodio final, onde num passe de magica, atraves de um portal que o roteiro retirou do nada da bunda, entrega a Jack tudo o que ele queria. Bem, nem tudo...
Ele perde Ashi.
Mas o problema é que Ashi, sendo uma personagem nova, nao funciona bem como o "sacrificio final" de Jack. Ela é usada como uma mera ferramenta do roteiro para chocar, de modo que todo esse drama romantico se sente artificial e insuficiente perto de outras alternativas que haviam. O sacrificio final que a serie deveria ter entregue, na minha opiniao, era a perda daquilo que Jack buscava desde o inicio, que era voltar para seu passado perfeito e idealizado, onde restauraria todas as vidas e tudo como se nada tivesse acontecido (uma intencao nobre, mas ainda assim o maior sonho utopico e ilusorio de qualquer ser humano). Nunca mais voltar teria sido a real perda, a mais dolorosa e significativa para Jack. Afinal quem nao sonha em voltar para o passado para matar Hitler e salvar milhoes de vidas? Todo mundo, mas a vida nao funciona dessa forma tao simplista e determinista como o final escolhido por Tartakovizky. Mesmo que isso fosse possivel e haja uma boa intencao, havera sempre o risco de apagar no futuro outras milhares de vidas que nasceram por causa dessas circunstancias, o que seria igualmente errado, afinal as pessoas do futuro tem igual direito de existirem quanto as do passado tiveram. Mas o final nao chega nem perto de discutir essas questoes de forma inteligente. Jack e Ashi agem com uma impulsividade e inconsequencia que beira a burrice, sem nunca terem parado um momento para refletir no enorme sacrificio que isso acarretaria. Como eu ja disse, a historia de amor entre os dois roubou todo o tempo que deveria ter sido utilizado nessa decisao entre passado vs futuro. Deveria ter havido uma cena em que Jack parasse para pensar entre uma e outra. Mas ele imediatamente pula para o passado. Nao ha reflexao . Onde foi parar a sabedoria de Jack? Deveria ser claro principalmente para Jack que destruir Abu no passado levaria aquilo que ocorreu no casamento. Mas ele fica surpreso. Nos ultimos 3 episodios Jack em nada parece um samurai amadurecido como devia ser; Ele age como um adolescente imaturo e impulsivo que faz tudo sem pensar. Em seu luto final, ele nem se importa com todos os amigos que deixou para tras e apagou da existencia. Toda sua dor se volta para Ashi. Mais um motivo do por que sua historia de amor com Ashi o deixou tao fora do personagem.
A verdade nua e crua que Tartakovsky pareceu nao enxergar em sua propria obra é que nao havia mais nada para Jack no passado. Seu pai era quase um esqueleto a beira da morte no primeiro episodio classico . Convenientemente, o final "esquece" esse "pequeno detalhe", tornando o pai e a mae de Jack saudaveis e bonitos novamente, pois se os mostrassem envelhecidos como eram de fato quando Jack os deixou, ficaria ainda mais evidente o erro que foi Jack ter retornado. Lugares, mesmo que externamente aparentam nao ter mudado, nunca sao mais os mesmos, pois sempre acabamos mudando de qualquer forma. Se Tartakovsky se atentasse a isso, teria percebido que Jack nao era mais aquele jovem samurai de 50 anos atras. Ele tinha vivido tantas experiencias significativas nesse futuro, que chegou um ponto que nao fazia mais sentido, tanto do ponto de vista filosofico quanto de puro roteiro mesmo, apagar tudo isso para retornar a um passado ja ha muito tempo enterrado para fingir que tudo continuaria como um dia foi.
Por ultimo mas nao menos importante, houve um desperdicio de velhos personagens e de tramas. Para onde foi parar o Guardiao do portal? Prometeu tudo e entregou nada. Havia um potencial imenso nessa historia do Rei do futuro que foi jogado pela janela, aparecendo apenas como um easter egg ou como uma mera nota de rodape. O mesmo vale para os velhos amigos de Jack que aparecem mais como um fanservice do que um proposito real na trama.
Se eu pudesse resumir tudo que nao gostei, eu diria que achei a resolucao muito infantil, destoante com a proposta sombria e adulta do inicio da temporada; com um romance muito mal construido e desnecessario, com uma batalha final muito apressada e anticlimatica e a morte de um certo personagem bem artificial, apenas pela funcao do choque.
Eu amo Samurai Jack classico, e queria ter amado essa temporada. Sei que provavelmente estou escrevendo para o vento, pois a maioria das pessoas parecem amar o desfecho de samurai jack, mas de qualquer forma, deixo aqui meu registro dos motivos desse final ter me incomodado tanto.
Arlequina (1ª Temporada)
4.4 68 Assista AgoraSem duvida a melhor serie animada da DC da atualidade.
Divertidissima e criativa, a serie consegue homenagear todos os personagens do universo do Batman ao mesmo tempo que faz uma parodia de todos eles.
Filmes e animacoes do Batman dos anos 2000 para ca tem como marca principal serem sempre sombrias e levarem seus personagens excessivamente a serio, com pouco humor e uma comedia inexistente. Harley Quinn foi uma lufada de frescor no meio dessas obras. Afinal Batman por mais serio e dark que queira ser, no fim do dia eh um cara vestido de morcego que hora ou outra luta junto a um pirralho de 13 anos vestido de verde e amarelo, rodeados de viloes bizarros e carnavalescos. Eu sempre fui uma defensora de mais humor negro e leveza humoristica nas historias do Batman entao por mim essa serie pode ser renovada por umas 10 temporadas.
Kakegurui (1ª Temporada)
3.8 80Sem duvida Kakegurui é o anime mais "Girl Power" que já vi, visto que 99% das personagens são mulheres e os poucos homens na narrativa são basicamente coadjuvantes e sem muita força no enredo.
O que fez Kakegurui se destacar é o fato de suas personagens femininas dominarem a história e cada uma ter uma personalidade forte e combativa, algo que infelizmente não é visto em outros animes mais famosos, onde as mulheres são confinadas em um papel mais de suporte ou de observador dos combates.Geralmente meninas em um anime estão lá apenas como um apoio para o protagonista ou para um interesse amoroso do herói, e normalmente são garotas bobas, ingênuas,mais fracas que sempre precisam ser salvas ou são facilmente manipuladas (como visto muito em DBZ, Naruto e Death Note).
Yumeko Jabami, ao contrário, é o oposto de toda essa regra. Ela faz e acontece, só parece ser boazinha e ingênua, mas é na verdade muito inteligente, calculista, sádica e cruel quando o momento exige.Sua personalidade anti-heróica nos faz torcer e gostar dela imediatamente, até por que é incomum ver garotas anti-heróinas em um anime. E isso vale para todas as outras garotas que Yumeko vai interagindo na história.Nenhuma é santinha,todas tem um lado sádico,mas ao mesmo tempo simpático, que nos faz gostar e nos apegar à elas. Isso sem falar que existe um clima bem "lésbico" no ar e cenas sensuais e sexuais entre as personagens que certamente vai agradar o publico lgbt ou com a mente mais aberta.
Kagegurui está longe de ser perfeito, têm alguns furos e situações sem sentido, mas sua força está no carisma de sua protagonista, então acompanhar sua história faz o tempo valer a pena.
Aliás, considero a Yumeko a contraparte feminina de Light Yagami de Death Note: não sei dizer qual dos dois é mais louco, sádico, frio e calculista em seus combates, e o fato da cor vermelha ser usada na estilização dos dois reforça esse paralelo entre eles.
A arte gráfica é de qualidade, com destaque à abertura.
Beastars: O Lobo Bom (1ª Temporada)
4.0 88 Assista AgoraATENÇÃO, SPOILERS.
A premissa é boa e realmente me fisgou num primeiro momento.
A animação e o design dos personagens é muito bonita.
A Haru é uma personagem que engana muito à primeira vista. No inicio ela parece ser aquela tipica Moe genérica fofinha que precisa ser salva sempre, mas à medida que a história avança ela se revela uma "coelha fatale", super sensualizada e sexualizada à portas fechadas e que no fundo de boba não tem nada. Ela tem aquela mistura de doçura e inocência com uma sexualidade forte, o que é bem interessante. O motivo dela ser assim foi bem explicado na história e no universo que ela vive, o que a torna ao meu ver a melhor personagem da série.
Agora, para mim, o ponto mais baixo dessa animação é o protagonista masculino, o lobo. Sabe aquele tipico cara tímido e bobão com garotas, inseguro e sem graça e que ainda assim é disputado pelas 2 garotas mais bonitas da história? Pois é. Se tem personagem que me irrita num anime é esse.... O cara que tem várias pretendentes e nunca toma coragem pra ficar com nenhuma das duas... Pqp. Pára, né. O motivo de eu continuar a assistir Beastars foi só para ver como a Haru terminaria. E confesso que amei o Louis, também. Eu realmente acho que ele e a Haru tiveram muito mais química como casal.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221O que mais me chocou nesse documentário nem foi a forma brutal, desumana e debochada com que Ted Bundy matava suas vitimas e negava tudo até o fim, afinal ele é um psicopata e psicopatas agem desse jeito, né... ao meu ver o mais chocante foi aparecer uma mulher o defendendo no tribunal e pior, tendo até uma filha com o cara dentro da cadeia. Bizarro demais. Agora, algo bem interessante que o documentário mostra é que as prisões e forças policiais nos Estados Unidos estão longe de ser essa perfeição que o Brasileiro idealiza. Por duas vezes seguidas, o cara foge debaixo do nariz das autoridades, o que foi uma incompetência tamanha... O cara mata um monte de mulher, é um criminoso de alta periculosidade e deixam ele andar livremente pelo prédio com janelas escancaradas... e depois o botam num quartinho com umas grades e uma rota de fuga bem em cima... Sério mesmo ?! Sem falar do tom sempre amigável e bem-humorado com que o juiz o tratava, como se ele nem tivesse estuprado e matado dezenas de moças. Não havia nenhum tipo de solidariedade pela familia das vitimas, apenas um show midiático ao redor de Bundy - exatamente o que ele queria, no fim das contas.
Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco (1ª Temporada - Parte …
2.5 135 Assista AgoraNão sou uma fã roxa de CDZ, então tentei assistir essa nova série da Netflix de cabeça aberta mesmo. Mas Não consegui terminar. É bem ruinzinha mesmo. A animação é mediana e de baixo orçamento, os personagens parecem bonecos, a ambientação é sem inspiração e sem graça. As cenas sofrem com a má edição, tornando confuso pra quem assiste se situar. Uma hora o Jabu que estava super presente no episódio simplesmente desaparece e a história prossegue sem nem mostrar pra onde ele foi levado e sem se preocupar com isso. É nesse nivel que eu falo.
Teve muitas coisas na história que me incomodaram. O fato dos cavaleiros não se conhecerem desde crianças é pra mim uma falha grave de roteiro e que torna toda aquela coisa de "poder de amizade" ainda mais forçada: os caras mal se conhecem e 5 minutos depois já são Best Friends Forever? Outro problema é a comédia forçada: eu não sou contra o bom humor, desde que seja bem feito. Mas temos um momento totalmente whatefuck de Seiya conversando com um bueiro que durou tempo demais e não teve graça nenhuma. O fato das amazonas não usarem mascara aqui é muito confuso também. Por que Marin usa a máscara , mas Shina e Shun não?? Shina mostrar a cara é simplesmente terrível pois mata todo seu arco de personagem , que é justamente Seiya ser o unico a ver seu rosto e por isso ela nutrir por ele amor e odio.
E é claro, Shun mulher. Isso foi uma péssima idéia ao meu ver. Eles nao mudaram só o sexo, é simplesmente outro personagem. Nunca fui a favor de mudar sexo de personagem mas se eles queriam lacrar deveriam ter feito isso com Hyoga ou Ikki , pois não mudaria a essencia desses personagens. Agora fazer isso com Shun foi uma ca.ga.da sem tamanho, pois tira toda a representatividade do homem que pode ser sensível , pacífico e usar rosa.
A unica coisa que eu gostei foi do Hyoga, que tá mais fodão: aquela cena dele enfrentando a Saori foi muito boa. Mas é literalmente a unica coisa que curti nessa série.
Os Jovens Titãs (1ª Temporada)
4.0 35 Assista AgoraUma das séries animadas da DC mais clássicas que sem duvida marcou a infância de muita gente. Levando em conta o publico alvo, Jovens Titãs traz arcos e episódios memoráveis, com destaque à segunda e quarta temporadas (da traidora Terra e de Ravena). Mas se a gente for comparar com os quadrinhos dos Novos Titãs originais de Mark Wolfman e George Perez, Jovens Titãs se sente um universo muito simplório, começando que os titãs e vilões nunca vão além de suas identidades secretas e eles nunca tiram seus trajes para nada, nem quando estão em tempo livre , o que eu sempre achei muito bizarro.
O arco do contrato de Judas, considerado o melhor dos Titãs, foi interessante, mas se sente muito corrido. Terra aparece em apenas 2 episódios, entra na equipe e já trai o grupo no episódio seguinte. Ao contrario dos quadrinhos onde vemos Tara Markov interagindo dentro do grupo como uma titã por muito mais tempo e em outras histórias além do Contrato de Judas, tornando assim o impacto de sua traição muito mais chocante.
Outra coisa que me incomoda é Batman nunca sequer ser mencionado num flashback ou uma simples conversa. É como se ele nem existisse no passado do Robin ou no universo dessa série.. o que eu achei preguiçoso. Não me levem a mal. A série é boa, mas deixando um pouco a nostalgia de lado e analisando com um olhar mais critico, poderia ter sido muito melhor. Os escritores poderiam ter ido bem mais a fundo para expandir as origens dos personagens, o desenvolvimento dos arcos clássicos e seu universo.
Justiça Jovem: Legado (1ª Temporada)
4.3 82 Assista AgoraHoje em dia a Marvel pode dominar os cinemas com seus heróis, mas em se tratando de animação, a DC está inegavelmente anos luz à frente. Batman Animated Series, Liga da Justiça, Batman contra o Capuz Vermelho, Jovens Titãs... E agora Justiça Jovem, que conheci pela Netflix, e que confesso estava com preguiça de assistir, acreditando que não ia ser tão bom por se tratar de personagens não tão conhecidos. Bastou assistir os 2 primeiros episodios pra admitir: eu estava errada. Os Jovens heróis são carismáticos, a qualidade de animação é excelente e os episódios são bem equilibrados entre ação, seriedade e comédia, nunca ficando cansativo. A DC consegue mesmo acertar o tom em suas animações.
Levando em conta o publico alvo, aqui nós temos uma pegada surpreendentemente mais madura e realista comparado aos Jovens Titãs, que apesar de muito bom e ter marcado minha infancia, tinha lá seus defeitos, e um deles era ter um universo bem simplório, como o fato dos titãs e os vilões nunca irem além de suas identidades secretas , nunca se chamarem por seus nomes verdadeiros ou Batman sequer aparecer ou ser citado. Isso não acontece em Justiça Jovem, tornando o enredo mais coeso. Achei o design e a personalidade do Robin muito legal e um dos melhores que ja vi.
Digimon (2ª Temporada)
3.8 97Fez parte da infancia, mas assistindo hj percebo muitos problemas. Mesmo trazendo Tk e Kari crescidos, o que foi legal, e entregar uma primeira parte interessante com o imperador digimon, nao possui o mesmo encanto da primeira temporada.
O principal problema sao os novos digiescolhidos, Davis, Yolei e Cody, que sao bem chatinhos e genericos comparados aos digiescolhidos classicos. V-mon, Armadilomon, Hawkmon e Wormmon sao parceiros que nunca empolgam, extremamente sem gracas, tanto em design, quanto em personalidades. O ingenuo Guilmon, a fria Renamon e o brincalhao Terriermon de Tamers, por exemplo, foram Digimons mil vezes mais carismaticos.
A impressao que sempre me deu foi que os criadores de 02 fizeram os novos digimons apressadamente, sem cuidado e sem apuro, apenas por puro fim comercial.
Outro problema eh que depois que Ken se une ao grupo, a historia perde o ritmo e vem uns viloes bem toscos. O arco final foi uma m**** . E aquele epilogo com todo mundo adulto e com filhos foi r-i-d-i-c-u-l-o. Sora ficando com o Matt ao inves do Tai foi a pa de cal. Aquilo destruiu infancias.
Isso sem falar que o roteiro foi falho em criar situacoes instigantes mas nao concluir elas. No episodio 12, Kari entra em uma dimensao super sinistra com uns monstrinhos sombrios e ai aparece um megazord das trevas colossal no fundo. A temporada continua e isso nunca mais foi mostrado, como se nunca sequer tivesse acontecido. Puro desperdicio de historia! Isso tinha TUDO para ter sido o arco mais foda da temporada!
Esse foi o problema. Digimon Zero Dois tinha tudo para ser muito bom, mas infelizmente foi escrito sem cuidado, desperdicou ideias e se perdeu da metade pro fim.
Digimon Adventure(1) e Digimon Tamers(3) sao muito mais superiores.