Uma cena que acho maravilhosa é a da bebedeira de Quint e Hooper que segue num duelo de cicatrizes e eclode no monólogo "USS Indianapolis". O texto original não passava de uma citação escrita num tom desafiador no romance de Howard Sackler. Spielberg adorou e pediu para que os seus roteiristas alongassem de forma que o final desta cena seria marcada pelo ataque que alaga o e ferra o motor do barco. Acontece que Carl Gottlieb e Peter Benchley estavam brigados e quem decidiu redigir do próprio punho foi Robert Shaw, o que gerou a narração aproveitada por inteiro no filme (embora contenha um erro na data do naufrágio) é uma seqüência realmente de tirar o fôlego.
Imagine que os tumores extirpados pelos programas que te mandam botar um copo d'água sobre a TV, durante a noite resolvessem dominar o mundo... mas por enquanto eles ficam morando dentro dos armários da cozinha (uma cena tão bestinha, e ao mesmo tempo "amalucada" que, surpreende; apesar de ser repetida (e eu contei) 9 vezes! O filme é de '88, mas a imagem é tão cheia de zique-ziras que parece ter sido filmada com o equipamento dos irmãos Lumiere. Destaque pra cena em que o Cody afoga um gato no vaso sanitário. Se fosse no filme 'O Artista' que o bigode metesse aquele vira-latinha na privada, não faltariam processoas das assocações protetores causando contra o diretor né, mas em se tratando do caseiraço 'The Abobrinhation' nem que ele tivesse botado ùm fone no bicho tocando Michel Teló!
John Woo é o cara que meteu o pé na porta dos fundos de Hollywood e descarregou a sua filmografia de grosso-calibre no cinema de ação que vinha aparecendo com o típico herói patético que fazia o cavaleiro solitário que desmantela a máfia, enfrenta outros policiais corruptos, terroristas e tudo isso com tiradas de humor. Diferente das ruas da América onde criminosos enfrentam a lei por status, Woo traz uma violência crua, onde os chineses tentam sobreviver numa dureza terrível, e por esta certa legitimação do que fazem, acabam eles próprios se tornando os 'mocinhos' da trama. "Bullet In The Head" é essa quebra violenta num sistema superado de produções estáveis e de final feliz de onde surgiram ícones modernos como Tarantino; além de ser influência do som mais foderaço do Rage Against The Machine! ps. tem uma ceninha bastante sofrível de uma mina oriental agonizando que, cara... me criou um bloqueio sabe, do tipo... jamais conseguí voltar à assistir pornô oriental
Por quê será que todo cara quando contaminado (aliás o termo é 'mordido', quem contamina outros são monstros considerados de segunda, como os zumbis babadores de pus) num filme de vampiros basta alguém dar uma chupadinha num fulano e o cara parece que sai do armário?! ...saudades do Chris Lee rodeado de garotas despenteadas e de camisolão...
Cara, quantas vezes ainda vou me surpreender em mesmo tendo assistido à tantos filmes, me dar conta de que ainda não ví nada! 'Play Time' me caiu nas mãos por uma obrigação lá do trabalho onde precisei fazer uns estudos de estruturaç... esqueça isso, acontece que logicamente sendo apaixonado por cinema (inclusive participando de um fórum, Filmow sabe) foi um dos serviços mais prazerosos que tive este ano. Tudo tem um sincronismo onde os habitantes e as coisas vão se movimentando de forma ajustada, numa cidade futurista, feita de aço e vidro, luzes e carros, geometria por todos os cantos. Uma pobreza de formas tacanha, pra fazer lembrar a agudeza de 'Metropolis' com autômatos vivos aceitando um regime que ergue edificações horrorosas, como suas vidas numa sociedade moderna que nos anos 60s, que marcava o fim das suaves linhas arredondadas nos carros, com uma nova aerodinámica nos modelos de veículos inspirados nos aviões de combate, e logo trazendo estas linhas também aos móveis e a decoração cada vez mais desconfortáveis e pouco ergonômicos, LoL. Pouco se vê da antiga Paris nesta cidade onde a civilização sofre em conviver com engenhos que surgem de uma evolução inevitável (embora nem sempre necessária) que cobra ainda uma convivência simbiótica com suas alterações desequilibradas.
Uma imensa expectativa acompanhando a produção, só poderia gerar uma certa frustração... Pois é, esta maldita expectativa broxou o meu lance com 'Aqui é o Meu Lugar'. Um tremendo peidão na farinha de Sean Penn. Muitos de seus fãs, inlusive eu mesmo no início, adoramos ver o seu novo personagem malucão, dos tipos que encarnava no início de carreira (talvez o mais radical de todos, brincando com a coisa de que adultos apáticos presos numa certa época da juventude, permitindo que o o seu pessimismo emo permita ou um tróço qualquer que o mundo continue triturando a vida ao redor do sonho americano, niilistas ou apenas omissos, sentem uma tristeza imensa que os faz se sentirem fora do jogo, ou que outras coisas os distraia). Acontece que este é uma ano de eleições nos EUA e a sociedade norte-americana outrora fanfarrona, hoje desconhece os países onde lutam suas tropas. Uma apatia aos desmandos no mundo, ou seja, mais uma vez surgirá um presidente caçador de ditadores e 'Aqui é o Meu Lugar' vai fundo em tentar manter vivo na mente do espectador que jamais se deve esquecê-los, que o público cresça e vá votar. Pois antes eram nazistas, mas alguns ainda são comunistas e embora velhinhos e exilados numa ilhazinha (ou num casebre) vamos botar estes malvados à pagar pelos "11 de setembros da vida que eles nos causaram!" ...ou, atualizando a minha análise, como já disse o próprio The Cure, 'Killing an Arab'.
Imaginei mais um filme com heróis de gel no cabelo atirando com 2 pistolas em posição de crucifixo porém... Bem, desse clichê o diretor esqueceu mas o inevitável saltar atirando em câmera-lenta, presente! Não quero salvar a pele do mocinho do filme (sei lá, às vezes parece que tem 2 ou mais literalmente "mandando bala") mas, o vilão de passado nebuloso que é atirado neste bem-bolado servio-espano-canadense, tem uma careta desagradavelmente perfeita pra passar cantadas numa policial do tipo Capitã Nascimenta, atirar 50 vezes seguidas sem recarregar sua arma e, ainda estourar uns miolinhos da zumbisada!
John Carradine tem realmente uma impressionante filmografia. Dá uma impressão de que ele não passou um único dia em sua vida sem filmar; aliás, sua filmografia definitiva não aparece em nenhum site! Nem os gringos conseguem reunir todas as suas obras. São tantos filmes que baixo com ele que nem dá pra crer que ele já era, parece que ainda está trabalhando, nem dá pra acreditar que realmente o velhinho morreu... "levanta e anda John"... haaaha! 'Billy the Kid vs. Dracula' é uma produção que adoraria ter cadastrado, mas cheguei tarde... é um western B, coisa horrorosa no pior sentido da palavra... as suas crises o faziam andar mancando, praticamente curvado (conviveu com terríveis crises de dor ocasionadas por uma lesão no ciático quando jogava football no ginásio). Pesquisando a vida John Carradine, encontrei essa historinha contada por ele próprio que tirei de uma entrevista. "Filmávamos na Polinésia e o pastor daquele arquipélogo cismou que me viu interpretando algo satânico em algum de meus filmes antigos e por nos encontrarem diariamente trabalhando e andando entre eles, dedicou o sermão na sua igreja à me personificar como um cultuador de demônios. Assim, penei por dias arrastando a minha bagagem pois não conseguí um único carregador entre os nativos."
Muito antes de Lawrence Ferlinghetti ser interrogado pelo investigador Michael Burrows em 'The Darwin Awards', ele já era famoso. Não como uma dessas celebridades ascendentes e fugazes, mas como o dono de uma bem freqüentada livraria de São Francisco, que havia se pós graduado na Sourbone, e via no início dos anos 50s uma efervescente cena contra-cultural na cidade, semelhante à de Paris. Inclusive, montou uma pequena gráfica 'City Lights Books' nos fundos da sua livraria homônima, que agora era também uma editora; onde publicou os principais títulos da chamada Beat Generation. Na década seguinte em 1963 Robert Crumb procura os serviços de fotolitagem da City Lights, após um editor ter roubado os seus originais de 'Zap 0!', Crumb juntou mais algumas páginas e decidiu ele mesmo publicar o seu comix, de forma realmente underground. Enchendo o bercinho de seu filho Marky e vendendo de mão em mão pelas quebradas da Sunset Strip. Neste ambiente tumultuado de passeatas, drogas e musicalidade cacofônica ressurgia um personagem baseado nos 4 gatos que os irmãos de Robert Crumb tiveram durante a infância. Atualizado para idade adulta e cheia de traumas, fetiches e viajens alucinógenas do autor. Por isso tudo descrito acima, Crumb sentiu-se traído ao perceber que o seu Gato Félix (sua maior influência, além de Popeye) o felino aventureiro e mulherengo se tornava uma caricatura fútil mostrado com cores berrantes e nas mídias de massa como uma curiosa aberração idiotizada dos bichos fofinhos que todos adoramos quando crianças. Matar esse sentimento em Crumb teve um alto preço, cobrado com a vida de 'Fritz the Cat'.
Como assim "(...)mitologia hebraica(...)" se hebreu é o povo, judeus na sua maioria, o certo seria embasar o termo usado da sinopse na cultura deste povo, ou seja "(...)mitologia semita(...)".
Angelopoulos rompe frontalmente com a fórmula hollywoodiana de regrar um filme com as tais leis tidas como verdades imutáveis (coisa de diretores que ainda temem o respaldo positivo dos críticos e que assim deixam de criar um cinema mais vivo, com mais poesia, para assim botar mais gente à fim de assistir sua produção... americanos... haaha!). 'Paisagem na Neblina' traz esta força e sensibilidade do velho mundo, algo sempre raro no cinema, lembra realmente (olha aê gente, mais um que diz isso) Andrei Tarkovski, o mestre russo de 'Solaris'. Na wikipedia existe uma teoria de Tarkovski sobre "a pressão do Tempo dentro do plano", Angelopoulos filma o invisível: a emoção pura, sem truques ou efeitos. Cara, fiquei realmente motivado em escrever sobre essa história... Tem uma austeridade impressionante, e não fica nada sobrando, nada está fora do lugar, apenas um fio de História. E assim é 'Paisagem na Neblina', um filme que além de ser assitido, precisa principalmente ser sentido.
...e por quê não 'Os Livros de Próspero'? Bom deixa pra lá! Pelo menos tem relação com 'A Tempestade' de Shakespeare, fonte deste 'Prospero's Books' do cineasta inglês Peter Greenaway. Greenaway que em '91 era figura cultuada no Brasil com 'Zoo', 'A Barriga do Arquiteto' e, principalmente 'O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante'; além do seu namorinho (que não deu muito certo) mas as especulações davam conta de que adaptaria 'O Diário de um Mago'. Aqui, a última das grandes peças de Shakespeare é reiventdada através de um impressionante aparato técnico, usando de um minimalismo perfeccionista assombroso (ví uma imagem da equipe filmando uma página onde pulsam alguns órgãos internos e, olha tem umas 10 pessoas em cima), além usar os mais modernos recursos de desenho e animação gráfica (não esqueça que a produção tem mais de 2 décadas e CGs ainda engatinhavam).
Documentos vazados pelo site WikiLeaks e twitado às 2:17hrs na madrugada do último domingo (25), cerca de 1/2 hora após uma explosão na Estação Brasileira Antártica Comandante Ferraz : "incêndio iniciou após o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos atear fogo sobre uma de nossas amostras - parasita 17" Nova mensagem twitada cerca de 2 horas depois alertava o continente: "algo em chamas correu até o compartimento de geradores de energia alastrando as chamas para outras instalações" Novamente outra mensagem em menos de 10 minutos dizia: "o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo armado com um lança-chamas disse que 'tentará seguir o plano de contenção da amostra parasita 17'" Esta foi a última twitada antes das ordens expressas do 9º Distrito Naval, terem suspendido as informações divulgadas na rede, passando para a Marinha o saldo póstumo da tragédia... Será isso real ou fake?
Na espera por 'On the Road' de Walter Salles, descobrí que vários escritores se mantinham num pequeno grupo de amigos que orbitavam em torno de Jack Kerouac; entre eles o William S. Burroughs que escreveu 'Naked Lunch'(esqueça o ridículo título nacional). Achei brilhante a adaptação de David Cronemberg, que deu vida própria à história, imagino o livro sendo trancrito com aquele enredo impossível, não sei se Cronemberg foi fiel à narrativa, mas o resultado é uma obra! As viajens do junk que nunca consegue distinguir o que é alucinação ou realidade, se envolvendo numa rede de tráfico de Carne Negra em Interzona, os insetos mais medonhos e alienígenas que se possa imaginar, máquinas de escrever e até espiões da CIA... Hilária a seqüência que relata a visita (sempre descrita de forma fantástica, ou absurda) dos amigos Jack Kerouac e Allen Ginsberg no Tanger, onde o encontraram em estado lamentável, sujo e fora de sí. Além da tocante cena recontando a morte de Joan Burroughs, sua esposa. Curioso também é inexistirem, num filme tão mórbido onde várias vezes a barra pesa, não rolar a forçazão pra te derimir. Tudo é mostrado com cenas e imagens muito inventivas, fortes e de diálogo intenso como a mente do autor e a sua obra, imagino que se tivesse lido o livro compreenderia melhor algumas situações onde, se não ouvesse um diretor criativo que elabora soluções realmente cativantes, tornado-o atrativo, aquilo tudo se tornaria o samba do beat doido!
Brian De Palma devia estar pedindo um prato de comida na rua quando decidiu entrar nessa onda das malditas opera rock dos cafonérrimos (até mesmo esse termo já é cafonérrimo) anos 70s! Filme extenso e cansativo. Uma avalanche de lantejoulas e purpurina sob muiiito gelo-seco, uma aberração só menos pior do que ver tantos coroas maquiados e fazendo carinha de astro glam com fantasia desses blocos carnavalescos da divisão de acesso.
Advinha... isso mesmo, mais uma vez um grupo de universitários bobocas (que devem estudar burrologia) sofrem um acidente e pedem socorro numa casa no meio do nada e no meio da noite. Só que alí moram Vilmer e, como diz a trilha daquela série da Globo: "Esta família é muito psicótica E também muito sádica Brigam por qualquer braço ou perna Mas acabam desmembrando com motoserra... Despedaça pai! Despedaça mãe! Despedaça filha! Eu também sou da família Eu também quero despedaçar..." Os canibais mais brutais do Texas, incluindo o mascarado Leatherface, que costumam matar as pessoas com uma serra elétrica pra jantar e até fazer umas mobílias maneiras anti-cupim!
História chorante do tipo que um rolo de papel-toalha é pouco pra acompanhar a saga de um casal que emigra da Escócia para os Estados Unidos em 1850, a fim de se fixar e constituir família no melhor estilo pioneiros bem recebidos em terras estrangeiras. Todos dirigidos para manter um sorriso congelado tipo Coringa nos rostos. Embora bem recebidos pela comunidade local de homens respeitadores, mulheres vestidas até o pescoço e velhinhos espirituosos todos trabalham muito para educar e criar seus filhos (só o casal protagonista tem seis!); e como a maioria são de retirantes da Europa, tentam passar para eles seus valores éticos e morais dentro da sociedade em que eles próprios estão aprendendo à conviver. Depois de muito luta, o pai prospera na construção de barcos, mas fatos trágicos e inesperados mudam o rumo das suas vidas. Aiaiai... ae a coisa desanda feio e rola uma lasqueira sentida, viu... Mas é um filme de 55 anos atrás, e aqui Stanislavski é apenas mais uma família de imigrantes cossacos.
Guillermo del Toro à 20 anos fez ete filme... sério? 'Tô passado! É cinema mexicano com ecos de espanhol do Abel Ferrara, Jesus Franco ou Paul Naschy (aff! éste también es un cucaracha, pero...) Gore econômico, que vai sendo atirado literalmnte aos pingos. O protagonista ficou à um passo de agradar a torcida,
talvez se o personagem não abusa-se da sua fé na humanidade, algo incomum nas vítimas dominadas por parasitas mecânicos de 500 anos.
Destaque para Ron Perlman, que assim como em todos os seus outros filmes onde interpreta um vilão (caricato pacas!) apresenta preocupações estéticas, ou seja, 2 décadas antes do badalado 'Drive'.
Imagine se Peter Jackson tivesse filmado 'Bad Taste' com o elenco de iCarly; que enfrentarão um cara com fantasia de circo que se arrasta de quatro (chamado Preciosa!) e embora o próprio Taz, amiguinho do Pernalonga, seja mais parecido com um demônio da Tasmânia, o argola fantasiado também é! Será... Na escola me disseram que o corpo humano tem em média 5 litros de sangue, porém as vítimas do filme jorram de baldes alagando os cenários. Concordo que o diretor certamente teve de se virar com pouca grana e pra manter a diversão apostou no exagero e na pouca exigência do público que, até pelo contrário, desejam o impacto de um trubufu lerdo mas que sempre alcança suas vítimas pra devorar esfregando as patas sobre elas (intencional? sei lá, é isso que se vê) pra em seguida dar uns cagão no cemitério... ahh! cemitério que também já foi uma mina de carvão.
Até hoje eu não entendí que raios de obra é aquela com os peões o tempo todo comendo, enchendo a cara e até transando... mas nunca pegando no batente! Ate parece uma aqui no lado de casa.
Qualquer um que seja fã de cinema independente já deve ter fuçado na wikipedia atrás deste fenômeno que somente com um termo tipo 'divisor de àguas' realmente consegue definir a tentativa de um pequeno estúdio que produzia comerciais pra TV em fazer cinema autoral; transgredindo em apresentar um tema até então apenas sugerido em produções anteriores com a ressurreição dos mortos que ao invés de experimentarem a graça espiritual se tornaram predadores canibais. O ator negro como protagonista que muitos interpretaram como positivo pois é um sinal de igualdade da raça humana e assim desarmaria qualquer passeata contra o filme (coisa bastante comum na época), e outros acharam porém que isso acirrava a polaridade na época mais aguda da guerra-fria (devido à ênfase em ser imprescindível 'acabar com todos eles para sobrevivermos num futuro de paz'). Recentemente baixei uns 100 trailers de filmes antigos e, quando começa à locução arrastada de "Night of the Living Dead", cara.. ainda hoje consegue me gelar o sangue!
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraUma cena que acho maravilhosa é a da bebedeira de Quint e Hooper que segue num duelo de cicatrizes e eclode no monólogo "USS Indianapolis". O texto original não passava de uma citação escrita num tom desafiador no romance de Howard Sackler. Spielberg adorou e pediu para que os seus roteiristas alongassem de forma que o final desta cena seria marcada pelo ataque que alaga o e ferra o motor do barco. Acontece que Carl Gottlieb e Peter Benchley estavam brigados e quem decidiu redigir do próprio punho foi Robert Shaw, o que gerou a narração aproveitada por inteiro no filme (embora contenha um erro na data do naufrágio) é uma seqüência realmente de tirar o fôlego.
O Abominável
2.9 13Imagine que os tumores extirpados pelos programas que te mandam botar um copo d'água sobre a TV, durante a noite resolvessem dominar o mundo... mas por enquanto eles ficam morando dentro dos armários da cozinha (uma cena tão bestinha, e ao mesmo tempo "amalucada" que, surpreende; apesar de ser repetida (e eu contei) 9 vezes!
O filme é de '88, mas a imagem é tão cheia de zique-ziras que parece ter sido filmada com o equipamento dos irmãos Lumiere.
Destaque pra cena em que o Cody afoga um gato no vaso sanitário. Se fosse no filme 'O Artista' que o bigode metesse aquele vira-latinha na privada, não faltariam processoas das assocações protetores causando contra o diretor né, mas em se tratando do caseiraço 'The Abobrinhation' nem que ele tivesse botado ùm fone no bicho tocando Michel Teló!
Bala na Cabeça
4.0 70 Assista AgoraJohn Woo é o cara que meteu o pé na porta dos fundos de Hollywood e descarregou a sua filmografia de grosso-calibre no cinema de ação que vinha aparecendo com o típico herói patético que fazia o cavaleiro solitário que desmantela a máfia, enfrenta outros policiais corruptos, terroristas e tudo isso com tiradas de humor.
Diferente das ruas da América onde criminosos enfrentam a lei por status, Woo traz uma violência crua, onde os chineses tentam sobreviver numa dureza terrível, e por esta certa legitimação do que fazem, acabam eles próprios se tornando os 'mocinhos' da trama.
"Bullet In The Head" é essa quebra violenta num sistema superado de produções estáveis e de final feliz de onde surgiram ícones modernos como Tarantino; além de ser influência do som mais foderaço do Rage Against The Machine!
ps. tem uma ceninha bastante sofrível de uma mina oriental agonizando que, cara... me criou um bloqueio sabe, do tipo... jamais conseguí voltar à assistir pornô oriental
Edges of Darkness
1.4 6 Assista AgoraPor quê será que todo cara quando contaminado (aliás o termo é 'mordido', quem contamina outros são monstros considerados de segunda, como os zumbis babadores de pus) num filme de vampiros basta alguém dar uma chupadinha num fulano e o cara parece que sai do armário?! ...saudades do Chris Lee rodeado de garotas despenteadas e de camisolão...
Playtime - Tempo de Diversão
4.0 54Cara, quantas vezes ainda vou me surpreender em mesmo tendo assistido à tantos filmes, me dar conta de que ainda não ví nada! 'Play Time' me caiu nas mãos por uma obrigação lá do trabalho onde precisei fazer uns estudos de estruturaç... esqueça isso, acontece que logicamente sendo apaixonado por cinema (inclusive participando de um fórum, Filmow sabe) foi um dos serviços mais prazerosos que tive este ano.
Tudo tem um sincronismo onde os habitantes e as coisas vão se movimentando de forma ajustada, numa cidade futurista, feita de aço e vidro, luzes e carros, geometria por todos os cantos. Uma pobreza de formas tacanha, pra fazer lembrar a agudeza de 'Metropolis' com autômatos vivos aceitando um regime que ergue edificações horrorosas, como suas vidas numa sociedade moderna que nos anos 60s, que marcava o fim das suaves linhas arredondadas nos carros, com uma nova aerodinámica nos modelos de veículos inspirados nos aviões de combate, e logo trazendo estas linhas também aos móveis e a decoração cada vez mais desconfortáveis e pouco ergonômicos, LoL. Pouco se vê da antiga Paris nesta cidade onde a civilização sofre em conviver com engenhos que surgem de uma evolução inevitável (embora nem sempre necessária) que cobra ainda uma convivência simbiótica com suas alterações desequilibradas.
Aqui é o Meu Lugar
3.6 580 Assista AgoraUma imensa expectativa acompanhando a produção, só poderia gerar uma certa frustração... Pois é, esta maldita expectativa broxou o meu lance com 'Aqui é o Meu Lugar'. Um tremendo peidão na farinha de Sean Penn. Muitos de seus fãs, inlusive eu mesmo no início, adoramos ver o seu novo personagem malucão, dos tipos que encarnava no início de carreira (talvez o mais radical de todos, brincando com a coisa de que adultos apáticos presos numa certa época da juventude, permitindo que o o seu pessimismo emo permita ou um tróço qualquer que o mundo continue triturando a vida ao redor do sonho americano, niilistas ou apenas omissos, sentem uma tristeza imensa que os faz se sentirem fora do jogo, ou que outras coisas os distraia).
Acontece que este é uma ano de eleições nos EUA e a sociedade norte-americana outrora fanfarrona, hoje desconhece os países onde lutam suas tropas. Uma apatia aos desmandos no mundo, ou seja, mais uma vez surgirá um presidente caçador de ditadores e 'Aqui é o Meu Lugar' vai fundo em tentar manter vivo na mente do espectador que jamais se deve esquecê-los, que o público cresça e vá votar. Pois antes eram nazistas, mas alguns ainda são comunistas e embora velhinhos e exilados numa ilhazinha (ou num casebre) vamos botar estes malvados à pagar pelos "11 de setembros da vida que eles nos causaram!"
...ou, atualizando a minha análise, como já disse o próprio The Cure, 'Killing an Arab'.
Goblin: O Sacrifício
1.5 73Sei lá... estava tentando assistir mas ae começou a reportagem sobre homens-àrvore no Ratinho e, perdí o interesse
Zona dos Mortos
2.0 23Imaginei mais um filme com heróis de gel no cabelo atirando com 2 pistolas em posição de crucifixo porém... Bem, desse clichê o diretor esqueceu mas o inevitável saltar atirando em câmera-lenta, presente!
Não quero salvar a pele do mocinho do filme (sei lá, às vezes parece que tem 2 ou mais literalmente "mandando bala") mas, o vilão de passado nebuloso que é atirado neste bem-bolado servio-espano-canadense, tem uma careta desagradavelmente perfeita pra passar cantadas numa policial do tipo Capitã Nascimenta, atirar 50 vezes seguidas sem recarregar sua arma e, ainda estourar uns miolinhos da zumbisada!
Billy the Kid versus Dracula
2.6 3 Assista AgoraJohn Carradine tem realmente uma impressionante filmografia. Dá uma impressão de que ele não passou um único dia em sua vida sem filmar; aliás, sua filmografia definitiva não aparece em nenhum site! Nem os gringos conseguem reunir todas as suas obras. São tantos filmes que baixo com ele que nem dá pra crer que ele já era, parece que ainda está trabalhando, nem dá pra acreditar que realmente o velhinho morreu... "levanta e anda John"... haaaha!
'Billy the Kid vs. Dracula' é uma produção que adoraria ter cadastrado, mas cheguei tarde... é um western B, coisa horrorosa no pior sentido da palavra... as suas crises o faziam andar mancando, praticamente curvado (conviveu com terríveis crises de dor ocasionadas por uma lesão no ciático quando jogava football no ginásio).
Pesquisando a vida John Carradine, encontrei essa historinha contada por ele próprio que tirei de uma entrevista. "Filmávamos na Polinésia e o pastor daquele arquipélogo cismou que me viu interpretando algo satânico em algum de meus filmes antigos e por nos encontrarem diariamente trabalhando e andando entre eles, dedicou o sermão na sua igreja à me personificar como um cultuador de demônios. Assim, penei por dias arrastando a minha bagagem pois não conseguí um único carregador entre os nativos."
O Gato Fritz
3.4 52Muito antes de Lawrence Ferlinghetti ser interrogado pelo investigador Michael Burrows em 'The Darwin Awards', ele já era famoso. Não como uma dessas celebridades ascendentes e fugazes, mas como o dono de uma bem freqüentada livraria de São Francisco, que havia se pós graduado na Sourbone, e via no início dos anos 50s uma efervescente cena contra-cultural na cidade, semelhante à de Paris. Inclusive, montou uma pequena gráfica 'City Lights Books' nos fundos da sua livraria homônima, que agora era também uma editora; onde publicou os principais títulos da chamada Beat Generation.
Na década seguinte em 1963 Robert Crumb procura os serviços de fotolitagem da City Lights, após um editor ter roubado os seus originais de 'Zap 0!', Crumb juntou mais algumas páginas e decidiu ele mesmo publicar o seu comix, de forma realmente underground. Enchendo o bercinho de seu filho Marky e vendendo de mão em mão pelas quebradas da Sunset Strip. Neste ambiente tumultuado de passeatas, drogas e musicalidade cacofônica ressurgia um personagem baseado nos 4 gatos que os irmãos de Robert Crumb tiveram durante a infância. Atualizado para idade adulta e cheia de traumas, fetiches e viajens alucinógenas do autor.
Por isso tudo descrito acima, Crumb sentiu-se traído ao perceber que o seu Gato Félix (sua maior influência, além de Popeye) o felino aventureiro e mulherengo se tornava uma caricatura fútil mostrado com cores berrantes e nas mídias de massa como uma curiosa aberração idiotizada dos bichos fofinhos que todos adoramos quando crianças. Matar esse sentimento em Crumb teve um alto preço, cobrado com a vida de 'Fritz the Cat'.
Anjo Maldito
2.1 59 Assista AgoraComo assim "(...)mitologia hebraica(...)" se hebreu é o povo, judeus na sua maioria, o certo seria embasar o termo usado da sinopse na cultura deste povo, ou seja "(...)mitologia semita(...)".
Paisagem na Neblina
4.3 129Angelopoulos rompe frontalmente com a fórmula hollywoodiana de regrar um filme com as tais leis tidas como verdades imutáveis (coisa de diretores que ainda temem o respaldo positivo dos críticos e que assim deixam de criar um cinema mais vivo, com mais poesia, para assim botar mais gente à fim de assistir sua produção... americanos... haaha!).
'Paisagem na Neblina' traz esta força e sensibilidade do velho mundo, algo sempre raro no cinema, lembra realmente (olha aê gente, mais um que diz isso) Andrei Tarkovski, o mestre russo de 'Solaris'. Na wikipedia existe uma teoria de Tarkovski sobre "a pressão do Tempo dentro do plano", Angelopoulos filma o invisível: a emoção pura, sem truques ou efeitos.
Cara, fiquei realmente motivado em escrever sobre essa história... Tem uma austeridade impressionante, e não fica nada sobrando, nada está fora do lugar, apenas um fio de História. E assim é 'Paisagem na Neblina', um filme que além de ser assitido, precisa principalmente ser sentido.
A Caminho do Inferno
3.2 9...dá-lhe Zé Mudesto!
A Última Tempestade
3.9 19 Assista Agora...e por quê não 'Os Livros de Próspero'?
Bom deixa pra lá! Pelo menos tem relação com 'A Tempestade' de Shakespeare, fonte deste 'Prospero's Books' do cineasta inglês Peter Greenaway. Greenaway que em '91 era figura cultuada no Brasil com 'Zoo', 'A Barriga do Arquiteto' e, principalmente 'O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante'; além do seu namorinho (que não deu muito certo) mas as especulações davam conta de que adaptaria 'O Diário de um Mago'.
Aqui, a última das grandes peças de Shakespeare é reiventdada através de um impressionante aparato técnico, usando de um minimalismo perfeccionista assombroso (ví uma imagem da equipe filmando uma página onde pulsam alguns órgãos internos e, olha tem umas 10 pessoas em cima), além usar os mais modernos recursos de desenho e animação gráfica (não esqueça que a produção tem mais de 2 décadas e CGs ainda engatinhavam).
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraDocumentos vazados pelo site WikiLeaks e twitado às 2:17hrs na madrugada do último domingo (25), cerca de 1/2 hora após uma explosão na Estação Brasileira Antártica Comandante Ferraz :
"incêndio iniciou após o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos atear fogo sobre uma de nossas amostras - parasita 17"
Nova mensagem twitada cerca de 2 horas depois alertava o continente:
"algo em chamas correu até o compartimento de geradores de energia alastrando as chamas para outras instalações"
Novamente outra mensagem em menos de 10 minutos dizia:
"o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo armado com um lança-chamas disse que 'tentará seguir o plano de contenção da amostra parasita 17'"
Esta foi a última twitada antes das ordens expressas do 9º Distrito Naval, terem suspendido as informações divulgadas na rede, passando para a Marinha o saldo póstumo da tragédia... Será isso real ou fake?
Mistérios e Paixões
3.8 312Na espera por 'On the Road' de Walter Salles, descobrí que vários escritores se mantinham num pequeno grupo de amigos que orbitavam em torno de Jack Kerouac; entre eles o William S. Burroughs que escreveu 'Naked Lunch'(esqueça o ridículo título nacional).
Achei brilhante a adaptação de David Cronemberg, que deu vida própria à história, imagino o livro sendo trancrito com aquele enredo impossível, não sei se Cronemberg foi fiel à narrativa, mas o resultado é uma obra!
As viajens do junk que nunca consegue distinguir o que é alucinação ou realidade, se envolvendo numa rede de tráfico de Carne Negra em Interzona, os insetos mais medonhos e alienígenas que se possa imaginar, máquinas de escrever e até espiões da CIA... Hilária a seqüência que relata a visita (sempre descrita de forma fantástica, ou absurda) dos amigos Jack Kerouac e Allen Ginsberg no Tanger, onde o encontraram em estado lamentável, sujo e fora de sí. Além da tocante cena recontando a morte de Joan Burroughs, sua esposa.
Curioso também é inexistirem, num filme tão mórbido onde várias vezes a barra pesa, não rolar a forçazão pra te derimir. Tudo é mostrado com cenas e imagens muito inventivas, fortes e de diálogo intenso como a mente do autor e a sua obra, imagino que se tivesse lido o livro compreenderia melhor algumas situações onde, se não ouvesse um diretor criativo que elabora soluções realmente cativantes, tornado-o atrativo, aquilo tudo se tornaria o samba do beat doido!
O Fantasma do Paraíso
3.8 104Brian De Palma devia estar pedindo um prato de comida na rua quando decidiu entrar nessa onda das malditas opera rock dos cafonérrimos (até mesmo esse termo já é cafonérrimo) anos 70s! Filme extenso e cansativo. Uma avalanche de lantejoulas e purpurina sob muiiito gelo-seco, uma aberração só menos pior do que ver tantos coroas maquiados e fazendo carinha de astro glam com fantasia desses blocos carnavalescos da divisão de acesso.
O Massacre da Serra Elétrica 2
2.8 346Advinha... isso mesmo, mais uma vez um grupo de universitários bobocas (que devem estudar burrologia) sofrem um acidente e pedem socorro numa casa no meio do nada e no meio da noite.
Só que alí moram Vilmer e, como diz a trilha daquela série da Globo:
"Esta família é muito psicótica
E também muito sádica
Brigam por qualquer braço ou perna
Mas acabam desmembrando com motoserra...
Despedaça pai!
Despedaça mãe!
Despedaça filha!
Eu também sou da família
Eu também quero despedaçar..."
Os canibais mais brutais do Texas, incluindo o mascarado Leatherface, que costumam matar as pessoas com uma serra elétrica pra jantar e até fazer umas mobílias maneiras anti-cupim!
Em Cada Coração uma Saudade
4.1 16História chorante do tipo que um rolo de papel-toalha é pouco pra acompanhar a saga de um casal que emigra da Escócia para os Estados Unidos em 1850, a fim de se fixar e constituir família no melhor estilo pioneiros bem recebidos em terras estrangeiras. Todos dirigidos para manter um sorriso congelado tipo Coringa nos rostos.
Embora bem recebidos pela comunidade local de homens respeitadores, mulheres vestidas até o pescoço e velhinhos espirituosos todos trabalham muito para educar e criar seus filhos (só o casal protagonista tem seis!); e como a maioria são de retirantes da Europa, tentam passar para eles seus valores éticos e morais dentro da sociedade em que eles próprios estão aprendendo à conviver.
Depois de muito luta, o pai prospera na construção de barcos, mas fatos trágicos e inesperados mudam o rumo das suas vidas. Aiaiai... ae a coisa desanda feio e rola uma lasqueira sentida, viu... Mas é um filme de 55 anos atrás, e aqui Stanislavski é apenas mais uma família de imigrantes cossacos.
Cronos
3.2 119Guillermo del Toro à 20 anos fez ete filme... sério? 'Tô passado! É cinema mexicano com ecos de espanhol do Abel Ferrara, Jesus Franco ou Paul Naschy (aff! éste también es un cucaracha, pero...)
Gore econômico, que vai sendo atirado literalmnte aos pingos. O protagonista ficou à um passo de agradar a torcida,
talvez se o personagem não abusa-se da sua fé na humanidade, algo incomum nas vítimas dominadas por parasitas mecânicos de 500 anos.
Destaque para Ron Perlman, que assim como em todos os seus outros filmes onde interpreta um vilão (caricato pacas!) apresenta preocupações estéticas, ou seja, 2 décadas antes do badalado 'Drive'.
Portão do Cemitério
1.7 73Imagine se Peter Jackson tivesse filmado 'Bad Taste' com o elenco de iCarly; que enfrentarão um cara com fantasia de circo que se arrasta de quatro (chamado Preciosa!) e embora o próprio Taz, amiguinho do Pernalonga, seja mais parecido com um demônio da Tasmânia, o argola fantasiado também é! Será...
Na escola me disseram que o corpo humano tem em média 5 litros de sangue, porém as vítimas do filme jorram de baldes alagando os cenários. Concordo que o diretor certamente teve de se virar com pouca grana e pra manter a diversão apostou no exagero e na pouca exigência do público que, até pelo contrário, desejam o impacto de um trubufu lerdo mas que sempre alcança suas vítimas pra devorar esfregando as patas sobre elas (intencional? sei lá, é isso que se vê) pra em seguida dar uns cagão no cemitério... ahh! cemitério que também já foi uma mina de carvão.
Massacre do Microondas
2.2 57Até hoje eu não entendí que raios de obra é aquela com os peões o tempo todo comendo, enchendo a cara e até transando... mas nunca pegando no batente! Ate parece uma aqui no lado de casa.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraO mais incrível deste filme é ter o escritor Robert E. Howard no elenco, sendo que ele se suicidou 10 anos antes!
A Noite dos Mortos-Vivos
4.0 549 Assista AgoraQualquer um que seja fã de cinema independente já deve ter fuçado na wikipedia atrás deste fenômeno que somente com um termo tipo 'divisor de àguas' realmente consegue definir a tentativa de um pequeno estúdio que produzia comerciais pra TV em fazer cinema autoral; transgredindo em apresentar um tema até então apenas sugerido em produções anteriores com a ressurreição dos mortos que ao invés de experimentarem a graça espiritual se tornaram predadores canibais. O ator negro como protagonista que muitos interpretaram como positivo pois é um sinal de igualdade da raça humana e assim desarmaria qualquer passeata contra o filme (coisa bastante comum na época), e outros acharam porém que isso acirrava a polaridade na época mais aguda da guerra-fria (devido à ênfase em ser imprescindível 'acabar com todos eles para sobrevivermos num futuro de paz').
Recentemente baixei uns 100 trailers de filmes antigos e, quando começa à locução arrastada de "Night of the Living Dead", cara.. ainda hoje consegue me gelar o sangue!