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To bowa hein

Últimas opiniões enviadas

  • Gregory Bezerra

    Sobre os finais felizes da adolescência
    Leonardo (Guilherme Lobo) é um adolescente cego em seus anos de colegial. Sua única amiga é Giovana (Tess Amorim) que o ajuda a superar essa difícil fase, desde o bullying sofrido na escola até discussões a beira da piscina sobre o futuro e o amor. A chegada de Gabriel ( Fabio Audi) a escola traz a Léo e Giovana uma série de descobrimentos pessoais e sobre a própria amizade.
    As situações da vida adolescente dos personagens são reconhecíveis. Podemos nos relacionar com eles e suas experiências, nos vemos nas telas. O roteiro tem diálogos fáceis, quase frágeis mas tudo é justificável. São adolescentes conversando. Sua bagagem não poderia ser imensa e extremamente filosófica dado que a ordem do momento é descobrir-se. Tudo isso torna o filme acolhedor e envolvente. Podemos participar da experiência de amadurecimento daquelas carismáticas figuras enquanto se constroem sob nossos olhos.
    Recheado de clichês do gênero, é possível sentir uma brisa fresca de originalidade (atrasada é verdade) para o nosso cinema. Quando digo atrasada é por que acredito que as abordagens do filme não são novas ao cinema, mas a forma como nos é entregue os tais clichês são diferentes as formas anteriormente trazidas pelo cinema nacional. Os romances, as brigas, as reconciliações, as descobertas e o preconceito estão lá como bons clichês que são. A originalidade vem na entrega das resoluções. O toque da nova geração com a linguagem despreocupada e a liberação vagarosa das amarras dos preconceitos.
    A direção, a fotografia, as interpretações e o roteiro são perfeitamente trabalhados. E a aceitação do publico e o sucesso do filme dentro e fora de casa enfatiza ainda mais a necessidade de ampliar a visão para as imensas possibilidades e capacidade cinematográficas que temos no Brasil.
    “Hoje eu quero voltar sozinho” é sem duvida um dos nossos maiores avanços cinematográficos da atualidade. Tanto na aproximação de sua temática e execução técnica quanto no seu abraço ao publico que, pode até não se relacionar em algum sentido com o enredo ou aos personagens, mas com certeza será cativado eles.

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  • Gregory Bezerra

    Extasiante
    O retorno de Capitão América as telonas não poderia ser melhor. O primeiro Vingador volta para se consolidar de vez como franquia de sucesso e, se não para consertar, acertar em sua receita e encontrar um nicho certo. Enquanto simbolo de ideologias patrióticas, Capitão América vem neste filme afirmar seu idealismo político e no meio tempo kick some ass daqueles que buscam ameaçar a paz e a liberdade do povo que ele representa.
    Encontramos o mesmo Capitão de Avengers, deslocado de seu tempo buscando adaptar-se a nova realidade. Os conflitos com fantasmas do passado se intensificam ao desenrolar da história quando os vilões vão se revelando. Tensão é a palavra-chave e permeia por todo o filme. As cenas de lutas são perfeitamente coreografadas, bonitas de se ver. Explosões catastróficas, quedas de prédios, incontáveis explosões e perseguições de carros, uma verdadeiro thriller de ação perfeitamente elaborado.Um filme de super-herói com heróis nem tão super assim. Capitão América, Viúva Negra, Nick Fury e o novato Falcão são os heróis que tomam a tela. Com diversas reviravoltas na trama o arco de vilões do Capitão é perfeitamente utilizado e demarca territórios a serem explorados no futuro da franquia.
    Diversos easter-eggs permeiam pelo filme já apontando as direções dos estúdios Marvel no cinema. Temos aqui duas cenas pós-crédito. A primeira já fazendo referência ao próximo Vingadores e a segunda dando um desfecho a história do próprio Capitão América.
    Não há como não ser contagiado pelas cenas de ação, próprias de um Vingador enfurecido. A sensação de êxtase toma conta até depois do fim do filme. A sensação de ter visto um excelente filme. Sem dúvida um dos mais difíceis filmes da Marvel, ele exige o minimo de conhecimento do espectador fazendo referências sutis as figuras do universo dos heróis e já preparando o terreno para o, já certo, futuro cinematográfico. Na minha humilde e inesperada opinião, o melhor filme solo de um Vingador até agora.

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  • Gregory Bezerra

    Busca mal sucedida de um blockbuster bíblico
    Baseado na história bíblica de “Gênesis”, o épico traz a construção da arca de Noé (Russel Crowe) e sua família. A história descrita no livro da bíblia é bem curta, o que levou Darren Aronofsky, diretor e co-roteirista do longa, buscar mais inspiração dentro do mesmo.
    Enquanto fã das obras de Darren Aronofsky, a decepção não deixa de aparecer. Sua busca por um épico bíblico modernizado criam momentos confusos e mal desenvolvidos na tela. As cenas de ação desarranjadas por vezes parece romper a história, dando uma má impressão de estar vendo dois filmes diferentes em uma má administrada mixagem. As cenas de ação são boas, apenas mal coordenadas em suas abordagens dentro da obra. Elas dão intervalos desnecessários as linhas de raciocínio, tão marcantes nos filmes de Aronofsky. Ora temos uma cena aonde Noé conflita a dualidade humana, a capacidade para o bem e para o mal; Enquanto na sequência temos "Ents de Pedra" digladiando-se com humanos.
    Ideologias e simbolismo também falham. Em uma cena em que Noé conta a sua família sobre a origem do mundo, uma sequência de imagens busca conciliar Criacionismo e Evolucionismo. Ideologias completamente repelentes em uma proposta de união, talvez em busca do dito Design Inteligente. Mas a impressão que fica é a de uma tentativa frustrada de afirmar um respeito a ambas. E este acaba sendo o grande problema do filme.
    A busca de não desrespeitar nem crentes nem descrentes, tornam o filme tedioso. Os conflitos ideológicos – inúmeros são apresentados - ficam em segundo plano intercalados por cenas de ação que pouco acrescentam a história, a não ser pelo alivio que trazem ao desconfortante tédio. A tecnologia 3D incômoda acrescenta ainda mais ao desconforto dada sua má utilização, tornando-se completamente descartável.
    Simbolismos mal creditados, tecnologia mal aplicada, cenas desnecessárias e diálogos rasos. Uma sequência de falhas que, talvez, apele mais à um público que venha a respeitar a obra pela referência religiosa e não enquanto excelência cinematográfica.

    http://casagreview.wordpress.com/

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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