Guilherme

O filme parece estar cheio de influências de Kubrick, o corredor que tem um tapete com padrões geométricos, remetendo a "O iluminado", já prenuncia que aquele vai ser o cenário pra algum conflito potencial. As mulheres nuas usadas de forma obscura, como em "O iluminado", "De olhos bem fechados" e até "Laranja Mecânica". E obviamente a temática do filme, em que Hall, de 2001, vira Ava. Pode ser viagem de quem ta habituado a analisar filmes pelas referências, característica pós-moderna do cinema, mas que foi legal acompanhar esses detalhes, foi.

tem uma parte do filme que vc acha o personagem da greta gerwig um pé no saco, que a história é um ctrl c + ctrl v da fórmula do roteiro de frances ha, depois a perspectiva da protagonista muda, vc "olha por ela" e tudo fica excelente, ela descreve o que você tentou pensar e não conseguiu, talvez pela curta duração dos planos. há reflexões que são atuais e relevantes, toda a sociedade tá ali na sala apontando pra nova geração y, personificada na tracy, porque ela fala a verdade, de uma forma irresponsavelmente libertadora. o cinema é mesmo jovem, tanto como arte como de espírito.

"Todos tem que dançar sozinhos, por isso só é permitido música eletrônica."

deixa evidente e traz a tona o cotidiano dos alunos de ensino médio do rio, mas é só. o filme é superficial justamente por chover no molhado, a gente vive isso, critica-se a classe média e o choque de realidades de classes de forma pouquissimo realista, nao choca como devia. e os argumentos tb, parecem jogados no roteiro uma tese pra debate de senso comum, tudo muito evidente. sdds glauber rocha e até cidade de deus, com originalidade e subversao ao tratar de temas relevantes.

esperava mais do que um estilo blockbuster, só que:

o que mais me interessou no filme foram as passagens feitas com as máquinas e engenhocas que funcionam mecanimente, e depois cortam pro mesmo plano das relações entre os personagens com as falas tb mecanicas, óbvias. tudo isso com a a trilha sonora e sensibilidade que fizeram uma velhinha da sala dizer "parece filme europeu". sai do cinema com um nó na guela.

pra mim, faltou o gênero comédia ai em cima. o cômico ta sempre nos filmes do scorsese e as expressões exageradas da "danielle" entram nesse argumento, atuação foda, além de umas sutilezas tipo o de niro de baixo do carro perseguindo a família. demorei mt pra ver esse filme

ca-ra-lho!!!!!!!!!!!!!!!11

essas teorias pós modernas ainda vao deixar td mundo em crise existencial por serem tao frias e elevarem o mais obscuro do comportamento humano a reflexão. filme pra quem se dispoe a questionar sobre a existencia, identidade e status social dentro da sociedade, foda

assim como o francês "amor", esse filme suplica à valorização do idoso na nossa sociedade, muitas vezes esquecido, com a humanização (sim) da sua figura. com isso, tem a sacada de valorizar o personagem principal a partir do ponto que ele se torna milionário, ou seja, volta a ter importância econômica, o que é uma crítica social foda. de resto, os diálogos sao mt bons e a temática é extremamente relevante no cinema a medida que traz o debate sobre a questao e tem uma função social.

a trilha sonora contrastou c o futurista e isso foi legal, mas só. dormi.

nao sei se to certo, ou se foi a intenção do diretor. mas pra mim os dois protagonistas sao os conflitos decorrentes do cinema clássico norte americano vs o cinema moderno da nouvelle vague. ela é romantica, idealiza as relacoes, e o michel é descarado, sempre com opiniões divergentes, preza mt pela estética (como ele mesmo fala quando passa na frente da antiga praça que ficava na frente de onde ele morava). o filme é mt completo, e cumpre com a proposta inovadora que se propoe realizar, classico

pega um momento histórico de caos, e explora toda a insegurança e o vazio que é inerente ao ser humano. tudo isso, com uma atmosfera criada capaz de angustiar o espectador e tentar colocá-lo nos personagens

Desde o começo, o drama nao é explorado com profundidade, tudo acontece de repente e todo mundo ja ta chorando. Acho que a criaçao de uma identificaçao com os personagens, com uma maior profundidade psicológica deles, ajudaria, já que uma das propostas principais do filme é a exploração das relaçoes humanas, de afeto, etc. De resto, a proposta é bem ousada, e pra marcar o nolan, as duvidas sao resolvidas nos ultimos minutos de filme com maestria. Não me arrependo de ter visto

Esse documentário precisa ser popularizado, é triste ver que uma pequena parcela da nossa geração, com a quantidade e facilidade de informação que tem, se interessando pela história da sua cultura. Nós somos caracterizados no filme como pessoas que tem muito o que reivindicar, reclamar, tomara! Esse documentário aparece como uma súplica pelo engajamento social, cabe ao espectador refletir e agir a respeito

Como todo filme metafórico, e portanto interessante, deixa muitas questões para a livre interpretação do espectador, e isso é demais! Lendo as criticas, percebi o quão grandioso é esse filme. Nao conhecia o diretor. e agora to curioso pra ver mais coisa sobre, inclusive de outros diretores pernambucanos

Puta crítica social, não podia ser diferente por conta do diretor. Talvez por abordar assuntos polêmicos e que incomodam o mais profundo do espectador, gera um certo receio, bobeira. Deve ser compreendido, pra que as histórias parecidas com a de seus personagens injustiçados, não reverberem em pessoas na vida real. Vivemos em uma grande dogville, cuidado com o moisés, no tempo que vivemos ele pode sobreviver até a incêndios.

É mais profundo do que parece, resgata o verdadeiro sentido da vida

O non sense que faz o maior sentido, a ironia como equivalente a inteligencia! Afinal, todo esperma é sagrado

Poderia durar umas tres horas, a fotografia merece pausas pra perceber os detalhes da cena. Demais

Rinocerontes!