Lindo, singular, único. Fotografia descomunal de linda, diálogos eficazes. Alívio cômico sempre nas horas certas. É o tipo de filme que faz a gente até ficar mal vivendo nessa imensidão da sociedade entre trabalho frenético, internet, mídia e redes sociais, rotina (má alimentação, ignorância, situações políticas, falta de empatia...). É muita critica num filme só (e isso é maravilhoso!). Filmes de muitos detalhes fofos ( vide o nome dos filhos, únicos, como eles). Com essência na simplicidade de comer algo na fogueira, na companhia de pessoas queridas, apenas um apreciando o outro em suas diversas facetas, curtindo o presente, o aqui e o agora. Momentos não se repetem nunca, tudo é único e especial e deve ser celebrado. <3
O único ponto que me desagradou um pouco, foi o fator dos extremismos. Claro que, o personagem de Ben se tocou de que agiu de maneiras ''super protetoras'' demais com os filhos, do modo que eles saberiam se virar em uma floresta, mas não passariam um dia em uma cidade grande. O ego dele em alguns momentos passou a impressão que a gente é quase que um monstro por viver em um meio com o mínimo de tecnologia ou sociabilidade. Nenhum extremismo dá certo. Sorte que ele consertou tudo de forma linda no final.
Um ponto que eu gostaria de ressaltar também, que aprendi neste filme, é a perspectiva de que temos das coisas conforme nos deixamos levar por ela. Ora, a morte não é facil. Sob a ótica cristã, é tudo muito triste, mórbido e cheio de religiosidade. A cena que melhor define isso, é
a do enterro da esposa do Ben. Pra que a morte deve ser triste? A morte simboliza muito mais do que só a ida de alguém, é algo a se pensar... Como você lida com morte? A maior lição nesse quesito é que você não lida com a morte, lida com a vida. É claro que eles ficaram tristes, mas ficariam ainda mais se não tivessem vivido o suficiente de coisas lindas com a respectiva mãe/esposa! Amei essa descontrução da morte como sendo algo TRISTE. Só valeu pra reforçar o quanto devemos aproveitar e dar valor às pessoas enquanto ainda podemos. Nem preciso dizer que a cena de Sweet Child O'mine foi a coisa mais linda desse filme. Talvez o enterro mais sublime que já vi em um filme. Só amor.
Um mar de metáforas e críticas. Incrível como os japoneses não tem medo de abordar assuntos que em filmes da Disney, por exemplo são retratados de forma extremamente superficial e sem graça. Me senti dentro de um sonho nesse filme.
Mas que coisa linda um mundo em que humanos não são bem vindos, perdem a identidade e PRECISAM trabalhar. Os pais da Chihiro viram porcos (capitalismo? industria alimenticia em massa?) e ela precisa resolver tudo sozinha com a inocencia de uma criança e esperteza de adulta. O bebe mimado que aprende a andar, Yubaba e sua irmã gemea, Haku, os monstros, os clientes da loja de banhos e o sem face ( que personagem meus queridos.)
Só não entendi uma coisa, fiquei boiando mesmo, pelamor alguem me dê uma luz ahahha Na cena em que a Chihiro
Vai embora de lá, e durante toda a narrativa o Haku, fala que se lembra dela, que e lembra do nome dela, o cara do trabalho diz que isso é "amor"... Ele seria tipo alguem por quem ela irá se apaixonar um dia? E pq ela não olhou pra trás no final? Todos ficaram presos lá mesmo? D:
Filme fofo Pra que gosta de musicais é uma enxurrada de referências. Por trás da temática fofa, cores primárias, coisas fofinhas vem o baque do questionamento final:
Somos realmente felizes? Um amor vale mais que minha carreira? Você mudaria algo? Sou mesmo bom no que eu quero/faço da vida? É isso que vai me dar satisfação na vida, eu trocaria um grande amor por isso? Por que simplesmente não podemos ter tudo?
Ele como um todo é bonitinho e tudo mais, talvez para um público mais jovem e específico. Adaptaçoes de livros nunca agradam totalmente. O final foi lamentável, parece que nao deu tempo de bolar um final daora e foi tudo nas pressas. A ideia e tudo mais achei boa, porém a execução não me convenceu. Mas ele consegue emocionar em diversas partes, sim, com as quais quase me peguei chorando. Poderia ser melhor. :(
Tive muito incomodo nas partes em que ela e Dickins se beijam (mesmo com toda a pureza infantil e retardo dele, envolvido). O fato da avó dela beijá-lo de lingua também, é muito pesado, só jogou as informações ali e ficou por isso mesmo, meio que me pareceu que isso foi incluido no filme só pra chocar sem ter um mínimo aproveitamento do fato. O desfecho não me agradou tanto. A história começa boa, mas depois que ela vai na casa abandonada, a trama se perde um pouco no andamento. Obviamente, o fato dela fantasiar tudo da forma que faz é o ponto alto do filme, mas achei que ele só se prendeu nisso.
Melancolia não é um filme nada fácil. Lento, triste, arrastado em algumas partes, com total descrença de tudo, e logo em seus primeiros minutos ele te dá um grande spoiler do que você verá: Tudo em câmera lenta.
Amo essas sensações reais que o Lars põe no filme. Um filme sobre Melancolia? Vamos fazer o telespectador se sentir cansado, sem entender as coisas de cara e quase dormir no meio filme. Tudo isso pra você se sentir como é ser Justine por alguns minutos. Pessoalmente, ele não me agradou tanto, talvez seja por que eu não saquei as referencias de cara, assim que assisti. A verdade é que TUDO no filme tem explicação mesmo não parecendo, reconheci isso. Talvez eu esteja é frustrada por conta disso, e não consegui apreciar a entrega que o filme dá por isso.
Se você assistiu e também ficou sem entender ou quer ver tudo sob uma nova ótica, espero ajudar: O filme começa em slow motion por que é isso que ele vai te dar: A vida de quem sofre com depressão. É daquela forma, lenta, sem sentido. Você não sabe por que aquelas pessoas estão correndo, pq a noiva está se entregando nas águas. Ter depressão é nada ter sentido. Acredito eu que toda personagem retratada sofre de depressão. As pessoas da festa vendo Justine triste e ignorar isso é negar sua própria condição. A irmã dela fazendo-a se sentir culpada por não aproveitar seu casamento é o inconsciente depressivo dizendo "Mas você tem saúde, dinheiro, marido, família... Não tem motivo pra ser assim!" O marido dela, que sabe como ela é mas desiste dela, somo nós não aceitando alguém próximo do jeito que ela é, ou mesmo não sabendo lidar com isso. O cunhado da Justine sendo arrogante a todo momento são as pessoas que sempre reforçam que você não pode ficar triste. Foda-se se você está triste, você não pode. É frescura. E o chefe dela, que não lhe dá paz a nenhum momento, e só quer saber dos negócios, representa a sociedade econômica como um todo: Não importa se você tem depressão, tá doente, com gripe, você PRECISA trabalhar. O mercado não se importa com isso.
E por fim, o final: Ela que se entregou a depressão no filme inteiro, finalmente aceitou seu quadro depressivo, e esse foi o passo inicial pra ser curar desse estado, mesmo morrendo de qualquer forma. Aquele que sempre tomou isso como frescura e descaso acabou tirando a própria vida, contrariando a si mesmo. E a Claire que sempre tentou contornar o fato de que não era depressiva também, finalmente enxergou a realidade, porém ainda não a aceitou. Acho que o único a "salvo" ali é o filho de Claire, que nutre a pureza infantil. É claro que existem outras metáforas incríveis ali, como Lua personificando a depressão, ela nua no riacho deixando a Melancolia tomar conta, aceitar, e até gostar disso, etc.
Teve algumas que não consegui entender, como o pai da Justine com as Bettys, o cara que anda com mão mostrando o anel no rosto, a mãe da Justine querendo estragar tudo, e o sobrinho do chefe da Justine.
Geralmente não gosto de histórias de super heróis por que pra mim é sempre a mesma coisa, mas esse quebrou um pouco meu preconceito e é definitivamente meu preferido agora. <3
Não me convenceu muito, achei meio lento, previsível e morno. Sob a ótica ''fui no cinema despretensiosamente, e assisti" : Ele é legal, um verdadeiro presente aos fãs. Estou curiosa pra ver o restante dos filmes, os quais acredito que terão um maior aproveitamento da correlação com Harry Potter, e um roteiro com uma história na qual ela brilhe por si só, de forma empolgante e convincente.
A metáfora da árvore foi uma das coisas mais lindas que já vi. O momento também foi muito interessante, pois ela acha a árvore, justamente quando está mais perdida. E a arvore é solitária, assim como ela. A parte em que Joe fala sobre pedofilia me causou muita aversão. Consegui compreender o que ela quis dizer, que isso é uma doença que muitas vezes pode não se manifestar e tudo mais, mas não consigo concordar de forma alguma em defender algo desse tipo... Em questão do ritmo, gostei mais do primeiro. E esse final gente... fiquei falando nossa....nossa... nossa.... com a mão na boca, incrédula. Eu sabia, no fundo, que não iria acabar quando ela apagasse a luz, mesmo querendo que acabasse ali. Mas esse mix de sensações de um segundo tudo estar bem e no ultimo segundo quebrar todas as ideias pre concebidas em que você tinha é MUITO legal, haha.
Gente, que filme é esse. Ele já começa de um jeito muito interessante: fazendo o telespectador esperar alguns minutos junto de um silêncio e breu intenso enquanto transcorrem os minutos inicias, quebrando o clima com os acordes pesados nada menos que geniais do Rammstein. Porra, combinou muito. Essa primeira parte do filme eu achei muito mais poética, e de certa forma inocente. Incitando curiosidade de saber muitos por quês: de Joe estar machucada, das incríveis metáforas do filmes, do crescimento gradual da personagem, do misterioso Seligman que a ouve sem nenhum tipo de preconceito, vendo um lado "bom" de toda auto depreciação e culpa em que ela sente por não conseguir controlar seus instintos sexuais. Na verdade, o filme não é sobre isso, sobre os instintos. É sobre o vazio. Consegui entender uma critica do Lars nisso, não importa o quanto ela faça sexo, isso não a preenche, nada lhe preenche, só o vazio de estar em busca de algo que nem ela sabe o que, através do sexo. A cena final foi o gancho perfeito para os problemas de Joe,
pois aquilo que supostamente era uma esperança pra ela, a busca implacável e sede de libido que tinha, se foi. Isso não fazia muito sentido antes, e fara menos agora que ela deixou de sentir prazer.
Tudo é lindo: as metáforas (algumas confesso, muito sem noção), a pluralidade de assuntos explanados, a trilha, a fotografia e a narrativa de como o filme se dá, assim como seus capítulos.
Dá pra classificar a nossa vida em: Antes de assister Dogville, e depois de assistir Dogville. (Digitando esse comentário diretamente do caixão, que foi onde esse filme me levou. Sensacional.)
Eu sempre fui muito curiosa pra ver esse filme, aí quando o vi, só tive decepção. Nem o Jake Gyllenhaal salvou. Muito cansativo, história cansativa, não consegui te empatia nenhuma. Tanto que o vi faz tempo, e não lembro muito do que aconteceu, somente que foi muito muito ruim hahaha.
Meio decepcionante, mas acredito que foi pelo motivo de ter me influenciado pelas críticas, que o definiam como um filme "muito assustador". Ele, ao todo é muito bom sim. Uma trama simples, que consegue trazer a atmosfera sufocante de querer saber o que vai acontecer. Atuações e fotografia impecáveis, junto com o tema ambientado correlacionando o fanatismo religioso, preconceito, e fatos vividos na época são os pontos forte do filme.
Porém, não espere levar "sustos". Acredito que o intuito do filme não é esse, ter cenas propositalmente feitas pra assustar o pessoal. Ele é agonizante em certos pontos, mas só. E o final pessoalmente não gostei muito. Apesar de ser a parte mais bonita visualmente do filme e ser muito subjetivo, não me agradou.
Resumindo o filme: Samuel L. Jackson. Que atuação, meus amigos. Filme com uma trilha sonora ímpar, fazendo jus ao Globo de Ouro ganho. Porém confesso que em certos momentos, fiquei impaciente esperando algo acontecer, tendo em vista as 03 horas de duração do filme, com longos diálogos (aparentemente desnecessários) como grande forma de explorar as personagens, suas histórias e características, marca registrada do Tarantino, que no final casam perfeitamente bem fazendo valer qualquer momento de tédio sentido.
Os minutos finais do filme são os melhores, lembrem-se de respirar neles.
Afinal, a loucura é relativa, não é mesmo? Um pai bem "doido", relações familiares ainda piores, sistema de saúde pública do Brasil, questões sociais. PAH! Bom filme.
Quando ele não deu a partitura pro Andrew, foi na intenção de ferrar ele e se vingar do que aconteceu, ou por que sabia que ele não iria se deixar derrotar pelo fracasso cometido? Na minha visão, o ato dele foi com uma "boa intenção", vide à conversa que teve com o menino no bar, dizendo que o método dele era aquele mesmo e percebendo a persistência dele, pra mim foi quase como uma indireta do que ele iria fazer. Fica aí essa ambiguidade no ar.
Filme leve, fofo e reflexivo. Impossível não comparar com Frances Ha, minha impressão ao vê-lo foi uma espécie de continuação/Frances Ha nos tempos modernos, mas nada que tire o brilho de Lola. Impossível não se comparar às situações ali abordadas. Quem tiver sugestões de filmes semelhantes à esse gostaria de ver, adoro esse gênero "Tô perdida na vida, tá tudo bagunçado'' de filmes, rs.
Assisti esse filme há uns 20 dias, e ainda me pego pensando nele. Seja a trilha sonora fantástica (assisti e corri baixar a trilha sonora, e acabei descobrindo um novo vício, Glen Hansard), seja pelo realismo iminente, seja pela sutileza dos detalhes, não sei, só sei que amei profundamente. Se me restavam dúvidas se a Irlanda seria meu país favorito, isso se confirmou com o filme. <3
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraKeanu Reeves nasceu pra fazer papel de solitário amargurado que se vinga de todos no final.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraLindo, singular, único. Fotografia descomunal de linda, diálogos eficazes. Alívio cômico sempre nas horas certas. É o tipo de filme que faz a gente até ficar mal vivendo nessa imensidão da sociedade entre trabalho frenético, internet, mídia e redes sociais, rotina (má alimentação, ignorância, situações políticas, falta de empatia...).
É muita critica num filme só (e isso é maravilhoso!). Filmes de muitos detalhes fofos ( vide o nome dos filhos, únicos, como eles). Com essência na simplicidade de comer algo na fogueira, na companhia de pessoas queridas, apenas um apreciando o outro em suas diversas facetas, curtindo o presente, o aqui e o agora. Momentos não se repetem nunca, tudo é único e especial e deve ser celebrado. <3
O único ponto que me desagradou um pouco, foi o fator dos extremismos. Claro que, o personagem de Ben se tocou de que agiu de maneiras ''super protetoras'' demais com os filhos, do modo que eles saberiam se virar em uma floresta, mas não passariam um dia em uma cidade grande. O ego dele em alguns momentos passou a impressão que a gente é quase que um monstro por viver em um meio com o mínimo de tecnologia ou sociabilidade. Nenhum extremismo dá certo. Sorte que ele consertou tudo de forma linda no final.
Um ponto que eu gostaria de ressaltar também, que aprendi neste filme, é a perspectiva de que temos das coisas conforme nos deixamos levar por ela. Ora, a morte não é facil. Sob a ótica cristã, é tudo muito triste, mórbido e cheio de religiosidade. A cena que melhor define isso, é
a do enterro da esposa do Ben. Pra que a morte deve ser triste? A morte simboliza muito mais do que só a ida de alguém, é algo a se pensar... Como você lida com morte? A maior lição nesse quesito é que você não lida com a morte, lida com a vida. É claro que eles ficaram tristes, mas ficariam ainda mais se não tivessem vivido o suficiente de coisas lindas com a respectiva mãe/esposa! Amei essa descontrução da morte como sendo algo TRISTE. Só valeu pra reforçar o quanto devemos aproveitar e dar valor às pessoas enquanto ainda podemos. Nem preciso dizer que a cena de Sweet Child O'mine foi a coisa mais linda desse filme. Talvez o enterro mais sublime que já vi em um filme. Só amor.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraUm mar de metáforas e críticas. Incrível como os japoneses não tem medo de abordar assuntos que em filmes da Disney, por exemplo são retratados de forma extremamente superficial e sem graça.
Me senti dentro de um sonho nesse filme.
Mas que coisa linda um mundo em que humanos não são bem vindos, perdem a identidade e PRECISAM trabalhar. Os pais da Chihiro viram porcos (capitalismo? industria alimenticia em massa?) e ela precisa resolver tudo sozinha com a inocencia de uma criança e esperteza de adulta. O bebe mimado que aprende a andar, Yubaba e sua irmã gemea, Haku, os monstros, os clientes da loja de banhos e o sem face ( que personagem meus queridos.)
Só não entendi uma coisa, fiquei boiando mesmo, pelamor alguem me dê uma luz ahahha Na cena em que a Chihiro
Vai embora de lá, e durante toda a narrativa o Haku, fala que se lembra dela, que e lembra do nome dela, o cara do trabalho diz que isso é "amor"... Ele seria tipo alguem por quem ela irá se apaixonar um dia? E pq ela não olhou pra trás no final? Todos ficaram presos lá mesmo? D:
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraFilme fofo
Pra que gosta de musicais é uma enxurrada de referências. Por trás da temática fofa, cores primárias, coisas fofinhas vem o baque do questionamento final:
Somos realmente felizes? Um amor vale mais que minha carreira? Você mudaria algo? Sou mesmo bom no que eu quero/faço da vida? É isso que vai me dar satisfação na vida, eu trocaria um grande amor por isso? Por que simplesmente não podemos ter tudo?
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraBom filme pra ver despretensiosamente. Porém não espere por genialidades, grandes atuações ou inovações clichês de filmes melodramáticos.
Ele como um todo é bonitinho e tudo mais, talvez para um público mais jovem e específico. Adaptaçoes de livros nunca agradam totalmente. O final foi lamentável, parece que nao deu tempo de bolar um final daora e foi tudo nas pressas. A ideia e tudo mais achei boa, porém a execução não me convenceu. Mas ele consegue emocionar em diversas partes, sim, com as quais quase me peguei chorando. Poderia ser melhor. :(
Bang, Bang! Você Morreu!
4.0 171Gostei muito desse filme, preciso reassistir. Lembro que o vi na escola, e foi assustador o quanto me identifiquei com ele.
Contraponto
3.5 218Tive várias sensações durante o filme. Achei que veria uma coisa, mas vi totalmente outra, e ainda não sei se gostei.
Tive muito incomodo nas partes em que ela e Dickins se beijam (mesmo com toda a pureza infantil e retardo dele, envolvido). O fato da avó dela beijá-lo de lingua também, é muito pesado, só jogou as informações ali e ficou por isso mesmo, meio que me pareceu que isso foi incluido no filme só pra chocar sem ter um mínimo aproveitamento do fato. O desfecho não me agradou tanto. A história começa boa, mas depois que ela vai na casa abandonada, a trama se perde um pouco no andamento. Obviamente, o fato dela fantasiar tudo da forma que faz é o ponto alto do filme, mas achei que ele só se prendeu nisso.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraMelancolia não é um filme nada fácil.
Lento, triste, arrastado em algumas partes, com total descrença de tudo, e logo em seus primeiros minutos ele te dá um grande spoiler do que você verá: Tudo em câmera lenta.
Amo essas sensações reais que o Lars põe no filme. Um filme sobre Melancolia? Vamos fazer o telespectador se sentir cansado, sem entender as coisas de cara e quase dormir no meio filme. Tudo isso pra você se sentir como é ser Justine por alguns minutos.
Pessoalmente, ele não me agradou tanto, talvez seja por que eu não saquei as referencias de cara, assim que assisti. A verdade é que TUDO no filme tem explicação mesmo não parecendo, reconheci isso. Talvez eu esteja é frustrada por conta disso, e não consegui apreciar a entrega que o filme dá por isso.
Se você assistiu e também ficou sem entender ou quer ver tudo sob uma nova ótica, espero ajudar:
O filme começa em slow motion por que é isso que ele vai te dar: A vida de quem sofre com depressão. É daquela forma, lenta, sem sentido. Você não sabe por que aquelas pessoas estão correndo, pq a noiva está se entregando nas águas. Ter depressão é nada ter sentido.
Acredito eu que toda personagem retratada sofre de depressão. As pessoas da festa vendo Justine triste e ignorar isso é negar sua própria condição. A irmã dela fazendo-a se sentir culpada por não aproveitar seu casamento é o inconsciente depressivo dizendo "Mas você tem saúde, dinheiro, marido, família... Não tem motivo pra ser assim!"
O marido dela, que sabe como ela é mas desiste dela, somo nós não aceitando alguém próximo do jeito que ela é, ou mesmo não sabendo lidar com isso.
O cunhado da Justine sendo arrogante a todo momento são as pessoas que sempre reforçam que você não pode ficar triste. Foda-se se você está triste, você não pode. É frescura. E o chefe dela, que não lhe dá paz a nenhum momento, e só quer saber dos negócios, representa a sociedade econômica como um todo: Não importa se você tem depressão, tá doente, com gripe, você PRECISA trabalhar. O mercado não se importa com isso.
E por fim, o final: Ela que se entregou a depressão no filme inteiro, finalmente aceitou seu quadro depressivo, e esse foi o passo inicial pra ser curar desse estado, mesmo morrendo de qualquer forma. Aquele que sempre tomou isso como frescura e descaso acabou tirando a própria vida, contrariando a si mesmo. E a Claire que sempre tentou contornar o fato de que não era depressiva também, finalmente enxergou a realidade, porém ainda não a aceitou. Acho que o único a "salvo" ali é o filho de Claire, que nutre a pureza infantil. É claro que existem outras metáforas incríveis ali, como Lua personificando a depressão, ela nua no riacho deixando a Melancolia tomar conta, aceitar, e até gostar disso, etc.
Teve algumas que não consegui entender, como o pai da Justine com as Bettys, o cara que anda com mão mostrando o anel no rosto, a mãe da Justine querendo estragar tudo, e o sobrinho do chefe da Justine.
No Espaço Não Existem Sentimentos
4.3 450Tem como não morrer de amores pelo Simon?
Filme extremamente simples, porém que dá margem à tantos pensamentos... o coração fica até quentinho <3
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871 Assista AgoraNunca tomei LSD e nunca vi esse filme. To pensando em fazer isso, devo? ( medo de dar badtrip)
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraGeralmente não gosto de histórias de super heróis por que pra mim é sempre a mesma coisa, mas esse quebrou um pouco meu preconceito e é definitivamente meu preferido agora. <3
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraNão me convenceu muito, achei meio lento, previsível e morno. Sob a ótica ''fui no cinema despretensiosamente, e assisti" : Ele é legal, um verdadeiro presente aos fãs. Estou curiosa pra ver o restante dos filmes, os quais acredito que terão um maior aproveitamento da correlação com Harry Potter, e um roteiro com uma história na qual ela brilhe por si só, de forma empolgante e convincente.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraCom esse filme eu posso confirmar uma coisa: Lars von Trier sabe como deixar uma pessoa na dúvida. Ainda não sei eu o amo, ou o odeio.
A metáfora da árvore foi uma das coisas mais lindas que já vi.
O momento também foi muito interessante, pois ela acha a árvore, justamente quando está mais perdida. E a arvore é solitária, assim como ela.
A parte em que Joe fala sobre pedofilia me causou muita aversão. Consegui compreender o que ela quis dizer, que isso é uma doença que muitas vezes pode não se manifestar e tudo mais, mas não consigo concordar de forma alguma em defender algo desse tipo... Em questão do ritmo, gostei mais do primeiro. E esse final gente... fiquei falando nossa....nossa... nossa.... com a mão na boca, incrédula. Eu sabia, no fundo, que não iria acabar quando ela apagasse a luz, mesmo querendo que acabasse ali. Mas esse mix de sensações de um segundo tudo estar bem e no ultimo segundo quebrar todas as ideias pre concebidas em que você tinha é MUITO legal, haha.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraGente, que filme é esse.
Ele já começa de um jeito muito interessante: fazendo o telespectador esperar alguns minutos junto de um silêncio e breu intenso enquanto transcorrem os minutos inicias, quebrando o clima com os acordes pesados nada menos que geniais do Rammstein. Porra, combinou muito. Essa primeira parte do filme eu achei muito mais poética, e de certa forma inocente. Incitando curiosidade de saber muitos por quês: de Joe estar machucada, das incríveis metáforas do filmes, do crescimento gradual da personagem, do misterioso Seligman que a ouve sem nenhum tipo de preconceito, vendo um lado "bom" de toda auto depreciação e culpa em que ela sente por não conseguir controlar seus instintos sexuais. Na verdade, o filme não é sobre isso, sobre os instintos. É sobre o vazio. Consegui entender uma critica do Lars nisso, não importa o quanto ela faça sexo, isso não a preenche, nada lhe preenche, só o vazio de estar em busca de algo que nem ela sabe o que, através do sexo. A cena final foi o gancho perfeito para os problemas de Joe,
pois aquilo que supostamente era uma esperança pra ela, a busca implacável e sede de libido que tinha, se foi. Isso não fazia muito sentido antes, e fara menos agora que ela deixou de sentir prazer.
Tudo é lindo: as metáforas (algumas confesso, muito sem noção), a pluralidade de assuntos explanados, a trilha, a fotografia e a narrativa de como o filme se dá, assim como seus capítulos.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraDá pra classificar a nossa vida em: Antes de assister Dogville, e depois de assistir Dogville. (Digitando esse comentário diretamente do caixão, que foi onde esse filme me levou. Sensacional.)
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraEu sempre fui muito curiosa pra ver esse filme, aí quando o vi, só tive decepção. Nem o Jake Gyllenhaal salvou. Muito cansativo, história cansativa, não consegui te empatia nenhuma. Tanto que o vi faz tempo, e não lembro muito do que aconteceu, somente que foi muito muito ruim hahaha.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraMeio decepcionante, mas acredito que foi pelo motivo de ter me influenciado pelas críticas, que o definiam como um filme "muito assustador". Ele, ao todo é muito bom sim. Uma trama simples, que consegue trazer a atmosfera sufocante de querer saber o que vai acontecer. Atuações e fotografia impecáveis, junto com o tema ambientado correlacionando o fanatismo religioso, preconceito, e fatos vividos na época são os pontos forte do filme.
Porém, não espere levar "sustos". Acredito que o intuito do filme não é esse, ter cenas propositalmente feitas pra assustar o pessoal. Ele é agonizante em certos pontos, mas só. E o final pessoalmente não gostei muito. Apesar de ser a parte mais bonita visualmente do filme e ser muito subjetivo, não me agradou.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraResumindo o filme: Samuel L. Jackson. Que atuação, meus amigos.
Filme com uma trilha sonora ímpar, fazendo jus ao Globo de Ouro ganho.
Porém confesso que em certos momentos, fiquei impaciente esperando algo acontecer, tendo em vista as 03 horas de duração do filme, com longos diálogos (aparentemente desnecessários) como grande forma de explorar as personagens, suas histórias e características, marca registrada do Tarantino, que no final casam perfeitamente bem fazendo valer qualquer momento de tédio sentido.
Os minutos finais do filme são os melhores, lembrem-se de respirar neles.
Claro, aguardem que tem sangue PACARAI, e muita, muita, mas muuuita violência, que não poderia faltar.
Só senti um pouco falta das maravilhosas fotografias que os filmes dele possuem, achei que ficou devendo um pouco nisso.
Bicho de Sete Cabeças
4.0 1,1K Assista AgoraAfinal, a loucura é relativa, não é mesmo? Um pai bem "doido", relações familiares ainda piores, sistema de saúde pública do Brasil, questões sociais. PAH! Bom filme.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraNenhuma história e nenhum personagem me cativou. Acabou sem me dar nenhuma sensação, só a de que fotografia é realmente lindíssima.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraQue filme agoniante. Meu Deus. FODA. Só queria saber outras opiniões pro fato de que
Quando ele não deu a partitura pro Andrew, foi na intenção de ferrar ele e se vingar do que aconteceu, ou por que sabia que ele não iria se deixar derrotar pelo fracasso cometido? Na minha visão, o ato dele foi com uma "boa intenção", vide à conversa que teve com o menino no bar, dizendo que o método dele era aquele mesmo e percebendo a persistência dele, pra mim foi quase como uma indireta do que ele iria fazer. Fica aí essa ambiguidade no ar.
Lola Contra o Mundo
3.3 174Filme leve, fofo e reflexivo. Impossível não comparar com Frances Ha, minha impressão ao vê-lo foi uma espécie de continuação/Frances Ha nos tempos modernos, mas nada que tire o brilho de Lola. Impossível não se comparar às situações ali abordadas. Quem tiver sugestões de filmes semelhantes à esse gostaria de ver, adoro esse gênero "Tô perdida na vida, tá tudo bagunçado'' de filmes, rs.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraAssisti esse filme há uns 20 dias, e ainda me pego pensando nele. Seja a trilha sonora fantástica (assisti e corri baixar a trilha sonora, e acabei descobrindo um novo vício, Glen Hansard), seja pelo realismo iminente, seja pela sutileza dos detalhes, não sei, só sei que amei profundamente. Se me restavam dúvidas se a Irlanda seria meu país favorito, isso se confirmou com o filme. <3
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraMuito legal a sacada do Charles Manson. Pra quem manja de terror, tem várias referências, só o final ficou meio meh.