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Últimas opiniões enviadas

  • hellfire

    Ótimo filme, apesar da história já manjada, e explico o porquê. A fotografia é sensacional, o roteiro é bastante forçado e gore, lembrando muito alguns filmes dos anos 80 (Uma noite Alucinante mandou abraços - entretanto A Vingança tentou ser mais sério). Além de tudo, possui uma ótima trilha sonora que lembra muitos filmes Giallo (lembrou muito de Prelúdio para matar, Suspiria tanto o antigo quanto o novo)...

    Enfim, ótimo filme

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  • hellfire

    Achei um ótimo filme até perto do final

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Pelo desenvolver do filme, achei um ótimo suspense, porém o final não foi tão bom quanto o desenrolar. Apesar do diretor fazer um ótimo enredo para a história e "encaixar" os detalhes no final, o final não me agradou. Ainda que tenha acrescentado um ou até dois plot twists para nos fazer terminar com a sensação de missão cumprida, acho que poderia ter sido um pouco melhor desenvolvido.

    Mas valeu a sessão, achei um bom suspense.....

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  • hellfire
    hellfire

    Crítica Hole Motors -

    Posso não estar certa, mas eis meu entendimento do filme:

    Tudo é uma metáfora para duas críticas: a primeira e mais importante é a nossa relação para com nossa vida. Acho que todos concordamos que às vezes, e até na maioria das vezes, não gostamos do que temos, do que vivemos, de quem nos tornamos e por conta dessa infelicidade nos tornamos atores. A partir do momento em que sou feliz no trabalho mas não tenho plena paz em casa, viro uma atriz e finjo que tudo está bem. Acho que é isso que acontece no filme, mas ao invés de nós mesmos atuarmos, contratamos atores, como é o caso de Oscar, e a prova disso é quando o Oscar deixa sua filha em casa e diz "Seu castigo, minha pobre Angéle, é você ser quem é. Ter que conviver consigo mesma"; sem falar no último "compromisso" dele, que é um homem que chega em casa e vai viver com sua família de macacos. Ah, e lembrando da cena da motorista colocando uma máscara para ir para casa.
    O outro ponto que notei e que já foi citado por aqui é a crítica aos atores que deixaram a arte de lado para virar produto. A arte de atuar, de se tornar outra pessoa, a beleza do teatro foi substituído por atuações comerciais, supérfluas e direcionadas estritamente ao lazer. O diálogo entre Oscar e seu chefe dentro da limo resume bem isso "- O que o faz insistir nessa linha, Oscar?
    - Aquilo que me fez começar: A beleza do ato.
    - A Beleza? Dizem que ela está nos olhos, nos olhos de quem vê. E se não houver mais quem olhe?"

    Não sei se estou certa, mas recebi o filme como uma homenagem aos atores que levam sua arte a sério e à todas as pessoas que, sem saber, são atrizes/atores no seu dia-a-dia. Posso estar errada, não sei, vi o filme hoje e ainda tento digerir pois sinto que meu cérebro virou algodão.
    Ou talvez seja tudo puro surrealismo moderno. Vai saber.

  • hellfire
    hellfire

    Crítica filme Personal Shopper -

    Fui pega de surpresa! Eu gosto de filmes lentos, então pra mim não foi dificil ver Personal Shopper.
    Vi um vídeo onde o diretor diz que...

    Tudo aconteceu na cabeça dela! E que o filme não é sobre espíritos, mas sobre a solidão e o processo pós luto.

    E por favor,

    Não, não era o irmão dela quem mandavam mensagens pra ela. Quem mandava as mensagens era o Ingo, com o intuito de incentivar a Maureen a vestir as roupas da chefe, dormir na casa dela e fazer dela uma possível stalker/assassina (você não gostaria de ser outra pessoa?)

  • hellfire
    hellfire

    Na verdade, "Cidade dos Sonhos" não é um quebra-cabeça tão complicado assim. Sua peça-chave se encontra nos últimos vinte minutos de filme, e se o espectador fizer um esforço mental e reposicionar todas as cenas dos últimos vinte minutos numa ordem cronológica anterior a tudo que foi visto antes (tirem do fim e coloquem no início), o filme se torna razoavelmente claro.

    Uma aspirante a atriz medíocre que mantinha um relacionamento com uma outra atriz (esta de sucesso) descobre que está sendo trocada e que sua até então namorada irá se casar com um diretor recém-divorciado. Doente de amor, cega de ódio, ela contrata um assassino profissional para dar cabo da namorada. Após receber a confirmação do assassinato, a moça adormece e sua consciência pesada faz com que ela tenha um sonho/pesadelo (que é o que toma a maior parte da narrativa) no qual se imagina como uma moça perfeita e sem máculas (daí a atuação afetada de Naomi Watts durante a primeira metade, em contraste com a figura amargurada que se torna quando está acordada), que ajuda uma pobre desmemoriada indefesa (sua ex-namorada, agora então devidamente fragilizada para que ela a pudesse manter totalmente dependente dela), enquanto que o diretor de cinema que a 'roubou' é visto como um loser fracassado constantemente humilhado. Ao final, após acordar de seu sonho e sentindo-se perseguida pela culpa, a protagonista se suicida.

    "Cidade dos Sonhos" é, portanto, em síntese, uma obra extremamente trágica sobre como o amor possessivo se transforma em doença, a ponto de levar uma pessoa à insanidade.

    Mas a grande riqueza mesmo do filme é como David Lynch cria os referenciais simbólicos entre as duas 'fases', e caçá-los em eventuais revisões é o que torna essa obra tão fascinante para o espectador que não costuma 'desligar o cérebro' quando se está assistindo um filme (uma diversão parecida com a de rever "O Sexto Sentido", apenas para perceber as pistas deixadas no decorrer da história). A cena do assassino, por exemplo, parece completamente despropositada com o restante da película, mas é um das pistas mais importantes sobre a angústia da protagonista.

    Da mesma forma, alguns momentos de metalinguagem chamam a atenção, como a personagem que adota o nome Rita, por causa da atriz Rita Hayworth (a atriz ruiva que causou alvoroço em Hollywood quando, para fazer o papel em "A Dama de Xangai" pintou o cabelo de loiro platinado - parecido com a peruca que a personagem irá usar para se disfarçar), num pôster do filme "Gilda" (no qual esta mesma atriz faz uma personagem extremamente manipuladora, mas também vítima de uma paixão possessiva). Aliás, o próprio fato do filme se passar em Hollywood e trazer alguns segmentos de um diretor às voltas com a opressão corrupta dos estúdios, não deixa de ser uma crítica de como os próprios produtores agem de forma possessiva para com as obras que, afinal de contas, olhando pelo ângulo artístico, pertencem aos diretores.

    "Cidade dos Sonhos" é, portanto, um filme extremamente rico, passível de ser visto várias vezes e, ainda assim, o espectador descobrir algo novo, uma referência nova, um símbolo novo que aproxima o que é real do que é sonho. E é uma pena que uma obra tão rica assim, às vezes seja descartada tão facilmente como 'lixo', apenas porque certas pessoas esperam que o filme faça por elas o dificultoso e árduo trabalho de 'pensar'.

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