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"Eu não sei dizer nada por dizer". (Secos e Molhados, "Fala")

Últimas opiniões enviadas

  • Carlos Henrique

    Assistir a este filme é levar vários socos no estômago ao longo das cenas, sobretudo se o espectador observa pontos de semelhança entre a sua história e a de Bobby. Trata-se de uma narrativa cujas personagens principais são um adolescente em processo de aceitação da sua condição sexual (gay), e uma mãe aparentemente alienada pela leitura que faz da Bíblia e pelo desejo de no futuro ir morar no céu junto com sua família. Devido a esse desejo, esta faz de tudo para que os seus andem no caminho que ela e sua religião julgam certo, e isso fica ainda mais intenso quando todos esses esforços se concentram na cura da homossexualidade de Bobby, como e este tivesse sido acometido por uma doença que, com fé, os preceitos da religião da matriarca curaria. Daí já se pode prever muita coisa, até porque na nossa sociedade há muitas Mary, muitos Bobby e muita gente que também encara a homossexualidade como doença (lembram da “cura gay”?), infelizmente. Dizer detalhadamente o que acontece no filme torna-se até dispensável, já que o assunto é algo tão atual. Pertinente mesmo é ressaltar o chamamento de atenção que ele faz com maestria. É certamente um filme para ser visto numa tarde de domingo com toda a família tradicional brasileira reunida na sala de estar.

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  • Carlos Henrique

    “Breathe”, que no nosso bom português é o mesmo que dizer “Respire”, é o nome deste filme que exige de ti um bom preparo respiratório e também um autocontrole de sentimentos como a raiva ou o ódio. Não estou querendo dizer que o telespectador sentirá ódio do inicio ao fim da história, até porque entre as cenas que nos fazem querer GRITAR são inseridos alguns momentos bem fofinhos, e é esse jogo que talvez nos impeça de enfartar e que também faz com que tenhamos fé, esperança de uma mudança de rumo na história. Pistas dessa possível mudança de rumo são dadas ali e aqui ao longo do filme, e aqueles que têm um pouco mais de fé na humanidade talvez se sintam verdadeiros otários com as inúmeras rasteiras que levam. Como, pelo menos no dia que assisti a este filme (09/01/2015), eu não estava com meu lado humano tão ativo, não consegui me sentir tão otimista quanto ao fim dessa história e não levei tantas rasteiras assim, a não ser quando eu pensava que em certos momentos o jogo, enfim, viraria e não virava. Ao invés de me dar o que eu queria, na hora que eu queria, a narrativa de Breathe soube me prender, brincar com minhas emoções e sentimentos e, no final de tudo, me dar o que eu tanto queria, de uma forma que, junto com a Charlie (Joséphine Japy), eu pude respirar tranquilamente, sem nada mais para me sufocar. E isso tudo a gente faz junto com a Charlie, sim, porque e inevitável sentir empatia por ela. Digo isso porque ao longo de todo o filme eu me via na pele dela ou, como um bom amigo, quis, em vários momentos, fazer coisas como dar instruções de como ela deveria agir ou me meter no meio daquilo tudo para resolver àquele problema do meu jeito.

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  • Carlos Henrique

    Antes mesmo de começar a escrever minha crítica sobre o filme “Cidades de papel” (“Paper towns”), queria deixar bem claro que, mesmo só tendo lido até agora a tradução para português do famigerado e odiado “A culpa é das estrelas” (“The fault in our stars”), acredito no John Green como escritor, o que descarta qualquer chance de eu adjetivar como péssima ou inassistível qualquer adaptação cinematográfica de uma obra sua, a não ser que o resultado final dessa adaptação seja algo que se mostre muito absurdo se comparado ao livro. Como, dessa vez, não tive a chance de ler ao livro antes de assistir ao filme, não poderei fazer esse link entre os dois, ou seja, minha opinião ater-se-á apenas à adaptação cinematográfica.

    Antes de assistir Cidades de Papel, tive contato com diversas opiniões – positivas e negativas – acerca do filme, o que só aumentou meu desejo de assisti-lo e dar vida à minha opinião. Pois bem, o filme, a princípio, não traz nenhuma novidade: é uma história que envolve um pouco de infância, adolescência, namoricos, escola, baile de formatura, um ensino médio prestes a acabar e um ensino superior que está para começar, com cada um indo para uma universidade, é claro, porque os momentos que o filme está preocupado em narrar precisam ter sempre essa atmosfera de tensão pré-separação de BFFs.

    O desenrolar dessa história também não traz grandes novidades: Margo (Cara Delevingne) e Quentin (Nat Wolff), apesar de se conhecerem desde guris, têm personalidades muito diferentes. Enquanto ela vive sem estar nem aí para o amanhã, ele faz um cálculo meticuloso de tudo que tem para fazer no dia seguinte (parece capricorniano), por exemplo. As vidas dessas duas personagens, apesar de serem vizinhos de rua, enfrentam uma grande distância até o dia em que a Margo escolhe o Quentin como cúmplice de uma de suas aventuras.

    Depois dessa aventura, a história começa a trilhar caminhos outros e um acontecimento específico faz com que o Quentin comece a agir de uma forma um tanto inusitada, tendo ideias e fazendo coisas que não eram de seu feitio há uns dias. Em busca de um bem maior, ele dá início a uma jornada de aventura e não faz isso sozinho, arrasta consigo o Ben (Austin Abrams) e o Radar (Justice Smith), seus BFF’s. Quando essa aventura cai na estrada, mais duas cúmplices são acrescentadas: a namorada do Radar, Angela (Jaz Sinclair), e a ex-melhor amiga da Margo, Lacey (Halston Sage). Juntos, esses cinco vivenciam momentos felizes e bem típicos da adolescência até o momento que começa a cair a ficha de que eles em breve irão se separar, pois faltam apenas algumas horas para o baile de formatura e tudo mais.

    Chegando onde eles tinham que chegar, não acontece o que “tinha de acontecer” e um desentendimento faz com que quatro sigam para um lado e um, por ter mais esperança e vontade que os outros, siga só. O telespectador, nesse momento, começa a ter dúvidas sobre o tão esperado happy end, mas ainda assim não é algo que jogue fora todas as chances de um final feliz.
    Alguns acontecimentos outros, mais felizes – digo eu – trazem de volta a esperança mais firme de um happy end, mas isso não dura muito e, neste momento, é inevitável sentir empatia pelo Quentin, que saiu da sua zona de conforto em busca daquele bem maior, mas, aparentemente, não o terá em mãos.

    A partir daí, o final já está bem próximo. Há alguns diálogos bastante esclarecedores e são ditas algumas coisas que valem à pena ser anotadas. Por fim, o final dessa história não é o que a maioria dos telespectadores esperavam, o que, talvez, seja o motivo de muitos – acostumados com os clichês da vida – não terem gostado do filme. Já eu, que até gosto de um cliché, mas que tenho uma atração poderosa por não-clichés e momentos mais realistas, achei genial o final da história por um motivo bem simples: apesar de tudo o que aconteceu, as personagens principais permaneceram integras às suas personalidades e tiveram uma postura bastante madura diante do que estava acontecendo. Em outras histórias, o mocinho ou a mocinha abriria mão da sua vida, dos seus planos para ir viver a vida do outro, mas não foi isso que aconteceu em Cidades de Papel, e eu, talvez por ser um dos adeptos do amor próprio, consegui ver muita beleza nesse final que, para mim foi, sim, muito happy, afinal “como é enganador pensar que uma pessoa é mais do que uma pessoa”.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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