O estranhamento frente ao diferente em um primeiro momento é normal. O que não é normal é não aceitar as diferenças. Clichê ao máximo, mas é verdade, e o curta representa isso muito bem!
Completamente aleatória a história de um padre que sai voando por aí. Não dá pra saber muito o que viria a ser Kubrick somente por aqui, porém vale a pena assistir nem que seja por curiosidade.
Segundo curta de Gaspar Noé e o primeiro a trazer uma estória sólida, ''Carne'' é visceral, mas em até que ponto não é violência gratuita e demonstra tentativas enormes de chocar o telespectador com algo barato?
''Carne'' traz um açougueiro extremamente pessimista e que ao longo do curta vai ficando cada vez pior, principalmente após ter sua filha deficiente molestada e ser conduzido à delegacia, ficando preso por algum tempo. A obra te deixa com um certo medo do que vai acontecer na próxima cena porque logo de cara você é bombardeado com cenas cruas que fazem com que alguém mais sensível desista de assistir o curta nos primeiros minutos.
Eu particularmente gosto quando o ''naturalismo'' (aliás será que esse subúrbio parisiense melodramático existe mesmo?) é adocicado com doses de poesia, e Gaspar Noé é porrada seca, em um pessimismo insano (''Por um orgasmo de 9 segundos, uma criança precisa suar 60 anos''). O cavalinho balançando, os golpes de machado na carne, até o idioma francês ajuda a construir uma atmosfera tensa de um cara que passa de dono de estabelecimento para assassino. Dizem que sim, e realmente espero, que ''Sozinho Contra Todos'' desenvolva mais essa estória.
Dentro da filmografia do Cláudio Assis esse curta fica um pouco avulso, mas falando especificamente dele não há como negar que foi um mini-documentário importantíssimo. Houve uma delimitação do tema ao escolher o Alto José do Pinho como foco de resistência cultural face à violência urbana e segregação socioespacial (e racial) no Recife. Somos apresentados à arte enquanto forma de transformação de vidas nas favelas brasileiras, em um cenário completamente adverso.
Fiquei curioso pra saber como o tempo passou por lá, se continuam com uma cena bacana ou cederam, enfim... um curta encomendado por uma TV irlandesa que mostra muito do que é o Brasil que alguns tentam fugir.
Esse curta me lembrou muito as primeiras estóriazinhas românticas de José de Alencar: romântico até o osso, sentimental ao absurdo, nada mais que uma pequena exaltação aos pequenos momentos de Amor entre duas pessoas. Não tem muito o que falar, o romantismo tem esse ''quê'' de sentimentalidade ''sem sentido'' mesmo, é questão de aproveitar o momento.
Não sei se é o jeito recifense de falar, mas escutar uma narração quase sem preposições foi interessante.
Sobre a obra em si: não sei como "Vinil Verde" foi muito mais premiado que "Enjaulado", outro curta do Kleber Mendonça Filho que é MUITO melhor. Esse aqui é mais singelo, tem uma composição de imagens bacana, uma naturalidade ao falar do absurdo, mas sei lá... pra mim foi como se faltasse alguma coisa.
Achei curioso o Kleber Mendonça Filho ter participado dessa ''pataquada'' depois de ter dirigido o maravilhoso ''Enjaulado''. Foi uma regressão tremenda de um trabalho maravilhoso que ele vinha desenvolvendo.
Infelizmente eu estaria sendo louco se dissesse algo bom de ''A Menina do Algodão'', além de que foi uma tentativa semi-válida de representar uma lenda urbana universal em 5 minutos, sem nenhum traço de genialidade ou qualquer coisa parecida. Infelizmente, sinto em dizer, não é bom.
C#ralho, eu pensei em muitas coisas pra escrever aqui, mas o impacto desse curta em mim foi tanto que até me desconcertou. O clima é extremamente TENSO, o nome não brinca ao dizer que o personagem está literalmente ENJAULADO, dentro de casa e principalmente dentro da própria mente. A obra vai e volta, brinca com a linha do tempo, brinca com uma trilha sonora absurda de arrepiante e um cenário comum: a violência urbana no Brasil e o consequente medo da classe média brasileira que se enjaula dentro das suas casas. As grades do filme parecem que prendem é você, o espectador.
Dando uma passada pela filmografia do Kleber Mendonça Filho, esse com certeza entra na lista dos ''altamente recomendados como exemplo de cinema de horror nacional''.
Uma possível interpretação é que a ''paz a esta casa'' não existe, visto que no final o rolo de papel higiênico foi parar no lixo. As mulheres na casa parecem sofrer de um tédio eterno. Seria a paz um constante tédio frente a vida? Enfim, não há muito espaço para respostas em um curta de 1 minuto, apenas apreciação experimental.
Segunda e última parte do TCC de Kleber Mendonça Filho, aqui tenho mais certeza ainda que o conceito de reprodutibilidade técnica de Walter Benjamin estava presente na mente dele e dos colegas ao produzirem esse trabalho.
A obra explora a quebra do ''ritual cinema'' para o grande público. Tido como sensação e sinal de avanço tecnológico durante as décadas de 60, 70 e 80, o cinema foi perdendo sua força e magia, sendo trocado pela televisão. A arte cada vez mais perde seu espaço como RITUAL, e passa ao ponto de algo COMUM, efêmero, descartável, em um turbilhão de imagens reproduzidas para suprir uma demanda crescente de consumo. Perde a magia, perde o cinema, perde o espectador que gosta de ARTE (seja ela qual for, não há em meu comentário uma pretensão de ditar o que é bom ou ruim, apenas comento sobre a ''obra-de-arte''.)
''Homem de Projeção'' é a obra de estréia de Kleber Mendonça filho, feito como Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo pela UFPE em 1992. Em um primeiro momento é possível pensar que é um curta ''inútil'', que não deveria nem mesmo ser creditado mais como filmografia do diretor, porém destaco dois pontos que rebatem tal pensamento:
Segregação socioespacial: Seu Alexandre relata como foi barrado na entrada do cinema quando adolescente, pois era pobre e não tinha dinheiro para frequentar um local como aquele. Anos depois, por ironia do destino, veio a trabalhar no mesmo lugar que o barrou. Um caso típico de como o brasileiro pobre (e negro) só é bem-vindo em muitos espaços se for para trabalhar, e não para usufruir da arte e da cultura.
Reprodutibilidade técnica/alienação: Seu Alexandre em parte do curta diz como o trabalho é difícil e conta um causo ''engraçado'' envolvendo o famoso ''O Poderoso Chefão''. O trabalho dele é extremamente repetitivo e não o enriquece em nada enquanto pessoa. Caso clássico de alienação pelo trabalho no sistema capitalista.
Dito isso, penso ser uma desfeita muito grande rechaçar o trabalho feito por KMF e colegas no ano de 1992. São 8 minutos que contam a história de um trabalhador do cinema nacional e o espectador mais atento vai conseguir usufruir do pensamento proposto. Dizem que há uma parte 2, então vamos até ela.
''Arrombada: Vou Mijar na Porra do seu Túmulo!!!" chama a atenção logo de cara pelo nome. É gostoso falar pra você mesmo esse título horroroso. E o título entrega o que o filme promete: muita merda. O erro de alguns nobres companheiros é tentar consumir algo que não lhes agrada. Aqui no caso um SEXPLOTAITON! Oras, esperavam mensagens gospeis?
Um senador que é a personificação tosqueira de Hitler, um padre zombeteiro e um completo retardado mental se juntam para estuprar uma garota viciada em cocaína. E aí é como se tudo fosse um pornô ruim. Parte ''interessante'' é a mixagem de som intencionalmente zoada, as falas heréticas do padre e o completo retardamento de tudo que acontece.
Como em um pequeno plot twist, você pensa que o filme vai virar um rape and revenge, mas não, não tem moral nenhuma. É lixo puro até o último segundo.
A única conclusão possível é de que todos os envolvidos nessa produção estavam chapados até o osso de droga estragada e se odiavam muito para participarem disso. Eu e você que estamos vendo ou cogitando ver também fazemos parte dessa nação de malucos adoradores de merda audiovisual. Sim, confesso, eu gosto é dessa porcaria mesmo. Parabéns pelo montante de nada em cima nada!
Extremamente amador e igualmente psicodélico. No fim, sempre haverá alguém que te recomendará a felicidade, sendo isso na verdade o fundo do poço, basta esperar e ver.
Os cortes da câmera são amadores demais, mas era somente o primeiro curta dele, num devaneio insano sobre a destrutividade da psicanálise ao se tratar os doentes mentais. Um psiquiatra que não aguentou o tranco, envolvido emocionalmente e mutuamente com o seu paciente mais ''maluco''.
Maratonando Glauber Rocha me deparei com ''Amazonas,Amazonas'' e não gostei muito não. Primeiro é necessário entender que é um COMERCIAL, foi encomendado para vender uma ideia, e foge totalmente das narrativas loucas do Glauber, porém o que me incomoda foi que ele basicamente mostrou a pobreza da Amazônia (?). Sim, Glauber Rocha funciona denunciando as mazelas sociais, mas colocar isso como propaganda é no minimo ridículo, porque simplesmente não funciona. Não ficaria assustado se lesse depois que a tentativa foi um fracasso. Ainda sim vale a pena ver as cenas da região Norte nos anos 60, mesmo com suas dificuldades.
O Jogo de Geri
4.3 376Eu não sei se acho divertido o fato do Geri saber se divertir sozinho ou se acho problemática a solidão, principalmente na terceira idade.
Dia & Noite
4.3 484 Assista AgoraO estranhamento frente ao diferente em um primeiro momento é normal. O que não é normal é não aceitar as diferenças. Clichê ao máximo, mas é verdade, e o curta representa isso muito bem!
Mor vran
3.5 1Assisti com o intuito de praticar meu francês de iniciante e saí satisfeito por entender toda a estória.
Panorama do Grand Canal Visto de um Barco
3.4 41896, uau! Vale a pena tirar 1 minuto do seu dia pra ver o início do cinema.
Os Marinheiros
2.4 20Completamente dispensável, só assiste quem quer zerar a filmografia do cara mesmo kkkkkkkk
O Dia da Luta
3.1 28@Curtas que as pessoas assistem porque é o início de carreira de um diretor famoso.
O Padre Voador
2.8 61Completamente aleatória a história de um padre que sai voando por aí. Não dá pra saber muito o que viria a ser Kubrick somente por aqui, porém vale a pena assistir nem que seja por curiosidade.
Carne
3.7 98Segundo curta de Gaspar Noé e o primeiro a trazer uma estória sólida, ''Carne'' é visceral, mas em até que ponto não é violência gratuita e demonstra tentativas enormes de chocar o telespectador com algo barato?
''Carne'' traz um açougueiro extremamente pessimista e que ao longo do curta vai ficando cada vez pior, principalmente após ter sua filha deficiente molestada e ser conduzido à delegacia, ficando preso por algum tempo. A obra te deixa com um certo medo do que vai acontecer na próxima cena porque logo de cara você é bombardeado com cenas cruas que fazem com que alguém mais sensível desista de assistir o curta nos primeiros minutos.
Eu particularmente gosto quando o ''naturalismo'' (aliás será que esse subúrbio parisiense melodramático existe mesmo?) é adocicado com doses de poesia, e Gaspar Noé é porrada seca, em um pessimismo insano (''Por um orgasmo de 9 segundos, uma criança precisa suar 60 anos''). O cavalinho balançando, os golpes de machado na carne, até o idioma francês ajuda a construir uma atmosfera tensa de um cara que passa de dono de estabelecimento para assassino. Dizem que sim, e realmente espero, que ''Sozinho Contra Todos'' desenvolva mais essa estória.
Tintarella di Luna
3.1 11É levemente bizarro (se pensarmos que pode ser uma teoria) assim como engraçado no final.
Punk Rock Hardcore
3.8 9Dentro da filmografia do Cláudio Assis esse curta fica um pouco avulso, mas falando especificamente dele não há como negar que foi um mini-documentário importantíssimo. Houve uma delimitação do tema ao escolher o Alto José do Pinho como foco de resistência cultural face à violência urbana e segregação socioespacial (e racial) no Recife. Somos apresentados à arte enquanto forma de transformação de vidas nas favelas brasileiras, em um cenário completamente adverso.
Fiquei curioso pra saber como o tempo passou por lá, se continuam com uma cena bacana ou cederam, enfim... um curta encomendado por uma TV irlandesa que mostra muito do que é o Brasil que alguns tentam fugir.
Soneto do Desmantelo Blue
3.6 4Poeticamente interessante. A trilha sonora de Blues por todo o curta é um encanto.
Noite de Sexta Manhã de Sábado
3.2 12Esse curta me lembrou muito as primeiras estóriazinhas românticas de José de Alencar: romântico até o osso, sentimental ao absurdo, nada mais que uma pequena exaltação aos pequenos momentos de Amor entre duas pessoas. Não tem muito o que falar, o romantismo tem esse ''quê'' de sentimentalidade ''sem sentido'' mesmo, é questão de aproveitar o momento.
Vinil Verde
3.7 173 Assista AgoraNão sei se é o jeito recifense de falar, mas escutar uma narração quase sem preposições foi interessante.
Sobre a obra em si: não sei como "Vinil Verde" foi muito mais premiado que "Enjaulado", outro curta do Kleber Mendonça Filho que é MUITO melhor. Esse aqui é mais singelo, tem uma composição de imagens bacana, uma naturalidade ao falar do absurdo, mas sei lá... pra mim foi como se faltasse alguma coisa.
A Menina do Algodão
2.6 19Achei curioso o Kleber Mendonça Filho ter participado dessa ''pataquada'' depois de ter dirigido o maravilhoso ''Enjaulado''. Foi uma regressão tremenda de um trabalho maravilhoso que ele vinha desenvolvendo.
Infelizmente eu estaria sendo louco se dissesse algo bom de ''A Menina do Algodão'', além de que foi uma tentativa semi-válida de representar uma lenda urbana universal em 5 minutos, sem nenhum traço de genialidade ou qualquer coisa parecida. Infelizmente, sinto em dizer, não é bom.
Enjaulado
3.6 5C#ralho, eu pensei em muitas coisas pra escrever aqui, mas o impacto desse curta em mim foi tanto que até me desconcertou. O clima é extremamente TENSO, o nome não brinca ao dizer que o personagem está literalmente ENJAULADO, dentro de casa e principalmente dentro da própria mente. A obra vai e volta, brinca com a linha do tempo, brinca com uma trilha sonora absurda de arrepiante e um cenário comum: a violência urbana no Brasil e o consequente medo da classe média brasileira que se enjaula dentro das suas casas. As grades do filme parecem que prendem é você, o espectador.
Dando uma passada pela filmografia do Kleber Mendonça Filho, esse com certeza entra na lista dos ''altamente recomendados como exemplo de cinema de horror nacional''.
Paz a Esta Casa
3.3 3Curta bem curtinho mesmo de Kleber Mendonça Filho, que ao meu ver ainda está ligado à obra de Walter Benjamin, algo que o acompanha desde o seu TCC.
Uma possível interpretação é que a ''paz a esta casa'' não existe, visto que no final o rolo de papel higiênico foi parar no lixo. As mulheres na casa parecem sofrer de um tédio eterno. Seria a paz um constante tédio frente a vida? Enfim, não há muito espaço para respostas em um curta de 1 minuto, apenas apreciação experimental.
Casa de Imagem
3.4 2Segunda e última parte do TCC de Kleber Mendonça Filho, aqui tenho mais certeza ainda que o conceito de reprodutibilidade técnica de Walter Benjamin estava presente na mente dele e dos colegas ao produzirem esse trabalho.
A obra explora a quebra do ''ritual cinema'' para o grande público. Tido como sensação e sinal de avanço tecnológico durante as décadas de 60, 70 e 80, o cinema foi perdendo sua força e magia, sendo trocado pela televisão. A arte cada vez mais perde seu espaço como RITUAL, e passa ao ponto de algo COMUM, efêmero, descartável, em um turbilhão de imagens reproduzidas para suprir uma demanda crescente de consumo. Perde a magia, perde o cinema, perde o espectador que gosta de ARTE (seja ela qual for, não há em meu comentário uma pretensão de ditar o que é bom ou ruim, apenas comento sobre a ''obra-de-arte''.)
Homem de Projeção
3.4 4''Homem de Projeção'' é a obra de estréia de Kleber Mendonça filho, feito como Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo pela UFPE em 1992. Em um primeiro momento é possível pensar que é um curta ''inútil'', que não deveria nem mesmo ser creditado mais como filmografia do diretor, porém destaco dois pontos que rebatem tal pensamento:
Segregação socioespacial: Seu Alexandre relata como foi barrado na entrada do cinema quando adolescente, pois era pobre e não tinha dinheiro para frequentar um local como aquele. Anos depois, por ironia do destino, veio a trabalhar no mesmo lugar que o barrou. Um caso típico de como o brasileiro pobre (e negro) só é bem-vindo em muitos espaços se for para trabalhar, e não para usufruir da arte e da cultura.
Reprodutibilidade técnica/alienação: Seu Alexandre em parte do curta diz como o trabalho é difícil e conta um causo ''engraçado'' envolvendo o famoso ''O Poderoso Chefão''. O trabalho dele é extremamente repetitivo e não o enriquece em nada enquanto pessoa. Caso clássico de alienação pelo trabalho no sistema capitalista.
Dito isso, penso ser uma desfeita muito grande rechaçar o trabalho feito por KMF e colegas no ano de 1992. São 8 minutos que contam a história de um trabalhador do cinema nacional e o espectador mais atento vai conseguir usufruir do pensamento proposto. Dizem que há uma parte 2, então vamos até ela.
Arrombada: Vou Mijar na Porra do Seu Túmulo!!!
2.8 97''Arrombada: Vou Mijar na Porra do seu Túmulo!!!" chama a atenção logo de cara pelo nome. É gostoso falar pra você mesmo esse título horroroso. E o título entrega o que o filme promete: muita merda. O erro de alguns nobres companheiros é tentar consumir algo que não lhes agrada. Aqui no caso um SEXPLOTAITON! Oras, esperavam mensagens gospeis?
Um senador que é a personificação tosqueira de Hitler, um padre zombeteiro e um completo retardado mental se juntam para estuprar uma garota viciada em cocaína. E aí é como se tudo fosse um pornô ruim. Parte ''interessante'' é a mixagem de som intencionalmente zoada, as falas heréticas do padre e o completo retardamento de tudo que acontece.
Como em um pequeno plot twist, você pensa que o filme vai virar um rape and revenge, mas não, não tem moral nenhuma. É lixo puro até o último segundo.
A única conclusão possível é de que todos os envolvidos nessa produção estavam chapados até o osso de droga estragada e se odiavam muito para participarem disso. Eu e você que estamos vendo ou cogitando ver também fazemos parte dessa nação de malucos adoradores de merda audiovisual. Sim, confesso, eu gosto é dessa porcaria mesmo. Parabéns pelo montante de nada em cima nada!
Peixe Podre
3.0 16Matou foi pouco parente chato.
Chupa-Cabras
3.5 52Hhahahaha bagulho simplão, porém louco.
From The Drain
2.7 7Extremamente amador e igualmente psicodélico. No fim, sempre haverá alguém que te recomendará a felicidade, sendo isso na verdade o fundo do poço, basta esperar e ver.
Transferência
2.8 10Os cortes da câmera são amadores demais, mas era somente o primeiro curta dele, num devaneio insano sobre a destrutividade da psicanálise ao se tratar os doentes mentais. Um psiquiatra que não aguentou o tranco, envolvido emocionalmente e mutuamente com o seu paciente mais ''maluco''.
Amazonas, Amazonas
3.2 8 Assista AgoraMaratonando Glauber Rocha me deparei com ''Amazonas,Amazonas'' e não gostei muito não. Primeiro é necessário entender que é um COMERCIAL, foi encomendado para vender uma ideia, e foge totalmente das narrativas loucas do Glauber, porém o que me incomoda foi que ele basicamente mostrou a pobreza da Amazônia (?). Sim, Glauber Rocha funciona denunciando as mazelas sociais, mas colocar isso como propaganda é no minimo ridículo, porque simplesmente não funciona. Não ficaria assustado se lesse depois que a tentativa foi um fracasso. Ainda sim vale a pena ver as cenas da região Norte nos anos 60, mesmo com suas dificuldades.