'O Peso do Passado' (Destroyer, 2018) é desapontante. Um thriller policial estrelado por uma visualmente chocante Nicole Kidman tinha tudo para ser um excelente filme, porém, acaba se tornando forçado.
O filme tenta esconder os clichês do roteiro com suspenses fracos que não prendem a atenção do público e fazem o longa de 2 horas parecer que possui 4 horas. Infelizmente 'O Peso do Passado' não convence em nada.
A filmografia da diretora Karyn Kusama mostra que o filme é apenas uma repetição de seus trabalhos escondido com suspenses e tramas forçadas.
No final, parece que utilizaram Nicole Kidman, uma atriz talentosa, para alavancar o filme. Nem a atuação mal dirigida de Kidman consegue salvar.
É bom, é divertido, é engraçado. Repete a fórmula do primeiro mas não supera. Apesar da Susan Sarandon e Christine Baranski no elenco,, o melhor do filme continua sendo Mila Kunis, Kristen Bell e a Kathryn Hahn.
Na véspera de ano novo, Taylor Swift lançou em parceria com a Netflix, o Reputation Stadium Tour para todos os assinantes do serviço de streaming. O show mostra em formato de filme, o concerto de sua recente turnê mundial que durou de Maio a Novembro de 2018.
Dirigido por Paul Dugdale, diretor que já possui experiência em filmes-shows, Reputation Stadium Tour se diferencia de suas turnês/filmes anteriores, como o The 1989 World Tour e Speak Now World Tour Live. O "evento", assim chamado pela Netflix, faz jus e transforma Reputation Stadium Tour em uma experiência pela qualidade e enquadramentos, fazendo com que o público se sinta na turnê.
Com pouco mais de 2 horas de show, o Reputation Stadium Tour prova que a "Velha Taylor" não está, de fato, morta. Apesar de Reputation conter músicas em um estilo totalmente - até então - inédito para Taylor Swift, a cantora concilia bem seu repertório junto com as músicas mais famosas de sua carreira, como "Love Story", "Shake It Off" e "We Are Never Ever Getting Back Together". O show mostra que a cantora ainda possui o mesmo carisma e paixão pelas suas músicas e seus fãs como a "Velha Taylor", e também mostra o amadurecimento de Taylor após as constantes críticas e notícias da imprensa.
Diferente de seus shows exibidos anteriormente, Reputation Stadium Tour grava somente o show da cantora em Dallas/Texas, dando uma imersão maior do público dentro do espetáculo. Como de costume em sua turnê, convidados especiais participam de cada show e Charlie XCX, Camila Cabello e Tiffany Haddish marcam presença no Reputation Stadium Tour.
Entre performances grandiosas com dançarinos, efeitos especiais e até cobras gigantes no palco, Taylor se mantém fiel a sua própria essência, com discursos e conversas íntimas com sua platéia. Reputation Stadium Tour mostra o motivo de Taylor Swift ter sido eleita a mulher mais influente de 2018 no Twitter.
É seguro dizer que Reputation Stadium Tour é um grande presente a ser apreciado por todos os fãs da cantora e foi uma excelente maneira de encerrar 2018.
Se passaram 3 - quase 4 - anos desde que vimos Dragon Ball nos cinemas pela última vez em 'O Renascimento de Freeza' (2015). Agora, o tão aguardado 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' chega aos cinemas com muitas diferenças de seus filmes anteriores.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' é o vigésimo filme da franquia Dragon Ball e o primeiro da série 'Super'. Talvez tenham levado quase 20 anos e cerca de 19 filmes para que a franquia no cinema se conectasse com o anime. Os filmes clássicos (os 13 filmes da série 'Z') são conhecidos por não se encaixarem na cronologia, mas nem por isso fez com que o público gostasse menos. Desde então, os filmes apresentaram vilões que assim como os filmes, caíram no gosto dos fãs, como Cooler, Janemba, Tales (Turles) e principalmente, o próprio Broly.
No entanto, além de não conseguirem se encaixar na cronologia, os filmes nunca foram dados como canônicos na franquia, gerando o famoso "Ok, existe, mas não é bem oficial."
Algumas histórias já contadas nos filmes anteriores e alguns OVAs (Original Video Animation) são re-imaginadas em 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' e se tornam canônicas. Entre elas, a história de Broly e a história do pai de Goku: Bardock.
O filme se inicia adaptando o recente - e inédito ainda no Brasil - mangá 'Dragon Ball Minus', onde conta o passado de Goku, Vegeta e outros personagens. São quase 30 minutos de filme mostrando a origem dos Saiyajins mais poderosos e a destruição do planeta Vegeta. Então passamos para o presente, onde encontramos os personagens logo após o Torneio do Poder, a última temporada de Dragon Ball Super.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' repete a fórmula dos filmes clássicos do 'Z' e melhora. É uma das raras vezes onde Dragon Ball não comete exageros no roteiro, se mantendo coeso à história.
O filme não repara os furos e os problemas que existem há decadas na franquia, mas mostra que é possível organizar a bagunça. Em 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme', vemos as diferenças de poder entre as formas Super Saiyajin. As cenas de combate de Vegeta e Goku contra Broly exploram de uma maneira nunca vista antes em toda a franquia, os estilos de combate de cada um, a diferença de poder e as distinções entre as formas de Super Saiyajin.
Talvez o mais surpreendente de 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' seja a diferença do filme com os clichês da franquia, o maior exemplo disso é a fusão entre Goku e Vegeta: Gogeta. O personagem que até então só havia marcado presença no 12º filme da série 'Z' (O Renascimento da Fusão) e na série Dragon Ball GT (ambos não canônicos). É a primeira vez que a fusão dos personagens é apenas parte do enredo e não usado como destaque do filme inteiro.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' coleciona diversas características da franquia, desde o humor de 'Dragon Ball' até as batalhas que todos adoramos em 'Dragon Ball Z'. Como sempre, é nostálgico e de encher os olhos assistirmos Dragon Ball nos cinemas, e 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' é uma versão amadurecida da franquia, dando o devido respeito aos personagens.
A nova aventura de Danilo Gentili chega aos cinemas, dirigido por Fabrício Bittar e seus colegas do programa The Noite ao seu lado como protagonistas. "Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro" traz a história de 4 Youtubers que tentam ganhar a vida enfrentando casos paranormais, mas na realidade, não passa tudo de uma farsa.
Em entrevista, o diretor Fabrício Bittar disse tentar explorar e homenagear o cinema trash com o longa, como A Morte do Demônio (Evil Dead) sendo uma das principais referências. A idéia é boa, porém a execução passa de ruim, se torna vergonhosa.
Com alguns nomes conhecidos no elenco, como Dani Calabresa, Sikêra Jr., que se tornou dono de famosos memes na internet, Matheus Ueta, de Carossel e até Ratinho. O sentimento e as palavras que se vem a boca após o filme é "Por quê?".
O filme é simplesmente ruim. Muito ruim.
Seria injusto dizer que não há coisas boas no filme, porém, ou são desperdiçadas, ou somem no meio tantos erros e problemas. Algumas risadas no filme são sinceras, mas isso não salva o filme.
Os problemas vão desde os diálogos, as atuações de boa parte do elenco, as piadas excessivas e sem graças em todos as frases e o susto. Ah, o susto. A primeira metade do filme se resume em sustos, o famoso "jumpscare". São sustos totalmente previsíveis e se tornam cansativos depois do som alto de repente na sala do cinema seguido de um silêncio.
Se o filme se mantesse como um filme de "terror trash", talvez seria melhor. Mas o filme não se decide se é um terror trash ou se é uma comédia. Deixando o mistério, suspense e os sustos todos para a primeira metade do filme e depois, virando uma comédia ruim.
Talvez o filme seja uma experiência diferente para os fãs do trabalho de Gentili, mas para o público geral, será um retrocesso para o cinema nacional.
O diretor Pierre Morel, conhecido por filmes de ação vigilante como Busca Implacável, Carga Explosiva e Dupla Implacável, retorna em sua zona de conforto com "A Justiceira" (Peppermint). Morel possui experiência com o gênero e parece ter aderido a nova fase do cinema onde mulheres protagonizam os filmes de ação.
Jennifer Garner (Elektra, De Repente 30) é a estrela da vez, Ela interpreta Riley North, uma mãe que presencia o assassinato de sua família por um cartel. Após o tribunal inocentar os assassinos, Riley busca vingança contra os criminosos que assassinaram sua família com as próprias mãos.
"A Justiceira" é empolgante, mas não se arrisca e se mantém na sua proposta. É quase nostálgico rever Jennifer Garner novamente em ação, que ficou famosa por seus papéis em "Elektra" e "Alias - Codinome Perigo". Sem grandes nomes no elenco, além de Garner, todo o destaque fica na própria atriz. A direção de Morel e a atuação de Garner fazem uma ótima combinação tanto na ação quanto nas cenas mais emotivas.
O longa parece uma produção de meados de 2005, desde os créditos de abertura e encerramento até a trilha sonora, combinado com Jennifer Garner no elenco. Talvez o melhor do filme seja a falta de ousadia, ao criar uma história redonda, concisa e fechada, ao invés de deixar pontas abertas para sequências desnecessárias.
Qualquer semelhança entre a família de Riley North ter sido assassinada em um parque de diversões na sua frente, ela buscar vingança e o longa se chamar "A Justiceira" com a história de Frank Castle, o Justiceiro, provavelmente, é mera coincidência.
Em uma época onde raramente Live Actions baseados em animes ou video games tem bons resultados, é normal a baixíssima expectativa para "BLEACH", o longa baseado na obra de mesmo nome criado por Tite Kubo.
O longa aborda a primeira temporada do anime e os 6 primeiros volumes do mangá, a chamada "Saga do Shinigami Substituto" e consegue entregar todos os principais eventos em quase 2 horas de filme. Na trama, o estudante de 15 anos, Ichigo Kurosaki possui a capacidade de enxergar e falar com espíritos, onde certo dia, uma ceifadora (Shinigami, no original) chama Rukia Kuchiki, aparece em sua casa para eliminar um Hollow - espírito maligno -, sem sucesso, Rukia transfere seus poderes de ceifadora para Ichigo, para que ambos possam sair vivos da ameaça do Hollow.
Nos últimos anos, muitas adaptações de animes e video games foram feitas e poucas caíram no gosto do público, produções como Dragon Ball Evolution, King Of Fighters e o recente Death Note, da Netflix, foram longas (americanos) que "traumatizaram" os fãs em geral. No entanto, o catálogo de Live Actions com produções japonesas são notavelmente maiores, porém poucos chegam a fazer sucesso em países estrangeiros.
A trilogia de "Samurai X" (Rurouni Kenshin, no original) lançada em 2012, Fullmetal Alchemist, de 2017 e até dois longas de Death Note lançado em 2006 são poucos dos títulos que conseguiram atingir uma grande audiência em outros países e serem aclamados pelos fãs de todo o mundo.
Com isso, não é estranho imaginar que uma adaptação tão fiel a obra original e tão bem executada seja o "Batman Begins" ou "Homem de Ferro" dos live-actions, começando então uma nova era de filmes baseados em animes.
A fidelidade com qual o longa trata a obra original é surpreendente, em pequenos detalhes que possam passar desapercebidos, é notável a intenção de trazer com fidelidade os personagens de "BLEACH" para o mundo real. Como de costume, talvez não seja um dos melhores filmes a se indicar para quem nunca teve contato com o anime ou o mangá, e sim, feito para os fãs.
A dublagem nacional do filme é algo a ser exaltada, com algumas alterações nas vozes clássicas do anime, a dublagem é parte fundamental dos créditos ao filme. Com algumas adaptações ficam a desejar na tradução de termos, como "ceifador/ceifadora" ao invés de "Shinigami" quando se mantém termos como "reiatsu" e "Zanpakutou".
O maior acerto de "BLEACH" foi um conjunto de escolhas, desde a escalação de boa parte do elenco, que entregam os personagens com maestria - Com exceções é claro, de Kisuke Urahara - até a fidelidade em trejeitos e características. Se manter fiel a obra, ao invés de seguir caminhos diferentes para entregar um filme fechado talvez seja o grande diferencial de "BLEACH", a constante provocação com os fãs de que poderemos ver a saga da Soul Society em um próximo filme é excitante.
Com uma sequência confirmada - e ainda bem já foi confirmada! -, "BLEACH" pode ser com facilidade um novo começo para os Live Actions.
"O Homem Perfeito" (2018) é a mais recente comédia nacional que chega aos cinemas amanhã, dia 27/09. Com um elenco de peso, "O Homem Perfeito" é original, mas cai nos esteriótipos das comédias nacionais.
Com Luana Piovani, Sergio Guizé, Marco Luque, Juliana Paiva e Eduardo Sterblitch no elenco, "O Homem Perfeito" conta a história de Diana (Piovani), uma talentosa escritóra fantasma que começa a enfrentar problemas em seu casamento com Rodrigo (Luque) e em seu trabalho, ao escrever uma auto biografia de um artista em decadência, Caique (Guizé).
O diretor Marcus Baldini entrega uma boa comédia, com bastante potencial e alguns diferenciais, mas peca por não arriscar mais no que se propõe e se limita a uma trama sem muito desenvolvimento, focada na comédia e soluções simples de roteiro.
O filme segue com duas tramas paralelas, é bem equilibrado estruturalmente pelo diretor. Focadas nas vidas profissionais e amorosas de Diana. Ao lado de Caique, a comédia se torna mais gostosa e divertida, porém quando focada na vida amorosa, buscando o seu marido de volta, o longa se torna previsível e cai na mesmice.
Destaque maior do longa fica por conta do excêntrico rockstar Caique, interpretado por Sergio Guizé. O filme explora bastante o lado cômico de Guizé e mostra uma versatilidade incrível do ator, que até a pouco, estava na televisão na recém terminada novela "Do Outro Lado do Paraíso".
Vivemos em uma época onde estamos cercados por grandes filmes musicais, geralmente um a cada ano se destaca, como foi o caso de "La La Land: Cantando Estações" e "O Rei do Show". Em 2018, o palco se abre para "Nasce Uma Estrela", uma história que retorna aos cinemas pela sua quarta vez. Nesta refilmagem, vemos a história de Ally (Lady Gaga), uma jovem cantora que ascende ao estrelato enquanto seu parceiro Jackson Maine (Bradley Cooper), um renomado artista com uma longa carreira começa a cair no esquecimento devido aos seus vícios. Os momentos opostos acabam por minar o relacionamento amoroso dos dois.
Bradley Cooper além de protagonizar, também dirige o longa. Mesmo com uma atuação memorável, seus maiores créditos são ganhos pela direção. Cooper consegue orquestrar o longa de uma maneira que respeite os clássicos, tanto em sua composição quanto em sua história e ao invés de transformar o filme em um musical, ele transforma a música em um protagonista ao seu lado e ao de Gaga.
Com aproximadamente 2h30 de longa, Cooper e Gaga lhe abraçam e transportam para sua história, de uma maneira envolvente e emocionante, capaz de te prender em seu mundo nos primeiros segundos. Um dos muitos pontos positivos do longa se deve ao fato de Bradley Cooper, como diretor, trazer a história de um clássico para os dias atuais sem perder sua essência.
Lady Gaga por sua vez, é excelente, talentosa e sensual de sua primeira cena até a última. O talento de Gaga vai muito além de sua voz, em "Nasce Uma Estrela", ela entrega uma performance com maestria onde coloca a prova todo seu talento que não vemos com tanta frequência. Sua performance é tão grandiosa e poderosa, que você sairá do filme sem palavras. Seria mentira dizer que o filme não comete alguns erros, como a dificuldade em alguns momentos de distinguir Ally de Lady Gaga com sua persona, porém tanto o filme quanto Gaga vão além das pequenas falhas,
A trilha sonora é marcante e maravilhosa, além de atuar como personagem, ela dá a narrativa ao longa. A mudança das músicas no decorrer do filme funcionam como espelho das vidas de Ally e Jack. "Nasce Uma Estrela" com certeza vai muito mais além de um musical, é um longa a ser apreciado pelos anos que estão a vir. O grande triunfo do filme não se deve somente a Lady Gaga e Bradley Cooper, mas por todo o conjunto que compõe o filme, sejam os atores, as músicas, a direção ou o roteiro.
"Oito Mulheres e Um Segredo" é muito mais do que um filme pipoca.
Em tempos onde o público só busca por filmes grandiosos, obras primas do Oscar e filmes de super heróis, "Oito Mulheres e Um Segredo" é a prova que reboots femininos podem funcionar sim e serem originais de sua própria maneira.
Depois de todos os erros e críticas de "As Caça Fantasmas" de 2017, "Oito Mulheres e Um Segredo" mostra que estudou para a prova. Começando com o elenco, escolher atrizes que não estão em tanto destaque hoje em dia foi o principal acerto do filme. Por mais que sejam talentosas e divertidas, começa a ficar cansativo ver todos os filmes serem protagonizados por Scarlett Johansson, Kate McKinnon, Melissa Carthy, Kristen Wiig... Ver Sandra Bullock depois de alguns anos em hiato desde "Gravidade" (seu último trabalho mais marcante) é excelente para sair dessa mesmisse de atrizes de hoje em dia e ter Anne Hathaway, Cate Blanchett, Sarah Paulson - que aliás, mostrou um ótimo timing para comédia - e as demais atrizes juntas a ela foi maravilhoso.
Mesmo o filme não conseguindo decidir sua categoria entre ação ou comédia, ele usa essa mistura muito bem e cria um equilíbrio raro de ser ver hoje em dia. Mas o que me surpreendeu e me agradou mais foi pelo fato no filme não cair no clichê da reviravolta antes do fim e muito menos criar o famoso gancho no final para uma sequência.
O filme por si só te agrada e deixa um gostinho de quero mais. Não necessariamente da franquia, mas por mais filmes bem estruturados e equilibrados sem precisar se sustentar só do nome da franquia "Ocean's".
Arrepiante do começo ao fim. Um filme maravilhoso e um dos melhores do gênero, com certeza o melhor filme do ano. Deve agradar até quem não é fã de musicais.
Talvez 2017 seja o ano em que os Live Actions começaram a dar certo: Primeiro foi a (excelente) surpresa com Power Rangers e agora, uma semana depois, com Ghost In The Shell.
O filme sinceramente me surpreendeu, superou as minhas expectativas, se manteve MUITO fiel à animação de 1995, fez uma boa adaptação e manteve sua essência. O único problema, talvez, seja que não agrade o grande público. "A Vigilante do Amanhã - Ghost In The Shell" por si só, é um filme bom. Um filme bom. Não é um grande blockbuster como estamos acostumados hoje em dia, porém, é interessante.
Para os fãs da franquia, é um filme excelente. Por toda a fidelidade ao original, tanto nas cenas quanto no visual. Inclusive, em algumas cenas, parece que você está assistindo o anime.
Algumas cenas, o 3D fez diferença e agregou no impacto, fiquei contente com isso.
Infelizmente, Logan (2017) me decepcionou. Filme acertou em diversos momentos e aspectos, mas pecou com momentos que remetem aos pontos negativos de X-Men Origens: Wolverine e Wolverine Imortal. Pareceu que não aprenderam com os erros, só diminuíram.
O que me entristece mais é o fato de ter sido o último filme do Hugh Jackman no papel, não deu pra vingar.
LEGO Batman: O Filme pode ser considerado como um spin-off de Uma Aventura Lego, o filme faz referências ao longa de 2014, deixando a entender que o filme se passa no mesmo universo e tempo cronológico.
Um filme leve, divertido, com referências do universo Batman do início ao fim. Foi uma surpresa muito boa!
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O Peso do Passado
3.0 140'O Peso do Passado' (Destroyer, 2018) é desapontante. Um thriller policial estrelado por uma visualmente chocante Nicole Kidman tinha tudo para ser um excelente filme, porém, acaba se tornando forçado.
O filme tenta esconder os clichês do roteiro com suspenses fracos que não prendem a atenção do público e fazem o longa de 2 horas parecer que possui 4 horas. Infelizmente 'O Peso do Passado' não convence em nada.
A filmografia da diretora Karyn Kusama mostra que o filme é apenas uma repetição de seus trabalhos escondido com suspenses e tramas forçadas.
No final, parece que utilizaram Nicole Kidman, uma atriz talentosa, para alavancar o filme. Nem a atuação mal dirigida de Kidman consegue salvar.
Perfeita é a Mãe 2
3.1 190 Assista AgoraÉ bom, é divertido, é engraçado. Repete a fórmula do primeiro mas não supera. Apesar da Susan Sarandon e Christine Baranski no elenco,, o melhor do filme continua sendo Mila Kunis, Kristen Bell e a Kathryn Hahn.
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 113Na véspera de ano novo, Taylor Swift lançou em parceria com a Netflix, o Reputation Stadium Tour para todos os assinantes do serviço de streaming. O show mostra em formato de filme, o concerto de sua recente turnê mundial que durou de Maio a Novembro de 2018.
Dirigido por Paul Dugdale, diretor que já possui experiência em filmes-shows, Reputation Stadium Tour se diferencia de suas turnês/filmes anteriores, como o The 1989 World Tour e Speak Now World Tour Live. O "evento", assim chamado pela Netflix, faz jus e transforma Reputation Stadium Tour em uma experiência pela qualidade e enquadramentos, fazendo com que o público se sinta na turnê.
Com pouco mais de 2 horas de show, o Reputation Stadium Tour prova que a "Velha Taylor" não está, de fato, morta. Apesar de Reputation conter músicas em um estilo totalmente - até então - inédito para Taylor Swift, a cantora concilia bem seu repertório junto com as músicas mais famosas de sua carreira, como "Love Story", "Shake It Off" e "We Are Never Ever Getting Back Together". O show mostra que a cantora ainda possui o mesmo carisma e paixão pelas suas músicas e seus fãs como a "Velha Taylor", e também mostra o amadurecimento de Taylor após as constantes críticas e notícias da imprensa.
Diferente de seus shows exibidos anteriormente, Reputation Stadium Tour grava somente o show da cantora em Dallas/Texas, dando uma imersão maior do público dentro do espetáculo. Como de costume em sua turnê, convidados especiais participam de cada show e Charlie XCX, Camila Cabello e Tiffany Haddish marcam presença no Reputation Stadium Tour.
Entre performances grandiosas com dançarinos, efeitos especiais e até cobras gigantes no palco, Taylor se mantém fiel a sua própria essência, com discursos e conversas íntimas com sua platéia. Reputation Stadium Tour mostra o motivo de Taylor Swift ter sido eleita a mulher mais influente de 2018 no Twitter.
É seguro dizer que Reputation Stadium Tour é um grande presente a ser apreciado por todos os fãs da cantora e foi uma excelente maneira de encerrar 2018.
Dragon Ball Super: Broly
3.8 211Se passaram 3 - quase 4 - anos desde que vimos Dragon Ball nos cinemas pela última vez em 'O Renascimento de Freeza' (2015). Agora, o tão aguardado 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' chega aos cinemas com muitas diferenças de seus filmes anteriores.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' é o vigésimo filme da franquia Dragon Ball e o primeiro da série 'Super'. Talvez tenham levado quase 20 anos e cerca de 19 filmes para que a franquia no cinema se conectasse com o anime. Os filmes clássicos (os 13 filmes da série 'Z') são conhecidos por não se encaixarem na cronologia, mas nem por isso fez com que o público gostasse menos. Desde então, os filmes apresentaram vilões que assim como os filmes, caíram no gosto dos fãs, como Cooler, Janemba, Tales (Turles) e principalmente, o próprio Broly.
No entanto, além de não conseguirem se encaixar na cronologia, os filmes nunca foram dados como canônicos na franquia, gerando o famoso "Ok, existe, mas não é bem oficial."
Algumas histórias já contadas nos filmes anteriores e alguns OVAs (Original Video Animation) são re-imaginadas em 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' e se tornam canônicas. Entre elas, a história de Broly e a história do pai de Goku: Bardock.
O filme se inicia adaptando o recente - e inédito ainda no Brasil - mangá 'Dragon Ball Minus', onde conta o passado de Goku, Vegeta e outros personagens. São quase 30 minutos de filme mostrando a origem dos Saiyajins mais poderosos e a destruição do planeta Vegeta. Então passamos para o presente, onde encontramos os personagens logo após o Torneio do Poder, a última temporada de Dragon Ball Super.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' repete a fórmula dos filmes clássicos do 'Z' e melhora. É uma das raras vezes onde Dragon Ball não comete exageros no roteiro, se mantendo coeso à história.
O filme não repara os furos e os problemas que existem há decadas na franquia, mas mostra que é possível organizar a bagunça. Em 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme', vemos as diferenças de poder entre as formas Super Saiyajin. As cenas de combate de Vegeta e Goku contra Broly exploram de uma maneira nunca vista antes em toda a franquia, os estilos de combate de cada um, a diferença de poder e as distinções entre as formas de Super Saiyajin.
Talvez o mais surpreendente de 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' seja a diferença do filme com os clichês da franquia, o maior exemplo disso é a fusão entre Goku e Vegeta: Gogeta. O personagem que até então só havia marcado presença no 12º filme da série 'Z' (O Renascimento da Fusão) e na série Dragon Ball GT (ambos não canônicos). É a primeira vez que a fusão dos personagens é apenas parte do enredo e não usado como destaque do filme inteiro.
'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' coleciona diversas características da franquia, desde o humor de 'Dragon Ball' até as batalhas que todos adoramos em 'Dragon Ball Z'. Como sempre, é nostálgico e de encher os olhos assistirmos Dragon Ball nos cinemas, e 'Dragon Ball Super: Broly - O Filme' é uma versão amadurecida da franquia, dando o devido respeito aos personagens.
Nota: 10/10
Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro
2.7 264 Assista AgoraA nova aventura de Danilo Gentili chega aos cinemas, dirigido por Fabrício Bittar e seus colegas do programa The Noite ao seu lado como protagonistas. "Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro" traz a história de 4 Youtubers que tentam ganhar a vida enfrentando casos paranormais, mas na realidade, não passa tudo de uma farsa.
Em entrevista, o diretor Fabrício Bittar disse tentar explorar e homenagear o cinema trash com o longa, como A Morte do Demônio (Evil Dead) sendo uma das principais referências. A idéia é boa, porém a execução passa de ruim, se torna vergonhosa.
Com alguns nomes conhecidos no elenco, como Dani Calabresa, Sikêra Jr., que se tornou dono de famosos memes na internet, Matheus Ueta, de Carossel e até Ratinho. O sentimento e as palavras que se vem a boca após o filme é "Por quê?".
O filme é simplesmente ruim. Muito ruim.
Seria injusto dizer que não há coisas boas no filme, porém, ou são desperdiçadas, ou somem no meio tantos erros e problemas. Algumas risadas no filme são sinceras, mas isso não salva o filme.
Os problemas vão desde os diálogos, as atuações de boa parte do elenco, as piadas excessivas e sem graças em todos as frases e o susto. Ah, o susto. A primeira metade do filme se resume em sustos, o famoso "jumpscare". São sustos totalmente previsíveis e se tornam cansativos depois do som alto de repente na sala do cinema seguido de um silêncio.
Se o filme se mantesse como um filme de "terror trash", talvez seria melhor. Mas o filme não se decide se é um terror trash ou se é uma comédia. Deixando o mistério, suspense e os sustos todos para a primeira metade do filme e depois, virando uma comédia ruim.
Talvez o filme seja uma experiência diferente para os fãs do trabalho de Gentili, mas para o público geral, será um retrocesso para o cinema nacional.
NOTA: 1/10
A Justiceira
3.3 258 Assista AgoraO diretor Pierre Morel, conhecido por filmes de ação vigilante como Busca Implacável, Carga Explosiva e Dupla Implacável, retorna em sua zona de conforto com "A Justiceira" (Peppermint). Morel possui experiência com o gênero e parece ter aderido a nova fase do cinema onde mulheres protagonizam os filmes de ação.
Jennifer Garner (Elektra, De Repente 30) é a estrela da vez, Ela interpreta Riley North, uma mãe que presencia o assassinato de sua família por um cartel. Após o tribunal inocentar os assassinos, Riley busca vingança contra os criminosos que assassinaram sua família com as próprias mãos.
"A Justiceira" é empolgante, mas não se arrisca e se mantém na sua proposta. É quase nostálgico rever Jennifer Garner novamente em ação, que ficou famosa por seus papéis em "Elektra" e "Alias - Codinome Perigo". Sem grandes nomes no elenco, além de Garner, todo o destaque fica na própria atriz. A direção de Morel e a atuação de Garner fazem uma ótima combinação tanto na ação quanto nas cenas mais emotivas.
O longa parece uma produção de meados de 2005, desde os créditos de abertura e encerramento até a trilha sonora, combinado com Jennifer Garner no elenco. Talvez o melhor do filme seja a falta de ousadia, ao criar uma história redonda, concisa e fechada, ao invés de deixar pontas abertas para sequências desnecessárias.
Qualquer semelhança entre a família de Riley North ter sido assassinada em um parque de diversões na sua frente, ela buscar vingança e o longa se chamar "A Justiceira" com a história de Frank Castle, o Justiceiro, provavelmente, é mera coincidência.
Bleach
3.4 189Em uma época onde raramente Live Actions baseados em animes ou video games tem bons resultados, é normal a baixíssima expectativa para "BLEACH", o longa baseado na obra de mesmo nome criado por Tite Kubo.
O longa aborda a primeira temporada do anime e os 6 primeiros volumes do mangá, a chamada "Saga do Shinigami Substituto" e consegue entregar todos os principais eventos em quase 2 horas de filme. Na trama, o estudante de 15 anos, Ichigo Kurosaki possui a capacidade de enxergar e falar com espíritos, onde certo dia, uma ceifadora (Shinigami, no original) chama Rukia Kuchiki, aparece em sua casa para eliminar um Hollow - espírito maligno -, sem sucesso, Rukia transfere seus poderes de ceifadora para Ichigo, para que ambos possam sair vivos da ameaça do Hollow.
Nos últimos anos, muitas adaptações de animes e video games foram feitas e poucas caíram no gosto do público, produções como Dragon Ball Evolution, King Of Fighters e o recente Death Note, da Netflix, foram longas (americanos) que "traumatizaram" os fãs em geral. No entanto, o catálogo de Live Actions com produções japonesas são notavelmente maiores, porém poucos chegam a fazer sucesso em países estrangeiros.
A trilogia de "Samurai X" (Rurouni Kenshin, no original) lançada em 2012, Fullmetal Alchemist, de 2017 e até dois longas de Death Note lançado em 2006 são poucos dos títulos que conseguiram atingir uma grande audiência em outros países e serem aclamados pelos fãs de todo o mundo.
Com isso, não é estranho imaginar que uma adaptação tão fiel a obra original e tão bem executada seja o "Batman Begins" ou "Homem de Ferro" dos live-actions, começando então uma nova era de filmes baseados em animes.
A fidelidade com qual o longa trata a obra original é surpreendente, em pequenos detalhes que possam passar desapercebidos, é notável a intenção de trazer com fidelidade os personagens de "BLEACH" para o mundo real. Como de costume, talvez não seja um dos melhores filmes a se indicar para quem nunca teve contato com o anime ou o mangá, e sim, feito para os fãs.
A dublagem nacional do filme é algo a ser exaltada, com algumas alterações nas vozes clássicas do anime, a dublagem é parte fundamental dos créditos ao filme. Com algumas adaptações ficam a desejar na tradução de termos, como "ceifador/ceifadora" ao invés de "Shinigami" quando se mantém termos como "reiatsu" e "Zanpakutou".
O maior acerto de "BLEACH" foi um conjunto de escolhas, desde a escalação de boa parte do elenco, que entregam os personagens com maestria - Com exceções é claro, de Kisuke Urahara - até a fidelidade em trejeitos e características. Se manter fiel a obra, ao invés de seguir caminhos diferentes para entregar um filme fechado talvez seja o grande diferencial de "BLEACH", a constante provocação com os fãs de que poderemos ver a saga da Soul Society em um próximo filme é excitante.
Com uma sequência confirmada - e ainda bem já foi confirmada! -, "BLEACH" pode ser com facilidade um novo começo para os Live Actions.
O Homem Perfeito
2.8 74"O Homem Perfeito" (2018) é a mais recente comédia nacional que chega aos cinemas amanhã, dia 27/09. Com um elenco de peso, "O Homem Perfeito" é original, mas cai nos esteriótipos das comédias nacionais.
Com Luana Piovani, Sergio Guizé, Marco Luque, Juliana Paiva e Eduardo Sterblitch no elenco, "O Homem Perfeito" conta a história de Diana (Piovani), uma talentosa escritóra fantasma que começa a enfrentar problemas em seu casamento com Rodrigo (Luque) e em seu trabalho, ao escrever uma auto biografia de um artista em decadência, Caique (Guizé).
O diretor Marcus Baldini entrega uma boa comédia, com bastante potencial e alguns diferenciais, mas peca por não arriscar mais no que se propõe e se limita a uma trama sem muito desenvolvimento, focada na comédia e soluções simples de roteiro.
O filme segue com duas tramas paralelas, é bem equilibrado estruturalmente pelo diretor. Focadas nas vidas profissionais e amorosas de Diana. Ao lado de Caique, a comédia se torna mais gostosa e divertida, porém quando focada na vida amorosa, buscando o seu marido de volta, o longa se torna previsível e cai na mesmice.
Destaque maior do longa fica por conta do excêntrico rockstar Caique, interpretado por Sergio Guizé. O filme explora bastante o lado cômico de Guizé e mostra uma versatilidade incrível do ator, que até a pouco, estava na televisão na recém terminada novela "Do Outro Lado do Paraíso".
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraVivemos em uma época onde estamos cercados por grandes filmes musicais, geralmente um a cada ano se destaca, como foi o caso de "La La Land: Cantando Estações" e "O Rei do Show". Em 2018, o palco se abre para "Nasce Uma Estrela", uma história que retorna aos cinemas pela sua quarta vez. Nesta refilmagem, vemos a história de Ally (Lady Gaga), uma jovem cantora que ascende ao estrelato enquanto seu parceiro Jackson Maine (Bradley Cooper), um renomado artista com uma longa carreira começa a cair no esquecimento devido aos seus vícios. Os momentos opostos acabam por minar o relacionamento amoroso dos dois.
Bradley Cooper além de protagonizar, também dirige o longa. Mesmo com uma atuação memorável, seus maiores créditos são ganhos pela direção. Cooper consegue orquestrar o longa de uma maneira que respeite os clássicos, tanto em sua composição quanto em sua história e ao invés de transformar o filme em um musical, ele transforma a música em um protagonista ao seu lado e ao de Gaga.
Com aproximadamente 2h30 de longa, Cooper e Gaga lhe abraçam e transportam para sua história, de uma maneira envolvente e emocionante, capaz de te prender em seu mundo nos primeiros segundos. Um dos muitos pontos positivos do longa se deve ao fato de Bradley Cooper, como diretor, trazer a história de um clássico para os dias atuais sem perder sua essência.
Lady Gaga por sua vez, é excelente, talentosa e sensual de sua primeira cena até a última. O talento de Gaga vai muito além de sua voz, em "Nasce Uma Estrela", ela entrega uma performance com maestria onde coloca a prova todo seu talento que não vemos com tanta frequência. Sua performance é tão grandiosa e poderosa, que você sairá do filme sem palavras. Seria mentira dizer que o filme não comete alguns erros, como a dificuldade em alguns momentos de distinguir Ally de Lady Gaga com sua persona, porém tanto o filme quanto Gaga vão além das pequenas falhas,
A trilha sonora é marcante e maravilhosa, além de atuar como personagem, ela dá a narrativa ao longa. A mudança das músicas no decorrer do filme funcionam como espelho das vidas de Ally e Jack. "Nasce Uma Estrela" com certeza vai muito mais além de um musical, é um longa a ser apreciado pelos anos que estão a vir. O grande triunfo do filme não se deve somente a Lady Gaga e Bradley Cooper, mas por todo o conjunto que compõe o filme, sejam os atores, as músicas, a direção ou o roteiro.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista Agora"Oito Mulheres e Um Segredo" é muito mais do que um filme pipoca.
Em tempos onde o público só busca por filmes grandiosos, obras primas do Oscar e filmes de super heróis, "Oito Mulheres e Um Segredo" é a prova que reboots femininos podem funcionar sim e serem originais de sua própria maneira.
Depois de todos os erros e críticas de "As Caça Fantasmas" de 2017, "Oito Mulheres e Um Segredo" mostra que estudou para a prova. Começando com o elenco, escolher atrizes que não estão em tanto destaque hoje em dia foi o principal acerto do filme. Por mais que sejam talentosas e divertidas, começa a ficar cansativo ver todos os filmes serem protagonizados por Scarlett Johansson, Kate McKinnon, Melissa Carthy, Kristen Wiig... Ver Sandra Bullock depois de alguns anos em hiato desde "Gravidade" (seu último trabalho mais marcante) é excelente para sair dessa mesmisse de atrizes de hoje em dia e ter Anne Hathaway, Cate Blanchett, Sarah Paulson - que aliás, mostrou um ótimo timing para comédia - e as demais atrizes juntas a ela foi maravilhoso.
Mesmo o filme não conseguindo decidir sua categoria entre ação ou comédia, ele usa essa mistura muito bem e cria um equilíbrio raro de ser ver hoje em dia. Mas o que me surpreendeu e me agradou mais foi pelo fato no filme não cair no clichê da reviravolta antes do fim e muito menos criar o famoso gancho no final para uma sequência.
O filme por si só te agrada e deixa um gostinho de quero mais. Não necessariamente da franquia, mas por mais filmes bem estruturados e equilibrados sem precisar se sustentar só do nome da franquia "Ocean's".
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraArrepiante do começo ao fim. Um filme maravilhoso e um dos melhores do gênero, com certeza o melhor filme do ano. Deve agradar até quem não é fã de musicais.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraTalvez 2017 seja o ano em que os Live Actions começaram a dar certo: Primeiro foi a (excelente) surpresa com Power Rangers e agora, uma semana depois, com Ghost In The Shell.
O filme sinceramente me surpreendeu, superou as minhas expectativas, se manteve MUITO fiel à animação de 1995, fez uma boa adaptação e manteve sua essência. O único problema, talvez, seja que não agrade o grande público. "A Vigilante do Amanhã - Ghost In The Shell" por si só, é um filme bom. Um filme bom. Não é um grande blockbuster como estamos acostumados hoje em dia, porém, é interessante.
Para os fãs da franquia, é um filme excelente. Por toda a fidelidade ao original, tanto nas cenas quanto no visual. Inclusive, em algumas cenas, parece que você está assistindo o anime.
Algumas cenas, o 3D fez diferença e agregou no impacto, fiquei contente com isso.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraInfelizmente, Logan (2017) me decepcionou. Filme acertou em diversos momentos e aspectos, mas pecou com momentos que remetem aos pontos negativos de X-Men Origens: Wolverine e Wolverine Imortal. Pareceu que não aprenderam com os erros, só diminuíram.
O que me entristece mais é o fato de ter sido o último filme do Hugh Jackman no papel, não deu pra vingar.
O Contador
3.7 647 Assista AgoraUm excelente filme, com excelentes atores. Só acho que pecou em alguns plots apenas para trabalharem flashbacks. O final chega a ser emocionante.
LEGO Batman: O Filme
3.9 383 Assista AgoraLEGO Batman: O Filme pode ser considerado como um spin-off de Uma Aventura Lego, o filme faz referências ao longa de 2014, deixando a entender que o filme se passa no mesmo universo e tempo cronológico.
Um filme leve, divertido, com referências do universo Batman do início ao fim. Foi uma surpresa muito boa!