É mais um daqueles filmes que tem uma narrativa bem interessante que busca fazer uma reflexão mais profunda do que aparenta, mas peca em não ser lá muito legal de assistir, sabe como é? Tem que ter em mente a reflexão que ele busca provocar, se não, fica chato e desinteressante
Lindissima a história, tem várias cenas que reproduzem situações de machismo que são tão atuais que só nos damos conta que é um filme de época por conta das roupas.
Achei uma belíssima analogia o feitiço colocado em Sophie. A medida em que ela se libertava e se permitia, parecia mais jovem. Mas sempre que ela se acomodava, se recolhia ou se reprimia, acontecia o oposto. Muito lindo o fato de quando ela dormia voltar à idade que tinha antes, pq eram os momentos em que ela sonhava. Muito lindo mesmo, fiquei muito emocionada.
Esse filme é bom não só pelo show de atuação ou pela fotografia que nos ambienta tão bem à narrativa, mas porque fez a coisa mas bonita que o cinema tem o poder de fazer: incomodar. Não é um filme facil de assistir, a loucura escancarada é incômoda (não a toa até o dias de hj se tem o pensamento retrógrado de que se deve isolar os loucos em manicômios p mantê-los a parte da sociedade).
Representatividade é a palavra pra esse filme, maravilhoso. Faz muitas referências que só quem vive no nordeste eh capaz de se identificar, entendo que algumas pessoas sulistas, que insistem em se manterem completamente alheias a essas realidades, não tenham curtido o filme.
Ai, eu achei esse filme simplesmente a coisa mais fofinha do mundo!!! Me apaixonei demais. Assistindo com um olhar psicanalítico deixou tudo muito mais interessante. Tem uma cena que ela literalmente constrói um labirinto dentro de casa empilhando vários objetos, e quando o marido chega e se depara com a cena, vai embora enfurecido, e ela fica presa dentro daquele labirinto que ela mesma construiu. O mais curioso eh que quando ela finalmente sai e vai atrás dele, ela não consegue sair pela porta, e os rituais dela se intensificam, como se ela, inconscientemente, tivesse feito aquilo tudo pra se proibir de ir atrás dele. Muito lindinho que ela tão interessada em estátuas se envolveu justo com o rapaz que passa horas “pasmo”. No final entendemos o porque dela precisar de todos esses rituais, quando mostra que quando ela era muito novinha seus pais morreram e ela se sentiu culpada por isso depois que sua vó disse a frase “uma nuvem pequena pode cobrir o sol”. Como se ela se identificasse com essa nuvem capaz de dar cabo a vida dos pais. O final me deixou sem palavras, muito bonito.
Achei interessantíssimo a forma como foi abordada a tematica, o nome do filme fez total sentido. O filme tem muito sucesso em retratar a melancolia que acomete a vida dessa mulher, casada com um homem que a vê como um objeto, que faz decisões por ela, que a silencia o tempo todo.
E é a fim de preencher o vazio e a angústia de viver uma vida tão anulada e silenciada que ela engole esses objetos. A descrição dela da sensação que tem ao fazer é ainda mais interessante: “me sinto poderosa”. Interessante que a ideia dela de fazer isso surge quando a sogra lhe dá um livro de autoajuda que a instrui a fazer algo inovador todos os dias. Outro ponto que prestei atenção foi a metáfora que representava o ato dela engolir e expelir os objetos. Ela primeiro engolia, depois os colocava pra fora pelas fezes, limpava e os enfileirava como troféus. Me lembrou muito o ato de dar a luz. Lembrando que ela estava gravida nesse processo, isso fez muito sentido.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraFilme extremamente projetivo, cada pessoa que assiste vai ter uma percepção particular sobre a narrativa e os personagens
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agoraé muito pesado visualmente, me de embrulho no estomago e não consegui terminar de assistir
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista Agoraeu amo os dois filmes, mas o final me desagradou muito :/ mas dá pra relevar, vai
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraInteressantíssimo para pensar sobre a devastação na relação mãe e filha
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraNão vou mentir, achei bem fraco
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraÉ mais um daqueles filmes que tem uma narrativa bem interessante que busca fazer uma reflexão mais profunda do que aparenta, mas peca em não ser lá muito legal de assistir, sabe como é? Tem que ter em mente a reflexão que ele busca provocar, se não, fica chato e desinteressante
Fratura
3.3 922Bonzin, podia ser melhor, mas eh legal de assistir
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 527Gostei muito, mostrou o universo da bruxaria de uma ótica bem distante da doutrina judaico crista que demoniza o paganismo
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraAngustiante como uma boa obra de arte deve ser
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraLindissima a história, tem várias cenas que reproduzem situações de machismo que são tão atuais que só nos damos conta que é um filme de época por conta das roupas.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraSimplesmente uma obra de arte
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraLindissimo, amo esse filme.
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraLindo e metafórico como vários animes que a netflix tem colocado no catálogo.
Sobre a história
Achei uma belíssima analogia o feitiço colocado em Sophie. A medida em que ela se libertava e se permitia, parecia mais jovem. Mas sempre que ela se acomodava, se recolhia ou se reprimia, acontecia o oposto. Muito lindo o fato de quando ela dormia voltar à idade que tinha antes, pq eram os momentos em que ela sonhava. Muito lindo mesmo, fiquei muito emocionada.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAchei muito interessante a proposta de trabalhar o tema das relações abusivas dessa maneira, misturando com ficção, muito pertinentes as analogias.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraSurpreendente demais, vai além de tudo que já foi explorado no cinema. Muito bem feito.
Quem é o parasita de quem?
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraEsse filme é bom não só pelo show de atuação ou pela fotografia que nos ambienta tão bem à narrativa, mas porque fez a coisa mas bonita que o cinema tem o poder de fazer: incomodar. Não é um filme facil de assistir, a loucura escancarada é incômoda (não a toa até o dias de hj se tem o pensamento retrógrado de que se deve isolar os loucos em manicômios p mantê-los a parte da sociedade).
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraRepresentatividade é a palavra pra esse filme, maravilhoso. Faz muitas referências que só quem vive no nordeste eh capaz de se identificar, entendo que algumas pessoas sulistas, que insistem em se manterem completamente alheias a essas realidades, não tenham curtido o filme.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraMuito linda a história e a referência à lenda do akai ito. Me emocionei
A Caçada
3.2 642 Assista Agoradiscordo completamente que seja um versão americana de bacurau kkkk, esse filme é muito fraco e apelativo
A Musa Impassível
3.9 70Ai, eu achei esse filme simplesmente a coisa mais fofinha do mundo!!! Me apaixonei demais.
Assistindo com um olhar psicanalítico deixou tudo muito mais interessante.
Tem uma cena que ela literalmente constrói um labirinto dentro de casa empilhando vários objetos, e quando o marido chega e se depara com a cena, vai embora enfurecido, e ela fica presa dentro daquele labirinto que ela mesma construiu. O mais curioso eh que quando ela finalmente sai e vai atrás dele, ela não consegue sair pela porta, e os rituais dela se intensificam, como se ela, inconscientemente, tivesse feito aquilo tudo pra se proibir de ir atrás dele.
Muito lindinho que ela tão interessada em estátuas se envolveu justo com o rapaz que passa horas “pasmo”.
No final entendemos o porque dela precisar de todos esses rituais, quando mostra que quando ela era muito novinha seus pais morreram e ela se sentiu culpada por isso depois que sua vó disse a frase “uma nuvem pequena pode cobrir o sol”. Como se ela se identificasse com essa nuvem capaz de dar cabo a vida dos pais.
O final me deixou sem palavras, muito bonito.
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Devorar
3.7 370 Assista AgoraAchei interessantíssimo a forma como foi abordada a tematica, o nome do filme fez total sentido.
O filme tem muito sucesso em retratar a melancolia que acomete a vida dessa mulher, casada com um homem que a vê como um objeto, que faz decisões por ela, que a silencia o tempo todo.
E é a fim de preencher o vazio e a angústia de viver uma vida tão anulada e silenciada que ela engole esses objetos. A descrição dela da sensação que tem ao fazer é ainda mais interessante: “me sinto poderosa”.
Interessante que a ideia dela de fazer isso surge quando a sogra lhe dá um livro de autoajuda que a instrui a fazer algo inovador todos os dias.
Outro ponto que prestei atenção foi a metáfora que representava o ato dela engolir e expelir os objetos. Ela primeiro engolia, depois os colocava pra fora pelas fezes, limpava e os enfileirava como troféus. Me lembrou muito o ato de dar a luz. Lembrando que ela estava gravida nesse processo, isso fez muito sentido.
Encontro Marcado
3.8 811 Assista AgoraA atuação lindíssima, a fotografia me agradou muito, me senti nos anos 90. A história também é beeeem interessante, e a forma como é desenvolvida.