Uma temporada que peca pelos excessos. Excesso de inserts, excesso de experimentalismo e uma mão pesadíssima no noir, que por vezes pareceu caricato. Na segunda metade, porém, as coisas parecem se encaixar melhor. Talvez pela intensidade do plot do Dragão Vermelho. Ainda assim, não tem a qualidade hipnótica das demais. Mas certamente há pontos positivos, principalmente pelo desfecho.
Em muitos aspectos superou a primeira temporada. Contudo, em algum momento ela escorrega e perde o ritmo. Creio que seja com a entrada do personagem Verger para a trama; um personagem caricato demais para uma série tão sofisticada. Ainda assim, a série retoma toda a sua intensidade no season finale. Aliás, não só retoma, mas supera expectativas. A única consequência ruim que fica dessa leve "escorregada" pra mim foi uma sensação de resolução rápida (e até um pouco desajeitada) quanto a Alana. No mais, nem sei se usam mais essa palavra sem ser em vinhetas da Sessão da Tarde, mas: "eletrizante".
Explica pra mim por que How to Get Away With Murder tá perdendo audiência nessa segunda temporada. Certamente não estão assistindo a mesma série que eu.
É bastante difícil ignorar a canastrice dos atores em Scream. Mas para quem consegue, achará uma boa tentativa de reviver o slasher e transpô-lo para os tempos atuais. Sim, tentativa. E quando digo "boa", pende mais para o mediano. Por mais que tentem, dificilmente algo na série é inovador o suficiente para carregar o legado atribuído pelo título. Nem as mortes são memoráveis.
Salvo a do Will, as demais já foram usadas e abusadas. As "visões" da atriz principal depois de tal morte não só são desnecessárias, como um elo fraco na trama.
Contudo, não é um papel fácil a cumprir. Ouso dizer que dificilmente conseguiriam inovar depois de tudo feito nos 4 filmes. O problema para mim, é que quanto ao assassino, parece que não houve ao menos uma tentativa de surpreender.
Muitas dicas para a primeira assassina. Quem é fã do gênero pega sem a menor dificuldade essa background story de "pai assassinado". A tentativa de romper com a narrativa clássica dos slashers na segunda assassina também foi bastante fraca e já esperada. Aliás, muito me espanta o discurso sobre estarmos em 2015 e sexismo, quando empregam um recurso tão datado quanto o estereótipo oitentista da lésbica/bi assassina. Fico pensando se talvez o fim teria sido melhor com outras quebras da regra: talvez o nerd como segundo assassino? Muito fácil talvez. A mãe? Não sei... Acho que na altura em que nos encontramos, tentar desconstruir um gênero que já foi desconstruído só seria possível se a velhinha fosse a assassina. Não, calma... Mrs. Voorhees. Esquece.
Por enquanto os primeiros episódios são chatos no formato. Algumas cenas muito boas seguidas de cenas vazias e redundantes para apresentação do que já está mais que óbvio. São 8 personagens. Não há porque ficar pulando de um para outro o tempo todo. No mais, uma ideia muito interessante e personagens bastante ricos. Vamos ver no que dá.
Uma temporada fraca se comparada as demais sim, mas já era de se esperar. Cedo ou tarde, OITNB iria precisar de uma temporada como essa, "contemplativa" (por falta de palavra melhor) que construísse e se aprofundasse na história. A sensação de "morno" talvez seja em partes efeito da explosão que foi a segunda, com todo o papo da Vee. Contudo, o que mais deixa a desejar é o casal principal. Com todas as chamadas tendo como foco o suposto triângulo, essa temporada é até que bem suave para Alex e Piper. Tanto que a imposição do triângulo me pareceu um pouco forçada. Há um pulo muito brusco de um romance sólido para uma crise. Não há muita química entre Piper e Stella. Na verdade, não senti química nenhuma. De início creditei à terrível atuação de Ruby Rose, mas Laura Prepon também não estava em sua melhor performance. Apesar de tudo, o último episódio é genial do começo ao fim. E os flashbacks dessa temporada são excelentes, fora as questões abordadas.
Uma temporada muito superior à primeira, o que até me chateou um pouco pelo cancelamento. Mas só um pouco. Desde o início, Patrick se mostra o personagem menos interessante, mais fútil e chatinho, e ainda assim ele permanece sendo o centro da série. Se os roteiristas tivessem mudado o foco, talvez a série não tivesse sido cancelada. Mas honestamente não me imagino acompanhando a vida de Patrick por mais dez episódios. Dom e Doris são, sem dúvida os personagens que deixaram saudades em mim, os mais ricos desde a primeira temporada. Nessa, a história de Dom deixa um pouco a desejar, mas ainda assim, quando os dois são personagens centrais de um episódio, ele automaticamente se torna o melhor da temporada (como podemos ver pelos comentários). Adoraria ver mais desse novo Augustin. Contudo, a promiscuidade dele na primeira temporada não me incomodava em nada, o que fez essa mudança parecer muito repentina; poderia ser mais gradual não fosse o cancelamento. Adoraria ver suas contradições e sua luta contra o próprio preconceito. Preconceito aliás é outra coisa que me chatearam bastante na série (além do Patrick). Sei que vai soar "mimimi", mas além da série ser MUITO branca (e tratar latinos de forma duvidosa), as piadinhas com os jovens trans e o desdém para com o trabalho de Augustin reviraram meu estômago um pouco.
Resumindo, fica difícil sentir empatia por um personagem tão desprezível, ainda mais quando ele é o principal.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraUma temporada que peca pelos excessos. Excesso de inserts, excesso de experimentalismo e uma mão pesadíssima no noir, que por vezes pareceu caricato.
Na segunda metade, porém, as coisas parecem se encaixar melhor. Talvez pela intensidade do plot do Dragão Vermelho. Ainda assim, não tem a qualidade hipnótica das demais.
Mas certamente há pontos positivos, principalmente pelo desfecho.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Em muitos aspectos superou a primeira temporada. Contudo, em algum momento ela escorrega e perde o ritmo. Creio que seja com a entrada do personagem Verger para a trama; um personagem caricato demais para uma série tão sofisticada.
Ainda assim, a série retoma toda a sua intensidade no season finale. Aliás, não só retoma, mas supera expectativas.
A única consequência ruim que fica dessa leve "escorregada" pra mim foi uma sensação de resolução rápida (e até um pouco desajeitada) quanto a Alana.
No mais, nem sei se usam mais essa palavra sem ser em vinhetas da Sessão da Tarde, mas: "eletrizante".
Como Defender um Assassino (2ª Temporada)
4.4 854 Assista AgoraExplica pra mim por que How to Get Away With Murder tá perdendo audiência nessa segunda temporada. Certamente não estão assistindo a mesma série que eu.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759É bastante difícil ignorar a canastrice dos atores em Scream.
Mas para quem consegue, achará uma boa tentativa de reviver o slasher e transpô-lo para os tempos atuais. Sim, tentativa. E quando digo "boa", pende mais para o mediano. Por mais que tentem, dificilmente algo na série é inovador o suficiente para carregar o legado atribuído pelo título. Nem as mortes são memoráveis.
Salvo a do Will, as demais já foram usadas e abusadas. As "visões" da atriz principal depois de tal morte não só são desnecessárias, como um elo fraco na trama.
Contudo, não é um papel fácil a cumprir. Ouso dizer que dificilmente conseguiriam inovar depois de tudo feito nos 4 filmes. O problema para mim, é que quanto ao assassino, parece que não houve ao menos uma tentativa de surpreender.
Muitas dicas para a primeira assassina. Quem é fã do gênero pega sem a menor dificuldade essa background story de "pai assassinado". A tentativa de romper com a narrativa clássica dos slashers na segunda assassina também foi bastante fraca e já esperada. Aliás, muito me espanta o discurso sobre estarmos em 2015 e sexismo, quando empregam um recurso tão datado quanto o estereótipo oitentista da lésbica/bi assassina.
Fico pensando se talvez o fim teria sido melhor com outras quebras da regra: talvez o nerd como segundo assassino? Muito fácil talvez. A mãe? Não sei... Acho que na altura em que nos encontramos, tentar desconstruir um gênero que já foi desconstruído só seria possível se a velhinha fosse a assassina. Não, calma... Mrs. Voorhees. Esquece.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759Piores atores da vida. Não sei se vou conseguir terminar.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraPor enquanto os primeiros episódios são chatos no formato. Algumas cenas muito boas seguidas de cenas vazias e redundantes para apresentação do que já está mais que óbvio.
São 8 personagens. Não há porque ficar pulando de um para outro o tempo todo.
No mais, uma ideia muito interessante e personagens bastante ricos. Vamos ver no que dá.
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraUma temporada fraca se comparada as demais sim, mas já era de se esperar. Cedo ou tarde, OITNB iria precisar de uma temporada como essa, "contemplativa" (por falta de palavra melhor) que construísse e se aprofundasse na história. A sensação de "morno" talvez seja em partes efeito da explosão que foi a segunda, com todo o papo da Vee.
Contudo, o que mais deixa a desejar é o casal principal. Com todas as chamadas tendo como foco o suposto triângulo, essa temporada é até que bem suave para Alex e Piper. Tanto que a imposição do triângulo me pareceu um pouco forçada. Há um pulo muito brusco de um romance sólido para uma crise. Não há muita química entre Piper e Stella. Na verdade, não senti química nenhuma. De início creditei à terrível atuação de Ruby Rose, mas Laura Prepon também não estava em sua melhor performance.
Apesar de tudo, o último episódio é genial do começo ao fim. E os flashbacks dessa temporada são excelentes, fora as questões abordadas.
Looking (2ª Temporada)
4.0 238 Assista AgoraUma temporada muito superior à primeira, o que até me chateou um pouco pelo cancelamento. Mas só um pouco.
Desde o início, Patrick se mostra o personagem menos interessante, mais fútil e chatinho, e ainda assim ele permanece sendo o centro da série. Se os roteiristas tivessem mudado o foco, talvez a série não tivesse sido cancelada. Mas honestamente não me imagino acompanhando a vida de Patrick por mais dez episódios.
Dom e Doris são, sem dúvida os personagens que deixaram saudades em mim, os mais ricos desde a primeira temporada. Nessa, a história de Dom deixa um pouco a desejar, mas ainda assim, quando os dois são personagens centrais de um episódio, ele automaticamente se torna o melhor da temporada (como podemos ver pelos comentários).
Adoraria ver mais desse novo Augustin. Contudo, a promiscuidade dele na primeira temporada não me incomodava em nada, o que fez essa mudança parecer muito repentina; poderia ser mais gradual não fosse o cancelamento. Adoraria ver suas contradições e sua luta contra o próprio preconceito.
Preconceito aliás é outra coisa que me chatearam bastante na série (além do Patrick). Sei que vai soar "mimimi", mas além da série ser MUITO branca (e tratar latinos de forma duvidosa), as piadinhas com os jovens trans e o desdém para com o trabalho de Augustin reviraram meu estômago um pouco.
Resumindo, fica difícil sentir empatia por um personagem tão desprezível, ainda mais quando ele é o principal.