Eu não costumo comentar antes de terminar a temporada. Muito menos no comecinho assim. Mas estamos no segundo episódio e, apesar de toda a emoção dos momentos do Pray Tell e da delícia que é a personagem Elektra, a qualidade decaiu demais.
Esse é de longe um dos piores roteiros que já vi. O conflito é apresentado e resolvido logo na sequência. Não há desenvolvimento. Tudo parece completamente atropelado e inverossímil. Pior que meus textos narrativos do fundamental.
Espero muito que melhore. Uma série maravilhosa dessas merece um desfecho a altura.
Definitivamente esse ~É~ o RuPaul's Best Friend Race e eu amei.
Apesar de as participantes serem claramente menos polidas, com lipsyncs mais fracos e perucas baratas, são absurdamente mais carismáticas que as colegas americanas.
Essa é uma das temporadas mais divertidas que já assisti, se não a mais divertida.
Apesar de não ter achado a premiação necessariamente justa, foi a primeira vez que, a partir do top 4, estaria contente com qualquer uma que vencesse.
Mas no fundo, no fundo, eu dividiria o prêmio entre Rita e Jimbo. Priyanka tem uma personalidade maravilhosa, mas é crua. Serviria de Miss Congeniality
Pra não dizer que não teve defeitos: Jeffrey Bowyer-Chapman e seus maneirismos extremamente forçados. Um ator hétero faria um RuPaul melhor. Já não concordo com a opinião da galera aqui sobre a Brooke Lynn Hytes. Achei muito boa apresentadora, mas talvez tenha a ver com o fato dela ser maravilhosa e confundir minha sapatonice.
Não estava preparada para o fim da série, e aparentemente, nem eles. A temporada é ótima, com conflitos deliciosos, mas o prazer de suas resoluções nos foi negado. Confesso que fiquei insaciada, esperando por algo que não veio e não virá. O episódio final seria um ótimo season finale, mas um pobre fim para uma série tão espetacular. Sentirei falta e no fundo torço por um "descancelamento". Vai que...
Dark parece um filho perdido de Lost e Carnivalè. É uma boa série, trabalha muito bem o mistério, mas está longe de ser tudo o que dizem. Especificamente para fãs de sci-fi não traz nada de novo e cai em clichês e furos de roteiro que são costumeiros em filmes de viagem no tempo.
É difícil acreditar que ninguém teria notado a semelhança de Michael e Mikkel considerando que os dois co-existiram por alguns anos, por exemplo.
Mas suspendemos a descrença nesses pontos por serem bem desenvolvidos. O final não acaba com o mesmo entusiasmo. Depois de revelado o mecanismo da história, a série começa a se enrolar. Talvez as demais temporadas não se sustentem, mas essa primeira merece uma boa nota. No mais, algo que me desapontou foi a construção das personagens femininas, ou, no caso, a falta de. São rasas. Parecem objetos de cena para que os personagens masculinos se relacionem, como quando conversamos com um espelho que nos responde exatamente o que planejamos ouvir.
O fechamento que Casa de Las Flores merecia. Surpreendentemente, essa terceira temporada conseguiu consertar todos os deslizes de uma segunda temporada bastante faltosa. E que tarefa árdua... Casa de las Flores termina tão bem que deixará saudades, mesmo com suas trapalhadas. Ou seria justamente *por* suas trapalhadas? Adeus, Paulina... Saludame al Cacas. :'(
Depois de uma segunda temporada enrolada, era de se prever que a terceira fosse tomar novos rumos. Mas não foi o rumo que esperava, e que bom! Achei que a dinâmica ia girar em torno do ódio entre as duas e não mais do desejo. Creio que se fosse esse o caso, não funcionaria. Talvez o problema de não ter tomado o caminho óbvio é que o "perdão" foi abrupto. Não houve sequer um resquício de rancor, o que pareceu um pouco desconexo. No mais, achei interessante a profundidade que tentaram dar aos personagens. Apesar de realmente ter sido uma temporada morna, pareceu menos quimérica e mais sólida.
O melhor episódio é o último, o que acaba dando esperanças de uma melhora na segunda temporada. A série é bastante amadora, mas são detalhes que podem ser corrigidos. Contudo, pode ser por conta do momento em que nos encontramos, talvez em 2012 tivesse outra opinião, mas os conflitos são enfadonhos demais e os personagens de uma simpatia extremamente forçada. Cal, por exemplo, é insuportavelmente mimado.
A novelinha do meu coração. Que personagens! Que sensibilidade! Mais "feel good" impossível. Uma pena que Michael e Mona tenham sido substituídos nas temporadas posteriores.
Com uma decaída vertiginosa, Casa de las Flores peca pelo excesso de subplots, muitos sequer coerentes, como o vício de Elena. A série perde a mão também no humor. Ora exagerando, ora deixando de lado a comédia em detrimento a um drama superficial e bobo. Talvez se focassem mais no Cabaré, metade dos problemas teriam ido embora. Ou só na Paulina mesmo que é quem realmente importa na série.
Enquanto essa segunda temporada consegue equilibrar perfeitamente os conflitos pessoais e profissionais de Bill, com toda a angustia e influência que uma esfera causa na outra, os demais personagens ficam a desejar. O curioso é que o plot do Bill em si, se analisado, é o menos crível de todos. Parece um exagero. Porém é tão bem construído, que compramos. Pelos comentários, o foco no relacionamento da Dra Wendy causou incômodo. Compreensível já que a personagem foi completamente esquecida. A mão pesou no lado pessoal. Contudo, acho que o maior problema, e que poucos se atentaram (talvez não cause tanto furor quanto um relacionamento lésbico) foi a representação do Holden nessa temporada. Sequer parecia o mesmo personagem, a não ser pela arrogância. Toda a construção de um cara extra-empático, beirando uma própria psicopatia, a la Will Graham foi abandonada. Até mesmo a questão do ataque de pânico aparece como uma ponta completamente solta. Teria sido interessante essa abordagem. No mais, a série permanece fascinante, ainda que com problemas de ritmo. Todas as palmas do mundo para as caracterizações e atuações dos serial killers. Espero que não demore mais tanto tempo para a terceira temporada.
O tanto que eles forçam essa Trixie. Ela é engraçada no YouTube e tal, mas na competição ela sempre foi morna. Já era morna na temporada dela, teve o comeback morno e um All Stars morno também.
Boa temporada, com queens interessantes e uma boa trajetória. Um ótimo retorno da série que já estava indo ladeira abaixo. A final, porém, não foi das melhores. Mas não se pode ter tudo.
Olha, eu acompanho essa série pelos motivos errados (como a maioria daqui, pelo que vejo) e por isso provavelmente continuarei acompanhando... Mas Killing Eve está começando a se enrolar. Não que a primeira temporada fosse absurdamente crível, mas, como disseram abaixo, essa parece que "virou fanfic", só que pior, porque em fanfics geralmente o público consegue o que busca. Sei que é excessivo dizer que Killing Eve esteja se escorando em queerbaiting, já que é uma série com uma "boa" representatividade, mas não parece?
Particularmente acho difícil a série manter uma boa terceira temporada sustentada no ódio entre as duas, invés do desejo. Parece a etapa final de um relacionamento que sequer desfrutamos...
É complicado falar de Pose. Uma temática tão importante, que quase é comprometida por uma escrita amadora, repleta de clichês e monólogos inverossímeis, além de atuações oscilantes. Tive dificuldades de passar pelo primeiro episódio, mas fico feliz por ter passado. Melhora bastante. Os personagens cresceram em mim, assim como os atores. Fato é que, apesar de não serem atuações extraordinárias, são atuações honestas (por falta de outra palavra). As questões técnicas desaparecem e em vários momentos você se pega emocionado, sobretudo com Billy Porter. Que carisma de todos! A escrita, por outro lado, me deixa um pouco chateada. Não é ruim, mas poderia ter sido lapidada para que uma série dessa não merecesse uma crítica sequer. E amigos: que ambientação! Que trilha! Histórias que precisam ser contadas.
Com episódios mornos, Orange mais uma vez confia na força de um espetacular finale. Essa temporada é basicamente construção para a próxima, muitos fios soltos, muito innuendo, muita coisa que não leva a coisa nenhuma e alguns assuntos sérios tratados de forma desajeitada (como PTSD ou transtorno pós-traumático).
Mas vale a pena seguir até o fim. A cena do veredito no julgamento da Taystee é uma das mais bonitas da temporada. E quando digo "temporada", não me refiro à série, mas ao "ano".
Tudo isso por uma bela construção imagética, mas principalmente pela atuação de Danielle Brooks. A série é toda dela.
Não é necessário comparar os dois filmes e eleger um melhor. Isso é o que eu repito pra mim mesma o tempo inteiro. Se Handmaiden é uma obra-prima de visual estonteante como só Park chan-Wook poderia fazer, Fingersmith é sublime em sua sensibilidade e sensualidade. O romance aqui é muito mais realista e o filme, mais sexy, ainda que infinitamente mais contido. Importante lembrar que Fingersmith é uma obra para televisão, o que faz sua inocência, e em dados momentos, até mesmo "breguice", justificáveis. Não creio que a sensualidade esteja necessariamente na sugestão. Não acho que Handmaiden é menos sensual ~porque~ é mais ousado. Na realidade acredito que aqui, o que conta mesmo é o olhar dos diretores. Park chan-Wook tem uma visão masculina bastante fetichizada do que poderia ser o amor, e sobretudo o sexo, entre duas mulheres, o que faz das cenas até mesmo cômicas, ao passo que Aisling Walsh entrega cenas bastante íntimas, ainda que com pouco a se mostrar. Sally Hawkins também é o ponto alto de Fingersmith, com uma Sue repleta de malícia e ingenuidade ao mesmo tempo. Agora entendo o status de clássico LGBT.
Por favor, um prêmio para a Naomi Watts por entregar uma atuação tão sólida a ponto de desviar a atenção do fato da personagem ser completamente inverossímil e mirabolante, além de um roteiro com falas bem piegas e escolhas duvidosas.
Aliás, com exceção de Sophie Cookson, o elenco realmente merece destaque. A garota, contudo, não possui a mesma força e confia em caras e bocas para dar à personagem um ar enigmático e sexy. Para mim não funciona. Ao contrário: evidencia a construção de uma personagem completamente idealizada e irreal. Sidney parece uma caricatura de si. Basicamente Sophie é "devorada" por Naomi (pun not intended). Ainda assim, o desenrolar da série é interessante. Embora tenha um ritmo que não agrade a todos, é inegável a força com que o espectador é tragado pra dentro da narrativa. Queremos saber o que acontece, mesmo que constrangidos. Quase como uma compulsão, uma patologia. A perversão de um olhar voyeurístico comparável às motivações de Jean.
PS: Como assim ninguém reclamou do episódio em que elas transam pela primeira vez?! Zeus, quanta besteira! Totalmente verborrágico e enrolado. Fuma maconha, pede pizza, tava vendo elas começarem a jogar UNO no meio do negócio. Fiquei muito mais interessada no desenrolar da história de Sam e Alexis nesse episódio. Bem sofrível.
Ainda não vi todos os episódios para ter uma crítica uniforme da temporada, contudo já é possível notar que com a entrada da Netflix, Black Mirror se torna mais "mainstream", um pouco menos ácida (bem pouco), mas não menos interessante. A qualidade continua impecável. Certamente uma das melhores séries já feitas. Um nível de excelência difícil de encontrar.
Sex Education (3ª Temporada)
4.3 431 Assista AgoraA série é ótima, mas esse final foi bem insatisfatório, não?
Qual a necessidade desse plot da paternidade do Jacob? Foda-se tudo que a diretora fez com Cal? Dentre outras questões...
Importante mencionar aqui que Adam Groff é o melhor personagem da série e já deu de ver ele sofrer.
Pose (3ª Temporada)
4.4 104Eu não costumo comentar antes de terminar a temporada. Muito menos no comecinho assim. Mas estamos no segundo episódio e, apesar de toda a emoção dos momentos do Pray Tell e da delícia que é a personagem Elektra, a qualidade decaiu demais.
Esse é de longe um dos piores roteiros que já vi. O conflito é apresentado e resolvido logo na sequência. Não há desenvolvimento. Tudo parece completamente atropelado e inverossímil. Pior que meus textos narrativos do fundamental.
Espero muito que melhore. Uma série maravilhosa dessas merece um desfecho a altura.
Drag Race Canadá (1ª Temporada)
3.7 69Definitivamente esse ~É~ o RuPaul's Best Friend Race e eu amei.
Apesar de as participantes serem claramente menos polidas, com lipsyncs mais fracos e perucas baratas, são absurdamente mais carismáticas que as colegas americanas.
Essa é uma das temporadas mais divertidas que já assisti, se não a mais divertida.
Apesar de não ter achado a premiação necessariamente justa, foi a primeira vez que, a partir do top 4, estaria contente com qualquer uma que vencesse.
Mas no fundo, no fundo, eu dividiria o prêmio entre Rita e Jimbo. Priyanka tem uma personalidade maravilhosa, mas é crua. Serviria de Miss Congeniality
Pra não dizer que não teve defeitos: Jeffrey Bowyer-Chapman e seus maneirismos extremamente forçados. Um ator hétero faria um RuPaul melhor. Já não concordo com a opinião da galera aqui sobre a Brooke Lynn Hytes. Achei muito boa apresentadora, mas talvez tenha a ver com o fato dela ser maravilhosa e confundir minha sapatonice.
Dix Pour Cent (4ª Temporada)
4.2 24 Assista AgoraNão estava preparada para o fim da série, e aparentemente, nem eles.
A temporada é ótima, com conflitos deliciosos, mas o prazer de suas resoluções nos foi negado. Confesso que fiquei insaciada, esperando por algo que não veio e não virá.
O episódio final seria um ótimo season finale, mas um pobre fim para uma série tão espetacular.
Sentirei falta e no fundo torço por um "descancelamento". Vai que...
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KDark parece um filho perdido de Lost e Carnivalè.
É uma boa série, trabalha muito bem o mistério, mas está longe de ser tudo o que dizem.
Especificamente para fãs de sci-fi não traz nada de novo e cai em clichês e furos de roteiro que são costumeiros em filmes de viagem no tempo.
É difícil acreditar que ninguém teria notado a semelhança de Michael e Mikkel considerando que os dois co-existiram por alguns anos, por exemplo.
O final não acaba com o mesmo entusiasmo. Depois de revelado o mecanismo da história, a série começa a se enrolar. Talvez as demais temporadas não se sustentem, mas essa primeira merece uma boa nota.
No mais, algo que me desapontou foi a construção das personagens femininas, ou, no caso, a falta de. São rasas. Parecem objetos de cena para que os personagens masculinos se relacionem, como quando conversamos com um espelho que nos responde exatamente o que planejamos ouvir.
A Casa das Flores (3ª Temporada)
4.2 50 Assista AgoraO fechamento que Casa de Las Flores merecia.
Surpreendentemente, essa terceira temporada conseguiu consertar todos os deslizes de uma segunda temporada bastante faltosa. E que tarefa árdua...
Casa de las Flores termina tão bem que deixará saudades, mesmo com suas trapalhadas. Ou seria justamente *por* suas trapalhadas?
Adeus, Paulina... Saludame al Cacas. :'(
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraDepois de uma segunda temporada enrolada, era de se prever que a terceira fosse tomar novos rumos.
Mas não foi o rumo que esperava, e que bom! Achei que a dinâmica ia girar em torno do ódio entre as duas e não mais do desejo. Creio que se fosse esse o caso, não funcionaria.
Talvez o problema de não ter tomado o caminho óbvio é que o "perdão" foi abrupto. Não houve sequer um resquício de rancor, o que pareceu um pouco desconexo.
No mais, achei interessante a profundidade que tentaram dar aos personagens. Apesar de realmente ter sido uma temporada morna, pareceu menos quimérica e mais sólida.
Eastsiders (1ª Temporada)
3.1 24 Assista AgoraO melhor episódio é o último, o que acaba dando esperanças de uma melhora na segunda temporada. A série é bastante amadora, mas são detalhes que podem ser corrigidos.
Contudo, pode ser por conta do momento em que nos encontramos, talvez em 2012 tivesse outra opinião, mas os conflitos são enfadonhos demais e os personagens de uma simpatia extremamente forçada. Cal, por exemplo, é insuportavelmente mimado.
Crônicas de San Francisco
4.0 14A novelinha do meu coração. Que personagens! Que sensibilidade! Mais "feel good" impossível.
Uma pena que Michael e Mona tenham sido substituídos nas temporadas posteriores.
A Casa das Flores (2ª Temporada)
3.5 51Com uma decaída vertiginosa, Casa de las Flores peca pelo excesso de subplots, muitos sequer coerentes, como o vício de Elena.
A série perde a mão também no humor. Ora exagerando, ora deixando de lado a comédia em detrimento a um drama superficial e bobo. Talvez se focassem mais no Cabaré, metade dos problemas teriam ido embora. Ou só na Paulina mesmo que é quem realmente importa na série.
Big Mouth (2ª Temporada)
4.1 117 Assista AgoraA todo episódio eu penso: como seria bom ter essa série durante a minha puberdade.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 413 Assista AgoraEnquanto essa segunda temporada consegue equilibrar perfeitamente os conflitos pessoais e profissionais de Bill, com toda a angustia e influência que uma esfera causa na outra, os demais personagens ficam a desejar.
O curioso é que o plot do Bill em si, se analisado, é o menos crível de todos. Parece um exagero. Porém é tão bem construído, que compramos.
Pelos comentários, o foco no relacionamento da Dra Wendy causou incômodo. Compreensível já que a personagem foi completamente esquecida. A mão pesou no lado pessoal. Contudo, acho que o maior problema, e que poucos se atentaram (talvez não cause tanto furor quanto um relacionamento lésbico) foi a representação do Holden nessa temporada. Sequer parecia o mesmo personagem, a não ser pela arrogância. Toda a construção de um cara extra-empático, beirando uma própria psicopatia, a la Will Graham foi abandonada. Até mesmo a questão do ataque de pânico aparece como uma ponta completamente solta. Teria sido interessante essa abordagem.
No mais, a série permanece fascinante, ainda que com problemas de ritmo. Todas as palmas do mundo para as caracterizações e atuações dos serial killers. Espero que não demore mais tanto tempo para a terceira temporada.
RuPaul's Drag Race: All Stars (3ª Temporada)
3.3 197O tanto que eles forçam essa Trixie. Ela é engraçada no YouTube e tal, mas na competição ela sempre foi morna. Já era morna na temporada dela, teve o comeback morno e um All Stars morno também.
RuPaul's Drag Race (11ª Temporada)
4.0 120Boa temporada, com queens interessantes e uma boa trajetória. Um ótimo retorno da série que já estava indo ladeira abaixo.
A final, porém, não foi das melhores. Mas não se pode ter tudo.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista AgoraOlha, eu acompanho essa série pelos motivos errados (como a maioria daqui, pelo que vejo) e por isso provavelmente continuarei acompanhando... Mas Killing Eve está começando a se enrolar.
Não que a primeira temporada fosse absurdamente crível, mas, como disseram abaixo, essa parece que "virou fanfic", só que pior, porque em fanfics geralmente o público consegue o que busca.
Sei que é excessivo dizer que Killing Eve esteja se escorando em queerbaiting, já que é uma série com uma "boa" representatividade, mas não parece?
Particularmente acho difícil a série manter uma boa terceira temporada sustentada no ódio entre as duas, invés do desejo. Parece a etapa final de um relacionamento que sequer desfrutamos...
Pose (1ª Temporada)
4.7 434É complicado falar de Pose. Uma temática tão importante, que quase é comprometida por uma escrita amadora, repleta de clichês e monólogos inverossímeis, além de atuações oscilantes.
Tive dificuldades de passar pelo primeiro episódio, mas fico feliz por ter passado. Melhora bastante. Os personagens cresceram em mim, assim como os atores.
Fato é que, apesar de não serem atuações extraordinárias, são atuações honestas (por falta de outra palavra). As questões técnicas desaparecem e em vários momentos você se pega emocionado, sobretudo com Billy Porter. Que carisma de todos!
A escrita, por outro lado, me deixa um pouco chateada. Não é ruim, mas poderia ter sido lapidada para que uma série dessa não merecesse uma crítica sequer.
E amigos: que ambientação! Que trilha!
Histórias que precisam ser contadas.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraHow To Get Away With Murder did it better.
Orange Is the New Black (6ª Temporada)
4.0 291Com episódios mornos, Orange mais uma vez confia na força de um espetacular finale.
Essa temporada é basicamente construção para a próxima, muitos fios soltos, muito innuendo, muita coisa que não leva a coisa nenhuma e alguns assuntos sérios tratados de forma desajeitada (como PTSD ou transtorno pós-traumático).
Mas vale a pena seguir até o fim.
A cena do veredito no julgamento da Taystee é uma das mais bonitas da temporada. E quando digo "temporada", não me refiro à série, mas ao "ano".
Tudo isso por uma bela construção imagética, mas principalmente pela atuação de Danielle Brooks. A série é toda dela.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraAlguém me tira uma dúvida. Não sei se perdi algo ou se é um possível furo no roteiro:
Por que é dito que a Phoebe morreu um mês após a fuga de Cora?
Falsas Aparências
4.3 190Não é necessário comparar os dois filmes e eleger um melhor. Isso é o que eu repito pra mim mesma o tempo inteiro.
Se Handmaiden é uma obra-prima de visual estonteante como só Park chan-Wook poderia fazer, Fingersmith é sublime em sua sensibilidade e sensualidade. O romance aqui é muito mais realista e o filme, mais sexy, ainda que infinitamente mais contido.
Importante lembrar que Fingersmith é uma obra para televisão, o que faz sua inocência, e em dados momentos, até mesmo "breguice", justificáveis.
Não creio que a sensualidade esteja necessariamente na sugestão. Não acho que Handmaiden é menos sensual ~porque~ é mais ousado. Na realidade acredito que aqui, o que conta mesmo é o olhar dos diretores. Park chan-Wook tem uma visão masculina bastante fetichizada do que poderia ser o amor, e sobretudo o sexo, entre duas mulheres, o que faz das cenas até mesmo cômicas, ao passo que Aisling Walsh entrega cenas bastante íntimas, ainda que com pouco a se mostrar.
Sally Hawkins também é o ponto alto de Fingersmith, com uma Sue repleta de malícia e ingenuidade ao mesmo tempo.
Agora entendo o status de clássico LGBT.
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraSó o Ryan Murphy pra estragar algo tâo corajoso e promissor. A temporada mais gratuitamente ofensiva até agora.
Gypsy (1ª Temporada)
3.6 312 Assista AgoraPor favor, um prêmio para a Naomi Watts por entregar uma atuação tão sólida a ponto de desviar a atenção do fato da personagem ser completamente inverossímil e mirabolante, além de um roteiro com falas bem piegas e escolhas duvidosas.
Aliás, com exceção de Sophie Cookson, o elenco realmente merece destaque. A garota, contudo, não possui a mesma força e confia em caras e bocas para dar à personagem um ar enigmático e sexy. Para mim não funciona. Ao contrário: evidencia a construção de uma personagem completamente idealizada e irreal. Sidney parece uma caricatura de si. Basicamente Sophie é "devorada" por Naomi (pun not intended).
Ainda assim, o desenrolar da série é interessante. Embora tenha um ritmo que não agrade a todos, é inegável a força com que o espectador é tragado pra dentro da narrativa. Queremos saber o que acontece, mesmo que constrangidos. Quase como uma compulsão, uma patologia. A perversão de um olhar voyeurístico comparável às motivações de Jean.
PS: Como assim ninguém reclamou do episódio em que elas transam pela primeira vez?! Zeus, quanta besteira! Totalmente verborrágico e enrolado. Fuma maconha, pede pizza, tava vendo elas começarem a jogar UNO no meio do negócio. Fiquei muito mais interessada no desenrolar da história de Sam e Alexis nesse episódio. Bem sofrível.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraA impressão que fica é que rolou uma suavizada por parte da Netflix na atmosfera um tanto quanto corrosiva e sombria das demais temporadas.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAinda não vi todos os episódios para ter uma crítica uniforme da temporada, contudo já é possível notar que com a entrada da Netflix, Black Mirror se torna mais "mainstream", um pouco menos ácida (bem pouco), mas não menos interessante. A qualidade continua impecável. Certamente uma das melhores séries já feitas. Um nível de excelência difícil de encontrar.
Na realidade vim aqui mais pra escrever que mesmo San Junipero sendo completamente destoante da série, é o melhor romance que já vi.