João Marcos Augusto dos Santos

Não apenas orientalista, como arrogante. O filme é carregado de um ar cansativo e pernóstico. Basicamente metade do filme é dedicada a retratar como os japoneses são estranhos e esquisitos. A cena do Bill Murray com a acompanhante feminina é simplesmente horripilante. Aliás, toda a representação feminina nesse filme é bastante problemática, o que me impressiona partindo de uma diretora. E ainda, a relação entre os dois protagonistas, que é o eixo principal do filme, simplesmente não se desenvolve. Os personagens não chegam a lugar nenhum. Uma obra simplesmente desnecessária.