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Death Note
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Não conheço o tal do anime, não gosto dessas coisinhas -- pra ser sincera, sempre achei que animes fossem para crianças.
Vou falar do que achei do FILME, não vou comparar com desenho animado, mesmo que seja uma 'releitura' do tal anime... ou desenho animado, sei lá.
O FILME é diferente. Pensei que fosse terror, mas tem um gênero que beira a aventura e o suspense. O diabão (esqueci o nome) é bem ridículo, hahahaha.
O protagonista, ao contrário, interpretado pelo ator Nat Wolff, é uma graça, com um quê de dramático que me lembrou personagens clássicos: Junto com a namorada, lembrou Dante e Beatriz em sua descida ao 'Inferno', Fausto e Gretchen, etc.O tema "pacto com o demônio" aliás, é tema recorrente de vários clássicos.
As músicas dos anos 80 são muito legais para acompanhar o romance, misto de ternura, traição e redenção, entre Light e Mia.
O detetive 'L' é muito curioso, diferentão, jovem demais para um detetive (mas acho que isso deve ser coisa do anime). As atuações e interações entre Light e L achei mais ou menos bizarras, aquelas corridas loucas, o método dedutivo do L, etc.
Pena que é tão curto.
O que me prendeu foi o enredo, ao mesmo tempo mistério, fantasia, terror e romance dramático.
Enfim. É o que achei do filme. Gostei.
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O filmezinho até que prende a gente, porque o suspense gira em torno do "o que", "como", "de onde vem" e a pergunta principal: "como escapar daquilo".
Ambientação anos 80 dá certa nostalgia, faz a gente relembrar dos tempos de adolescência, a moda, as paqueras, o estilo de vida, etc.
O filme, porém, não responde a nenhuma das indagações acima: Não se sabe o que é a tal coisa, nem como surge ou de onde vem. Pior, não se sabe como escapar daquilo e não há nenhum esforço dos diretores, roteiristas, etc., em darem um pingo de verossimilhança a tal amontoado de fantasias totalmente insanas.
Como a maioria dos filmes de terror moderno é assim mesmo - não tem explicação alguma, por mais capenga que seja - a gente vai assistindo, para ver se no final surgirá alguma esperança de, no mínimo, uma explicação. Para quem costuma dizer: "mas é fantasia e fantasia é assim mesmo", lembremos de uma fantasia gótica mundialmente conhecida e de sucesso certo, tanto na literatura quanto no cinema: "Drácula", do livro de Bram Stoker. O romance de Drácula coloca uma criatura mítica, um enredo bizarro (para a época, hoje não mais), vários personagens com dramas paralelos e uma trama onde o terror se mescla ao irreal. Entretanto, no decorrer do livro surgirá um personagem que trará luz a todo aquele emaranhado de tensão: Dr. Van Helsing.
Acho que todo filme de terror tinha que ter um 'Dr. Van Helsing', ou seja, alguém que pudesse explicar o que é a tal coisa e como se livrar dela. Nesse aqui não tem nada. E termina assim, um grande NADA.
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Um filme que prometia ter um enredo DAQUELES, tipo "Os Outros", filme que você nunca mais esquece. Mas esse aí começa ma-ra-vi-lho-so e termina... ops, insosso, pra não dizer 'broxante', triste, deprimente.
Cada uma das histórias, se bem trabalhadas, daria outro filme: principalmente a segunda. Aquele rapazinho e sua família bizarra, o que acontece com ele, a casa escura, o quarto decorado como se fosse o de um satanista, etc.
A última história também é de deixar os cabelos em pé.
Só que todo o clima sombrio, tenso, assustador, acaba em determinado momento.
A partir dali para o final, eu fiquei sinceramente triste. O final é deprimente... Mesmo assim os cinéfilos podem assistir sem medo, pois é um trabalho muito bem feito, e muita gente parece ter gostado.